quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Ervas aromáticas e vinho - Especial Férias!



Beber, Comer e Amar...
Moramos em apartamento fato que não nos impede de ter uma mini horta com ervas sempre frescas para consumo.
Todas essas ervas aromáticas deliciosamente perfumadas realçam os sabores dos pratos, principalmente os pratos de verão.
Frescas elas inquietam nossas papilas gustativas e apelam para todos os nossos sentidos.
No que diz respeito aos vinhos a presença das ervas nas várias preparações influencia enormemente o perfil gosto-olfação e acentua a aromaticidade.
Então, tanto brancos, tintos ou rosés são bem-vindos desde que sejam bem combinados, seja por analogia, onde pratos aromáticos, exigem intensidade olfativa e alta persistência no vinho; seja por contraste em caso de presença de sensações verdes, amargas ou pungentes do prato, favorecendo a suavidade do vinho.
Aqui em casa temos:
Manjericão: erva da cozinha mediterrânea. As folhas mais aromáticas e preciosas são aquelas colhidas pouco antes da floração, ao longo do tempo elas se tornam mais picantes. Com ele inúmeras receitas o Marcelo prepara, principalmente o molho pesto, um molho frio que combinado com um vinho branco da Ligúria ou do Trentino Alto Adige fica maravilhoso.
Salsa: uma das ervas aromáticas mais comuns e encontra pelo menos aqui em casa, espaço em muitas preparações, já experimentaram cordeiro na salsa? uma mistura maravilhosa que combinado com um tinto macio, como um Merlot nacional, fica espetacular. Para prepara-lo pique 4 dentes de alho e junte pão ralado e salsa picada (muita salsa). Em seguida adicione o sal, a manteiga e misture bem. até formar uma pasta.
Depois de ter obtido essa mistura homogenia, deixe descansar na geladeira, coberta com filme transparente. Enquanto isso, coloque o carré de cordeiro em uma assadeira regue com óleo e tempere com sal e pimenta, distribua na assadeira alguns dentes de alho e um pouco de tomilho, asse a 220 graus por 15 minutos.
Quando tudo estiver pronto, espalhe a mistura de salsa reservada sobre a carne que vai derreter lentamente.
Sirva em seguida.
Estragão: muito usado na França, as folhas de estragão são ótimas para dar sabor em peixes e frangos. As coxas de frango com molho de estragão, por exemplo, encontram uma combinação perfeita com um Rosé seco com boa estrutura.
Sálvia: aquela erva cuja as folhas têm uma superfície aveludada, é a erva mais popular da cozinha mediterrânea, com aroma intenso e refinado. Aqui em casa vai pra frigideira com manteiga para saltear massas e são um deleite combinadas com as bolhas de um espumante Brut brasileiro.
Alecrim: Com folhas em forma de agulha, expressa sua aromaticidade , com um delicioso prato de batatas rústicas assadas no forno e vai super bem com um branco de boa persistência aromática.
Citados alguns exemplos, lembre-se a maioria das ervas aromáticas devem ser usadas frescas; para melhor preservar o sabor, é bom cortar as folhas com as mãos ou com uma tesoura (como o Marcelo faz na foto), em vez de cortá-las com faca.
Usá-las com parcimônia para não se tornarem, em excesso ou combinadas aleatoriamente, inimigas do seu vinho.




segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Harmonização com vegetais


Especial Férias!
Neste calor, uma refeição leve e saborosa com vegetais cai super bem, mas quase nunca
nos preocupamos em encontrar um vinho que combine com vegetais tanto quanto deveríamos. Muitos deles têm sabores particulares e característicos que podem variar segundo a forma de prepará-los.
O BCA vai render-lhes uma pequena homenagem líquida.

