quarta-feira, 31 de outubro de 2018
Queijos - Queijos e vinhos pelo mundo - Queijo Epoisses
Epoisses é um queijo de pasta mole com casca lavada e leite de vaca integral. É produzido em torno a cidade de mesmo nome, em uma área que se estende por uma grande parte da Côtes d'Or, bem como algumas comunas de Haute Marne e Orne. Obteve sua DOP em 1991.
Foi sem dúvida uma comunidade religiosa ( Monges Cistercienses) instalada em Epoisses no século XVI que transmitiu aos camponeses deste canto da Borgonha os ensinamentos para a elaboração deste queijo, que Brillat-Savarin (eminente gourmet e conhecedor) consagrou o "Rei dos Queijos"
Sua crosta torna-se pegajosa e lustrosa com lavagens regulares de água salgada misturada com Marc de Bourgogne. O queijo amadurece por 6 a 8 semanas.
Este queijo vem em uma caixa de madeira, sua crosta é lisa ou levemente enrugada e brilhante, laranja marfim a vermelho tijolo, dependendo do seu grau de maturidade.
Esta cor deve-se exclusivamente á pigmentação das bactérias da superfície, sendo proibido o uso de corantes.
O nariz é forte, com aromas de vegetação rasteira, no palato, a massa é flexível, untuosa.
Seu sabor é franco, sutil, equilibrado, com leves notas de frutas secas,
Quando o assunto é harmonização, opte por um vinho branco seco da Borgonha como um Côtes de Beaune
Você sabia...
Os vinhedos da Côte de Beaune estão localizados ao sul da Côte de Nuits, entre Ladoix-Serrigny e as colinas de Maranges, estendendo-se por 20 quilômetros no sentido norte-sul. Eles passam por Beaune e por outros 20 vilarejos que integram a prestigiosa Route des Grands Crus, totalizando uma superfície de 5,980 hectares.
Originadas durante os grandes movimentos tectônicos que provocaram a formação dos Alpes e da Planíce Bressane, as dobras do relevo da Côte de Beaune fizeram aflorar, há 15 milhões de anos, vários estratos de solos oriundos do período jurássico, estes datados de cerca de 135 milhões de anos. de mesma base geológica, esses solos revoltos, posteriormente, sob efeito da erosão provocada pela Era Glacial, deram origem a finas e diferentes camadas de calcário e de marga, as quais passaram a se sobrepor e se alternar.
O resultado dessa evolução está na rica diversidade de cada parcela de terreno local, onde as videiras precisam lançar suas raízes metros abaixo das diferentes camadas em busca de nutrientes, o que confere mais complexidade, personalidade e sabor a seus vinhos.
O clima é oceânico de influência semicontinental, com verões quentes, e invernos amenos., com temperatura média de 10 graus. A precipitação é de 675 milímetros.
A uva Chardonnay, que se dá melhor nos terrenos calcários e nas margas bem argilosas, produz vinhos brancos excepcionais, como acontece, por exemplo, em Puligny-Montrachet ou na zona de Corton-Charlemagne. Ela também é cultivada em pequenas parcelas da Colina de Corton e ao sul, a partir de Meursault, originando excelentes brancos de grande diversidade aromática. Entre eles estão denominações míticas, como os Grands Crus de Montrachet, e alguns tesouros menos conhecidos, como Saint-Aubin, Saint-Romain e também Santenay.
Ao redor de Beaune, a predominância é de Pinot Noir. E há também, em pequenas superfícies, a Pinot Blanc e a Pinot Gris, em AOC de categoria Village, além da Gamay e da Aligoté, estas em AOCs da categoria Regionale.
Fonte: Vinhos da Borgonha - Jean Claude Cara e Ligia maria Salomão Cara
Leia também: Queijos - Queijos e vinhos pelo mundo - Queijo Emmental
terça-feira, 30 de outubro de 2018
Espumantes brasileiros - principais produtores - Vinícola Luiz Argenta
Segundo o site da vinícola , em 1999 os irmãos Deunir e Neco, filhos de Luiz Argenta, adquiriram a propriedade da antiga Granja União, onde foram plantadas as uvas viníferas que deram origem aos primeiros varietais de vinhos finos do Brasil, desde 1929. Um terroir reconhecido pelas suas excelentes características. Onde, em homenagem ao patriarca da família construíram uma moderna vinícola de arquitetura singular.
