Vêneto
Em termos de volume, é a primeira região produtora de vinhos do norte.
Dois dos vinhos mais famosos e mais amplamente exportados vinhos da Itália provém do Vêneto, O Soave e o Valpolicella.
Soave: produzido na cidade do mesmo nome é elaborado com as uvas Garganega e Trebbiano di Soave, pode conter Pinot Blanc e Chardonnay contanto que 70% seja Garganega.
Os melhores exemplares são leves, frescos e macios, combinam amêndoas e limões.
O Soave básico jamais envelhece e pode vir de qualquer parte da denominação Soave (às vezes produzido com Trebbiano Toscano, uma uva de menor qualidade, se comparada à Trebbiano di Soave, resultando em vinhos baratos e sofríveis).
O Soave Classico DOC provém da zona de produção original, menor e situada nas colinas acima das cidades de Soave e Monteforte d'Alpone.
O Soave Classico Superiore DOCG provém das encostas menos férteis, que precisa amadurecer oito meses antes de ser liberado.
O Recioto di Soave é uma versão vigorosa e doce, feito com uvas desidratadas.
Valpolicella: produzido na região do mesmo nome e elaborado principalmente com Corvina, Rondinella, Molinara e às vezes Negrara.
Os melhores exemplares possuem aromas de cerejas, acidez vibrante, buquê doce e suave.
Existem 5 estilos distintos de Valpolicella:
Básico, pouco encorpado e vinoso, pode vir de qualquer parte da denominação Valpolicella.
Classico: é de melhor qualidade, proveniente da zona menor e original de Valpolicella.
Valpolicella Classico Supeiore: precisa amadurecer pelo menos um ano antes de ser liberado e na prática é feito com uvas melhores.
Valpolicella Ripasso: elaborado do Valpolicella recém-fermentado, onde acrescenta-se o bagaço de Amarone (a polpa de sementes e cascas que restaram da fermentação do Amarone). O vinho fica em contato com esse bagaço por algumas semanas e vai adquirindo mais cor, tanino, sabor e estrutura.
Recioto della Valpolicella: produzido das uvas mais maduras que são postas para secar para que se transformem em passas. No Recioto della Valpolicella a fermentação é interrompida antes que todo o açúcar se converta em álcool, resultando um vinho doce.
Amarone: O vinho mais caro e celebrado do Vêneto, produzido na região de Valpolicella, com as mesmas uvas do Valpolicella (principalmente Corvina, e mais, Rondinella, Molinara e às vezes Negrara).
Porém, enquanto as uvas do Valpolicella são collhidas em sua maturação ideal, as uvas para o Amarone ficam na videira um pouco mais para ficarem bem maduras. Depois os cachos inteiros são deixados em compartimetos para secagem a frio, por 3 a 4 meses (dependendo do produtor). Quando secam e viram passas, são esmagadas e fermentadas, e todo o açúcar é convertido em álcool, produzindo um vinho seco, muito encorpado, com 15 a 16% de álcool.
Muitos Amarones são amadurecidos por 5 anos ou mais antes de serem liberados.
Os melhore exemplares são encantadores, poderosos, concentrados, e ao mesmo tempo cheios de sabores de moca e terra.
Bardolino: recebe esse nome devido a cidade de Bardolino, situada no Lago Garda. É um vinho mais para rosado do que pra tinto, pouco encorpado, frutado e fácil de beber, com sabores de cerejas e especiarias.
Bardolino Classico do distrito original é mais interessante do que o Bardolino simples.
Também tem a versão Chiaretto um espumante barato muito popular no verão.
E o Bardolino Novello que imita o Beaujolais Nouveau.
Prosecco: O Espumante do Vêneto, feito principalmente de uva Glera, e às vezes com pequena quantidade de Pinot Bianco e Pinot Grigio, pelo método Charmat.
As melhores uvas Glera, provém de vinhedos situados bem ao norte de Veneza, nas colinas entre as aldeias de Conegliano e Valdobbiadene (procure então por estas DOCs).
Leia tambem - Os principais vinhos da Itália (Piemonte)
Fontes: A Bíblia do Vinho
Atlas Mundial do Vinho
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