ASPARGOS
Ao molho vinagrete : Escolha com cuidado o tipo de vinagre ou substitua-o por algumas gotas de limão, para assim poder desfrutar de um Sauvignon Blanc ou qualquer Pinot Gris.
Uma dica bacana que o Marcelo sempre usa é, selecionar os talos dos aspargos de mesmo diâmetro para que assim cozinhem ao mesmo tempo, amarre uns 10 ou 12 aspargos formando um maço, coloque-os em pé numa panela com água, cobrindo cerca da metade da sua altura. Dessa maneira a base que é mais dura é cozida na água e a ponta mais macia é cozida a vapor. A panela deve ser mantida tampada durante o cozimento.
Se quiser algo mais sofisticado prepare os aspargos como os franceses o fazem, com molho hollandaise ou manteiga: Ressalte a textura com um Chardonnay do Penedés, de Navarra, ou Califórnia.

TOMATES
Com alho ao forno: Super fácil de fazer e muito gostoso de comer, corte 6 tomates ao meio, retire as semente, coloque em uma assadeira, acrescente 5 dentes de alho levemente amassados (com casca), regue tudo com azeite, tempere com sal e pimenta, junte 3 colheres (sopa) de vinho branco de preferência o que você irá degustar depois e, asse em forno 200 graus até que fiquem dourados. Um Rosé seco ou qualquer Chardonnay leve combinará perfeitamente com seu prato.


PIMENTÕES
Assados: Um Côtes-du-Rhône branco ou Viognier
Recheados: Qualquer tinto com um pouco de maturação da Espanha, da Itália ou do Sul a França, também combinam bem um Shiraz californiano ou um Merlot nacional.

QUICHE DE ALHO-PORÓ
No link tem uma receita bárbara de quiche de alho-poró, dá uma olhada, garanto que você não vai se arrepender. Quiche de Alho-poró harmonizada com vinho Chardonnay Reserva Aurora
para acompanhar um Chardonnay ou mesmo um Pinot Blanc

BERINJELAS
As berinjelas recheadas ou cozidas com condimentos, são um dos vegetais mais substanciosos. Experimente com um Shiraz  ou um Tempranillo jovem de Ribeira del Duero.

CUSCUZ MARROQUINO COM VEGETAIS
Tente um grego ou libanês, ou Merlot do Novo Mundo

CAÇAROLA DE VEGETAIS
As abobrinhas, as berinjelas, os pimentões e as cebolas  combinam bem com brancos. Também vão bem os tintos leves.

VEGETAIS CARAMELIZADOS
uma ótima pedida, prático e delicioso.
Basta pegar uma assadeira (alta) colocar 1 colher (sopa) de açúcar; 1 colheres (sopa) de vinagre balsâmico; 2/3 (xícara) de azeite; 1 colher (chá) de sal; pimenta a gosto e mexer bem, ai acrescentar 4 xícaras de vegetais (cortados) da sua preferência; 1 xícara de cebolinhas pequenas, ervas (opcional), 3 dentes de alho, misturar tudo até que todos os vegetais fiquem lambuzados e assar por 1 hora em forno 180 graus
Os vegetais levemente caramelizados, pedem um branco do Sul da França (como o Marsanne)

CHAMPIGNONS
Se forem servidos como entrada, neste caso o Marcelo só puxa eles na manteiga , ai você escolhe um Chablis ou qualquer Chardonnay não envelhecido em carvalho. Se forem servidos como segundo prato, opte por um vinho tinto sem muitos taninos; um Beaujolais ou um Merlot
Gogumelos e Trufas: Acompanhe-os com um bom Barolo, um Barbaresco ou com um Supertoscano, será igualmente memorável.

sábado, 26 de janeiro de 2019

Espumante Zanella Brut harmonizado com costelas de porco com molho de laranja e especiarias



Beber, Comer e Amar...
Especial Férias!
Má na cozinha preparando Costelas de porco ao molho de laranja acompanhada de purê de batatas.
Quem acompanha o BCA sabe que o molho do prato é que tem papel predominante na harmonização, pois será ele que vai determinar o sabor e a densidade do mesmo.
Hoje, o Marcelo preparou um delicioso molho feito com laranja, canela e cravo, um molho com acidez e doçura. Pensando nisso, já descartei os vinhos tintos, pois o adocicado do molho de laranja pode destruir todo o frutado que um vinho tinto seco possa apresentar.
Somado a isso ainda tem a gordura da costelinha de porco. Então precisava de um vinho que, além de refrescante cortasse a oleosidade e compensasse a doçura do prato.
A saída para esse empasse foi a escolha de um Espumante brasileiro.
Espumante Zanella Brut


