terça-feira, 27 de julho de 2021

Jerez - Harmonização - Aspargos e vieiras


 

Beber, Come e Amar...
Má na cozinha preparando...
Risoto de aspargos e vieiras grelhadas.
Já harmonizou aspargos e vinho?
Sua textura e seu sabor amendoado, deixa um sabor amargo na boca se combinado com vinhos tintos tânicos.
Então, fuja deles, prefira brancos.
Como somos fãs de Jerez, escolhemos um Fino para harmonizar.
Vinho que pelo método que é elaborado (com o desenvolvimento da "Flor", uma levedura que lhe confere sabor, textura leve e apaixonante secura) combinou perfeitamente com o prato que também leva vieiras.





Tio Pepe  elaborado com 100% Palomino, um branco fortificado da região de Jerez de la Frontera - Espanha.
Aroma delicado de amêndoas com toques de panificação e ervas frescas.
Em boca é leve,seco e delicado.

Que tal preparar?
Contribuo com a receita:

Ingredientes para o risoto de aspargos:
400 gramas de arroz arbóreo

400 gramas de aspargos frescos

1 cebola picada
1 1/2 litro de caldo de legumes
2 colheres (sopa) de azeite
3 colheres (sopa) de manteiga
1/2 xícara (chá) de vinho branco seco
3/4 xícara (chá) de queijo parmesão ralado na hora.

Modo de preparo do risoto
Prepare seu caldo de legumes como de costume, após o preparo mantenha-o aquecido em fogo baixo.
Corte a ponta dos aspargos e reserve.
Descarte a parte mais dura do talo, descasque e corte em rodelas.
Numa panela, coloque o azeite e 2 colheres de manteiga e leve ao fogo médio.
Junte a cebola picada e mexa bem para não queimar.
Assim que a cebola ficar transparente, acrescente as rodelas de aspargos e refogue um pouco, sem parar de mexer.
Acrescente o arroz à panela, refogue por dois minutos mexendo sempre.
Aumente o fogo, junte o vinho branco e misture bem até evaporar.
Quando o vinho secar, coloque uma concha de caldo e mexa sem parar. Quando secar, adicione outra concha de caldo e repita a operação à medida que o caldo for evaporando, sempre em fogo alto.
Depois de 10 minutos, junte as pontas de aspargos.
Continue cozinhando, e acrescentando o caldo, por mais 7 minutos.
Verifique o ponto; o risoto deve ser cremoso, mas os grãos de arroz devem estar al dente. Porém se ainda estiver muito cru, continue cozinhando por mais 1 minuto. Se for necessário junte um pouco mais de caldo e mexa bem. Na última adição de caldo, não deixe secar completamente ou o resultado será um risoto ressecado.
Quando o risoto estiver no ponto, retire do fogo, junte o restante da manteiga e o parmesão, misture muito bem e sirva imediatamente.

Vieiras grelhadas
1 pacote de vieiras limpas e já descongeladas
2 colheres (sopa) de azeite
Sal e pimenta

Modo de preparo
Aqueça a frigideira
Coloque o azeite e em seguida as vieiras já temperadas com sal e pimenta branca por cerca de 2 minutos de cada lado.

sexta-feira, 23 de julho de 2021

Rosé brasileiro e Rosbife combinação perfeita




Beber, Comer e Amar...
Má na cozinha preparando o prato-símbolo da Inglaterra Roast-beef (Rosbife) acompanhado de Pudim Yorkshire.
Pudim Yorkshire é um tradicional "bolinho" assado salgado, criado na região de Yorkshine, que comido com Rosbife, serve para aproveitar o molho da carne.