Os vinhedos e a vinícola Luiz Argenta estão localizados na pequena cidade de Flores da Cunha, na Serra Gaúcha. A região possui selo de Indicação Geográfica Altos Montes, que faz jus ao nome, pois possui as áreas de uso vitícola mais altas da Serra Gaúcha.
É nesse terroir, considerado um dos melhores do Brasil devido a sua localização, topografia e insolação, que Luiz Argenta cultiva 55 hectares de videiras, dispondo atualmente de 16 variedades diferentes, como por exemplo: Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Merlot, Pinot Noir, Gewurztraminer, Sauvignon Blanc, Chardonnay, Ancelota, entre outras.
Conta com os seguintes Espumantes em seu portfólio:
LA JOVEM
Brut Charmat
Elaborado com 80% Chardonnay e 20% Riesling pelo Método Charmat - Maturação sobre as borras por aproximadamente 4 meses.
Brut Rosé Charmat
Elaborado com 25% Shiraz - 25% Merlot e 50% Pinot Noir pelo Método Charmat.
Moscato Asti
Elaborado com 100% Moscato Giallo - Pelo Método Asti
Fermentação é interrompida quando atingir a graduação alcoólica desejada - açúcar residual é proveniente das próprias uvas.
LA CLÁSSICO
Brut - Elaborado com 70% Chardonnay e 30% Pinot Noir pelo Método Tradicional - Maturação por 24 meses nas leveduras.
Brut Rosé - Elaborado com 100% Pinot Noir pelo Método Tradicional - Maturação 18 meses nas leveduras.
LUIZ ARGENTA CAVE
Brut 48 meses - Elaborado com 100% Chardonnay - vindima 2010 - pelo Método Tradicional - Maturação 48 meses nas leveduras
Rosé Nature - Elaborado com 100% Pinot Noir - vindima 2013 - pelo Método Tradicional - Maturação 36 meses nas leveduras.
Leia também: Espumantes brasileiros - Principais produtores - Vinícola Larentis
Xinomavro
É a uva tinta mais intensa e respeitada da Grécia. Serve para elaborar o Naoussa, um dos melhores vinhos gregos.
quarta-feira, 24 de outubro de 2018
Queijos - Queijos e vinhos pelo mundo - Emmental
O queijo Emmental nasceu na Suíça, leva o nome do Vale Emme, que tem sua nascente no sudeste do cantão de Berna para entrar no Aart, depois da cidade de Solothurn, na Suíça de língua alemã. Há traços de produção neste vale desde o século 13.
É produzido com leite cru de vaca, cerca de 150 produtores suíços produzem Emmental AOC. As especificações exigem que as vacas sejam alimentadas apenas com capim fresco no verão e feno no inverno, sem silagem, sem cereais transgênicos.
Seu peso varia entre 80 kg e 120 kg, seus sabores e texturas são inconfundíveis.
É caracterizado por buracos onipresentes no coração de sua massa, que é resultado das emissões de gases durante o processo de fermentação.
Possui AOC e só pode ser produzido em uma área muito limitada em torno dos cantões de Lucerna, Glarona, Solothurn, St Gallen, Zug, Zuriche, Argóvia, Berna e parte do cantão de Friburgo.
Dependendo do seu amadurecimento são classificados como:
Classic - Massa cor marfim - maturação mínima 4 meses - aroma doce, noz - crosta natural, firme, amarela dourado.
Reserve - Maturação mínima 8 meses - aroma picante - crosta natural, firme, amarela escura - maturação exclusivamente em caves ou cavernas
Extra - maturação mínima 12 meses - aroma picante - crosta natura, firme, castanha escura.
