quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018
Queijos e vinhos pelo mundo - Cacioricotta
Cacioricota é um queijo produzido no sul da Itália, em particular em Basillicata, Calabria e Puglia.
Feito com leite de ovelha ou cabra, mas às vezes o leite de vaca ou búfala também é usado.
Seu nome deriva da técnica de processamento que é híbrida um meio termo entre a do queijo e a da ricota: o leite é coalhado e, ao mesmo tempo, quase atingido a temperatura de ebulição.
Existem dois tipos de Cacioricotta:
Fresco:que sofre uma curta maturação de 2-3 dias.
Curado: que amadurece de 3-4 meses, em tábuas de madeira em ambientes frescos e ventilados.
Quando fresco, possui a massa e a crosta bem brancas, de textura macia e sabor acídulo. Com a cura, o mesmo torna-se amarelado e consistente, de sabor picante.
Seu nome em diferentes regiões:
Basillicata: Cacioricotta
Calbadria: Cacioricotta
Campania: Cacioricotta de Capra Cilentana
Lazio: Cacioricotta di bufala
Puglia: Cacioricotta Salentino
Quando o assunto é vinho opte por brancos como Frascati, Sauvignon Blanc, Orvieto, se você preferir tintos um Aglianico del Vulture.
Você sabia...
Diz-se que a Ricota foi descoberta por um pastor que esqueceu de esvaziar a caldeira do soro. Quando se deu conta, notou flocos macios e brancos de sabor doce flutuando no soro esquecido. O nome Ricotta deriva precisamente do recoctus latino, ou seja, o recozimento. Com o advento da técnica láctea moderna, no entanto, entendeu-se que, ao aquecer o leite a temperaturas próximas a 90 graus, as proteínas do soro do leite podem ser coaguladas com o resfriamento junto com as caseínas que normalmente compõem o queijo.
Leia também: Queijos e vinhos pelo mundo: Caciocavallo
terça-feira, 27 de fevereiro de 2018
Cereza
Casta largamente plantada na Argentina, essa variedade de uva de casca rosada é principal fonte dos vinhos de garrafão brancos neutros do país.
segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018
Espumantes brasileiros e principais regiões - Cave de Pedra
Fundada em 1997, localizada em Bento Gonçalves, no Vale dos Vinhedos a vinícola elabora em média 40 mil garrafas por ano, sendo reconhecida como uma das primeiras vinícolas Boutiques do Brasil.
Conta com ótimo espaço para receber turistas. A linda construção em forma de castelo utilizou cerca de 540 mil pedras de basalto, rocha típica da região, que favorece a manutenção constante de temperaturas amenas, necessárias ao amadurecimento dos vinhos e espumantes.
A especialidade da vinícola são os espumantes elaborados pelo Método Tradicional.
Em seu portfólio consta:
Cave de Pedra Winery - Espumante Brut
Cave de Pedra Winery - Espumante Extra Brut
Cave de Pedra Winery - Espumante Brut (DO)
Cave de Pedra Moscatel
Leia também: Espumantes brasileiros e principais regiões - Cave de Angelina
sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018
Principais vinhos da França - Bordeaux - parte 11
Outras regiões de Bordeaux
Listrac e Moulis
As comunas menos prestigiosas do Médoc - Listrac e Moulis - são fontes de vinho que se rivalizam aos vinhos de Margaux, St-Julien, Pauilac ou St-Estephe. Apesar disso, alguns vinhos surpreendentemente bons provêm dessas duas comunas.
Os vinhos são praticamente todos tintos como os Médoc m geral, esses vinhos são feitos com uma base de Cabernet Sauvignon e com o acréscimo de Merlot , Cabernet Franc e Petit Verdot.
Listrac e Moulis são comunas interiores do Médoc, ou seja, não estão situadas às margens pedregosas do rio Gironde, como as comunas mais famosas, distante das margens do rio, o solo tende a ser mais pesado e a conservar mais água.
Listrac cobre 700 hectares de vinhedos em encostas quase sempre argilocalcárias e das mais altas do Médoc: 400m.
Seus vinhos eram duros, mas métodos modernos enriqueceram-lhes os sabores, um exemplo disso é o Château Fourcas- Hosten, um dos vinhos modernos de Listrac, mais rico e acessível.
Moulis: Quinhentos hectares de campos ondulados formam a Appellation de Moulis, no Médoc, uma das duas situadas do lado atlãntico do distrito e não às margens do Gironde. Os tintos aveludados de Moulis são bem diferentes dos vinhos mais estruturados de Listrac, com frutas amadurecidas e perfume rico de cassis. O solo é de argila, calcário e cascalho, o que,, somado às variações na habilidade do vinicultor, dá lugar à vinhos muito diferentes. Muito dos melhores vêm dos vinhedos em torno da Vila de Grand Poujeaux, onde várias boas propriedades, incluindo os Château Chasse- Spleen e Pougeaux, produzem vinhos excelentes, longevos e amadurecidos em carvalho.
Fonte Vinhos Franceses (Robert Joseph)
Leia também: Principais vinhos da França - Bordeaux - Parte 10
quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018
Principais produtores da Argentina - Altos Las Hormigas
Segundo site da vinícola, em 1995, Alberto Antonii, conhecido adepto da Toscana e Antonio Morescalchi, fizeram uma viagem para visitar as áreas vitícolas em expansão da América do Sul, e ficaram impressionados com os vinhedos prosperando em Mendoza. Enquanto o resto do mundo do vinho viu Mendoza lutando para lançar sua imagem de vinho em massa, os dois jovens italianos viram Mendoza como um lugar onde os valores vitivinícolas tradicionais e as terras imbatíveis poderiam ser revigorados com uma moderna abordagem vinícola e experiência internacional. Em vez de plantar Cabernet Sauvignon e Merlot, como muitos outros faziam durante a década de 1990, a equipe investiu no Malbec.
Hoje, o Malbec é o varietal para o qual a Argentina é mais conhecida.
Pouco depois dois amigos, juntaram-se ao empreendimento: Attilio Pagli, um renomado enólogo da Toscana com dois vinhos de 100 pontos em seu histórico pessoal e Carlos Vazquez, um agrônomo argentino, que trabalha há 20 anos com o grupo Catena inicial, plantando novas variedades, desenvolvendo locais de vinhas previamente desconhecidos e contribuindo gradativamente para a mudança qualitativa da viticultura argentina no início.
Altos Las Hormigas é, desde então, o verdadeiro especialista em Malbec, empenhados em encontrar os solos mais interessantes para a casta em Mendoza, através do Projeto Terroir, que requer três etapas:
Definir unidades de Terroir: uma compreensão clara de como Terroir funciona nos diferentes climas de Mendoza é crucial para uvas naturalmente equilibradas (amadurecimento e acidez natural).
Mapear-lhes: um bom mapa é uma ferramenta básica. Os vinhos são feitos na vinha e confirmados no vale.
Fazenda pela unidade de Terroir: manter as diferentes unidades separadas é crucial para entender seu caráter e como os vinhos de um certo tipo de terroir evoluem
"Nossa longa jornada no mundo do vinho nos levou a acreditar que a força criativa suprema do vinho se encontra no local de origem. A natureza é muito mais criativa e diversificada do que o homem, e o saco de truques de um enólogo não pode competir com bilhões de anos de geologia e clima e milhares de anos de viticultura. Terroir é realmente uma maneira de ver o vinho e a vinificação, e, por tanto, perseguir Terroir se traduz em um empreendimento que nunca acaba.
Toda vindima, entimos que estamos avançando um passo em frente, e nos aproximamos de uma expressão de alma de Mendoza e de uma completa conquista de sua unicidade."
Finca Altos Las Hormigas está situada em Luján de Cuyo, a cerca de 800 metros acima do nível do mar, de frente para os Andes a leste, protegido para o oeste por uma pequena dobra geológica. A fazenda é de 206 hectares, dos quais 40 hectares são plantados com Malbec e 5,6 hectares com Bonarda. No coração da propriedade encontra-se a adega de 2.000 metros quadrados.
Acreditam que cada intervençaõ no vinho significa um passo longe de sua origem. tentam fazer o mínimo de intervenção possível na vinificação.
Extração mínima, carvalho neutro, fermento natural, muito pouco sulfitos. Buscam, naturalmente, baixo teor de álcool da colheita o mais cedo possível em cada tipo de solo.
Portfolio;
Malbec Clássico 2017
Malbec Clássico 2016
Malbec Terroir Uco Valley 2016
Malbec Clássico 2015
Malbec Clássico 2014
Denominação Malbec paraje Altamira 2015
Malbec Designação Gualtallary 2014
Malbec Terroir 2014
Malbec Reserva 2014
Malbec Terroir 2015
Malbec Clássico 2013
Malbec Terroir 2013
Malbec Reserve 2013
Denominação de destinação
Appellation Gualtallary 2013 Altamira 20113
Appellation Vista Flores 2013
Malbec Reserve 2102
Appellation Altamira 2012
Apellation Vista Flores 2012
Single Vineyard Vista Flores 2007
Leia também: Principais produtores da Argentina - Masi Tupungato
quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018
Queijos e vinhos pelo mundo - Caciocavallo
Caciocavallo é um queijo muito antigo, cujas origens se encontram em diferentes áreas do sul da Itália, mais precisamente em Abruzzo, Calábria, Campania e Sicília, onde é produzido em diferentes variedades que lhe dão um sabor especial. Sua massa cozida é especialmente oleosa, cuja a produção ocorre no presente, quase exclusivamente com leite de vacas.
Para obtê-lo, apenas são adicionados coalho, fermentos salinos e lácteos.
O que distingue imediatamente esse queijo em comparação com os outros é sua forma de pêra, com uma pequena cabeça, na parte superior e uma corda que a liga. É fabricado com a tradicional técnica pasta filata, em que a massa coagulada é trabalhada esticando-a continuamente quando ainda quente, produzido aos pares, sendo amarrados e dependurados em varais, para a cura.
No mercado estão disponíveis variantes diferentes deste queijo, entre os quais, os mais conhecidos são:
Cacicavallo Podolico: Produzido a partir do leite de vacas podolica, que são criadas princialmente em Abruzzo, Basilicata, Calábria, Campania, Molise e Puglia. É produzido em pequenas quantidades, sua cura começa a partir de 3 meses até 3 anos, podendo chegar em alguns casos até 10 anos. À medida que amadurece mostra os aromas de grama e especiarias.
Caciocavallo Silano: É um dos queijos mais antigos do sul da Itália, sua produção é tão antiga que foi mencionada por Hipócrates (médico e filósofo grego, que viveu entre 460 e 370 a C) em um de seus muitos livros dedicados à arte e a culinária.
Graças ao extremo respeito a receita tradicional e aos métodos de produção, Caciocavallo Silano conseguiu ganhar sua DOP em 1996, que estabelece que deve ser produzido com o leite de vacas criadas dentro da DOP, e que o leite deve ser coagulado a uma temperatura de 36-38 graus, usando coalhada de vitela.
A casca é lisa, fina, amarelo pálido e torna-se intenso durante o amadurecimento. No interior tem características distintas dependendo da cura, após algumas semanas, o queijo duro assume os orifícios típicos e o sabor torna-se mais picante.
Caciocavallo Siciliano: Na Sicília existem dois tipos de Caciocavallo: Pelermitano ou Godrano, e o Ragusano.
O Pelermitano é produzido com leite de vacas Cinisara, enquanto o Ragusano, com a marca DOP é produzido com leite de vacas Modicana e deve obdecer as especificações da área de sua DOP que abrange a província Ragusa. Este queijo caracteriza-se pela forma retangular, única entre todos os tipos de Caciocavallo, e pela consistência da massa que, em vez de ficar dura é bastante macia. O sabor é doce nas formas ligeiramente jovens, e torna-se cada vez mais picante com o avanço da maturação.
Caciocavatto di Agnone: Produzido principalmente em Molise no município de Agnone, é obtido a partir do leite de vacas Brown, Friesian, red Pezzata e Podolica.
Quando o assunto é vinho, para acompanhar o Caciocavallo, precisamos de um vinho com diferentes características, dependendo do período de cura. O queijo jovem exige um vinho branco delicado, mas com uma certa espessura, como um Soave Superiore, produzido em Verona a partir das uvas Garganega, Trebbiano di Soave, Trebbiano Toscano, Chardonnay e Pinot Blanc com um leve amargor característico, oposto à doçura do Caciocavallo jovem.
Para o Caciocavallo mais amadurecido, curado, podemos optar por um tinto de intensidade média, como um Aglianico del Venture.
Leia também: Queijos e vinhos pelo mundo:
terça-feira, 20 de fevereiro de 2018
Graciano
Uva tinta espanhola de alta qualidade mas não muito plantada, de sabores delicados e levemente condimentados. É usada principalmente em Rioja como parte das misturas dos Riojas tradicionais. Também é encontrada em pequena extensão na região do Languedoc-Roussillon, onde é chamada de Morrastel.
segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018
Espumantes brasileiros e principais regiões - Cave de Angelina
Segundo site da vinícola a família Tonet tem forte tradição no cultivo de uvas e na elaboração de vinhos desde o século passado. No início a matriarca da família Angelina, elaborava espumantes totalmente artesanais, para o consumo dos próprios familiares. Passados quarenta anos, seu neto e também enólogo André Tonet, resgata a cultura na produção de espumantes. Em 2008, funda sua própria vinícola, a Cave de Angelina.
Localizada no Alto do Valle do Rio das Antas, município de Nova Pádua, Serra Gaúcha, a Cave de Angelina é uma vinícola boutique especializada na elaboração de espumantes pelo método tradicional. A elaboração é totalmente artesanal, em pequenos lotes e com garrafas numeradas.
Domans - Espumante Branco Natural Brut - elaborado com 80% Chardonnay e 20% Pinot Noir.
sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018
Principais vinhos da França - Bordeaux - Parte 10
Pomerol
A menor de todas as importantes regiões vinícolas de Bordeaux. Plana e sem atrativos visuais, Pomerol, à margem direita do Dordogne, não recebeu nenhuma menção na Classificação de 1855. Isso não impede, porém, que os melhores de seus tintos aveludados e suaves estejam entre os mais suntuosos e caros do mundo.
A fama da região se baseia, em partes, no fato de Pomerol ser a sede do Château Petrus.
A cada ano Petrus é um dos vinhos de Bordeaux mais caros e mais procurados.
Talvez, Trotanoy seja o segundo, embora o Vieux Château Certan (VCC) pudesse contestar iso.
Então, veio Le pin, criação de Jacques Thienpont, um membro da família belga que também é dono do VCC.
O vinho produzido em quantidade tão pequena, pode ser cultivado à mão, resultando em um ultra vinho, e isso tem refletido nos preços, às vezes maiores do que os de Petrus.
Quase todos os vinhos de Pomerol são principalmente de uvas Merlot, mas propriedades como VCC demonstram o papel essencial no corte esempenhado pela Cabernet Franc e pela Cabernet Sauvignon, quando plantadas em solo adequado.
Leia também: Principais vinhos da França - Bordeaux - Parte 9
quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018
Principais produtores da Argentina - Masi Tupungato
Segundo site da vinícola, Masi Tupungato é um projeto de vinificação desenvolvido na Argentina pela Masi, uma empresa italiana com origens em Valpolicella em 1772, produzindo vinhos de qualidade das regiões venezianas e líder no setor Amarone.
Masi encontrou as condições culturais e ambientais adequadas para uso das uvas e técnicas nativas das regiões venezianas no vale de Tupungato - Mendoza.
As primeiras plantações com diferentes variedades de uvas venezianas e argentinas, foram feitas em 1990. Alma argentina e estilo veneziano é a filosofia por trás de Masi Tupungato.
A região oferece as condições adequadas para a realização do apassimento de uva pós-colheita, uma técnica de vinificação típica do Veneto e uma para a qual a Masi é reconhecida internacionalmente como tendo uma grande experiencias, a técnica consiste em deixar as uvas secar para os meses de inverno, concentrando aromas e perfumes.
Os vinhos da propriedade Masi Tupungato são feitos com a técnica de apassimento.
Os vinhedos possuem 140 hectares, 80% uvas tintas e 20% uvas brancas.
Duas variedades argentinas, Malbec e Torrontés compartilham o solo em Masi Tupungato com duas variedades nativas das regiões venezianas: Corvina e Pinot Grigio.
Portfólio:
Corbec- Rosso di Argentina Valle de Uco
Passo Doble - Rosso di Argentina Valle de Uco
Passo Blanco - Bianco di Argentina Valee de Uco
Todos os três elaborados com métodos orgânicos de agricultura.
Leia também: Principais produtores da Argentina - Alpama Estate Wines
quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018
Queijos e vinhos pelo mundo - Arangas
Queijo espanhol semiduro elaborado na encosta sul da Serra del Cuera, no leste das Astúrias.
Elaborado com a mistura de leites de vacas, cabras e ovelhas, ou somente de vaca e ovelha.
As peças têm uma forma cilíndrica e atingem um peso entre três e cinco quilos.
A casca macia com mofo branco, apresenta tons avermelhados em estágios avançados de cura.
A massa é de cor branca, embora, depois de madura possa apresentar veios azuis.
Seu sabor é forte e persistente.
O queijo Arangas é de difícil comercialização. Para adquiri-lo, você deve ir diretamente aos produtores da cidade de Arangas ou nos mercados vizinhos de Cabrales ou Cangas de Onis.
Quando o assunto é vinho opte por um Jerez seco.
Leia também: Queijos e vinhos pelo mundo - Cabecou de Rocamadour
terça-feira, 13 de fevereiro de 2018
Viosinho
Uma das uvas brancas usadas no vinho do Porto branco e nos vinhos de mesa secos da região do Douro, Portugal.
segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018
Espumantes brasileiros e principais regiões - Vinícola Campos de Cima
Segundo site da vinícola, Campos de cima é uma propriedade familiar com mais de 150 anos, com tradição em pecuária, situada na fronteira oeste de Rio Grande do Sul.
Em 2002, seus proprietários, José Silva Ayub e Hotência Ravache Brandão Ayub, iniciaram o projeto de implantação de 15 hectares de vinhedos, em uma coxilha denominada Campos de Cima. A família tem como premissa uma produção limitada, numa pequena Vinícola Boutique.
O portfólio contém quatro Espumantes:
Espumante Moscatel Campos de Cima
Elaborado pelo processo Asti com as variedades Moscato Giallo e Moscato Branco.
Espumante Brut
Elaborado pelo método tradicional com as variedades Chardonnay e Pinot Noir originárias de vinhedos situados na Campanha Oriental do Rio Grande do Sul numa experiência pioneira na produção dessas uvas na região.
Espumante Extra Brut
Elaborado pelo método tradicional.
Espumante Exra Brut Rosé.
Leia também: Espumantes brasileiros e principais regiões - Vinícola Cainelli
sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018
Principais vinhos da França- Bordeaux - Parte 9
St. Émilion fica do outro lado do rio Gironde, na Margem Direita.
Uma das Appellations de tintos de mais prestígio no mundo, os vinhos de St.Èmilion não se compram com facilidade. Os mais sublimes de todos os Bordeaux são feitos nas melhores regiões dessa Appellations, que também produz vinhos bastante insípidos, vendidos a preços altos graças ao prestígio internacional de seus nomes.
Os vinhedos de St. Èmilion tendem a ser menores do que do Médoc, os châteaux, bem mais modestos. Frequentemente, boa parte do trabalho, tanto no vinhedo quanto na adega, é feita pelo proprietário e sua família.
Em 1958, foram pela primeira vez oficialmente classificados por um sistema complexo e bastante confuso: grand cru, grand cru classé e premier grand cru classé.
O grand cru é suave e agradável, com fruta vibrante, o grand cru classé (categoria revisada a cada 10 anos) é mais rico e mais complexo e normalmente tem a melhor relação custo-benefício, em termos relativos, nessa região tão cara. A categoria mais elevada, premier grand cru classé (revisada cada 10 anos) é dividida nos níveis A e B.
As categorias grand cru classé e premier grand cru classé foram revisadas a última vez em 2012. Atualmente são 18 premier grand cru classé e 64 grand cru classé, 82 no total.
A principal mudança foi a inclusão, pela primeira vez, de dois château na categoria premier grand cru classé A - o Pavie e o Angélus que se juntaram ao Cheval Blanc e ao Ausone, numa separada super categoria de quatro.
O Cheval Blanc tem a maior porcentagem de Cabernet Franc de todas as propriedades famosas de Bordeaux, quase 70%, e o restante do corte é constituído pela Merlot.
Além dessas três classificações, existem algumas denominações "satélites" com permissão para usar St, Èmilion no nome: Montagne St.Émilion, Pulsseguin St. Èmilion, Lussac St. Èmilion e St. Georges St. Èmilion. Esses vinhos possuem o estilo Merlot clássico, com corpo médio e final condimentado, também têm bom custo-benefício.
St. Èmilion possui colinas (côtes), afloramentos e platôs de calcário, além de terraços de pedra. Durante séculos de mudanças geológicas, ali se misturaram argila, areia, quartzo e giz. Essas mudanças contínuas, bem como as diferentes composições de solo, fazem de St. Èmilion, por pequena que seja, um tapete de retalhos de terroirs variados. O resultado é uma ampla variedade de estilos e qualidade dos vinhos.
As variedades dominantes são Merlot, com a Cabernet Franc como sócia minoritária.
Em St. Émilion só se produzem vinhos tintos.
Fontes: Vinhos Franceses - Robert Joseph
Atlas Mundial do Vinho - Jancis Robinso
O Livro do Vinho - Vicent Gasnier
Leia também: Principais vinhos da França Bordeaux - Parte 8
quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018
Principais produtores da Argentina - Alpamanta Estate Wines
Alpamanta Estate Wines Organic & Biodynamic
Em 2005, três amigos , Andrej Razumovsky da Áustria, André Hoffmann da Suíça e Jerèmie da França, uniram forças para estabelecer uma vinícola boutique em Mendoza.
De origem chilena, Àlavro Espinoza juntou-se à Alpamanta como um dos vinicultores sulamericanos mais aclamados com reputação internacional na arte de produzir vinhos orgânicos e biodinâmicos. E esteve envolvido com o projeto desde o início até 2012.
Alpamanta significa "Amor para a Terra" na cultura indígena local.
Seu vinhedo de 35 hectares está localizado na Calle Cobos, em Ugarteche ao sul de Luján de Cuyo, a 950 metros acima do nível do mar, onde o cultivo é orgânico e biodinâmico.
As vinhas foram plantadas em 2006 e consistem em grande parte de Malbec, no entanto, eles também cultivam Cabernet Sauvignon, Syrah, Merlot, Cabernet Franc, Petit Vedot, Chardonnay e Sauvignon Blanc.
Desde abril de 2010, a Alpamanta é a primeira adega da Argentina a usar tanques de cimento especiais no processo de vinificação. Esses tanques, produzidos em Nomblot, na França, oferecem uma nova forma inovadora de fermentação de maneira biodinâmica. Eles apenas contêm materiais naturais que favorecem um movimento interno do vinho sem manipulação química. Além disso, garantem um baixo consumo de energia através de uma excelente retenção de temperatura.
Todos os vinhos da Alpamanta são feitos de uvas orgânicas e biodinâmicas certificadas.
O manejo dos processos de vinificação, desde a colheita até o engarrafamento têm o mínimo de intervenção (baixa quantidade de sulfitos, leveduras nativas, embalagens simples, etc.)
Portfólio:
Reserva Malbec
Estate Malbec
Estate Cabernet Sauvignon
Estate Cabernet Franc
Estate Merlot
Estate Chardonnay
Natal malbce
Natal Cabernet Sauvignon
Natal Syrah
Natal Merlot
Natal Petit Verdot
Natal Chardonnay
Natal Sauvignon BLanc
Leia também: Principais produtores da Argentina - Finca Sophenia
quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018
Queijos e vinhos pelo mundo - Cabecou de Rocamadour
Cabecou de Rocamadour
A história do queijo Rocamadour remota à Idade Média. No século XV, em certos lugares, o queijo era usado como método de pagamento de impostos ou aluguel. Este queijo de cabra é produzido na região da Aquitânia, mais particularmente na área do Quercy.
A região, um local religioso de renome mundial (La cité de Rocamadour) esta situada no caminho para Saint-Jaques de Compostelle e sempre atraiu muitos peregrinos que contribuíram para a notoriedade deste pequeno queijo.
Elaborado com leite cru e integral de cabras alpinas ou saanem. Apresenta pele flexível, estriada, ligeiramente aveludada, de cor branca, voltando-se para o bege escuro. Sua pasta cremosa libera sabores de creme, manteiga e avelã.
Amadurece por pelo menos seis dias, podendo se estender por quinze dias.
O queijo torna-se cremoso e é formada uma crosta fina e ocre. À medida que envelhece, os sabores se afirmam.
Ganhou sua DOC em 1996.
Quando o assunto é vinho opte por vinhos brancos como Chablis, Sancerre Blanc
Leia também: Queijos e vinhos pelo mundo - Burrata
terça-feira, 6 de fevereiro de 2018
Criolla
Uva tinta levada pelos espanhóis para a Argentina no século XVI, onde foi uma das primeiras variedades plantadas. Produz um vinho indistinto e rústico.
segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018
Espumantes brasileiros e principais regiões - Vinícola Cainelli
Pequena vinícola familiar localizada em Tuity - Vale do Rio das Antas (RS).
À frente da elaboração dos vinhos está a quinta geração da família, Roberto Cainelli Júnior, o enólogo que administra e elabora os vinhos.
O portfólio contém dois Espumantes:
Cainelli Espumante Brut - 100% Prosecco
Cainelli Moscatel
Leia também Espumantes brasileiros e principais regiões- Bueno Estate
sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018
Principais vinhos da França Bordeaux - Parte 8
Sauternes e Barsac
Um pouco mais ao sul de Graves, ao longo do rio Garone, ficam as aldeias produtoras de vinhos doces de Bordeaux, das quais as mais importantes são Sauternes e Barsac.
Sauternes circunda a confluência dos rios Ciron e Garone, onde as manhãs enevoadas e tardes quentes são perfeitas para o desenvolvimento da Botrytis cinerea.. Este fungo benéfico é conhecido como podridão nobre e é fundamental para a produção das uvas murchas necessárias para esses vinhos opulentos.
Os vinhos rotulados como Sauternes são produzidos não apenas na própria comuna de Sauternes mas também nas vizinhas Bommes, Fargues, Preignac e Barsac porém, tem sua própria denominação, e seus vinhos podem ser rotulados como Barsac ou Sauternes (A maioria dos produtores parece preferir a primeira)
Os Barsac são um pouco mais leves e não tão profundos quanto os vinhos de outras partes de Sauternes, mas são muito doces e aromáticos.
Os Sauternes e Barsac são feitos principalmente de Sémillon e, em menor escala de Sauvignon Blanc para equilibrar a acidez e manter o frescor, e talvez uma pequena quantidade de Muscadelle, para dar um sabor extra.
As safras variam em Sauternes devido ao delicado equilíbrio entre o amadurecimento das uvas e o desenvolvimento da podridão nobre.
O resultado é que os melhores châteaux podem abster-se da produção em alguns anos em pró da qualidadade.
Os vinhos de Sauternes e Barsac foram os únicos classificados junto com os Médoc na famosa classificação de 1855.
Um Sauternes foi distinguido e recebeu a mais alta qualificação : Premier Cru Supérieur Classé (Chãteau d'Yquem), que ainda é decididamente o mais rico e o de equilíbrio mais perfeito dentre os Sauternes. Depois do Yquem, quinze châteaux são classificados como Premiers Cru e doze como Deuxièmes Crus.
Sauternes e Barsac também produzem vinhos brancos secos. O Château d'Yquem denominou o seu vinho seco de Y, o que virou uma tendência. Agora, a maioria dos Sauternes secos recebe o nome da primeira letra do nome do chãteau. O do Château Rieussec é chamado R; o do Château Guiraud é o G. Em geral, os Sauternes secos têm sabores audaciosos, feitos principalmente de Sémillon, são muito encorpados, têm textura espessa e teor alcoólico elevado. Poucos vinhos tintos também são feitos em Sauternes e Barsac. Recebem a denominação de Graves e raramente são vendidos fora da região.
Você sabia ...
Segundo Robert Joseph autor do livro Vinhos Franceses.
Os primeiros vinhos de Sauternes foram, é quase certo, secos e tintos. Os brancos começaram a ser feitos a partir do século XVII, sendo, os iniciais, secos. Eram tão leves, que os comerciantes holandeses que os compravam sentiam a necessidade de fortificá-los com conhaque.
Não se sabe quando Sauternes começou a fazer vinhos doces. Em Yquem dizem que, em 1859, as uvas de uma colheita tardia acabaram sendo atacadas pela podridão nobre.
Outros fixam a data 23 anos antes, quando um vinicultor alemão chamado Focke importou do Reno conhecimentos sobre a Botrytis.
De qualquer forma, o doce Yquem de 1859 foi um sucesso na corte russa, e desde então os vinhos de ponta de Sauternes só se aprimoram.
Leia também: Principais vinhos da França Bordeaux - Parte 7
quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018
Principais produtores da Argentina - Finca Sophenia
Roberto Luka que foi Diretor Geral de uma das principais vinícolas exportadoras do país e Presidente dos Vinhos da Argentina, fundou a Finca Sophenia em 1997, batizando-a com o nome de suas duas filhas Sophia e Eugênia.
Localizada em Gualtallary, Tupungato, Mendoza, a uma altitude de 1200 metros, possui 130 hectares de solo francoarenoso pedregoso e de excelente drenagem.
As vinhas são implantadas com clones franceses, enxertados em pé americano das variedades Cabernet Sauvignon, Merlot, Chardonnay e Sauvignon Blanc.
Um setor de vinha é reservado para a variedade Malbec, clones de baixa produtividade escolhidos por sua propriedade aromática e cujas particularidades provém das vinhas mais representativas da região.
A Finca Sophenia tem como enólogo Rogelio Rabino, o famoso vinicultor francês Michel Rolland, colabora como consultor assim como Matais Michellini.
Os vinhos da Finca Sophenia começaram a ser vendidos em 2004 e atualmente são encontrados em mais de 25 países.
Portfólio:
Finca Sophenia (Blend de dois varietais)
Finca Sophenia 2 (Blend Cabernet Sauvignon - Malbec)
Finca Sophenia 2 (Blend Torrontés - Sauvignon Blanc)
Finca Sophenia Estate (Os vinhos tintos envelhecem 12 meses em carvalho francês e americano, os brancos incluem variedades fermentadas em parte em novos barris de carvalho francês)
Finca Sophenia Estate Malbec
Finca Sophenia Estate Cabernet Sauvignon
Finca Sophenia Estate Merlot
Finca Sophenia Estate Syrah
Finca Sophenia Chardonnay
Sophenia Synthesis (varietais de uma única vinha)
Sophenia Synthesis Malbec
Sopheia Synthesis Cabernet Sauvignon
Sophenia Synthesis Blend (Malbec, Cabernet Sauvignon e Merlot)
Sophenia Synthesis Sauvignon Blanc
Finca Sophenia Roberto .L Merlot
Sophenia Espumantes
Sophenia Synthesis Brut Nature
Sophenia Extra Brut
Finca Sophenia Tardio
Altosur ( Variedades que nascem a 1200 metros de altura acima do nível do mar, que possuem uma excelente relação qualidade-preço)
Altosur Malbec
Altosur Cabernet Sauvignon
Altosur Merlot
Altosur Merlot
Altosur Bonarda
Altosur Malbec Rosé
Altosur Sauvignon Blanc
Altosur Torrontés
Altosur Chardonnay
Leia também: Principais produtores da Argentina - Bodega Nieto Senetiner