quarta-feira, 25 de abril de 2018

Queijos e vinhos pelo mundo - Castellano



Queijo tradicional espanhol, feito em toda a região de Castilla y León sendo Palencia, Salamanca e Valladolid as províncias mais importantes onde é fabricado.
Elaborado originalmente com leite de ovelha cru ou pasteurizado das raças indígenas, churras e castellano.
Queijo de casca dura, compacta, se distingue dos demais pelos desenhos de suas cascas, assim como os Manchegos, com padrões em zigue-zague, que simulam as marcas deixadas pelas antigas alças de esparto.
De massa dura, de cor branco marfim a amarelado que vai escurecendo conforme o amadurecimento.
Apresenta aroma bastante pronunciado, tendo um sabor forte com leve acidez, algo salgado e levemente amanteigado, granuloso, com um sabor final que lembra nozes nos mais jovens e um pouco picante e persistente nos mais curados.
Cura mínima três meses e máxima dezoito meses.
Seu peso varia entre um, dois ou três quilos.
Quando o assunto é vinho opte por brancos secos espanhóis, ou brancos com algum envelhecimento em barrica, pois à medida que avançamos para queijos mais maduros com sabores mais potentes, o vinho deve ter um tempo de envelhecimento mais longo, mais corpo e mais estrutura.



Leia também: Queijos e vinhos pelo mundo - Caprice des Dieux

terça-feira, 24 de abril de 2018

Espumantes brasileiros e principais regiões produtoras - Domno do Brasil

Uma das empresas do grupo Casa Valduga, foi criada em 2008, especialmente para fazer espumantes pelo Método Charmat, uma vez que os produtos da casa mãe são todos feitos pelo Método Tradicional. A Domno também investe na importação de vinhos dos outros países.
Portfólio:
Nero Rosé de Noir - 100% Pinot Noir
Nero Rosé de Noir Conceptual Edition - 100% Pinot Noir
Nero Brut Rosé - Chardonnay 60% e Pinot Noir 40%
Nero Celebration Moscatel - Moscato Branco 100%
Nero Celebration Brut - Chardonnay 30% e Prosecco 20%
Nero Blanc de Blancs - Chardonnay 100%
Nero Blanc de Blancs Conceptual Edition - Chardonnay 100%
Nero Brut Magnun - Chardonnay 60%, Pinot Noir 30% e Riesling Itálico 10%
Nero Moscatel - Moscato Branco 100%
Nero Brut - Chardonnay 60%, Pinot Noir 30% e Riesling Itálico 10%

Leia também Espumantes brasileiros e principais produtores - Dom Cândido

segunda-feira, 23 de abril de 2018

Huxelrebe



Uva branca, desenvolvido na Alemanha, este cruzamento incomum de Gutedel e da obscura uva Courtillier Musque serve para vinhos aromáticos, especialmente os das regiões alemãs de Pfalz e Rheinhessen.

quinta-feira, 12 de abril de 2018

Principais produtores da Argentina - Bodegas Caro



Segundo site da vinícola, em 1999, nasceu a ideia de uma parceria entre os Domaines Baron de Rothschild (Lafite) e a família Catena. Um projeto para alcançar um vinho único da aliança de duas culturas, francesa e argentina, duas variedades de uva, Malbec e Cabernet Sauvignon, e a expertise de ambas as casas. Localizada no coração de Mendoza em uma adega construída entre 1884 e 1895, cuidadosamente renovada.
Trabalhos de seleção foram iniciados em 1990 para produzir em 2000, uma primeira colheita do Caro, o sucesso da primeiras safras levou, em 2003, à criação de outro vinho, o Amancaya. Em seguida, a Bodega Caro escolheu celebrar a emblemática uva da vinícola argentina selecionando um puro Malbec, Aruma, da safra 2010.

Leia também: Principais produtores da Argentina - Bodega Cruzat

Queijos e vinhos pelo mundo - Caprice des Dieux



Queijo francês de crosta mofada branca floral, com massa mole, não cozida e prensada, produzido em forma oval.
Foi criado em Haute-Marne, em 1956, por Jean Noel Bongrain, na fábrica de laticínios da família (Bongrain SA). Hoje, o grupo (renomeado Savencial) é o quinto maior grupo mundial de queijos com 4.108 bilhões de euros de faturamento.
Caprice des Dieux não é um queijo, mas sim um "Spécialitè fromagère", está denominação permite adicionar creme de leite, ervas ou aromas artificiais ao leite, e deve conter pelo menos 20% de matéria seca contra 23% para o queijo.
O Caprice des Dieux é elaborado com leite de vaca pasteurizado, creme de leite, fermentos lácteos naturais e sal.

