A chaptalização é empregada em vários países onde as condições naturais do cultivo da videira não permitem o acumulo de quantidades adequadas de açúcar na uva madura.
A legalidade da chaptalização varia por país, por região e até pelo tipo de uva.
Na Europa, por exemplo, ela é regulada por zonas climáticas; quanto mais fria a região vinícola, mais generosa é a concessão de açúcar. Os níveis de álcool podem ser aumentados em até 2,5% na maior parte da França e 3,5% na maior parte da Alemanha.
Porém é proibida em algumas regiões quentes do sul da França, na Itália, na Espanha, Austrália, Califórnia, África do Sul e Argentina.
Em 2007, a comissão de Agricultura do Parlamento Europeu, sugeriu que a chaptalização fosse mantida onde era tradicional mas que fosse abandonada progressivamente a partir de 2017.
Aqui no Brasil a legislação estabelece segundo o Decreto n 8.198, de 20 de Fevereiro de 2014; que para vinhos feitos de uvas viníferas com graduação alcoólica entre 10% e 13% o limite de correção é de 2% por 4 anos e passará a ser de 1% após 20 de Fevereiro de 2018.
Em situações excepcionais, em ano e regiões de produção com condições climáticas comprovadamente desfavoráveis à maturação das uvas e a partir da demanda do setor produtivo, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento poderá aumentar a correção prevista, respeitando-se o limite máximo de 3%.
Portanto não confunda chaptalização com preparo de vinhos ligeiramente doces ou de sobremesa. Não se sente gosto de açúcar num vinho chaptalizado, o processo não aumenta a doçura do vinho, aumenta o álcool gerando um vinho mais estável e com um mínimo de qualidade.
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