Como se trata de uma carne vermelha sem muita gordura simplesmente assada, escolhi para harmonizar um Rosé brasileiro da Vinícola Dom Cândido - Vale dos Vinhedos
Autêntico- elaborado com Pinot Noir e Marselan - 2021
Cor rosa salmão clara, nariz muito aromático com frutas vermelhas e tropicais ( lichia, morango, framboesa, cerejas).
Em boca é seco, com uma deliciosa frescura, equilibrado, o prato se beneficiou do médio corpo do vinho, e sua boa persistência e intensidade deixou tudo bem harmonioso.
Que tal preparar o prato? Eu como sempre, contribuo com a receita:
Roast-beef com pudim Yorkshire (Nova receita)
Ingredientes do Rosbife
1kg em peça de largato ou filé mignon
3 colheres (sopa) mostarda amarela
3 coheres (sopa) molho inglês
Azeite de oliva
Sal e pimenta-do-reino a gosto
Preparo:
Disponha a carne em um saco plástico grosso, coloque o molho inglês, a mostarda, sal e pimenta-do-reino e misture bem.
Feche o saco, retirando o ar.
Mexa bem o saco plástico para espanlhar todo o tempero, deixe marinando em geladeira por 12 hora.
Regue com azeite o fundo de uma frigideira grande
Junte a carne (drenada) e, sem mexer ou espetar, dourar bem de um lado e só depois do outro, não esquecendo de dourar também as laterais.
Aquecer bem o forno por 15 min a 200 graus.
Coloque a carne em uma assadeira e leve ao forno preaquecido de acordo  com o ponto de sua preferência.
Marcar dois minutos para cada 100 gramas de carne, 1 kg - 20 minutos.
Desligue o forno e mantenha a carne dentro até que o forno esteja completamente frio.


Pudim Yorkshire
Ingredientes:
1 xícara de farinha de trigo
1/8 de colher de chá de sal
1 ovo
1 1/4 de xícara de leite
Preparo:
Numa tigela, misture a farinha com sal, junte o ovo e metade do leite, batendo bem para que fique bem liso; junte o leite restante.
Cerca de 10 minutos antes do término do cozimento da carne, retire 2 colheres de sopa de gordura da assadeira e divida entre 6 forminhas para empada de 7,5 cm de diâmetro.
Leve-as ao forno por 5 minutos. Divida entre elas a mistura de farinha e leite. Asse por 15 ou 20 minutos, acima da carne.
Montagem do prato:
Coloque a carne sobre um prato e arrume os pudins em volta.



terça-feira, 20 de julho de 2021

Sorvete, frio e Jerez


Beber, Comer e Amar... 
Tomar sorvete no frio é uma de nossas paixões.
Má na cozinha preparando Sorvete de Lavanda.
Quando o assunto é sorvete, a harmonização fica dificultada por conta da textura e temperatura do mesmo.
A textura cremosa do sorvete tem o mesmo efeito limitador da gema do ovo, de recobrir a língua, somada a sua temperatura gelada, que tem o efeito de anestesiar as papilas gustativas. Desse modo acabamos por não conseguir perceber com exatidão o sabor do vinho.
A solução para isso é harmonizar o sorvete com um vinho fortificado, denso, que tenha uma certa consistência para abrandar esses fatores. O efeito "quente" do álcool vai contrapor com o gelado do sorvete.
Fomos de Pedro Ximénez



Pedro Ximénez El Candado - Jerez  - Valdespino
Elaborado com 100% Pedro Ximénez que são colhidas e secas em esteiras por algumas semanas, e envelhecido em botas (barris com capacidade para 600 litros) de carvalho americano,
usando o tradicional sistema de criadeiras e solera.
De cor castanho bem escuro, aromas tostados, figo seco, tâmaras, café e defumado. Em boca confirma os frutas secas, é bem doce, bastante denso, untuoso, intenso e equilibrado.
Confesso que o sutil gosto de lavanda presente no sorvete ficou mascarado diante do vinho, mas nada que tirasse o brilho nem de um nem de outro. Dizem que tradicionalmente você serve o Pedro Ximénez regando-o em cima de uma bola de sorvete de creme. Quem sabe da próxima eu tente fazê-lo. Por enquanto vou tomar mais uma taça e acompanhar o Marcelo que está degustando sua segunda taça com um charuto de chocolate.



Sorvete de Lavanda
Ingredientes
3 xícara de leite
4 ramos de flor de lavanda fresca
8 gemas de ovo
1 1/2 xícara de açúcar
3 xícaras de creme de leite

Modo de preparo
Aqueça o leite numa panela grande. Retire do fogo, junte as flores de lavanda e deixe descansar por cerca de 20 minutos. Descarte as flores em seguida.
Bata as gemas com o açúcar numa tigela e vá colocando o leite aos poucos. Volte tudo para a panela e aqueça em fogo baixo, mexendo constantemente, até engrossar ligeiramente,cerca de 7-10 minutos
Retire do fogo e deixe esfriar por 5 minutos
Junte o creme de leite, misture bem e transfira para a tigela. Leve à geladeira por pelo menos 5 horas
Coloque o sorvete em uma vasilha tampada e leve ao congelador por 30 minutos. Retire e misture com uma colher para quebrar os cristais de gelo.
Continue fazendo isso a cada 30 minutos, por um total de 4 horas. Seu sorvete ficará bem cremoso.