Quando o assunto é vinho, por mais de 60 anos, o processo exclusivo de fazer Caprice des Dieux ocorreu no coração das montanhas de Bassigny, uma área  situada entre as regiões de Vosges e Champagne, na França. Então, nada melhor para harmonizar do que um Champagne Brut, na falta opte por Brancos encorpados.

Leia também: Queijos e vinhos pelo mundo -  Canestrato Pugliese DOP

terça-feira, 10 de abril de 2018

Espumantes brasileiros e principais regiões - Dom Cândido



Segundo site da vinícola a Dom Cândido Vinhos Finos é uma vinícola familiar instalada no Vale dos Vinhedos, localização reconhecida pelas características de clima e terreno que favorecem o desenvolvimento dos vinhedos. A empresa foi criada por Cândido Valduga, que desde sua infância convive com a produção de uvas e vinhos. Ja adulto, passou a cultivar uvas que fornecia para as virícolas da região, até fundar seu negócio e produzir seus próprios vinhos e espumantes.
Seu portfólio contém  Espumantes:

Espumante Brut Dom Cândido (Champenoise) - Elaborado com 100% Chardonnay - Envelhece em contato com as borras por um período de aproximadamente 12 meses.
Espumante Brut Dom Cândido (Charmat) - Elaborado com 100% de Chardonnay - Envelhece 4 meses em autoclave.
Espumante Documento Brut (Champenoise) - Elaborado pelo Método Champenoise 18 meses, com castas 100% Chardonnay.
Espumante Estrelato Brut (Charmat) - Elaborado com 50% Chardonnay e 50% Riesling Itálico.
Espumante Estrelato Brut Rosé - Elaborado com 70% Pinot Noir e 30% Cabernet Sauvignon - Método Charmat.
Espumante Estrelato Demi-Sec
Espumante estrelato Moscatel

Leia também: Espumantes brasileiros e principais regiões: Dezem

segunda-feira, 9 de abril de 2018

Muscardin


Uva tinta relativamente rara, razoavelmente neutra, é usada no sul do Ródano, França, em vinhos como Châteauneuf-du-Pape e o Gigondas.

sexta-feira, 6 de abril de 2018

Principais vinhos da França - Borgonha - Parte 2



O terroir de Borgonha
Os principais Borgonha são, um dos melhores exemplos do mundo de vinhos que refletem seu terroir. Não se pode pensar na região simplesmente em termos de Pinot Noir e Chardonnay, pois a Borgonha refere-se ao que um determinado lugar tem a dizer, as uvas são as vozes através das quias essa mensagem é expressa.
É possível, por exemplo, encontrar muitos Chardonnays deliciosos mundo afora, mas nenhum que possa ser confundido  com um Chablis tradicional, levemente ou de todo não-amadeirado. Vinicultores de outros lugares fazem tintos com a Pinot Noir, mas nenhum alcança a sutileza de sabores que se descobre quando se degustam tintos de Côte d'Or. A variável clara e aparente é o local, fator que razoavelmente parece responsável por essas diferenças.
Foi na Idade Média, quando os monges da Borgonha começaram a delinear e codificar as regiões dos vinhedos, que o terroir se tornou um ponto central na viticultura .Lote por lote, compararam cuidadosamente os vinhedos e os vinhos ali produzidos, registrando as impressões durante séculos.
A primeira ordem monástica a fazer isso foi a dos beneditinos, que do seculo V ao XI, foi a única ordem na Europa Ocidental, e como tal, a guardiã do conhecimento.
No fim do século XI um movimento de reforma entre os beneditinos resultou na formação de uma segunda ordem, os cistercienses que encontravam alegria no trabalho físico e estafante. Eram eles que limpavam e cultivavam as escarpas de calcário mais difíceis da Côte d'Or, estabelecendo muitos daqueles que se tornariam os melhores vinhedos da Borgonha.
Em 1789, a Revolução Francesa acabou para sempre com a hegemonia da Igreja e dos infames duques da Borgonha.
Imensas faixas de terras foram divididas em terrenos e vendidas. Mais tarde, esses lotes pequenos foram ainda mais fragmentados, como resultado do Código Napoleônico, que estipulava que por ocasião da morte do pai, todos os filhos,independente dos sexo, herdariam igualmente. Como consequência dessa fragmentação sucessiva, não é raro ver-se hoje um borgonhês que possua apenas algumas fileiras de videiras.

