quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019
Vinho Laranja
Já não é mais novidade, mas ainda desperta a curiosidade de muita gente no que diz respeito a sua elaboração.
Este estilo de vinificação é um dos mais antigos, produzido a milhares de anos, em lugares como Georgia e Armênia.
Saiu de um relativo esquecimento e retornou na década de 1990, na Itália, pelas mãos do enólogo Josko Gravner, que produz seus vinhos ambar (como gosta de chamá-los) exatamente como os romanos faziam, em ãnforas de barro.
O Vinho Laranja nada mais é do que vinhos de castas brancas vinificados como se fossem tintos, ou seja, as cascas das uvas brancas e suas sementes são mantidas durante o processo de maceração e fermentação.
O longo contato com as cascas confere ao vinho além da cor, corpo e complexidade.
O processo de vinificação é diverso, usa-se desde técnicas ancestrais georgianas (fermentação em ânforas de barro) como outros recipientes de fermentação como tanques de cimento ou barris grandes de carvalho.
Um ponto importante é que, como são brancos com técnicas de tintos, amplia a possibilidade da harmonização com a comida. Uma área que o Beber, Comer e Amar gosta muito de explorar.
Hoje em dia a Itália lidera a produção mundial de Vinho Laranja.
Aqui no Brasil a produção ainda é pequena, abaixo alguns exemplares brasileiros que valem a pena degustar:
Peverella Era dos Ventos
Riesling Domínio Vicari
Âmbar Atelier Tormentas
Oro Vechio Leone di Venezia
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