sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Principais vinhos da França - Bordeaux (Parte 3)



As comunas de Médoc - Margaux
Margaux, a mais ao sul e maior comuna do Médoc, possui mais propriedades classificadas do que as outras, incluindo o Château Margaux e outras vinte propriedades famosas.
O solo de Margaux é o mais leve e o mais empedrado do Médoc, dando aos melhores vinhos dos melhores anos uma espécie de sublime elegância e refinamento, além de aromas maravilhosos e abundantes. Os melhores vinhos de Margaux são descritos com frequência como uma combinação de poder e delicadeza, dando-lhes uma pomposa reputação.
Os vinhos de Margaux são feitos principalmente com uvas Cabernet Sauvignon, com o apoio de quantidades variadas de outras castas como Merlot, Cabernet Franc e Petit Verdot. O resultado é uma combinação de profundidade, complexidade e elegância.
Esses vinhos são ricos, redondos e refinados, perfil que coloca muitos dos produtores dessa comuna na famosa classificação de 1855 dos melhores vinhos de Bordeaux.
No topo da lista está o Château Margaux  um dos nomes mais procurados no mundo do vinho. Mas a sua merecida fama também provoca confusão. É preciso observar que o Château Margaux está localizado na comuna de Margaux, mas não são a mesma coisa. Ao ver Margaux no rótulo, certifique-se de que sabe o que está comprando, e o que está pagando.
O Château Margaux é o único Premier Cru da comuna de Margaux, a família Mentzelopoulos o adquiriu em 1978 e vem fazendo vinhos superlativos desde então.
Château Margaux também produz um dos principais vinhos brancos secos do Médoc: O Pavillon Blanc du Château Margaux, que qualifica-se apenas como um humilde Bordeaux AOC por ser branco.
Outro Château famoso é o Château Palmer Troisìeme Cru, que tem em sua composição uma maior proporção de Merlot.
Há dois outro Margaux excepcionais a considerar: Château Rausan-Ségla (Deuxième Cru), uma das propriedades mais antigas do Médoc, e o Châteaux Angludet (Cru Bourgeois).
Também é preciso saber que algumas propriedades produzem vinhos de segunda linha em barris que não são suficiente bons para seus melhores cortes. Por exemplo, o segundo rótulo do Château Margaux é o Pavillon Rouge de Châteaux Margaux, que goza de grande reputação.

Fonte: Karen MacNell
Vicent Gasnier
Jancis Robison e Hugh Johnson

Leia também: Principais vinhos da França - Bordeaux (Parte 2)

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Principais produtores da Argentina - Bodega Noemia



O projeto Bodega Noemia da Patagônia começou com a descoberta e restauração de uma antiga vinha. Esta antiga vinha foi plantada com uvas Malbec na década de 1930 em um canto remoto do Vale do Rio Negro.
Os parceiros do projeto, a produtora italiana de vinhos Counten Noemi Marone Cinzano e o vinicultor dinamarquês Hans Vinding-Diers, decidiram em 2001, restaurar o lugar e devolvê-lo à sua condição original.
As vinhas estão localizadas no Vale do Rio Negro (no meio do deserto). O microclima do Vale é influenciado por dois rios da Cordilheira dos Andes, Neuqúen e Limay, que formam o Rio Negro. Este último flui para o Oceano Atlântico. O Vale do Rio Negro é uma antiga geleira de 500 km de comprimento, 25 km de largura e 402 metros acima o nível do mar.
Em 1928, os colonos britânicos notaram a grande quantidade de água que flui no rio e decidiram criar canais para irrigar o Vale. E assim, um oásis formado no meio do deserto.
O Vale do Rio Negro na Patagônia é um paraíso natural para o cultivo de videiras, possui clima árido, uma umidade máxima de 30% e uma brisa constante que proporciona uma excelente ventilação, mantendo a área livre de doenças.
Segundo o site da vinícola. Os vinhos da Bodega Noemia são tradicionalmente feitos, com atenção excepcional aos detalhes.
As uvas são colhidas ao amanhecer, à mão e transportadas direto para adega.
Toda a ação na fazenda é realizada manualmente sob supervisão do enólogo Hans Vinding-Diers.
A fermentação começa espontaneamente devido às leveduras naturais, sem necessidade de adicionar enxofre ou qualquer outro tipo de aditivo. Os sucos e os vinhos são decantados pela gravidade tendendo a evitar o uso de bombas. Isso minimiza a micro-oxigenação.
Os vinhos são envelhecidos em barrica de carvalho francês de dois dos melhores tanoeiros do mundo Surtep e Darnajou. Este envelhecimento é completado pelo uso de tanques de fermentação de concreto e ovos de Nomblot.
Apenas 4 vinhos compõe o portfólio da bodega.
A Lisa (90% Malbec, 9% Merlot e 1% Petit Verdot)
1/4 das uvas são produzidas na propriedade com vinhas plantadas em 2004 no deserto de Valle Azul (cultivo orgânico e biodinâmico) com irrigação por gotejamento. Os ouros 3/4 das uvas provém de produtores locais, cujas as vinhas são geridas pela equipe agrícola da Bodega, essas vinhas arrendadas têm, em média, 40 anos de idade. As uvas são 90% Malbec e 10% Merlot.