Leia também: Principais vinhos da França - Borgonha

Fonte: Vinhos Franceses - Robert Joseph
            Biblia do Vinho - Karen MacNell
            Atlas Mundial do Vinho Hugh Johnson e Jancis Robinson





quinta-feira, 5 de abril de 2018

Principais produtores da Argentina - Bodega Cruzat



A vinícola foi fundada em 2004 por um grupo de empresários chilenos e pelo agrônomo e enólogo argentino Pedro Federico Rossel.
Desde o início, o objetivo foi desenvolver vinhos espumantes da mais alta qualidade para o segmento high-end, um mercado com grande potencial na região.
A vinícola tem capacidade de processamento de 30.000 litros por ano.
As uvas Chardonnay e Pinot Noir que dão vida aos espumantes Cruzat são provenientes dos vinhedos em Luján de Cuyo e da região do alto Vale do Uco, na província de Mendoza.
Portfólio:
Cruzat Premier - Lnha de espumantes elaborada sob o Método tradicional. A partir de uma primeira fermentação e posterior armazenamento de 12 meses em tanques de aço e uma segunda fermentação na garrafa com armazenamento de 12 meses.
Composta por: Nature, Extra Brut, Rosé Extra Brut, Demi-sec
Cuvée Vale do Uco - Liha caracterizada por 24 meses de envelhecimento em tanques e mais 24 meses sobre borras em garrafa.
Composta por: Nature, Extra Brut, Rosé Extra Brut, Brut
Millésime Vale do Uco Brut 

Leia também: Principais produtores da Argentina - Vinícola Doña Paula

quarta-feira, 4 de abril de 2018

Queijos e vinhos pelo mundo - Canestrato Pugliese DOP



Queijo típico da Puglia - Itália; Hoje, depois de ter obtido a Denominação de Origem Protegida (DOP) em 1996, sua produção é limitada às áreas de Foggia e 16 comunas nas províncias de Bari.
Este queijo tem origens antigas, ligadas à transumância dos rebanhos nas áreas montanhosas de Abruzzo e del Tavoliere, no inverno e primavera.
Seu nome deriva do fato de que esses queijos são colocados para secar dentro de cestas de junco (um dos produtos mais tradicionais do artesanato da região), que imprimem a rugosidade característica da crosta.
O Canestrato Pugliese é produzido a partir de leite de ovelha integral, o processo é bastante longo e muito variável, dependendo do tamanho dos moldes que variam de 7 a 14 quilos. Durante o período de processamento, os moldes, incluídos nas cestas típicas, garantem que a rugosidade característica da crosta sejam pressionadas para liberar o excesso de umidade. A salga representa mais um passo decisivo na preparação, na verdade são feitas para secar, espalhando-se sal grosso, em torno do molde.
O período de maturação dura de 2 a 12 meses em ambientes frios e levemente ventilados.
Para incentivar a criação da crosta o molde é polvilhado com azeite até que esteja completamente maduro, cerca de seis meses.
Uma vez terminada a produção, o queijo apresenta crosta externa de cor acastanhada, sua rugosidade é proporcional a quantidade de azeite empegada.
A massa interna tem cor amarela de diferentes intensidades, dependendo do processo de cura, e é compacta mas friável, com um sabor mais suave nos jovens com idade média de 90 dias e mais intenso e marcante nos amadurecidos.
Quando o assunto é vinho, com o Canestrato Pugliese jovem opte por vinhos brancos ou roses, como por exemplo um Locorotondo - vinho branco regional de Puglia, elaborado principalmente com as uvas Verdeca, Bianco de Alessano e Fiano; Um Fiano d'Avellino da região de Campânia elaborado com a uva branca Fiano ou mesmo um Rosa del Golfo - Rosé de Salento produzido pela vinícola Rosa del Golfo.
Para um Canestrato Pugliese maduro melhor pensar em tintos estruturados mas que não sejam muito tânicos como por exemplo um Salice Salentino - tinto típico da região de Puglia produzido nas províncias de Lecce, Brindisi com 80 a 100% de Negroamaro. Seu nome deriva do município homônimo localizado ao norte de Lecce.

Leia também: Queijos e vinhos pelo mundo - Castelo Branco

terça-feira, 3 de abril de 2018

Espumantes brasileiros e principais regiões - Dezem



Fundada em 2005, localizada em Toledo (PR).
Pequena vinícola familiar planejada para a elaboração de vinhos que refletem o conceito de terroir da região de Toledo, no Paraná. Os vinhedos próprios são cultivados em pequenas parcelas, distribuídas de acordo com a adaptação de cada variedade de uva, sempre buscando a sustentabilidade e o equilíbrio com a natureza.

Potfólio:
Dezem Extrus Brut - Chardonnay e Pinot Noir - Método Champenoise
Dezem Extrus Demi Sec - Chardonnay e Sauvignon Blanc - Método Champenoise

Dezem Magne Brut -Chardonnay - Método Charmat
Dezem Magne Moscatel - Moscato Branco e Moscato Giallo - Método Asti


segunda-feira, 2 de abril de 2018

Greco



Antiga variedade grega, hoje plantada basicamente na região de Campania, sul da Itália, onde produz vinhos brancos de boa qualidade. O mais famoso é o greco di Tufo.