Você sabia..
O uso da lavanda na culinária exige um certo cuidado, pois existem duas variedades. A lavanda francesa de sabor picante, amargo e alto teor de cânfora que é mais indicada para fins medicinais, e a lavanda inglesa mais indicada para culinária, pois tem baixo teor de cânfora, aroma seco e é mais fácil de ser encontrada, sua produção aqui no Brasil, está concentrada nas montanhas de Cunha (próximo a Paraty) e também nos Vales da região de Gramado (Sul do país).
Por ser da mesma família do alecrim, a lavanda pode substituí-lo na maioria das receitas salgadas, bastando usar  o dobro dessa erva no lugar do alecrim. Combina com frango, cordeiro, coelho e chocolate.



sexta-feira, 16 de julho de 2021

Espumante Sur Lie



Beber, Comer e Amar...
Má na cozinha preparando Focaccia.
Sabe aquela noite onde tudo que você mais quer é degustar um espumante e relaxar?
Nada de preparações gourmet e mesa posta. Hoje bastaram seis ingredientes, farinha, água, fermento, sal, azeite e alecrim, para deliciarmos uma das maravilhas da culinária italiana.
Focaccia é uma iguaria famosa na região da Líguria, no Norte da Itália, uma região famosa por seus olivais.
A versão que o Marcelo preparou é a Focaccia Salata que leva sal grosso e alecrim na sua preparação.
Uma boa Focaccia é crocante, dourada por fora e macia por dentro, alta mas não mais do que dois dedos, e sempre tem que ter seus buraquinhos preenchidos com azeite e sal grosso.
Foi preciso esperar o tempo da fermentação e o de forno mas nada que a primeira garrafa de espumante não compensasse.
Depois de pronta seu intenso aroma de pão recém assado, o sabor do azeite misturado com o sal grosso, explodia no palato.

 


Macia, aromática e muito saborosa pedia um espumante, harmonizei com o Casa  Pedrucci Fatto A Mano Sur Lie Nature Rosé
Cor rosa salmão com leve turbidez, aromas de leveduras, pão tostado e avelãs.
Em boca frutas vermelhas, seco, cremoso e persistente.
As borbulhas purificaram o paladar, atenuando o azeite, o sal e o alecrim proporcionando um refrescante contraste.

Que tal preparar esta maravilhosa Foccacia para o fim de semana?
Eu como sempre, contribuo com a receita.
A Focaccia requer uma preparação muito simples
Ingredientes:
270 gramas de farinha de trigo
15 gramas de fermento biológico
300 ml de água
6 colheres (sopa) azeite extra virgem
Sal grosso
Alecrim
Açúcar.
Modo de fazer:
Dissolva o fermento em 40 ml de água.
Adicione 2 colheres (sopa) de farinha de trigo, misture bem com um garfo até obter um creme espumoso, então deixe descansar 30 minutos.
Depois de passar meia hora, coloque numa tigela grande o restante da farinha, uma pitada de sal e uma de açúcar. Em seguida adicione a água restante, 3 colheres (sopa) azeite, e, finalmente a mistura do fermento.
Misture vigorosamente até obter uma massa macia e elástica, em seguida, cubra com um pano úmido, deixando a massa descansar por 2 horas.
Quando a massa dobrar de tamanho, transfira para uma assadeira forrada com papel manteiga e abra com as mãos, ajudando-o com os dedos para fazer a focaccia com as covinhas clássicas.
Umedeça a superfície com uma emulsão de 3 colheres de sopa de azeite e 3 colheres de sopa de água derramando uniformemente. Em seguida, polvilhe com sal grosso.
Leve ao forno pré-aquecido a 200 graus por 20 minutos. Assim que a focaccia começar a dourar desligue o forno, salpique o alecrim.



terça-feira, 13 de julho de 2021

Polenta cremosa - Vinho Italiano





Beber, Comer e Amar...
Má na cozinha preparando Polenta quatro queijos.
Quando se tem tanta predominância de queijos em um prato, os vinhos brancos são logo a primeira escolha, ainda mais se são queijos mais curados como o parmesão, ou queijos azuis como o gorgonzola. Esses tipos de queijos mais salgados costumam bater de frente com os taninos dos vinhos tintos, gerando um certo amargor.
Porém, hoje não queria abrir mão de um vinho tinto e, escolhi para harmonizar com essa deliciosa polenta, um exemplar italiano do Vêneto.






