terça-feira, 25 de setembro de 2018

Queijos e vinhos pelo mundo - Danish Blue


Danish Blue é um queijo azul dinamarquês semi-macio com leves veios azul esverdeados, de textura cremosa e às vezes quebradiça, pequenos orifícios são indicadores onde a cultura do mofo foi injetada no queijo jovem. Seu sabor é forte, fresco, picante e quase amargo.
Conhecido como Danablu em sua terra natal.
Hanne Nielsen (1829-1903) foi a pioneira na história do queijo Danish Blue.
Em 1874, produziu o primeiro queijo azul dinamarquês inspirado no francês Roquefort, que conheceu em uma de suas muitas viagens de estudo ao exterior.
Cerca de 40 anos depois que Hanne Nielsen fez seu queijo azul. Marius Boel desenvolveu o Danablu em Funen. Hoje um dos maiores sucessos de exportação da Dinamarca, reconhecido pela UE como IGP dinamarquês.
Danablu é hoje fabricado a partir de leite de vaca e cremes homogeneizados, aos quais se acrescentam cultura de mofo naturais. O queijo fresco é perfurado com agulhas, porque a cultura do mofo precisa de muito oxigênio para se desenvolver.
Os queijos amadurecem por 5-6 semanas e são cuidadosamente virados a cada 3 dias.
Às vezes pode se apresentar quebradiço, o que não diminui seu sabor ou qualidade.
Quando o assunto é vinho, para harmonizar opte por vinhos fortificados como um Jerez Oloroso.

Você sabia...
"Vinhos Generosos de Jerez são definidos pelos Regulamentos do Consejo Regulador como vinhos secos (com uma quantidade máxima de açúcar residual de cinco gramas por litro) produzidos a partir da fermentação total do mosto, normalmente produzido a partir e uvas Palomino, ao fim do qual um filme de levedura conhecida como "flor" aparece sobre a superfície do vinho base.
A decisão do bodegueiro de fortalecer o teor alcoólico do vinho base a 15 ou 17% do volume determina o tipo de envelhecimento que o vinho sofrerá mais tarde. A partir deste ponto aparecem os diferentes tipos de vinhos Generosos.
Manzanilla - Fino - Amontillado - Oloroso - Palo Cortado
O Oloroso vinho indicado para a harmonização de hoje é produto da fermentação completa do mosto de uva Palomino , os Olorosos são vinhos "vocacionais" cujas estruturas especiais, aparentes desde o início, indicam aos provadores que o seu destino é o envelhecimento oxidativo. Uma fortificação inicial a 17% em volume previne o desenvolvimento do filme flor, e assim o vinho envelhece lentamente em contato constante com oxigênio à medida que desce pelo tradicional sistema de criaderas e solera. A perda gradual de água através das paredes de madeira do barril facilita um processo de concentração que permite ao vinho ganhar estrutura, maciez e complexidade."

Fonte : Sherrywines - Vinos de Jerez

Leia também: Queijos e vinhos pelo mundo - Danbo

Espumantes brasileiros e principais produtores - Vinícola Guatambu



A vitivinicultura na região da Campanha remota à década de 70, quando pesquisadores da Universidade de Daviz, na Califórnia, juntamente com pesquisadores da Universidade Federal de Pelotas identificaram uma larga faixa de terra na fronteira do Brasil com o Uruguai, de aproximadamente 270 mil hectares, naturalmente vocacionadas para o cultivo de uvas viníferas. Desta forma, a empresa americana NationalvDistillers investiu US$ 25 milhões no Projeto Almadém e foi pioneira na implantação da atividade em 1974, em Santana do Livramento.
Segundo o site da vinícola.
Contando com administração familiar e visando diversificar seus produtos, a cinquentenária Estância Guatambu, tradicional empresa do agronegócio, sendo referência na agricultura e pecuária, iniciou em 2003 o projeto de produção de uvas viníferas de Dom Pedrito, com a implantação do vinhedo com mudas importadas da França e Itália, visando aproveitar o excelente clima da Campanha Gaúcha.
Em 2007 firmou uma parceria com a Embrapa Uva e Vinho, com o objetivo de estudar e caracterizar o potencial da região da Campanha para a vitinicultura,.
A família Hermann Pötter lançou, com a consultoria do enólogo uruguaio Alejandro Cardoso, sua linha de Espumantes, que no primeiro ano 20111 já arrebatou a primeira Medalha de Ouro para o Poesia do Pampa Brut, no  Oitavo Concurso Mundial Bruxelas Brasil.
Em 2013, a Guatambu inaugura a sua estância enoturística, a 14 Km da cidade de Dom Pedrito.
Seu portfólio conta com 7 Espumantes:
Linha Poesia do Pampa
Poesia do Pampa Brut - Elaborado com 80% Chardonnay e 20% Sauvignon Blanc pelo Método Tradicional.
Poesia do Pampa Demi-sec - Elaborado com Gewurztraminer e Chardonnay pelo Método Tradicional.
Linha Guatambu
Guatambu Rosé Brut - Elaborado com Gewurztraminer e Pinot Noir pelo Método Tradicional.
Guatambu Extra Brut - Elaborado com 100% Chardonnay pelo Método Tradicional.
Guatambu Nature - Elaborado com 100% Chardonnay pelo Método Tradicional
Linha Noite do Pampa
Guatambu Noite do Pampa Nature Brut - Elaborado com 100% Merlot pelo Método Tradicional.
Linha Angus
Angus Extra Brut - Lote especial criado pela Guatambu para a Associação Brasileira da raça Angus, feito com 100% Chardonnay pelo Método Tradicional.

