terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Chenin Blanc



A Chenin Blanc é um extraordinário tipo de uva, já que com ela podem ser elaborados vinhos espumantes e não espumantes, doces e secos, vinhos fortificados e licores.
A podridão nobre, que pode afetá-la, concentra o açúcar nas uvas e as deixa no ponto para elaborar delicados e elegantes vinhos de sobremesa.
Os melhores podem durar décadas e vão adquirindo matizes dourados e sabor de mel à medida que vão envelhecendo. A acidez natural da Chenin Blanc a transforma numa uva apta para produzir vinhos espumante e é um componente importante da mistura com a qual se faz o mais antigo vinho espumante, o Blanquette de Limoux do Midi francês.
Aromas principais: abacaxi, pêssego, limão siciliano, maça golden, pera, mel e camomila.
Em vinhos botritizados notas de bala de gengibre.
Caráter: acidez elevada originando um vinho com bastante frescor.
Regiões chave: Esta uva provém originalmente do Vale do Loire, França, onde é conhecida como Pineau de la Loire, produzindo vinhos como os Savennières secos de Anjou e os deliciosos e doce Vouvray de Touraine também o espumante de Saumur.
Na África do Sul, onde é conhecida como Steen é o tipo de uva mais popular desse país onde se obtém um vinho leve, seco e refrescante.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Entendendo os descritivos do vinho



No mundo dos vinhos existem expressões que são usadas para avaliá-lo.
Os descritivos do vinho são termos utilizados para descrever o equilíbrio, a acidez, o tanino , os aromas.
Atualmente, os críticos tendem a descrever os vinhos de uma maneira mais direta e simples, com termos que qualquer pessoa possa entender, porém sempre há alguns termos, que apesar de serem de praxe entre os críticos e enófilos, nem sempre todo mundo compreende.
Vamos facilitar isso, no decorrer das semanas iremos "traduzir" algumas expressões:

Ácido: A acidez é uma sensação detectada nas laterais da língua.Os ácidos são componentes naturais do vinho; responsáveis pelas características saborosas ou refrescantes de alguns vinhos, a acidez também ajuda o vinho a envelhecer Os vinhos com quantidade adequada de ácido em relação ao teor de álcool são vibrantes e vivos. Vinhos com pouco ácido em relação ao teor alcoólico são exatamente oposto: chatos e sem graça. Vinhos com excesso de ácido têm sabor acre e cortante,

Alcoólico: Diz-se de um vinho em que se sente muito o álcool.

Adstringente: Termo que descrever um vinho com retrogosto que contém quantidade considerável de tanino (sensação de secura provocada por certos vinhos). Muitas vezes emprega-se negativamente, para descrever vinhos tintos com grande quantidade de tanino verde ou imaturo. O excesso de adstringência é desagradável e faz a boca enrugar.

Amadeirado: Vinho no qual o sabor de madeira e baunilha domina demais.
Esses aroma e sabores são adquiridos durante a fermentação ou amadurecimento em barris de carvalho. Quanto mais novo o barril de carvalho, maior a probabilidade de o vinho ter um pronunciado caráter de carvalho.Quanto mais tempo o vinho ficar no barril, maior a influência do carvalho. Um vinho cujo o sabor de carvalho domina todos os outros sabores naturais de fruta é considerado como possuindo excesso de carvalho, e portanto defeituoso.

Amargo: Sabor áspero do vinho, muitas vezes derivado de engaços e sementes esmagados junto com as uvas, por inadvertência ou descuido.
O amargor também pode ser causado por uvas ou taninos imaturos.
Em certos vinhos tintos, fortes e tostados, um ligeiro amargor é considerado um matiz positivo, como num bom café expresso.
Mas costumeiramente se refere a um vinho com excesso de taninos agressivos e que deixam retrogosto desagradável.

Aromático: Descrição positiva para indicar que um vinho tem aromas pronunciados frutados e perfumados que aparecem logo na taça.

Áspero: Termo usado para descrever um vinho tinto de textura grosseira (em geral jovem), com bastante tanino. Às vezes o amadurecimento e o envelhecimento podem amaciar um vinho áspero.

Austero: Diz-se de um vinho com aromas e sabores menos frutados, mais sério, geralmente com taninos mais marcantes e alta acidez. Muitas vezes, os grandes vinhos têm essas características quando jovens.

Avinagrado: Termo que descreve um vinho com aroma acre de vinagre, em geral produzido pelo ácido acético. É considerado um defeito grave no vinho.



sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

VEGA-SICÍLIA O VINHO DE NEYMAR E MESSI


Foto de Neymar Junior (jogador do Barcelona) acompanhado da namorada e de sua irmã, ambos degustando um vinho, onde a garrafa em evidência na foto virou nesta terça-feira comentário nas redes sociais.
O vinho em questão era o espanhol Vega-Sicilia Único, com um preço médio de R$10.000,00.
Produzido numa parte remota e rochosa do Duero, o Vega-Sicília é o vinho mais lendário e um dos mais caros da Espanha.
A propriedade foi fundada em 1864 por Dom Eloy Lecanda, um produtor de vinhos que estudou em Bordeaux e retornou a Castela trazendo consigo mudas de Cabernet Sauvignon, Merlot e Malbec. Essas uvas foram combinadas com a Tinto Fino (Trempanillo) para se transformarem nos primeiros vinhos Vega-Sicília, corte que continua sendo feito até hoje.
Atualmente, cerca de 25% dos 250 acres de vinhedos, da Vega-Sicília são plantados com Cabernet. No entanto a maior parte da propriedade é plantada com a variedade de uva tradicional da região, a Tinto Fino. As parreiras de Cabernet Sauvignon e de Tinto Fino predominam, algumas com mais de um século. Cuidadosamente cultivadas, essas velhas parreiras rendem pouco mais de uma tonelada de uva por acre.
A Vega-Sicília produz três vinhos:
O Valbuena 5 (tem esse nome porque é vendido depois de cinco anos de amadurecimento)
O Único que de acordo com o produtor é amadurecido em barril e envelhecido em garrafa "pelo tempo que for necessário", ou seja, até o produtor achar que o vinho está perfeitamente pronto para ser bebido, o que raramente ocorre com menos de dez anos, e não segue qualquer calendário de comercialização sendo que a adega liberou ao mesmo tempo em 1991, o vinho Unico das safras de 1982 e 1968, ou seja, após nove e vinte e três anos de envelhecimento, respectivamente. Essa prática torna o Unico um dos tintos que envelhecem por mais tempo antes de ser liberado.
Além disso, as safras mais fracas, que acontecem duas ou três vezes numa década, não se produz vinho Unico, as uvas são vendidas.
 Feito exclusivamente para determinados clientes, o Reserva Especial é um corte de três a cinco safras, amadurecidas separadamente durante até trinta anos! Pouco mais de 500 caixas são produzidas anualmente para o mundo inteiro.
O Alion esse vinho é totalmente diferente do Unico. De estilo moderno amadurece por um período bem mais curto e quase exclusivamente em carvalho novo.
Os vinhos Vega-Sicília seriam excepcionais na maioria dos contextos, porém, em relação ao panorama do que acontece (ou não) há décadas em Ribeira del Duero, eles são do outro mundo.


A título de curiosidade o nome Vega-Sicília nasceu há vários séculos, embora a sua origem exata permaneça um mistério. Vega é a palavra que representa a parte verde da margem de um rio. Sicília deriva de Santa Cecília, e não é uma referência à ilha italiana da Sicília, como comumente se considera.
Não se sabe precisamente porque estas duas palavras passaram a compor o nome do vinho.



Fonte: Bíblia do Vinho - Ediouro

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Vinhos no Brasil - Parte 10




Vinícola Peterlongo
Localizada na Serra Gaúcha - Garibaldi (RS)
Produção Não possui vinhedos próprios, vinificação própria
Produz: Uma das mais antigas vinícolas brasileira (fundada 1915), foi a primeira empresa do País a fazer espumantes pelo método tradicional.
Destaques: Espumante Pertelongo Presence Moscatel
Espumante Peterlongo Privillege Brut Rosé Charmat


Vinícola Piagentini
Localizada na Serra Gaúcha - Caxias do Sul (RS)
Produção: Não possui vinhedos próprios, vinificação própria.
Produz: A Companhia Piagentini iniciou sua história no mundo do vinho em 1930, com o engarrafamento de vinhos à granel comprados na Europa, Chile e Brasil. A partir da década de 1980 inicia a produção de vinhos e espumantes finos com a aquisição de uma vinícola em Caxias do Sul.
Destaque: Cordon d'Or Premium Cabernet Franc Tannat 2009
Cordon d'Or Premium Tannat 2009
Espumante Cordon d'Or Brut


Vinícola Pirineus
Localizada em Pirineus - Cadeia Montanhosa entre Pirenópolis, Corumbá de Goiás e Cocalzinho (GO)
Produção: Vinhedos e vinificação própria.
Produz: O plantio das primeiras mudas foi realizado em 2005. Em 2008, foram elaboradas as primeiras garrafas experimentais. Em 2010, os vinhos vieram a mercado.
Destaque: Bandeiras Barbera 2010
Intrépido Syrah 2010


Vinícola Pizzato
Localizada no ale dos Vinhedos - Bento Gonçalves (RS)
Produção: Vinhedos e vinificação própria.
Produz: Vinhos e Espumantes
Vinícola familiar que nasceu das mãos de Plínio Pizzato. Com a cantina reformada e modernizada e os vinhedos impecáveis, trabalha sério nos mercados interno e externo.
Destaque: Pizzato DNA 99 Merlot 2008
Pizzato Alicante Bouschet Reserva 2005
Pizzato Concentus Gran Reserva 2007
Fausto de Pizzato Verve Gran Reserva 2009
Pizzato Merlot Reserva 2009
Espumante Fausto de Pizzato Brut
Espumante Pizzato Brut
Pizzato Chardonnay 2012
Pizzato Legno Chardonnay 2012



Vinícola Quinta da Figueira
Localizada em Florianópolis (SC)
Produção: Não possui vinhedos próprios, vinificação própria.
Produz: Vinhos finos
Pequena vinícola de garagem que utiliza uvas de São Joaquim para produzir seus rótulos.
Destaque: Quinta da Figueira Miramar 2011
Quinta da Figueira Ponte Velha 2010



Leia também : Vinhos no Brasil - Parte 9

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Moscatel vinho fortificado de Portugal