Vinho Masi Campofiorin Rosso Del Veronese IGT, elaborado com as variedades Corvina, Rondinela e Molinara e produzido por Dopia Fermentazione, que consiste em acrescentar ao vinho base, 30% de uvas semi-secas (com apassimento de 6 a 7 semanas) estimulando assim uma segunda fermentação que reforça a cor, os aromas e os sabores.
O vinho apresenta cor rubi intenso, aromas de frutas maduras (cerejas e framboesas) e de especiarias doces. Em boca confirma a cereja do nariz, taninos redondos que se beneficiam da boa acidez, aveludado, complexo e com retrogosto longo.
A sensação adocicada do vinho deu um contraste bem interessante na harmonização.
Uma harmonização que vale a pena experimentar.
Eu, contribuo com a receita:


Polenta quatro queijos
Ingredientes:
400 gramas de fubá
2 litros de caldo de frango ou de legumes
100 gramas de queijo gorgonzola esfarelado
200 gramas de queijo mascarpone
100 gramas de mussarela ralada
100 gramas de queijo parmesão ralado
2 colheres (sopa) manteiga
Sal a gosto
Preparo:
Coloque o caldo para ferver.
Acrescente o fubá pouco a pouco, deixando cair ao poucos no caldo fervente. Mexa simultaneamente
com um batedor ou com uma colher de pau e cozinhe por 30 minutos em fogo baixo mexendo sem parar. Se necessário acrescente um pouco mais de caldo .A consistência final deve ser de um mingau. Assim que estiver pronto, acrescente o gorgonzola esfarelado e a mussarela ralada, misture bem e acrescente o parmesão e o mascarpone.
Retire do fogo e misture bem. Acerte o sal se necessário. Sirva quente



sábado, 10 de julho de 2021

Dia Mundial da Pizza e vinho para acompanhar...


Beber, Come e Amar...
Para comemorar o Dia Mundial da Pizza!
Má na cozinha preparando pizza de cogumelos e pizza de caramelo salgado.
Hoje excepcionalmente não vou sugerir um vinho para harmonizar, vou sugerir vários, e com várias possibilidades de recheios para que você monte sua própria pizza.


Calabresa
A gordura da linguiça precisa de um vinho que possua taninos marcantes para contrastar, opte por um Cabernet Sauvignon.
Mussarela ou Marguerita
O sal e a gordura do queijo pedem vinhos com alta acidez e taninos discretos, opte por um Sangiovese, se for um Chianti, melhor ainda. Sem contar que no caso da pizza Marguerita a Sangiovese acompanha muito bem as notas herbáceas do manjericão.
Frango com Catupiry
O sabor suave do frango e a cremosidade do catupiry, precisam de um vinho delicado para acompanhar essa junção, opte por um Pinot Noir que tem corpo leve e discreta acidez e que  não vai brigar com ingredientes tão harmoniosos quanto estes.
Quatro queijos
Os quatro queijos juntos resultam em uma pizza com muita gordura, opte por um Espumante para limpar o paladar entre uma mordida e outra.
Portuguesa
Uma pizza cheia de ingredientes que é um pouco difícil de harmonizar pela complexidade de sabores e também pela presença do ovo, opte por um Jerez Fino, provavelmente um dos únicos vinhos que conheço que se harmoniza com ovos.
Rúcula com tomate seco
Aqui é fácil, opte por um Sauvignon Blanc que tem o mesmo toque herbáceo da rúcula.
Cogumelos frescos
Mesmo que a pizza contenha outros ingredientes, como é o caso da pizza que o Marcelo preparou hoje, o que acaba prevalecendo é o sabor terroso do cogumelo, então nada melhor do que um vinho que tenha essa característica, como por exemplo um Pinot Noir, que com a idade apresenta aromas de cogumelos ou um Merlot maduro.
Pizza doce
A nossa hoje foi de Caramelo com flor de sal, optei por um Sauternes pois este vinho doce é cremoso e rico tal como este maravilhoso caramelo preparado pelo Marcelo.
Que tal prepara uma pizza hoje?
Eu como sempre, contribuo com  receita.