Elaborado com 70% Chardonnay e 30% Pinot Noir pelo método tradicional.
Apresentou perlage fina e persistente, aromas de frutas bem maduras, em boca é fresco, confirma a fruta madura, de corpo médio e final tostado.
O espumante aguentou bem as misturas e combinações desse prato.
Quer experimentar? Eu como sempre, contribuo com a receita:

Costela com laranja
Ingredientes:
6 costelas de porco, cortadas com cerca de 1,5 cm de espessura
3/4 de xícara de água
1/2 colher de chá de páprica picante
Sal e pimenta-do-reino a gosto
1 laranja média
1 xícara de suco de laranja
1/2 xícara de açúcar
1 colher de sopa de amido de milho
1/2 colher de chá de canela em pó
12 cravos da índia inteiros

Preparo:
Recorte vários pedaços de gordura das costelas e coloque-os numa frigideira de 30 cm de diametro. Leve-a ao fogo médio até que esses pedaços de gordura estejam ligeiramente dourados; aperte-os no fundo da frigideira para untá-la bem e elimine-os.
Em fogo forte, sele as costelas até que estejam bem douradas dos dois lados; adicione os dois ingredientes seguintes (água e páprica) e sal e pimenta a gosto. Deixe levantar fervura, diminua o fogo, tampe e cozinhe por 35 minutos, virando as costelas uma vez.
Enquanto isso, prepare o molho de laranja. Rale 1 colher de sopa de casca de laranja, ralando do lado do cabo, e corte 6 fatias do lado oposto; reserve. Numa panela com capacidade para 1 litro, coloque a casca ralada, o suco de laranja, os 4 ingredientes seguintes ( açúcar, amido de milho, canela e cravo da índia) e sal a gosto, leve ao fogo médio e cozinhe até engrossar, mexendo. Junte as fatias de laranja, tampe, retire do fogo e mantenha quente.
Para servir, coloque o molho sobre as costelas.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Cavit Pinot Grigio harmonizado com Talharim com frutos do mar.



Beber, Comer e Amar...
Especial Férias!
Prato delicioso, fresco e rápido com a cara do verão.
Má na cozinha preparando Talharim com frutos do mar.
Aqui em casa, sempre temos um pacotinho de frutos do mar para Paella, que você encontra na sessão de congelados do mercado. Esse pacotinho é uma mão na roda para o preparo desse prato.
O Marcelo gosta de fazer a própria massa, e como massa caseira é bem rápida de cozinhar, tudo fica pronto num piscar de olhos;
Para a harmonização de hoje escolhi um vinho branco italiano da variedade Pinot Grigio.
Pinot Grigio é a mesma uva Pinot Gris da Alsace, mas seus sabores são diferentes. Na Itália, as uvas são colhidas menos maduras, produzindo um vinho com sabor mais leve, delicado e muito mais neutro, levemente floral e com notas cítricas de limão.
A Itália produz muito Pinot Grigio, por esse motivo sua qualidade pode variar bastante de exemplar para exemplar. Opte por produtores sérios das regiões de Trentino e Friuli.


Cavit Pinot Grigio Delle Venezie IGT - Trentino Alto Adige - Itália
Cor amarelo palha, refrescante, seco e leve o suficiente para não sobrepujar o sabor delicado dos frutos do mar.
Que tal experimentar essa harmonização?
Eu como sempre, contribuo com a receita:

Ingredientes para massa:
100 gramas de farinha trigo de boa qualidade
1 ovo inteiro
Sal
Preparo:
Em uma bancada disponha a farinha e com as mãos faça um buraco no centro, deposite o ovo e o sal.
De fora para dentro vá incorporando a farinha com o ovo até obter uma massa, sovando até que fique bem lisa.
Abra a massa com o auxilio de um rolo (certifique-se que ela fique bem fina na espessura).
Corte em formato de talharim.
Cozinhe em água fervente até que fique al dente
Molho:
2 colheres (sopa) de manteiga
1 fio de azeite
1/2 cebola picada
1 dente de alho picado
1 pacote (400 gramas) de frutos do mar para Paella
100 gramas de tomate cereja cortados ao meio
Sal e pimenta-do-reino branca a gosto
Preparo:
Em uma frigideira coloque a manteiga e o azeite, refogue a cebola e o alho até ficarem transparentes.
Acrescente os frutos do mar, depois o tomate e deixe apurar até que fiquem macios.
Tempere com sal e pimenta a gosto.
Misture a massa já cozida com o molho e sirva, regando com um fio de azeite.


Você sabia...
Segundo o Master Sommelier Vicent Gasnier," O vinho, como muitas outras coisas, segue a moda, e os vinhos tornam-se in durante alguns anos, e depois out de novo.Vinte anos atrás, todos queriam o Muscadet, que foi eclipsado pelo onipresente Chardonnay. Agora as pessoas estão procurando uma nova alternativa, e a Pinot Grigio está em alta".

terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Estilos de Espumantes, qual é o seu? Especial Férias!



Espumantes combinam e muito com verão.
Mas você sabia que da mesma maneira que um produtor de vinhos tranquilos pode criar uma gama de vinhos de diversos preços a partir de diferentes variedades de uva, o produtor de vinhos Espumantes pode criar várias cuvées (misturas) que podem ter diferenças entre si.
Todos nós temos um paladar diferente, descubra aqui no Especial Férias do BCA qual estilo de espumante que mais lhe agrada.

Leve e refrescante
O tipo de vinho espumante que a maioria dos viticultores inclui em sua oferta é o espumante refrescante e fácil de beber, que pode ser servido sozinho, sem acompanhamento de comida.
Normalmente, os aromas predominantes serão frutados: limão e maça, talvez com um toque de pêssego e baunilha. A maior parte dos vinhos espumantes, como um Cava Reserva ou um Champagne sem safra, estará nessa categoria. Os denominados Blanc de Noir costumam ter mais corpo.
Há também viticultores conhecidos por produzir um Champagne desse tipo: Henrie Abelé, Laurent Perrier, Perrier-Jouét, Pommery e Taittinger, por exemplo, embora com o passar do tempo costumem adquirir mais corpo. Em alguns casos, suas misturas de prestígio também exibem este caráter, especialmente quando são bebidos jovens. Um exemplo é o Cuvée Louise de Pommery.
Os Champagnes sem safras e os Espumantes preparados unicamente com uva Chardonnay, conhecidos como Blanc de Blancs, costumam também ter um retrogosto cremoso de baunilha que os coloca claramente no campo dos Espumantes de corpo leve, tal como alguns Crémant franceses, entre os quais se incluem vários Chardonnay.
Os Cavas deste estilo são elaborados exclusivamente com as uvas tradicionais Macabeu, Xarello e Parellada. Adegas como Llopart, Torelló, Bertha, Agusti Torelló Mata, Oriol Rossell ou Castell de Sant Antoni apresentam estas características em seus Cavas mais jovens.
Finalmente, qualquer vinho branco espumante seco preparado propositalmente para que não se pareça com o Champagne cai dentro dessa leve e fresca categoria; por exemplo, vinhos preparados com variedades aromáticas de uva como Riesling (alguns Sekts) ou o suave Espumante mais famoso da Itália, o Prosecco.

Clássico, de corpo médio
São vinhos preparados para que tenham um estilo um pouco mais completo ou que tenham envelhecido algum tempo em garrafa. Em geral, são misturas equilibradas de variedades clássicas e não costumam ser monovarietais Chardonnay ou vinhos dominados pela variedade de uva tinta como a Pinot Noir ou a Pinot Meunier. É possível apreciar reminiscências de levedura, pão torrado e mel, embora esses sabores não sejam tão acentuados como em vinhos de grande corpo.
Entre os Champagnes que se encaixam nesta descrição estão Moét et Chandon e o Veuve Clicquot.
Tradicionalmente, o Cava adota esse estilo quando aumentamos a maturação (Gran Reserva), embora apresente cada vez mais um sabor mais cremoso e leve.
Os vinhos espumantes neozelandeses também lembram o estilo do Champagne como o Lindauer e o Pelorus, com um caráter com traços de levedura e biscuit. Acompanham bem a comida, embora não sejam tão versáteis neste aspecto quanto os vinhos de mais corpo.

Deliciosos e com corpo
Há três modos principais  de proporcionar corpo a um vinho espumante. O primeiro é a seleção de uvas. Os vinhos preparados com uvas tintas como a Pinot Noir e a Pinot Meunier geralmente serão mais redondos e deliciosos que os preparados com Chardonnay ou outras uvas brancas. Em Champagne, os vinhos preparados com uvas de casca mais escura recebem o nome de de Blanc de Noir.
O segundo é envelhecimento depois da segunda fermentação a maturação sobre sedimento. Quanto mais tempo permanece o sedimento (os resíduos da levedura depois da fermentação) num vinho, mais caráter este adquire. Os sabores dominantes são de pão torrado, mel e, com o passar do tempo, champignon e trufa. Os Champagnes envelhecidos tendem a ter um grande corpo devido simplesmente ao tempo que permaneceram na adega, embora algumas safras, com a de 1990 e a de 1996, sejam mais ricas que as outras.
A terceira maneira de conseguir um vinho com corpo é através do envelhecimento em tonéis de carvalho. Os produtores que fermentam os vinhos deste modo , como Alfred Gratien, Krug e Vilmart, obtêm vinhos de maior corpo que aqueles que utilizam tonéis de aço inoxidável.
Assim como alguns produtores de Champagne preparam seus vinhos não envelhecidos para que sejam mais leves, outros como Bollinger, Gosset e Louis Roederer, os tornam mais delicados e com maior complexidade. Os cortes de prestígio como o Dom Pérignon e o Cristal de Roederer, estão obviamente dentro da mesma categoria, especialmente suas safras mais antigas.
Os Cavas Gran Reserva com mais de quatro anos de maturação entram nesta categoria. Em geral, contêm algo de Chardonnay em sua montagem e, algumas vezes, uma parte de vinho fermentado em tonel.
Assim, podemos destacar Cavas como o Llopart, Parisad, Mestres Mas Via, Huguet e Recaredo. É melhor reservar vinhos assim para uma refeição especial.

Envelhecidos e suaves
Refiro-me ao que há dentro da garrafa, não a quem bebe. No entanto, é verdade que este é o tipo de vinho espumante (e de Champagne em particular) que atrai o consumidos com uma boa carteira.
Este consumidor compra o melhor e deixa que envelheça para que desenvolva  o sabor de cogumelos selvagens e trufas, e para que adquira a cor de ouro velho. Não é do gosto de todo o mundo, mas faz parte de história. Se alguém lhes oferece compartilhar uma garrafa assim, digam que sim sem pensar.


Fonte: Fiona Beckett

domingo, 6 de janeiro de 2019

Frutos do Mar e Vinhos - Especial Férias!