Abriu aqui perto de casa uma filial da Manteigaria Lisboa, loja especializada em Pastéis de Natas, típico doce português.
Ainda não conhecia o serviço da casa e me surpreendi ao constatar que temos a possibilidade de harmonizar o Pastel de Nata com os famosos vinhos fortificados de Portugal.
O menu disponibiliza 1 Porto e 2 Moscatéis, servidos a sua escolha, devidamente resfriados e ao som de um belíssimo Fado ao fundo.
Como enófila apaixonada que sou, ver a cultura dos vinhos fortificados de Portugal que é tão antiga, sendo difundida é no mínimo gratificante.
Eu e o Marcelo harmonizamos nossos pastéis de Natas crocantes e quentinhos com dois Moscatéis, um de Setúbal e o outro de Favaios.
Em Portugal há duas regiões famosas pelos seus Moscatéis fortificados, a Península de Setúbal e o Douro, das quais falaremos hoje, mas você também pode encontrar Moscatél fortificado em Lisboa.
Lembrando que, Vinhos Fortificados são aqueles cuja a fermentação alcoólica é interrompida pela adição de aguardente vínica adicionada quando o vinho atinge o nível desejado de açúcar; deixando assim parte do açúcar e aumentando seu teor alcoólico.
Península de Setúbal
Na D.O Setúbal (inclui Moscatél de Setúbal e Moscatél Roxo).
Denomina-se Setúbal os vinhos produzidos com pelo menos 67% da variedade de uva branca Moscatél de Alexandria, enquanto aqueles produzidos com pelo menos 85% dela, estão autorizados a denominarem-se Moscatél de Setúbal.
Existe também o Moscatél Roxo produzido com a variedade de uva tinta Moscatél Roxo, com uma produção relativamente limitada, que são raros, mais doces e mais aromáticos.
Os Moscatéis da Península de Setúbal são vinhos doces e fortificados, com teor alcoólico entre 16º a 22º que têm um peculiar processo de produção.
Na fase inicial a fermentação dos Moscatéis é uma fermentação pelicular ou seja, as uvas são fermentadas com as suas peles (cascas) e, em seguida adiciona-se aguardente vínica que interrompe a fermentação. As cascas saborosas e perfumadas, são deixadas macerando no vinho durante um período variável, podendo atingir os seis meses, enriquecendo o vinho com cor, aroma, sabor e estrutura. Depois o vinho é drenado para ser envelhecido durante um período mínimo de 18 meses em carvalho.
A maioria dos vinhos é vendida logo após esse período mínimo, mas existem os especiais, como o Moscatél de Setúbal envelhecido por anos em barrica, que são os Superiores e os com idade.
Superiores: Devem ser submetidos à uma prova técnica e precisam ter pelo menos 5 anos de idade.
Com Idade:10, 20, 30 ou 40 anos, que adquirem grande complexidade, com a indicação de idade permitida no rótulo desde que o vinho mais novo do lote tenha a idade declarada no rótulo.
Outro vinho interessante é o Moscatél roxo com uma maravilhosa complexidade aromática.
Na degustação
Moscatél de Setúbal
Aromas que lembram cascas e flores principalmente de laranja, mel , tâmaras e uvas passas.
Moscatél Roxo
Aromas remetem à ginja e a figo em calda
Superiores e com idade
Vinhos de grande personalidade, com a idade vêm as notas de frutos secos (nozes e avelãs), as passas, as especiarias e as compotas de ginja e figo, notas de café e chocolate.
Se quiser degustar , as duas grandes referências em Moscatél de Setúbal são a Bacalhôa Vinhos e José Maria da Fonseca.

Douro
As zonas do Douro mais importantes para a produção de Moscatél são Favaios e Alijó, cidades com níveis elevados de altitude (630 m).
 Embora toda região do Douro possa produzir vinho com a designação Moscatél do Douro, a maioria dos Moscatéis vêm de Favaios.
Por legislação os Moscatéis do Douro têm que ter no mínimo 85% da variedade de uva branca Moscatél Galego e uma graduação alcoólica final de no mínimo 16,5 º. Não tem obrigação de estágio mínimo para vinhos sem data de colheita sendo esta de apenas 6 meses para vinhos que têm indicação de idade.
Na degustação
Possuem aromas florais, cítricos e de uvas, sabor bastante doce e aveludado de mel com uma linda cor dourada.
Se quiser degustar a referência é a Adega de Favaios (seu maior produtor), que tem Moscatéis de estágio mais prolongado.

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Sangiovese



A variedade Sangiovese é considerada uma das duas principais uvas tintas da Itália, em suas muitas formas é especialmente comum na região central do país. Apesar de sua grande reputação, é preciso dizer que a qualidade dos vinhos produzidos com ela pode variar consideravelmente. No entanto aparece gloriosamente, no Chianti Clássico, no Moltalcino (como Brunello) e em Moltepulciano (como Prugnolo Gentile). Os clones menos nobres e plantados em excesso são usados para a produção de vinhos tintos leves e ácidos. Deixando de lado suas possíveis deficiências, com a Sangiovese são produzidos, sem nenhuma discussão, os melhores vinhos tintos da Toscana.
Aromas principais: Grama, cerejas pretas, groselha, framboesa, tomate assado
Caráter: Proporciona ao vinho uma cor moderada, corpo mediano, muitos taninos, elevada acidez. Desenvolve uma auréola de cor laranja ao envelhecer.
Regiões chave: Toscana, ali se produz o Chianti, no qual a Sangiovese proporciona até 90% do corte.
O Chianti Clássico é o Chianti de melhor qualidade, um vinho que tem sabor de ervas aromáticas e cerejas.
A Sangiovese fornece também 80% do corte do Vino Nobile di Montepulciano. Com sua denominação alternativa de Brunello, é preparado o que é de fato um vinho monovarietal, o Brunello di Montalcino, um robusto vinho tinto muito adstringente.
A Sangiovese também é um componente importante junto com a Cabernet Sauvignon e a Merlot nos vinhos conhecidos como "Super Toscanos".