Massa para pizza
Ingredientes:
600 ml de água morna
6 colheres (sopa) de azeite extra virgem
2 colheres (sopa) rasas de açúcar
1 kg de farinha de trigo
30 gramas de fermento biológico
20 gramas de sal
Modo de preparo:
Disponha a farinha em uma tigela grande e faça um buraco no centro.
Em um recipiente de vidro, coloque um pouco de água morna (tirada dos 600 ml), o fermento, o açúcar e dissolva tudo muito bem. No buraco feito no centro da farinha coloque essa mistura dissolvida (fermento, água e açúcar). Acrescente o sal, o azeite e vá misturando e incorporando o restante da água aos poucos.
Transfira a massa para a bancada e trabalhe até obter uma massa lisa e homogenêa.
Faça uma bola com a massa, e coloque-a em uma tigela grande, devidamente polvilhada com farinha. Cubra a tigela com um pano de prato limpo e deixe-a descansar até dobrar de volume (1 hora - 1 hora e meia)
Depois da massa descansada é só começar a esticá-la.
Faça seu disco do tamanho que desejar e pré asse  por 15 min antes de colocar o molho e o recheio.




Molho de tomate assado
Ingredientes:
8 tomates italianos maduros
2 cebolas médias
1 colher (sopa) açúcar
Azeite o quanto baste
Sal e pimenta a gosto
Preparo:
Lave e corte os tomates ao meio e retire as sementes, corte também as cebolas ao meio e distribua ambos em uma assadeira.
Polvilhe o açúcar sobre os tomates e as cebolas, tempere com sal e pimenta e regue tudo com azeite.
Distribua uma folhas de manjericão por cima de cada tomate e asse tudo em fogo baixo por aproximadamente 1 hora.
Retire da assadeira e bata tudo no liquidificador, acerte o sal e a pimenta.



Receita do Caramelo com flor de sal
Ingredientes:
300 gramas açúcar
150 gramas creme de leite fresco
90 gramas de manteiga
Flor de sal a gosto
Preparo:
Dissolva o açúcar em uma panela
Adicione a manteiga e misture até que esteja derretido e com cor âmbar
Adicione o creme de leite fresco aos poucos e misture com um fouet até que fique com uma consistência cremosa, retire do fogo e finalize com flor de sal.



Você sabia...
A história da pizza começou há 6 mil anos com os egípcios. Acredita-se que eles foram os primeiros a misturar farinha com água. Outros afirmam que os pioneiros são os gregos, que faziam massas à base de farinha de trigo, arroz ou grão-de-bico e as assavam em tijolos quentes. A novidade foi parar na península da Etrúria, na Itália.
Era um alimento de pobres do Sul da Itália. Mas foram os napolitanos que passaram a acrescentar molho de tomate e orégano à massa, que era dobrada ao meio e devorada como se fosse um sanduíche. Quem tinha um pouco mais de dinheiro colocava queijo, pedaços de linguiça ou ovos por cima. A partir do século XVI, a novidade era apreciada na corte de Nápoles e logo se espalhou pelo mundo.
A primeira pizza redonda foi servida à rainha Margherita, da Itália, foi enfeitada com as cores da bandeira italiana.
Aqui no Brasil diariamente são consumidas 1 milhão de pizzas, sendo 572 mil apenas em São Paulo, considerada como a segunda cidade que mais consome pizza no mundo, ficando atrás apenas de Nova Iorque.

Fonte: Marcelo Duarte (Guia dos Curiosos)
            Jornal do Brasil
         


segunda-feira, 5 de julho de 2021

Sukiyaki para aquecer os dias frios


Beber, Comer e Amar...
Especial Inverno!
Má na cozinha preparando Sukiyaki.
Segundo o Portal Nippo Brasil
"Os japoneses budistas tinham aversão ao consumo de carne de boi até o final da Era Edo (1603-1867). A notícia de que o imperador havia provado dessa carne foi o verdadeiro estopim para a popularização de seu consumo. Isso aconteceu no período em que se iniciou a introdução de elementos da cultura ocidental em território japonês - começo da Era Meiji (1868-1912).
O gynabe (carne bovina temperada com shoyu, e açúcar, cozida na panela de ferro, passou a ser o prato predileto do povo de Tóquio.
Foi depois do abalo sísmico conhecido como Kanto Daishinsai (grande terremoto da região de Kanto), ocorrido no ano 12 da Era Taisho (1923), que a denominação gynabe foi substituída por Sukiyaki, como era conhecido na região de Kansai (Osaka e Quioto).
Entretanto, o preparo dos Sukiyakis de Kansai e de Kanto são distintos. Em Kansai, a carne é colocada na panela, polvilhada com açúcar e, em seguida, acrescenta-se tofu (queijo de soja), ito Kon'nyaku (uma espécie de inhame ,em fios, negi (cebolinha verde) e, por fim shoyu. Na região de Kanto, deve-se untar a panela com gordura e colocar a carne junto com negi, acrescentando o tempero, que é um molho preparado com saquê, shoyu, açúcar, água e, mais tarde adicionar os outros ingredientes.
No nosso caso, o Marcelo acrescentou legumes, cogumelos e macarrão (próprio para udon)
Como o prato tem sabores bem característicos e o shoyu um alto teor de sal, precisamos de um vinho com boa acidez, leve em corpo e de taninos sedosos para contrapor o salgado do molho.
Escolhi um Pinot Noir da Domaine Drouhin  - Oregon - Dundee Hills - Willamette Valley