Beber, Comer e Amar... Especial Férias!
Com a chegada do verão consumimos mais peixes, moluscos e crustáceos e consequentemente mais vinhos brancos pois é sabido que o vinho branco vai bem com todas as coisas que vem do mar.
Alguns peixes podem ser harmonizados com tintos leves e refrescantes mas se o tinto for muito tânico e com baixa acidez vai reagir com o iodo presente no peixe e deixar um gosto metálico na boca. Isso se refere também aos moluscos e crustáceos com muito mais ênfase.
Pensando nisso listei algumas combinações que irão enaltecer tanto seu prato quanto o seu vinho.
Ostras cruas: Os elementos minerais e cítricos fazem que o Cava, o Chablis e o Alvarinho sejam combinações perfeitas. O Riesling cítrico do Novo Mundo ou o Muscadet são uma alternativa.
Ostras cozidas: Um Chardonnay com madeira suave. Se forem cozidas em molho de espumante, o espumante escolhido para o preparo é o ideal, dê preferência os nacionais.
Mexilhões em molho de vinho branco: Muscadet ou qualquer branco fresco.
Mexilhões em molho de creme de leite: Acentue a cremosidade com um Chardonnay leve.
Mexilhões com alho: É necessário um pouco mais de corpo, escolha um Chardonnay sutilmente amadeirado.
Vieiras salteadas: Vouvray ou Riesling secos.
Vieiras em molho de creme de leite:  Um Chardonnay levemente envelhecido em barril ou um Borgonha branco de corpo médio.
Vieiras ao estilo taillandês: Qualquer Sauvignon Blanc aromático do Novo Mundo combinará com o coentro, a cidreira e a pimenta.
Espaguete ao Vôngole: Escolha um branco fresco italiano como o Frascati ou o Pinot Grigio.
Camarões grelhados: Qualquer Sauvignon Blanc do Novo Mundo, ou um Verdejo.
Camarões empanados: Recorra aos brancos cítricos como Chablis ou qualquer Chardonnay não envelhecido e com caráter, um Alvarinho ou um Riesling seco do Novo Mundo.
Camarões com molho de tomate e alho: Um rosé de Navarra ou de Provence.
Caranguejo fresco: O Viognier do Chile, da Califórnia, do Penedés são deliciosos.
Lagosta ou Lagostim: Um espumante jovem nacional, um Borgonha branco mineral ou um Jerez Fino gelado.
Lagosta á Thermidor: Um Cava envelhecido, um Borgonha rico ou um Chardonnay do Novo Mundo mais cremoso.
Lulas na chapa: Jerez Manzanilla ou qualquer branco fresco e levemente cítrico.
Lulas recheadas ou com molho de tomate: Um prato já mais substancial , um rosé seco (do Sul da França, da Espanha ou da Austrália).

Você sabia...
Os moluscos e crustáceos são especialmente ricos em sais minerais. Contém boas quantidades de proteínas nobres, são ricos em vitaminas e têm poucas calorias.
Quando for comprá-los, veja se estão vivos e bem fechados. Se as conchas estiverem entreabertas, devem fechar imediatamente ao receber uma pancadinha seca. Os moluscos comprados sem as conchas devem ser gordos e brilhantes, sem cheiro desagradável e secos. Os crustáceos vivem fora d'água por mais tempo que os moluscos, mas os movimentos ficam bem lentos. Os caranguejos, siris e lagostas devem estar espertos. A lagosta, quando levantada, deve curvar imediatamente a calda para baixo.
Conserve os moluscos e crustáceos folgadamente embrulhados na geladeira e cozinhe-os, no máximo, dentro de 24 horas

sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Vinhos brancos leves e refrescantes para o verão - Especial Férias


Com o calorão que anda fazendo, podemos até degustar um vinho tinto leve resfriado, mas altas temperaturas combinam mesmo é com vinhos brancos leves e refrescantes.
No Especial Férias do BCA vamos ajudar você a se refrescar, bebendo vinho!
Os vinhos brancos leves e refrescantes são secos, picantes, com uma refrescante acidez e baixo teor alcoólico, o que os torna fáceis de beber, especialmente no verão.
São claros, com tons que variam do limão ao dourado leve, perfumados e revigorantes.
O segredo de um vinho branco leve e refrescante está em sua acidez, que precisa ter presença suficiente para deixar o vinho refrescante, mas não a ponto de torná-lo áspero.
Costumam ser elaborados em tonéis de aço inoxidável para preservar o máximo possível de frescor e de sabor frutado.
Procure pelas castas Albariño, Sauvignon Blanc, Pinot Gris, Chenin Blanc, Muscadet, Torrontés, Gewurztraminer, Riesling, cada qual com sua personalidade, uns mais cítricos, outros mais florais e frutados outros mais minerais.
São vinhos para beber, não para guardar!
Seu frescor depende da sua juventude, quanto mais jovem mais expressivos e abundantes são seus aromas.
Vinhos versáteis, para serem apreciados sozinhos ou harmonizados com comidas leves.
Fique atento à temperatura que deve estar entre 8 a 12 graus, não mais que isso.
Para resfriá-los a mistura de água e gelo é mais eficaz do que somente gelo, para gelar seu vinho 15 minutos no balde são suficientes, é imprescindível mantê-lo no balde durante o serviço.
Abaixo listo alguns Brancos Frescos e Secos para que você se aventure e passeie por todos os estilos. Pois vinho, se conhece bebendo!
Um brinde ao verão!
Chenin Blanc jovem da África do Sul
Sauvignon Blanc de Rueda, Sancerre, Pouilly Fumé do Loire.
Chardonnay um Chablis que não tenha passado por barril de carvalho.
Macabeu de Penédes.
Alvarinho de Rías Baixas



quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

Vinho MT, Marqués de Tomares harmonizado com Prime Rib acompanhado de legumes confit - Especial Férias!



Beber, Comer e Amar... Especial de Férias!
Má na cozinha preparando Prime Rib grelhado acompanhado de legumes confitados.
O Prime Rib é um corte de carne muito apreciado pelos americanos, a proximidade da carne  com o osso da costela agrega um sabor inigualável.
O confit é uma forma de cocção lenta, em que o alimento é cozido em baixa temperatura (menos 100 graus) usando qualquer tipo de gordura (banha, azeite, manteiga) a técnica confere maciez e textura.
Com esse corte de carne que tem bastante presença de gordura interna escolhi para harmonizar um tinto espanhol de Ribeira Del Duero 100% Tempranillo com aromas de frutas negras, taninos firmes e adocicados, a boa acidez equilibrou bem a suculência e a gordura da carne.
MT Marqués de Tomares

Que tal preparar o Prime Rib no churrasco do fim de semana?
Eu como sempre, contribuo com a receita:
Prime Rib
Sal
Mini legumes variados
Azeite extra virgem q.b
1 ramo de tomilho fresco
1 ramo de alecrim fresco
1 ramo de manjericão fresco
Sal e pimenta-do-reino a gosto
Distribua os legumes em assadeira, tempere com sal, pimenta e ervas, cubra-os com azeite e leve ao forno por cerca de 40 minutos em temperatura baixa (não ultrapassar os 100 graus).
O tipo de legume e o tamanho afetam o tempo de preparo, portanto acompanhe o processo e vá experimentando até que os mesmos fiquem al dente.
Grelhe o Prime Rib evitando colocar muito sal para não tirar o sabor da carne.
Deixe a carne descansar por alguns minutos e sirva acompanhada dos legumes confit.

Você sabia...
Os cortes abaixo são retirados da lombar do boi entre a segunda e décima segunda costela.
Entrecôte: parte dianteira do lombo, entre a segunda e a sexta costela.
Contrafilé: parte traseira do lombo que vai até a décima costela, o corte mais longo do boi.

Bife Ancho: corte tipicamente argentino do entrecôte, retirado das cinco primeiras vértebras do boi, uma região irrigada, com alto marmoreio o que garante uma carne macia e suculenta.




Prime Rib: é o Bife Ancho com osso (ou filé de costela) é um corte feito na transversal, retirado da sexta a décima costela, que abrange o Entrecôte, o osso e a capa da costela. Uma carne de alta qualidade e com bastante marmoreio.




Ojo de bife: corte tipicamente argentino também retirado do Entrecôte, é o miolo do Bife Ancho.

Bife de Chorizo: também um corte tipicamente argentino retirado do miolo da cabeça do Contrafilé, perto das costelas, do lado oposto ao Bife Ancho, porém tem sabor e textura diferentes, sua carne é muito macia e com um pouco menos de marmoreio, a gordura é concentrada na generosa camada que cerca a lateral da carne.



T-Bone: é o Chorizo retirado junto com o Miolo do Filé Mignon, para obtê-lo é preciso manter o Contrafilé aderido às vértebras desde o abate. Depois de resfriada, a peça é fatiada, separando cada vértebra em bifes altos (no sentido transversal).


Bisteca Fiorentina: consagrada na Itália é semelhante ao T-Bone, só que é um corte retirado mais na extremidade da peça, além do Chorizo, do Miolo de Filé Mignon, entra também uma parte da Alcatra.