sábado, 21 de janeiro de 2017

VINHO BRANCAIA TRE IGT- HARMONIZADO COM POLENTA CREMOSA E RAGU DE LINGUÍÇA



Beber, Comer e Amar...
Má na cozinha preparando Polenta cremosa com ragu de linguiça. Vou harmonizar com um tinto toscano de Maremma, um blend com 80% Sangiovese, 10% Cabernet Sauvignon e 10% Merlot.
Vinho Brancaia TRE IGT Toscana - Itália.
Com estágio de 12 meses em carvalho francês, tem aromas de frutas vermelhas como cereja e framboesa, tabaco, pimenta e notas minerais, taninos elegantes, médio corpo e uma ótima acidez que faz o vinho ser bem gastronômico (peça por comida).
Vinho equilibrado, que ficou de igual para igual com o prato, ou seja, nenhum se sobrepôs ao outro.
Também pudera, essa polenta que o Marcelo preparou está de comer ajoelhada! O ragu de linguiça e tomates frescos ficou divino e o vinho só agregou mais sabor.


No preparo do ragu o Marcelo usou um macete que é sempre bom usar quando se prepara receitas que contenham vinho na elaboração. Use um vinho de boa qualidade, se não quiser "dispensar" uma xícara do vinho que vai acompanhar o jantar, use um vinho bem feito, que não esteja avinagrado há meses na geladeira. Existe uma máxima que diz: Nunca cozinhe com um vinho que você não beberia.
Que tal fazer essa polenta com esse ragu maravilhoso para o jantar? Você já sabe!
Colaboro com a receita...
Antes da receita propriamente dita, vou passar uma dica para retirar a pele dos tomates facilmente.
Ferva uma panela com água abundante.
Tire o "olhinho verde" do tomate. 
Na extremidade lisa, faça um corte superficial em cruz.
Mergulhe os tomates na água fervendo, em cerca de 1 minuto a pele começa a soltar, retire o tomate e mergulhe na água com gelo.
Pronto! Agora é só puxar com a mão.

Para o ragu de linguiça
500 gramas de linguiça toscana
2 colheres (sopa) de azeite
1 colher (sopa) de açúcar refinado
1 cebola picada em cubos pequenos
8 tomates frescos sem pele
1 xícara (chá) de vinho tinto seco (de boa qualidade)
1/2 colhere (sopa) de sementes de erva doce
Para a Polenta
1 litro de caldo de carne ou frango ( se não tiver caseiro, faça com 2 tabletes de caldo knorr dissolvidos em 1 litro de água quente)
50 gramas de manteiga sem sal
250 gramas de polenta amarela (uso Kipolenta  Yoki)
Sal e pimenta branca a gosto
80 gramas de queijo parmesão ralado na hora
Modo de preparo
Ragu
Retire a película da linguiça e desmanche-a com as mãos em pedaços pequenos.
Aqueça uma panela, adicione azeite e refogue a cebola até ficar transparente.
Adicione o açúcar e deixe derreter. Quando o açúcar estiver derretido junte a linguiça e deixe fritar, até que fique dourada.
Amasse os tomates já sem pele com as costas de uma colher para deixar em pedaços menores e adicione ao refogado de linguiça.
Acrescente o vinho tinto e a erva doce. Deixe cozinhar por 30 minutos em fogo médio, mexendo de vez em quando (ou até obter um molho espesso). Acerte o sal e a pimenta.
Polenta
Leve o caldo para ferver.
Quando ferver adicione a manteiga e vá colocando a polenta aos poucos e pouca quantidade por vez, mexendo sempre para não empelotar.
Cozinhe a polenta, mexendo sem parar de 30 a 40 minutos. Tempere com sal e pimenta.
Por último coloque o queijo ralado.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Vinhos no Brasil - Parte 9

Vinícola Panizzon
Localizada na  Serra Gaúcha - Flores da Cunha (RS)
Produção: Vinhedos e vinificação própria.
Produz: Vinhos e Espumantes
Sustentada por um mix de produtos com dezenas de itens, muitos dos quais líderes de mercado em seus segmentos, a Panizzon tem seu reconhecimento obtido na forma de premiações conquistadas nos mais afamados concursos nacionais e internacionais de espumantes e vinhos finos.
Destaque: Panizzon Reserva Merlot 20011
Espumante Panizzon Moscatel




Vinícola Pedrucci
Localizada na Serra Gaúcha - Garibaldi (RS)
Produção: Não possui vinhedos próprios, vinificação própria.
Produz: Vinhos e Espumantes
Eleito o enólogo do ano de 2005 em votação promovida pela Associação Brasileira de Enologia, Gilberto Pedrucci é o único brasileiro a receber a "Medalha de Ordem ao Mérito Agrícola" e o título de "Chevalier" do Ministério da Agricultura Francês (2000).
Destaque: Espumante Pedrucci Brut Reserva
Espumante Pedrucci Brut
Espumante Pedrucci Brut Rosé







Vinícola Pericó
Localizada na Serra Catarinense - Sâo Joaquim (SC)
Produção: Vinhedos próprios
Produz: A preparação do  vinhedo da Pericó com seu terroir de altitudde iniciou em 2003 e durou dois anos. O plantio de mudas francesas das variedaddes Cabernet Sauvignon, Pinot Noir, Merlot, Chardonnay e Sauvignon Blanc iniciou no final de 2004.
Em 2007, a vinícola lançou seu primeiro vinho, o Taípa Rosé, em outubro de 2008, lançou o primeiro espumante da regiõ, o Cave Pericó Branco e Rosé Brut, produzidos pelo método Charmat. Em 2010, mais uma ação pioneira: a Pericó lançou o primeiro Icewine do Brasil.
Destaque: Espumante Cave Pericó Brut Champenoise Nature 2010
Vinho Plume Chardonnay 2012
Pericó Vinho do Gelo - Icewine 2009

Vinícola Perini
Localizada na Serra Gaúcha - Farroupilha (RS)
Produção: Vinhedos e vinificação própria
Produz: Atualmente, a Casa Perini conta com 12 hectares de vinhedos localizados em Garibaldi e 80 hectares em Farroupilha, agregando uma área total de 92 hectares, sendo que parte desta área possui o diferencial de ser produzida com uvas de videiras européias certificadas.
Neste sistema, as parreiras são sustentadas por estrutura em forma de "Y" que garantem a elaboração própria dos Espumantes Premium, Licoroso e Suco Perini, Vinhos e Espumantes Casa Perini, Vinhos e Suco Jota Pe, Vinhos Santos Anjos e Licor de Grappa Pretinha.
Destaque: Espumante Perini Nature Champenoise
Espumante Casa Perini Brut Charmat
Espumante Perini Champenoise
Vinho Perini Fração Única Charonnay 2011
Vinho Perini Qu4tro 2009








Vinícola Peruzzo
Localizada na Campanha Gaúcha - Bagé (RS)
Produção: Vinhedos e vinificação própria.
Produz: Vinhos e Espumantes
Destaque: Peruzzo Cabernet Sauvignon Merlot 2009
Peruzzo Cabernet Sauvignon 2008






Leia também - Vinhos do Brasil - Parte 8

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Verdejo




Verdejo é o nome de uma das uvas autóctones espanholas com melhor equilíbrio
Aromas principais: os vinhos elaborados com Verdejo são reconhecidos por seus intensos aromas vegetais; grama cortada, maça verde, abacaxi e damasco.
Caráter: Seus vinhos são intensos e equilibrados, glicéricos, gulosos, com um grande frescor final, a fermentação em tonel produz bons resultados.
Regiões chave: Na Espanha, é cultivada principalmente em Rueda, embora também seja permitida em outras regiões de Castela e Leão.
Em Rueda, com uma base de Verdejo, também são elaborados vinhos generosos chamados "dourados", nos quais os aromas mais frescos evoluem e se tornam mais maduros.
Harmonização: Por sua intensidade e equilíbrio gustativo, sua combinação pode ser tanto para peixes de paladar consistente ou para carnes brancas. Por sua intensidade, poderia combinar até com pratos da cozinha oriental mais condimentados (curry, cravo, pimenta-do-reino).

sábado, 14 de janeiro de 2017

Magret de Pato ao molho de laranja harmonizado com Sileni Cellar Selection Chardonnay 2014



Beber, Comer e Amar...
Má na cozinha preparando Magret de Pato ao molho de laranja acompanhado de pure de mandioquinha e harmonizado com Chardonnay neozelandês.
Na harmonização de hoje foi o molho do prato que definiu o vinho.
O pato é acompanhado de um molho feito com as cascas da laranja, o sumo, açúcar e caldo. Ficou bem denso com sabor cítrico e adocicado e, foi baseado nesses sabores que escolhi o vinho.
Um Chardonnay com passagem em carvalho, que tem força suficiente para complementar os aromas e sabores desta receita, já que um vinho tinto seria aniquilado pela laranja contida no prato.


Vinho Sileni Cellar Selection - Chardonnay 2014 - Hawke's Bay - Nova Zelândia, com aromas frutados de carambola e melão, flores brancas, baunilha, um ligeiro queimado, toque mineral, de corpo médio, boa acidez, boa estrutura e equilíbrio.
Para o vinho se mostrar ainda mais estruturado e cremoso, uma dica é servi-lo a uma temperatura um pouco mais alta 13 graus, assim ele libera mais os aromas e fica mais denso.
O prato de hoje é um clássico da culinária francesa, e o modo correto de prepará-lo é grelhado de início do lado da pele, para que a gordura penetre na carne. É servido mal passado, bem rosado por dentro e com a pele crocante.
Que tal colocar um Chardonnay barricado, ou qualquer outro vinho de sua preferência no gelo e preparar essa iguaria?
Colaboro com a receita!
Magret de pato ao molho de laranja
2 peitos de pato
3 laranjas Bahia
1/4 xícara de açúcar
1 colher (sopa) de água
2 colheres (sopa) de vinagre de vinho tinto
2/3 de xicara caldo de pato ou caldo de frango
2 colheres (sopa) de manteiga sem sal gelada
sal e pimenta-do-reino a gosto.