Refinado - Maturação mínima 12 meses - muito aromático - crosta natural, firme, marrom escura a preta - maturação em adegas. máximo 12 meses incluindo 6 meses em adega natural (gruta).
Orgânico - maturação mínima 4 meses - aroma doce, picante, avelã - crosta natural, firme, amarela dourada a castanha escura.
Gotthelf (homenagem ao vigário Albert Bitzius, conhecido como Jeremias Gotthelf) maturação mínima 12 meses - aroma picante, encorpado - crosta natural, firme, castanha escura.
O Emmental encontrado em outro lugar é um "genérico"
O queijo "Emmental "francês, apareceu na França em meados do século XIX, quando os fabricantes de queijos suíços alemães migraram para a França. Também é um queijo prensado e cozido, mas de um tamanho mais modesto (cerca de 80 kg), também possui buracos em sua massa que é mais flexível e mais doce que o Emmental suiço.
Na França o Emmental pode ser produzido em quase todos os lugares com qualquer tipo de leite, na maioria das vezes de maneira industrial, Bretanha e o Ródano-Alpes são os principais produtores.
Porém dois Emmentais franceses ostentam a Indicação Geográfica Protegida (IGP), o Emmental de Savoy e o Emmental East- Central e ambos são feitos com leite cru de vacas.
Quando o assunto é vinho para o Emmental suíço opte por brancos secos, ou se tiver oportunidade por um branco suíço de Valais
Você sabia...
Wallis (Valais)
Localizado no sudoeste da Suíça, o cantão de Valais, é o maior cantão vinícola da Suíça, tem imenso potencial de qualidade. Em diferentes terroirs e altitudes.
Clima seco semelhante ao Mediterrâneo. As videiras desfrutam de mais de 2000 horas de sol por ano.
Encostas íngremes dominam na viticultura do Valais e, portanto, é difícil trabalhar mecanicamente. O verão é seco e quente. O outono é caracterizado por grandes diferenças de temperatura entre dia e noite. Isso promove os componentes aromáticos do vinho.
Essa ampla variedade de qualidade de solo e condições climáticas permite ao viticultor cultivar diferentes variedades de uvas. Em Valais, você pode encontrar de tudo, desde vinhas nativas antigas como Amigne, Cornalin, Humagne ou Petite Arvigne até variedades tradicionais como Chardonnay, Pinot Gris, Sylvaner e Syrah.
No caso dos vinhos brancos, a escala varia do leve Fendant até as especialidades Spatlese
complexas e doces.
Alguns números:
AOC introduzida em 1991
Vinhedos - 5000 hectares de vinhas dos quais 38% são brancos e 62% tintos. Todos os vinhedos de Valais juntos, correspondem a 33,43 % dos vinhedos da Suíça.
Variedades de uvas cultivadas - mais de 50
Leia também: Queijos - Queijos e vinhos pelo mundo Ekte Gjetost
terça-feira, 23 de outubro de 2018
Espumantes brasileiros - Principais produtores - Vinícola Larentis
Segundo o site da vinícola, em 1876 Arcangelo Gabriele Larentis, então com 19 anos, deixou a região de Trento, na Itália, para vir ao Brasil. Estabelecido no Vale dos Vinhedos, Serra Gaúcha, casou-se com Luígia Baratto, formando uma das primeiras famílias da região a cultivar variedades nobres, como as uvas Chardonnay, Merlot e Cabernet Franc. Nesta época, a família Larentis produzia vinhos para consumo próprio e vendia suas uvas para vinícolas.
Em 2001, Cilo Larentis (neto de Arcangelo) e seus filhos Olivar, Larri e Celso realizaram o sonho: inauguraram a Vinícola Larentis.
Hoje André, filho de Larri Larentis é formado em viticultura e enologia e contribui com seus conhecimentos para inovar os produtos Larentis.
Os vinhedos,estão localizados no Vale dos Vinhedos, a primeira região a obter Indicação Geográfica para vinhos no Brasil e que hoje ostenta a Denominação de Origem.