Leia também: Espumantes brasileiros e principais produtores - Cooperativa vinícola Garibaldi









segunda-feira, 24 de setembro de 2018

terça-feira, 18 de setembro de 2018

Queijos e vinhos pelo mundo - Danbo



O queijo nacional da Dinamarca, elaborado com leite pasteurizado e semi-desnatado de vaca.
Possui IGT, sua massa é amarela clara, com uma superfície lisa, meio brilhante, firme e adocicada. Tem pequenos orifícios uniformes do tamanho de ervilhas.
Seu aroma é leve, suave, ligeiramente ácido. À medida que envelhece seus aromas e sabores se tornam mais significativos.
Sua forma é retangular, sua casca é lisa, e as vezes,coberta de cera vermelha. Aromatizantes como cominho podem ser acrescentados ao Danbo que passa ser reconhecido como King Christian.
A produção do que hoje se conhece como Danbo, começou por volta de 1900 mas, o queijo só foi chamado oficialmente de Danbo em 1957. Seu nome é a combinação de Dan e Bo. Dan é derivado do povo Danes (dinamarqueses) enquanto Bo significa "o residente" Danbo é portanto, o termo para um residente da Dinamarca.
Quando o assunto é vinho, para harmonizar opte por vinhos Brancos secos ou Rosés.

Leia também: Queijos e vinhos pelo mundo - Crottin Chavignol

Espumantes brasileiros e principais produtores - Cooperativa Vinícola Garibaldi

Situada em Garibaldi (120 km de Porto Alegre) no coração da Serra Gaúcha.
Com um quadro de 400 famílias associadas, uma área de 32 mil metros quadrados de construção e capacidade de processamento que ultrapassa os 20 milhões de quilos.
Segundo o site da vinícola, sua identidade marcante, personalidade e características próprias, aliadas ao terroir da Serra Gaúcha, fez com que os seus espumantes acumulassem uma série de premiações em concursos no Brasil e no exterior.
Figuram na lista das cinco maiores produtoras de espumantes do país.
Seu portfólio contém 8 Espumantes:
Espumantes Garibaldi
Pinot Noir Rosé Brut
Elaborado com Pinot Noir pelo Método Charmat
Chardonnay Brut
Elaborado com Chardonnay pelo Método Charmat
Prosecco Brut
Elaborado com Prosecco pelo Método Charmat
Moscatel
Elaborado com Moscato Branco e Moscato Giallo pelo Método Asti
Moscato Rosé
Elaborado com Moscato de Hamburgo e Moscato de Alexandria pelo Método Asti
Accordes
Champenoise Extra Brut
Elaborado com Chardonnay e Pinot Noir pelo Método Tradicional
Espumantes Garibaldi VG 
Garibaldi VG Extra Brut
Elaborado com Chardonnay e Pinot Noir pelo Método Charmat Longo
Garibaldi VG Brut Rosé
Elaborado com Chardonnay e Pinot Noir pelo Método Charmat

Leia também: Espumantes brasileiros e principais produtores - Vinícola Galiotto






St. Laurent



Uva tinta simples e frutada utilizada para preparar um dos vigorosos vinhos da Áustria.

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Queijos e vinhos pelo mundo - Crottin Chavignol



Queijo de cabra renomado e apreciado em toda a França.
O nome Crottin Chavignol é anexado ao da aldeia de Chavignol no município de Sancerre no Berry.
As primeiras fazendas de cabras em Berry datam do século XVI, mas foi somente em 1829 que se ouviu falar em Crottin Chavignol. O queijo desenvolveu-se consideravelmente no final do século XIX, quando os ataques da filoxera aos vinhedos de Sancerre lançaram terrenos para o pastoreio de cabras.
Dizem que o nome "Crottin" também está relacionado à viticutura, porque e o nome das pequenas lâmpadas a óleo que são usadas como guia na penumbra das adegas. Elas inspiraram a forma do molde do queijo.
Em 1996 o queijo Crottin Chavignol ganhou sua DOP. A área de denominação se estendeu ao longo do departamento de Cher e sobre o Nièvre e Loiret com mais de 200 municípios.
O queijo é produzido com leite de cabra coagulado (muitas vezes quente) e refinado por pelo menos 10 dias.
De cor branco marfim, crosta fina e natural, massa firme e homogênea, que pode ser frágil após o amadurecimento prolongado.
De acordo com o seu grau de maturação, o Crottin Chavignol pode ser apreciado: seco, meio-seco ou fresco.
Dai uma gama infinita de sabores:
Quando está meio-seco revela um sabor discreto de leite de cabra, é particularmente apreciado por sua suavidade e frescor.
Mais amadurecido, é ligeiramente coberto com mofo branco ou azul, ganha sabor e finesse.
Seco, revela sabores de nozes e avelã. E é particularmente poderoso quando ainda mais amadurecido.
Quando o assunto é vinho combina perfeitamente com um vinho regional, um Sancerre Branco seco .

