terça-feira, 22 de novembro de 2016

Pinot Noir



A uva Pinot Noir vem sendo cultivada faz séculos na Borgonha. Com ela são preparados os varietais tintos da região, famosos no mundo inteiro, como Clos de Vougeot, Corton, Beaune, Gevrey-Chambertin, Nuits-St Georges, Pommard e Romanée-Conti. Tem também uma grande importância na produção champagne, embora essa já seja outra historia.
Aromas principais: Violetas, cerejas, curral ( depois de envelhecido), terrosos.
Caráter: Textura sedosa, proporciona excelentes vinhos monovarietais, aceita bem o barril de carvalho, boa capacidade de envelhecimento, dá um vinho de cor clara devido sua casca ser fina, delicada e de poucos taninos, alta acidez.
Regiões Chave: Borgonha, Champagne ( em cortes com a Chardonnay e Pinot Meunier), no Novo Mundo são produzidos alguns surpreendentes Pinot Noir. Ao contrário da Cabernet Sauvignon, um vinho que tem sabor igual em quase todos os lugares, o Pinot Noir pode ter um gosto muito diferente conforme o lugar onde foi produzido, o clima frio de lugares como Oregon (EUA) e Victória e Tasmânia (Austrália), propicia a produção de vinhos robustos com um forte sabor de framboesa; na Nova Zelândia (Martinborough) são obtidos vinhos com intenso aroma de cereja; na Espanha (Somontano e Penedès) áreas com clima mais fresco também encontramos ótimos Pinot Noir.
Os tintos da Borgonha harmonizam bem com o Coq au vin e com o Boeuf bourguignon; o Pinot Noir da Alsácia, com Quiche; os Pinot Noir da Califórnia e do Oregon, com Salmão e Bonito grelhado.

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