Conduzidas pelo sistema de espaldeira, as 4 mil plantas por hectares, têm seus processos realizados quase todos manualmente.
Uma moderna vinícola que atualmente oferece visitação e degustação de sua linha.
O portfólio conta com os seguintes Espumantes:
Espumante Larentis Brut - Não safrado - Elaborado com 100% Chardonnay pelo Método Charmat, com três meses de autólise.
Espumante Larentis Moscatel - Não safrado - Produzido com uvas Moscatéis pelo Método Asti.
Leia também: Espumantes brasileiros - Principais produtores - Vinícola Kraz
segunda-feira, 22 de outubro de 2018
Verdelho
A uva branca mais plantada na Ilha da Madeira.O nome é usado no rótulo para indicar um estilo de Madeira meio-seco e com gosto de nozes.Também é plantada na Austrália.
sábado, 20 de outubro de 2018
Champagneday - Dia Mundial do Champagne!
Hoje 20 de Outubro comemora-se o Champagneday, dia Mundial do Champagne, a data foi criada em 2010 pelo blogueiro americano Chistian Oggenfuss. A idéia é que nesse dia os amigos juntem-se para provar um Champagne e compartilhar em suas redes sociais fotos e vídeos com a hashtag #champagneday, contando suas experiencias.
Separei quatro artigos sobre Champagne, bem pequenos para você ficar um ás no assunto.
Confira:
Vinhos Espumantes e Regiões Produtoras - Como é feito o Champagne
Vinhos Espumantes e Regiões Produtoras - Champagne - curiosidades
Vinhos Espumantes e Regiões Produtoras - Champagne Millésime
Vinhos Espumantes e Regiões Produtoras - Champagne
quarta-feira, 17 de outubro de 2018
Queijos - Queijos e vinhos pelo mundo - Queijo Ekte Gjetost
Queijo norueguês, seu nome significa "puro cabra", possui sabor ligeiramente adocicado e caramelado, mas um tanto picante e salgado. A cor varia de marrom claro a castanho profundo, e a textura pode variar de fudge a consistência de manteiga de amendoim rígida.
A cor marrom e a doçura são resultado de um processo antigo chamado primost, que consiste em cozinhar lentamente o leite até que a umidade evapore e os açúcares caramelizem.
Como não há maturação, o sabor do leite de cabra fresco ainda é perceptível.
Quando o assunto é vinho, é difícil recomendar qualquer vinho em particular, mesmo porque em seu país de origem o Ekte Gjetost é consumido no café da manhã.
Talvez um Jerez Fino com seu sabor aveludado funcionaria bem com a doçura inerente do queijo.
Você sabia...
O Jerez Fino é derivado da fermentação total do mosto de uva palomino. O vinho base assim obtido é fortificado a 15% de álcool por volume, com o objetivo de favorecer o desenvolvimento do filme Flor, a proteção natural constituída por leveduras que impedem a oxidação do vinho durante o processo de envelhecimento, ao mesmo tempo que proporciona certas características organolépticas muito especiais.
O processo de envelhecimento biológico tem duração de pelo menos 2 anos e é realizado dentro de barricas de carvalho-americano por meio do tradicional sistema criaderas e solera.
Fonte: Sherry - Vinhos de Jerez
Leia também: Queijo - Queijos e vinho pelo mundo - Queijo Edam
terça-feira, 16 de outubro de 2018
Vinhos do Alentejo 2018
Ontem 15/10, o Beber, Come e Amar esteve presente no evento Vinhos do Alentejo Brasil 2018, promovido pela CVRA (Comissão Vitivinícola Regional Alentejana) que aconteceu no Hotel Unique aqui em São Paulo.
Foram ao todo 19 vinícolas participantes, que trouxeram suas safras recentes e também seus rótulos dignos de serem lembrados.