Um tinto com aromas de frutas vermelhas (amora e cerejas pretas) que repetem em boca, um vinho sutil, com taninos macios, textura aveludada, comprovando a boa fama dos Pinots de Oregon.
Que tal aproveitar que as temperaturas caíram e preparar essa delicia de prato?
Eu como sempre, contribuo com a receita:
Ingredientes
Molho:
1/2 copo de shoyu
1/2 copo de saquê
4 colheres de sopa de vinagre de arroz
2 colheres de sopa de açúcar
um pouco de óleo de gergelim.
Carnes:
500 gramas de file mignon cortados em tiras de 1 cm
1 gengibre ralado
5 colheres de shoyu
Legumes ( estes podem ser a gosto de quem faz, pode ter tudo isto e até mais):
Acelga fatiadas em tiras a gosto
Cogumelo shitake ou champignon a gosto
Cenoura cortada em rodelas finas
Couve-flor a gosto
Alho poró em rodelas
Brócolis a gosto
Cebolinha verde
Massa
Macarrão de udon cozido q.b

Modo de preparo do molho
Misture todos os ingredientes

Modo de preparo sukiyaki
Tempere a carne com o gengibre ralado e shoyu, deixe pegar gosto por 15 a 30 minutos.
Em uma panela própria para sukiyaki ( usei um grill elétrico redondo - veja foto), coloque um pouco de óleo ( usei de girassol) deixe aquecer, coloque a carne e a cebolinha verde, disponha também os legumes e o macarrão, regue tudo com o molho na quantidade suficiente para a porção.
Esse prato é para ser apreciado aos poucos à medida que você for degustando vá repondo os ingredientes.

Você sabia...
Oregon é uma região americana conhecida pelos seus ótimos Pinot Noir, a região oferece as condições ideais para o cultivo da casta.
De origens humildes na década de 1970, a indústria cresceu para incluir 730 vinícolas e mais de 1.050 vinhedos com 30.434 acres sob cultivo. Os viticultores de Oregon produzem vinhos de 72 castas diferentes.
Cerca de dois terços do vinho produzido, no entanto, é Pinot Noir. essa variedade tem representado em grande parte a industria de vinhos de Oregon, especialmente o Willamette Valley, que é a base de sua reputação mundial.
O cultivo de uva começou nesta área do Oregon em 1966 e em 1983 o Willamette Valley AVA foi oficialmente estabelecido.
O Willamette Valley é dividido em 6 sub-AVAs (American Viticulture Areas).
Essas AVAs são distinguíveis por características geográficas, dentro dos limites definidos pelas autoridades federais. São elas:
Chehalem Moutains AVA
McMinnville AVA
Dundee Hills AVA
Eola-Amity Hills AVA
Ribbon Ridge AVA
Yamhill-Carlton District AVA
A indústria do vinho de Oregon também se uniu em torno da criação de uma lei estadual de rotulagem para salvaguardar a qualidade. A lei estabelece que a origem e o tipo de vinho devem ser devidamente rotulados. A lei estabeleceu um teor mínimo de varietais de 90% o que significa que, para chamá-lo de Pinot Noir, ele deve ser feito de pelo menos 90% de uvas Pinot Noir, em vez do padrão nacional atual de 75%. O mesmo vale para a nomenclatura regional; Se o vinho for reivindicado ser do Vale de Willamette, pelo menos 95% de suas uvas devem vir do vale de Willamette.
O Willamette Valley como já mencionado é mais conhecido por seus Pinot Noir mas também produz grandes quantidades de Pinot Gris, Riesling e Chardonnay. As uvas Cabernet Sauvignon, Gewürztraminer, Müuller-Thurgau, Semillon e Zinfadel também aparecem em quantidades menores.