Modo de preparo
Retire a casca bem fina das laranjas, de modo que elas fiquem com o máximo de comprimento (algo em torno de 6 cm)
Com ajuda de uma faca pequena tire cuidadosamente a parte branca da casca, corte as cascas em julianne (tirinhas de 6 cm x 2 mm)
Leve as cascas ao fogo com água para cobrir. Quando ferver, coe em uma peneira e passe por água fria.
Repita a operação 3 vezes e reserve as cascas.
Esprema as laranjas que você descascou e reserve o suco.
Em uma panela de fundo grosso, faça um caramelo claro com o açúcar e a água. Misturando os dois e levando ao fogo médio sem mexer.
Quando estiver com uma cor ambar, você pode acrescentar o vinagre e o suco de laranja.
Misture bem para dissolver o caramelo e deixe reduzir pela metade. Quando tiver reduzido acrescente o caldo (pato ou frango) e as cascas reservadas.
Deixe reduzir novamente até obter uma consistência de molho. Apague o fogo e acrescente a manteiga aos poucos batendo com um fouet, reserve.
Coloque uma frigideira grande no fogo médio e deixe esquentando enquanto prepara o pato.
Com uma faca afiada, faça cortes em diagonal na pele do peito do pato. Tempere com sal e pimenta a gosto.
Coloque os peitos na frigideira pré aquecida com a gordura para baixo e deixe grelhar  por aproximadamente 7 minutos.
Vire os peitos e deixe grelhar por mais 4 minutos. Retire os peitos da frigideira e mantenha-os aquecidos cobrindo com papel alumínio.
Esquente o molho e despeje em cima do pato.
Sirva acompanhado de pure de mandioquinha.
Depois você me conta se gostou.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Viticultura Biodinâmica (Vinhos Biodinâmicos)



A biodinâmica parte do cultivo orgânico dos vinhedos, mas vai além, se por um lado o cultivo orgânico proíbe o uso de aditivos tanto químicos quanto sintéticos, na agricultura biodinâmica usa-se o cultivo orgânico e adiciona-se elementos como homeopatia, astrologia e astronomia, com base nas teorias antroposóficas do filósofo austríaco Rudolf Stéiner (1861-1925) que diz " O homem não deve alterar o equilíbrio natural do campo, deve-se observar os ciclos dos cosmos e a influência da lua e do sol sobre as plantas."
Uma prática que tomou forma na primeira metade do século XX, na Europa e hoje tem seguidores por todo o mundo.
Quando o assunto é agricultura biodinâmica, muita gente acha estranho, associa a algo puramente místico, mas ela nada mais é do que um modelo de agricultura que promove a preservação do equilíbrio natural do ecossistema, com integração e harmonia dos quatro elementos (água, terra, fogo e ar).
Para seus seguidores é uma visão holística da agricultura que busca equilibrar a videira, homem, terra e estrelas. Para assim produzirem um vinho com a mínima interferência do homem, ou de aditivos químicos, a expressão máxima do terroir de uma região, com aromas e sabores maximizados.
Para garantir o título de biodinâmico o vinho deve ser submetido à certificado do Instituto Internacional Demeter.
Se você ainda não teve a oportunidade de degustar um vinho biodinâmico, a bodega Chacra (Patagônia - Argentina) produz Pinots Noirs de cultivo biodinâmico magníficos, os meus favoritos são o Chacra 55 e o Chacra 32, vale a experiência.


No Brasil o vinho ImorTali safra 2012 é o primeiro vinho elaborado com base nas práticas biodinâmicas, um corte de Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc e Merlot da vinícola Santa Augusta em Santa Catarina, Mas esse ainda não tive a oportunidade de degustar.
Quer entender um pouco mais da agricultura biodinâmica?
Recomendo o livro Os Ignorantes relato de duas iniciações - Editora WMF Martins Fontes
Etienne Davodeau é autor de HQ e não sabe muita coisa do mundo do vinho. Richard Leroy é vinicultor, quase nunca leu quadrinhos.
O livro oferece o relato dessas iniciações e retrata o cultivo biodinâmico por meio dos relatos do vinicultor Leroy. Leitura fácil e gostosa.


quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Vinhos no Brasil - Parte 8


Vinícola Marco Luigi
Localizada no Vale dos Vinhedos - Bento Gonçalves (RS)
Produção: Vinhedos e vinificação própria.
Produz: Vinhos e Espumantes
Destaque: Marco Luigi Reserva Marselan 2009
Marco Luigi Reserva Merlot 2009
Espumante Marco Luigi Grande Reserva Brut
Espumante Marco Luigi Reserva Brut Champenoise





Vinícola Maximo Boschi
Localizada no Vale dos Vinhedos - Bento Gonçalves (RS)
Produção: Vinhedos e vinificação própria.
Destaque: Espumante Maximo Boschi Speciale Extra Brut 2007
Maximo Boschi Cabernet Sauvignon 2005

Maximo Boschi Merlot 2008
Maximo Boschi Speciale Brut 2007
Maximo Boschi Tradizionale 2010
Vinícola Miolo
Localizada no Vale dos Vinhedos - Bento Gonçalves (RS)
Produção: Vinhedos e vinificação própria.
Tradicionais produtores de uva a família Miolo é a maior produtora de vinhos finos no país.
Produz: Vinhos e Espumantes
Destaque: Cuvée Giuseppe Chardonnay 2012
Miolo Lote 43 2011
Miolo Cuvée Giuseppe Merlot e Cabernet Sauvignon 2010




Vinícola Monte Agudo
Localizada na Serra Catarinense - São Joaquim (SC)
Produção: Vinhedos próprios mas não vinifica
estaque: Vinhedos do Monte Agudo Cabernet Sauvignon Merlot 2009






Vinícola Ouro Verde
Localizada no Vale do São Francisco - Casa Nova (BA)
Produção: Vinhedos e vinificação própria.
Empreendimento do grupo Miolo no Nordeste, vinhedos irrigados com água do rio São Francisco.
Produz: A vinícola produz anualmente 2 milhões de litros entre vinhos e espumantes.
Destaque: Espumante Terranova Rosé de Noir Brut
Testardi Syrah 2012





Vinícola Panceri
Localizada em Tangará (SC)
Produção: Vinhedos e vinificação própria.
Produz: Vinhos e E spumantes
Destaque: Panceri Merlot 2007
Panceri Reserva Merlot 2006
Espumante Panceri Brut




Leia também - Vinhos no Brasil - Parte 7


terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Moscatel



Uma das variedades mais conhecidas, a Moscatel de grão pequeno, conhecida como Muscat, parece ser também a variedade mais antiga conhecida pelo homem, e suas diversas manifestações produzem vinhos de estilos muito diversos. Por estranho que pareça, é a única variedade que oferece um vinho com sabor e aroma de uvas.
Aromas principais: Uva, flor de laranjeira, pétalas de rosas secas.
Caráter: Permite preparar uma grande variedade de vinhos principalmente semi-doces e doces, leves e pouco alcoólicos, que podem ser fortificados.
Regiões chave: No sul do Rhône produz o potente Muscat de Beaumes-de-Venise, e misturada com Clairette, obtem-se o espumante Clairette-de-Die, no norte do Rhône. Na Itália é o aroma que está por trás do Asti Spumante e Moscato d'Asti, e na Grécia participa dos vinhos de sobremesa de Samos, Patrás e Cefalônia. Por sua vez, na Austrália, onde é conhecida como Brown Muscat ou Frontignan, e na Califórnia, conhecida como Muscat Blanc, Muscat Canelli ou Muscat Frontignan, a uva Moscatel produz alguns vinhos deliciosos e poderosos.
A Muscat Ottonel cresce na Alsácia e proporciona um vinho seco e forte, e na Áustria dela obtêm-se alguns sublimes vinhos de sobremesa. Na Espanha, é empregada para vinhos Moscatel de Málaga ou Xerez. Em Portugal, produz-se o Moscatel de Setúbal.
Na Austráilia e na Califórnia crescem a Orange Muscat e a Moscatel de Hamburgo, das quais são produzidos vinhos de sobremesa.
E em toda a América do Sul.
Todos os Moscatéis doces combinam bem com as sobremesas.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Vinhos no Brasil - Parte 7



Vinícola Hermann
Localizada em Pinheiro Machado (RS)
Produção: Vinhedo e Vinificação própria. A família Hermann reuniu seu know-how como proprietária de uma importadora de vinhos (Decanter) e passou a produzir os seu próprios.
Produz: Espumantes linha Bossa (Bossa numero 1 Brut; Bossa número 2 Demi-sec; Bossa número 3 Rosé Brut; Bssa número 4 Moscatel e Bossa número 5 Prosecco), Espumante Lírica Brut método Tradicional; Espumante Lírica Crua Método Tradicional; Hermann Matiz Cabernet Sauvignon; Hermann Matiz Touriga Nacional; Hermann Matiz Plural e Hermann matiz Alvarinho.
Destaque: Hermann Bossa Numero 3 Rosé Brut
Espumante Lírica Brut Método Tradicional
Espumante Lírica Crua Método Tradicional mas não passa por dégorgement, mantendo a presença das leveduras no interior da garrafa.

Vinícola Irmãos Basso-Monte Paschoal
Localizada  na Serra Gaúcha - Farroupiha (RS)
Produção: Vinhedos e Vinificação própria.
Produz: Vinhos e Espumantes
Destaque:  Espumante Monte Paschoal Brut Método Charmat
Espumante Monte Paschoal Moscatel
Vinho Monte Paschoal Dedicato Chardonnay 2012 (passagem por carvalho)





Vinícola Kranz
Localizada em Treze Tilias  (SC)
Produção: Não possui vinhedos próprios. a vinícola cuja os donos são de descendência austríaca investiu em boa tecnologia e por causa disso faz não apenas seus próprios vinhos, mas também de outros produtores catarinenses.
Destaque: Kranz Merlot 2009
Kranz Cabernet Sauvignon 2009
Kranz Malbec 2010





Vinícola Larentis
Localizada  no Vale dos Vinhedos - Bento Gonçalves (RS)
Produção: Vinhedos e Vinificação própria.
Produz: Espumantes e Vinhos
Destaque: Espumante Larentis Brut
Vinho Larentis Reserva Especial Merlot 2008
Vinho Larents Reserva Tannat 2011





Vinícola Lovara
Localizada na Serra Gaúcha - Bento Gonçalves (RS)
Produção: Vinhedos e Vinificação própria. (Grupo Miolo)
Produz: Espumantes e Vinhos
Destaque: Vinho Lovara Chardonnay 2011
Vinho Gran Lovara 2008 (Corte de Merlot, Cabernet Sauvignon e Tannat)





Vinícola Luiz Argenta
Localizada em Altos Montes - Serra Gaúcha - Flores da Cunha (RS)
Produção: Vinhedos e vinificação própria.
Produz: Vinhos e Espumantes
Destaque: Espumante LA Brut Rosé Método Tradicional
Vinho LA Chardonnay 2012
Vinho LA Jovem Pinot Noir 2012
Vinho LA Merlot 2009 - Uvas desidratadas




Leia também - Vinhos no Brasil Parte 6

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Apps de vinho, você usa?