Você sabia,,,
O Sancerre Branco é produzido nas vinhas do Loire, no oeste da França e mais precisamente na região vinícola do Centro. Administrativamente, o Sancerre Branco pode ser produzido no departamento do Cher.
É um varietal 100% Sauvignon Blanc
O Sancerre é produzido em 15 aldeias. Os vinhos Buê e Chavignol são considerados os melhores.
A variedade de uva Sauvignon Blanc encontra em Sancerre seu terroir favorito Aromática por natureza, notas de citrinos, laranja, limão, misturam delicadamente hortelã e acácias. A Sauvignon Blanc é sensível ao terroir , em Sancerre marca a boca com sabores de flor de laranjeira, marmelo, groselha negra, maça, hortelã, mel e especiarias com diferenças notáveis dependendo dos terroirs.
Os solos de argila branca calcária dão origem a vinhos robustos e encorpados, cujo aromas desenvolvem-se lentamente. As caillotes, terra pedregosa, fornecem vinhos elegantes e leves, cujo bouquet se desenvolve mais rapidamente. Finalmente, os solos de silex produzem vinhos estruturados e firmes com um bouquet característico, muitas vezes referido como "flint."
Embora Sancerre seja mais famosa por seu vinho Branco, a denominação também produz tinto e rosé de alta qualidade usando uvas Pinot Noir, mas isso é assunto para outro post.

Leia também: Queijos e vinhos pelo mundo - Chévre

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Espumantes brasileiros e principais produtores - Vinícola Galiotto



Em 1966 a família Galiotto consolidou seus fortes laços com a terra e a videira, produzindo uvas e vinho em sua propriedade que está localizada na Serra Gaúcha, na cidade de Flores da Cunha. Ainda hoje nas mãos dos descendentes de José Galiotto e de Âmgelo Galiotto.
Seu portfólio conta com dois Espumantes:

Casa Galiotto Brut - Elaborado pelo Método Charmat com as castas Chardonnay e Pinot Noir
Casa Galiotto Moscatel

Leia também: Espumantes brasileiros e principais produtores - Vinícola Franco Italiano

Mauzac Blanc


 Na região do Languedoc-Roussillon, França, é usada para preparar o espumante Crémant de Limoux.

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Queijos e vinhos pelo mundo - Chévre


Chévre é o nome genérico francês para queijos feito com leite de cabra.
A França é o país dos 1001 queijos de cabra, com 14 DOP, diviidas em duas categorias:
Queijos moles com crostas e queijos prensados não cozidos.
Os queijos DOP Cabra são produzidos principalmente nas regiôes ao sul do Loire, Poitou-Charentes, Centro Vale do Loire, Borgonha, Aquitaine Midi-Pirinéus, do Mediterrâneo, Rhône-Alpes, Savoie.
Algumas destas já foram citadas anteriormente aqui no bllog.
As 14 DOP são:
Selles-Sur-Cher
Cro Hin de Chavignol
Valencay
Sainte-Maure de Touraine
POuligny Saint-Pierre
Chabichou du Poitou
Banon
Chevrotin
Mâconnais
Pélardon
Picodon
Rigote de Condrieu
Rocamadour
O queijo de cabra francês é fabricado a partir de leite de cabra cru ou pasteurizado, possui textura suave e cremosa, podendo assumir várias formas, aromas e sabores, há algo para todos os gostos e todos os desejos.
É consumido fresco ou maturado (pelo menos 1 a 2 semana).
Quando o assunto é vinho, com queijos de cabra frescos opte por vinhos brancos secos, Sauvignon Blanc do Loire, Sancerre, Pouilly-Fumé.
Com queijos de cabra maturados, que por sua vez tem um sabor mais forte e uma textura mais quebradiça, tente um branco doce como um Coteaux du Layon.

Você sabia...
A região Coteaux du Layon é o mais vasto terror de Anjou, possui 27 comunas em ambos os lados do Layon, um pequeno afluente do Loire.
A região é conhecida por seus vinhos doces feitos 100% com Chenin Blanc. Os vinhos são geralmente feitos a partir de uvas atacadas pela Botrytis Cinerea, mas também podem ser feitos a partir de uvas colhidas tardiamente.
As três sub-regiões da Coteaux du Layon têm produção menor que a região matriz, o que se traduz em preços mais altos e qualidade superior.
São elas:
Bonnezeaux
Chaume (Premier Cru AOC)
Quarts de Chaume

Leia também: Queijos e vinhos pelo mundo - Comté