sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Novo Mundo e Velho Mundo, você sabe a diferença?


Tudo começou em meados dos anos 70, quando os Estados Unidos entraram firmes no ramo do vinho e para diferenciar os vinhos da desconhecida Califórnia vinícola das centenárias regiões vinícolas europeias, introduziram a moda dos vinhos varietais, colocando no rótulo o nome da uva que elaborava o vinho.
Hoje o termo Novo Mundo é utilizado para denominar vinhos originados nos seguintes países: Estados Unidos, África do Sul, Austrália, Chile, Nova Zelândia, Uruguai, Brasil, Argentina, México, Canadá, China e Índia.
E o termo Velho Mundo é utilizado para denominar vinhos originados dos países produtores da Europa.
Mas as diferenças não param por aí, o que difere um do outro é tecnologia versus tradição.
O Novo Mundo além de introduzir a moda dos varietais, utilizam tecnologia no processo de fabricação, com vinificação moderna, que permite vinhos mais maduros, concentrados, alcoólicos, frutados e com aroma de carvalho, para serem bebidos jovens.
O Velho Mundo prima pelo estilo clássico, com suas tradições milenares baseadas no terroir.
Para eles, bem antes da variedade o mais importante para o vinho é sua origem.
São vinhos com teor alcoólico não muito alto, equilibrados, não muito encorpados e elegantes, a maioria da produção é destinada para consumo não imediato.
Antes as diferenças entre um estilo e outro eram fortemente definidas, hoje estão se tornando cada vez mais estreitas.
O Velho Mundo está adaptando truques do Novo Mundo para renovar seus vinhedos, e o Novo Mundo tentando imprimir uma influência regional maior na garrafa.
Porém, cada qual procurando manter suas características e personalidades.
Fique à vontade para viajar entre esses dois mundos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário