Ontem 15/10, o Beber, Come e Amar esteve presente no evento Vinhos do Alentejo Brasil 2018, promovido pela CVRA (Comissão Vitivinícola Regional Alentejana) que aconteceu no Hotel Unique aqui em São Paulo.
Foram ao todo 19 vinícolas participantes, que trouxeram suas safras recentes e também seus rótulos dignos de serem lembrados.
Pudemos conferir alguns exemplares das vinícolas: Adega de Borba, Adega do Redondo, Cartuxa-Fundação Eugênio de Almeida, Casa Agrícola HMR - Cavedor, Casa Relvas, Comenda Grande, Cortes de Cima, Dona Maria - Júlio Bastos, Esporão, João Portugal Ramos, José Maria da Fonseca, Herdade dos Coteis, Herdade da Malhadinha Nova, Monte Capela, Ségur Estates, Sogrape Vinhos, Tapada do Fidalgo, Torre de Palma, Vinhos Folha do Meio.
Tintos, Brancos e Rosés representando o terroir alentejano, com seus vales e planíces, onde se encontram as seguintes Sub-Regiões DO: Portalegre, Borba, Redondo, Reguengos, Vidigueira, Évora, Moura e Granja/Amareleja.
Cada vinícola trouxe pelo menos dois rótulos brancos, onde a casta Arinto imperou, seja no corte clássico alentejano junto com Antão Vaz, Roupeiro, etc, resultando em vinhos com aromas intensos, frutados e bem harmônicos, seja num corte com 50% Arinto e 50% Alvarinho resultando em vinhos ricos em fruta, refrescantes, secos e minerais.
Os tintos elaborados com Trincadeira, Touriga Nacional, Castelão, Aragonez, Alicante Bouschet, Cabernet Sauvignon, Syrah, Petit Verdot etc, apresentavam suas cores intensas e seus aromas de frutas maduras, versões com ou sem madeira.
Rosés com cores mais claras "casca de cebola".
E por fim, os vinhos de Talha que sem tanta fruta e nem tanto carvalho, apresentaram seus sabores minerais e vegetais, frescos e muito gastronômicos.
Você sabia...
"Em Portugal, o Alentejo tem sido o grande guardião dos vinhos de talha, tendo sabido preservar até os dias de hoje este processo de vinificação desenvolvido pelos romanos.
O essencial da vinificação em talha pouco mudou em mais de dois mil anos. Em traços gerais, as uvas previamente esmagadas são colocadas dentro das talhas de barro e a fermentação ocorre espontaneamente.
Durante a fermentação, as películas de uvas que sobem à superfície e formam uma camada sólida são mexidas com um rodo de madeira e obrigadas a mergulhar no mosto, para assim transmitir ao vinho mais cor, aromas e sabores.
Terminada a fermentação, essas massas assentam no fundo.
Na parede da talha, perto da base, existe um orifício onde se coloca uma torneira. O vinho atravessa o filtro formados pela massa de uvas e sai puro e límpido para o exterior. É um processo simples e natural, tanto quanto o vinho que ele resulta."
Fonte: Vinhos do Alentejo
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