Quem curte vinho tem hoje em dia a tecnologia a seu favor. A cada ano surgem vários aplicativos de vinho que vão desde o uso apropriado de taças para diferentes estilos de vinhos, passando por Apps de avaliação de vinhos; classificação de rótulos; revisão de vinhos degustados; pesquisa de preço; até os Apps que te ajudam a gerir sua adega.
Todos com a função de nos auxiliar na hora da compra.
Se você é como eu, já ficou em dúvida em frente a gôndola de vinhos dividido entre um rótulo e outro. Talvez nessa hora um aplicativo de vinhos seja providencial.
É claro que eu só posso indicar um App que eu já tenha usado e considerado util.
Sendo assim, te aconselho, se você ainda não conhece, o App Vivino.
Funciona assim: Você posiciona a camera do celular no rótulo da garrafa e o aplicativo é capaz de escaneá-lo. Assim que o rótulo é fotografado, ele te fornece informações sobre a composição do vinho, sua origem, preço para comparação, harmonização e ainda a impressão que outros usuários tiveram a respeito do rótulo em questão.
Também é possível fazer notas de degustação e compartilhar com a comunidade criada pelo Vivino.
Anualmente o App publica uma lista dos melhores rótulos, de acordo com seus usuários e elenca por categoria.
O Brasil aparece na lista com quatro categorias (Espumantes, Corte Bordalês, Cabernet Sauvignon e Merlot) um retrato da " preferência nacional", onde o Espumante Cave Geisse Extra Brut 2011; Vinho Miolo Lote 43 Cabernet Sauvignon - Merlot 2005 (categoria vinhos brasileiros de corte bordalês); o Vinho Casa Valduga Villa - Lobos Gran Reserva Cabernet Sauvignon (categoria Cabernet Sauvignon brasileiro) e Vinho Luiz Argenta Uvas Desidratadas Merlot 2010 (categoria melhor Merlot brasileiro) lideram o ranking.
O App é gratuito e está disponível para Android, IPhone e Windows nos idiomas inglês, espanhol, francês, italiano, português e alemão.
Abaixo alguns exemplos de aplicativos gratuitos que fazem sucesso entre os enófilos de plantão.
Hello Vino
O App permite ao consumidor escolher o vinho certo de acordo com a ocasião, a refeição e o gosto pessoal. Disponível para IPhone e Android.
Taxa de rolha
O App permite saber se o restaurante cobra ou não taxa de rolha (a taxa de rolha é um valor adicional que é cobrado por alguns restaurantes quando você leva o seu próprio vinho). Disponível na App Store e Play Store.
Wine-is Wine List
O App contém os melhores vinhos do mundo. Ele oferece informações completas, imagens e avaliações técnicas sobre a bebida. Disponível para IPad.
Vini Fera
O App criado por Alexandra Corvo (sommelière brasileira) permite saber informações sobre preços, uvas, regiões e harmonizações. Disponível na Play Store.
VintageChart +
O App criado pela revista Wine Spectator reúne informações sobre vinhos de mais de 50 regiões produtoras, ajudando o usuário a comparar os rótulos e escolher o melhor deles. Disponível para IPhone, IPad e Android.
Riedel
 App foi desenvolvido pela empresa austríaca Riedel, marca das melhores taças de vinho no mundo, e indica a taça correta para cada estilo de vinho. Disponível na App Store e na Play Store.
Bom, se você usa alguns destes aplicativos ou mesmo conheça outros que não citei aqui, compartilhe comigo sua experiência deixando um comentário no final desta matéria.

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Cabernet Franc



De origem Francesa a Cabernet Franc também conhecida como (Chinon, Bourgueil, Bouchet, Breton) é um dos componentes, pequeno mas importante, de muitos cortes de Bordeaux, e o ingrediente principal de um dos grandes vinhos do mundo, o Château Cheval Blanc.
Aromas principais: Morango, ameixa, cereja, pimentão assado, pimenta chili.
Caráter: Não se deve confundir a Cabernet Franc com a Cabernet Sauvignon.
Comparada com este, o Cabernet Franc não é tão adstringente, ácido e robusto, mas é mais aromático.
Regiões chave: No Médoc, em Bordeaux, é coadjuvante, e o papel principal está reservado para a Cabernet Sauvignon.
A Cabernet Franc é cultivada para reforçar o sabor em cortes com sua quase xará, mas também, devido a amadurecer antes, como substituta em caso de contratempos causados pelo clima. Por sua vez, na vizinha St. Émilion, a maioria dos vinhos provém de misturas de uvas Cabernet Franc e Merlot. Também tem papel de destaque no vale do Loire, onde resulta em vinhos tintos de amadurecimento precoce, como o Bourgeuil, Chinon, Saumur-Champigny e o rosé Cabernet d'Anjou.
Em extensões mais modestas, pode ser encontrada também na Argentina, Brasil, Chile, Itália (Friuli) e Nova Zelândia.