segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017
Entendendo os descritivos do vinho - Parte 3
Chato: diz-se do vinho de sabor sem graça e desinteressante. Muitas vezes isso acontece porque falta acidez ao vinho.
Cheiro de caule: expressão descritiva para um vinho com odor verde de caules, ou às vezes de grãos molhados.
Complexo: vinho com várias nuances de sabores e de aromas, vindos do seu modo de produção, tempo de estágio em madeira e ou garrafa, etc.
Concentrado: vinho com sabor intenso, em que os taninos são mais pronunciados, a cor mais presente, aromas e sabores mais marcados.
Corpo: peso do vinho, percebido na boca. O corpo está ligado ao teor de polifenóis, ao álcool e ao extrato seco. Essa percepção depende da maior ou menor presença desses elementos. Como referência, imaginemos os pesos relativos do leite desnatado, integral e semidesnatado. Os vinhos pouco encorpados equivaleriam ao leite desnatado; os meio-encorpados, ao leite semidesnatado; e os mais encorpados ao leite integral.
Cozido: termo negativo, empregado quando o aroma e/ou sabor de um vinho parece demasiado maduro, semelhante a caramelo, ou até mesmo queimado. Vinhos mal produzidos, que ficaram expostos demais ao calor ou à oxidação, muitas vezes adquirem um gosto cozido. No entanto, em alguns vinhos como o e o Madeira, um certo "cozimento" é considerado correto e positivo, especialmente se combinado a um certo aroma de nozes.
Curto: vinho que não deixa sabor persistente na boca, com pouco retrogosto.
Defeituoso: descrição negativa para um vinho de sabor e odor inadequados em decorrência de uma produção falha. Indicação de que nesse vinho existe algo que não deveria existir.
Defumado: cheiro e gosto de fumaça encontrados em alguns vinhos brancos e tintos. Embora os vinhos possam adquirir características de fumaça dos barris onde são envelhecidos, alguns têm um caráter naturalmente defumado em decorrência do terroir. Por exemplo, muitos Pouilly-Fumé e Sancerre do Vale do Loire, na França, são defumados.
Demi-sec: literalmente, meio seco, em francês. Termo usado para vinho espumante ou Champagne moderadamente doce.
Doce: Vinho com teor elevado de açúcar residual. A doçura é percebida na ponta da língua.
Duro: geralmente se refere a vinhos jovens, que apresentam acidez pronunciada e taninos marcantes.
Leia também - Entendendo os descritivos do vinho - Parte 2
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