Pudemos conferir alguns exemplares das vinícolas: Adega de Borba, Adega do Redondo, Cartuxa-Fundação Eugênio de Almeida, Casa Agrícola HMR - Cavedor, Casa Relvas, Comenda Grande, Cortes de Cima, Dona Maria - Júlio Bastos, Esporão, João Portugal Ramos, José Maria da Fonseca, Herdade dos Coteis, Herdade da Malhadinha Nova, Monte Capela, Ségur Estates, Sogrape Vinhos, Tapada do Fidalgo, Torre de Palma, Vinhos Folha do Meio.
Tintos, Brancos e Rosés representando o terroir alentejano, com seus vales e planíces, onde se encontram as seguintes Sub-Regiões DO: Portalegre, Borba, Redondo, Reguengos, Vidigueira, Évora, Moura e Granja/Amareleja.
Cada vinícola trouxe pelo menos dois rótulos brancos, onde a casta Arinto imperou, seja no corte clássico alentejano junto com Antão Vaz, Roupeiro, etc, resultando em vinhos com aromas intensos, frutados e bem harmônicos, seja num corte com 50% Arinto e 50% Alvarinho resultando em vinhos ricos em fruta, refrescantes, secos e minerais.
Os tintos elaborados com Trincadeira, Touriga Nacional, Castelão, Aragonez, Alicante Bouschet, Cabernet Sauvignon, Syrah, Petit Verdot etc, apresentavam suas cores intensas e seus aromas de frutas maduras, versões com ou sem madeira.
Rosés com cores mais claras "casca de cebola".
E por fim, os vinhos de Talha que sem tanta fruta e nem tanto carvalho, apresentaram seus sabores minerais e vegetais, frescos e muito gastronômicos.
Você sabia...
"Em Portugal, o Alentejo tem sido o grande guardião dos vinhos de talha, tendo sabido preservar até os dias de hoje este processo de vinificação desenvolvido pelos romanos.
O essencial da vinificação em talha pouco mudou em mais de dois mil anos. Em traços gerais, as uvas previamente esmagadas são colocadas dentro das talhas de barro e a fermentação ocorre espontaneamente.
Durante a fermentação, as películas de uvas que sobem à superfície e formam uma camada sólida são mexidas com um rodo de madeira e obrigadas a mergulhar no mosto, para assim transmitir ao vinho mais cor, aromas e sabores.
Terminada a fermentação, essas massas assentam no fundo.
Na parede da talha, perto da base, existe um orifício onde se coloca uma torneira. O vinho atravessa o filtro formados pela massa de uvas e sai puro e límpido para o exterior. É um processo simples e natural, tanto quanto o vinho que ele resulta."
Fonte: Vinhos do Alentejo
Espumantes brasileiros - Principais produtores - Vinícola Kranz
Filho e neto de imigrante que vieram no primeiro grupo de austríacos da região do Tirol, em 1942, Walter Melk Kranz nasceu em 1949, na cidade de Treze Tílias (SC)
Após uma longa trajetória profissional, em 2007 fundou a Vinícola Kranz, investiu em boa tecnologia e por conta disso faz não apenas seus próprios vinhos, ma também de outros produtores catarinenses.
Produz o Espumante Brut Rosé Kranz pelo Método Charmat com 100% uvas Cabernet Sauvignon.
Leia também: Espumantes brasileiros - Principais produtores - Vinícola Irmãos Basso - Monte Paschoal
Tazzelenghe
Em italiano a expressão significa "cortar a língua" - uma referência a forte acidez do vinho produzido com esta uva tinta. Especialidade da região de Friuli-Venezia Giulia.
quarta-feira, 10 de outubro de 2018
Queijos- Queijos e vinhos pelo mundo - Queijo Edam
O queijo Edam tem sua origem nas aldeias rurais ao redor da cidade de Edam, no norte da Holanda.
No século XIV, a cidade de Edam tornou-se um importante porto de exportação de produtos lácteos, incluindo o queijo.
Alemanha, Inglaterra e França, em particular, eram grandes mercados de exportação. O queijo Edam, pequeno e esférico, de apenas 1,7 quilos, era ideal para ser transportado de barco e de navio. Esta é provavelmente a razão pela qual o queijo recebe também o nome de Edammer.
Hoje, o queijo é feito em toda a Holanda, não há restrições geográficas. O nome é usado para indicar um estilo de queijo, em vez de um local de origem.
Em 2010, a U.E concedeu o status IGT para o Edam feito na Holanda, que passa se reconhecido como Edam Holland.
Qualquer queijo Edam feito em outro país é portanto um Edam genérico e deve ser rotulado como "tipo Edam".
O Edam é um queijo semi-duro, amarelo pálido com sabor levemente picante e ligeiramente salgado.
É feito com leite pasteurizado parcialmente desnatado. E deve amadurecer cerca de 6 a 8 semanas antes de ir para as lojas.
Após a maturação é envolto em uma capa de parafina vermelha ou amarela.
Quando o assunto é vinho opte por vinhos brancos secos e ácidos ou por um Champagne de Vignerons.
Você sabia...
Champagne de Vignerons
Os Vignerons são artesãos de Champagne que cultivam, colhem, vinificam e comercializam seus próprios exemplares.
São em sua maioria vinícolas familiares que produzem em pequenas quantidades e que expressam um sabor real do terroir.
O rótulo coletivo "Les Champagnes de Vignerons" foi criado em 2001 pelo Syndicat Géneral des Vignerons de la Champagne", a fim de desenvolver a reputação dos vinhos de Champagne produzidos pelos vinicultores. Reúne 5.000 vinicultores que comercializam Champagne e partilham um conjunto de valores em comum.
Champagne de Vignerons representa apenas 30% das vendas totais de Champagne no mundo. E do total desses vinhos 45% do produto não sai da França. É vendido no mercado interno.
Em suma, há um mundo novo para descobrir. Nem todos os Champagnes de Vignerons são bons, mas há razões objetivas para eles serem.
Leia também: Queijos e vinhos pelo mundo - Ecir de L'Aubrac
segunda-feira, 8 de outubro de 2018
Espumantes brasileiros - Principais produtores - Vinícola Irmãos Basso - Monte Paschoal
Vindo da Itália, no final do século XIX, Vitório Basso aportou no Brasil com algumas mudas de videiras. No local denominado Mato Perso, hoje Município de Flores da Cunha.
Mais tarde em 1940, Hermindo Basso fundou a primeira vinícola da família, denominada Cantina Rural, que hoje constitui a Basso Vinhos e Espumantes, sediada em Monte Bérico Segundo Distrito de Farroupilha.
Seu portfólio conta com os seguintes Espumantes:
Espumaantes Monte Paschoal
Monte Paschoal Prosecco - Elaborado pelo Método Charmat.
Monte Paschoal Brut Rose - Elaborado com 199% Pinot Noir.
Monte Paschoal Moscatel - Elaborado com uvas aromáticas Moscatéis pelo Método Asti.
Monte Paschoal Moscatel Rose - Elaborado com as uvas aromáticas Moscato Bailey pelo Método Asti.
Monte Paschoal Brut - Elaborado com Chardonnay e Riesling Itálico.
Espumantes Dedicato
Para cada colheita, a Vinícola elabora um vinho espumante de edição limitada, selecionando uvas dos melhore vinhedos daquele ano.
Espumante Dedicato Brut Champenoise - Elaborado com Chardonnay e Pinot Noir pelo Método Tradicional.
Espumante Virtus (linha mais descontrída da vinícola)
Virtus Demi-Sec
Virtus Brut
Virtus Brut Rosé
Virtus Doce
Leia também: Espumantes brasileiros e principais produtores - Vinícola Hermann
Viura
A mais importante variedade branca da região de Rioja, na Espanha, onde é a fonte de vinhos secos simples. Também conhecia como Macabeo.
quarta-feira, 3 de outubro de 2018
Queijos e vinhos pelo mundo - Ecir de l'Aubrac
Queijo francês produzido ao sul do Maciço Central, nos planaltos de Aubrac.
Queijo pequeno - 180 gramas, elaborado com leite de vaca cru integral das raças Aubrac e Simental, que pastam nos platôs de Aveyron, cuja vegetação dá um sabor especial aos leites.
O Ecir de l'Aubrac é um queijo de fazenda, cuidadosamente moldado à mão, caracterizado pela sua fina crosta branca mofada e sua massa amarela cremosa.
Seu amadurecimento dura 6 a 8 semanas.
Seus aromas são ao mesmo tempo poderosos e sutis e seu sabor sugere mel e flores da montanha.
Este queijo faz parte dos queijos Aubrac desde 1987.
"Jean-Marie Cayla em 1987, lançou um queijo de leite cru chamado Ecir, batizado com o nome de um vento gelado que, quando soprava nas terras de Aubrac, criava nevascas muito brancas.
Em 2012 Jean-Marie Cayla se aposentou, mas o Ecir de Aubrac não parou de ser produzido, a fábrica de queijos foi passada para a Cooperativa Jeaune Montagne, que manteve a oficina, o pessoal e os métodos de produção."
Quando o assunto é vinho, para harmonizar opte por um Condrieu
Você sabia...
Condrieu
Localizado na margem direita do Rio Ródano, mais precisamente na região vinícola do norte do Rhône nas comunas de Condrieu, Chavanay, Saint-Pierre-de-Boeut, Limony, Saint-Michel-Sur-Rhone, Curé e Malleval., o terroir do Condrieu é famoso pelos seus vinhos brancos feitos 100% de Viognier.
Seco, rico em álcool e com um maravilhoso e inesperado perfume de flores de pêssego, damasco e violetas, os brancos de Condrieu são os melhores do Rhône e adquiriram há pouco status quase cult. Plantados desde os primeiros séculos da era cristã, os vinhedos de frente para o sul, em torno da cidade de Condrieu, na parte leste da Appellation, geraram por muito tempo vinhos semidoces, em geral com Botrytis, de colheita tardia, agora revividos com sucessos. Da perfumada mas temperamental cepa Viognier, nos anos 60 os vinhedos de Condrieu cobriam apenas 10 hectares.
Hoje, graças ao recente boom do Rhône, á febre global da Viognier e a alguns produtores de talento, a área tem 105 hectares.
As baixas produções e a pesada colheita nas encostas íngremes de Condrieu explicam em parte os preços altos dos vinhos de grande sucesso da Appellation
Leia também: Queijos e vinhos pelo mundo - Danish Blue
Fonte: Vinhos Francese -Robert Joseph
terça-feira, 2 de outubro de 2018
Espumantes brasileiros e principais produtores - Vinícola Hermann
A família Hermann, proprietários da importadora Decanter, compraram em 2009 um vinhedo de grande vocação em Pinheiro Machado, os 21,2 hectares estão situados a 430 metros de altitude, na Serra do Sudeste - Rio Grande do Sul.
O portfólio conta com 7 Espumantes:
Bossa 1 - Elaborado com 100% Chardonnay pelo Método Charmat.
Bossa 2 - Elaborado com 100% Chardonnay pelo Método Charmat
Bossa 3 - Elaborado com Pinotage, Cabernet Franc e Merlot pelo Método Charmat.
Bossa 4 - Elaborado com Moscato Bianco, Moscato Gialo e Malvasia pelo Método Asti.
Bossa 5 - Elaborado com 100% Prosecco pelo Método Charmat.
Lírica Crua - Elaborado com 80% Chardonnay, 10% Goveio, 10% Pinot Noir - Tomada de espuma pelo método Clássico. Não passa pelo processo de dégorgement, mantém, portanto, a sua pureza e essência tornando-a ainda mais rica pela presença das leveduras no interior da garrafa.
Lírica Brut - Elaborado com 75% Chardonnay, 25% Gouveio pelo Método Tradicional.
Leia também: Espumantes brasileiros e principais produtores - Vinícola Guatambu
Blaufrãnkisch
Variedade austríaca altamente considerada. Produz um vinho ardente e terroso. Também cresce na Hungria.
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