A viticultura orgânica surgiu nos anos 60, na Califórnia com vinicultores naturalistas. Na viticultura orgânica os vinhos são produzidos com uvas cultivadas sem uso de fertilizantes industriais, herbicidas, fungicidas, pesticidas e sem aditivos sintéticos , que são substituídos por compostos orgânicos e por predadores naturais de insetos e pragas.
Tem o intuito de manter o ecossistema e proteger o meio ambiente com o uso responsável de recursos naturais (solo, água ,ar), fauna e flora.
Portanto não é o vinho que é orgânico, e sim os métodos de plantio biológico, onde o vinhedo fica livre de agentes químicos, no máximo usa-se a Cada Bordalesa (sulfato de cobre e cal) para pulverizar as vinhas.
Uma prática natural e responsável, por meio da qual muitos dos melhores vinhos do mundo são, há muito tempo produzidos.
Para que o produtor seja qualificado como orgânico, ele deve seguir uma lista específica de critérios. Cada país possui uma regulamentação quanto a vinhos orgânicos.
Uma vez que o vinho chega à vinícola sua manipulação também é limitada.
Muitos vinicultores orgânicos também preferem incorporar leveduras selvagens no lugar de leveduras cultivadas para a fermentação.
No entanto, a maior controvérsia é o uso de dióxido de enxofre , um aditivo sintético que ajuda a estabilizar o vinho durante sua produção, cada país tem um limite de sulfitagem, para ser considerado orgânico geralmente em torno de 150mg/litro para tintos.
Muitos rótulos praticam o conceito de vinho orgânico, um dos mais conhecidos é a Romanée-Conti.
Hoje 5% da produção mundial é de vinhos orgânicos.
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