J Alberto (Single Vineyard field blend of  95% Malbec e 5% Merlot)
São 4 hectares de videiras que foram plantadas em 1955, as plantas são selecionadas na seleção de porta-enxerto não enxertado: cada um é geneticamente diferente dos outros. A vinha é 95% Malbec interplantou com 5% de Merlot. è irrigado até 4 vezes por ano utilizando um método tradicional de inundação, com água do Rio Negro. A vinha é certificada orgânica e o cultivo utilizado com práticas biodinâmicas.

Due (100% Cabernet Sauvignon)
As vinhas provêm dos vinhedos de Cabernet Sauvignon, plantados na década de 1940 no sistema Trellis parral que estavam totalmente danificados. Foram restaurados em 2005. Hoje, graças ao método biodinâmico, elas são totalmente produtivas.
Este vinho só é trazido ao mercado em anos que a Bodega senti que o Cabernet Sauvignon é excepcional.

Bodega Noemia (100% Malbec)
A vinha consta de 1,5 hectares. As videiras plantadas em 1932 (pré-filoxera, porta-enxertos não embutidos de seleção massal), cada videira é geneticamente distinta, ao contrário das que são clonadas.
A vinha é dividida em 4 parcelas e cada parcela é gerenciada de forma independente.
Então, cada uma é fermentada separadamente em 4 fermentadores abertos de carvalho frrancês, especialmente personalizados para a Bodega pelo Cooper Surtep.

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Queijos e vinhos pelo mundo - Bleu de Gex



Bleu de Gex é um queijo francês produzido no planalto de Haut-Jura, também conhecido como Bleu de Septmoncel ou Bleu de Haut-Jura.
É um queijo azul feito a partir de leite cru de vacas Montbéliard.
Elaborado a partir das técnicas artesanais de fabricação de queijo dos monges da Abadia de Saint-Claude, sua origem parece datar do século 13.
É moldado na forma de disco grosso com cantos ligeiramente arredondados e pesa 5 a 6 kg. Amadurecido em adegas de queijo fria e úmida por 2 a 3 meses.
Desde 1977 é protegido pela Appellation d'Origine.
Apresenta a casca fina, seca, branca a amarelada, com possível presença de pequenas manchas avermelhadas.
A massa é macia, ligeiramente friável, branca para marfim com marmoreio azul-esverdeado pálido, bem distribuído por toda a massa.
Seu sabor é doce, leve, não muito salgado, com aromas lácteos misturados com notas de cogumelos.
Quando o assunto é harmonização opte por um Vinho do Porto, em especial um Porto Vintage que não foi submetido a envelhecimento oxidativo.

Leia também: Queijos e vinhos pelo mundo - Boursin


terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Hárslevelü



Uva branca húngara aromática que transmite um delicado caráter condimentado ao famoso vinho doce Tokay Aszú.

sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Principais vinhos da França - Bordeaux (Parte 2)



Como vimos no post anterior, os vinhos tintos de Bordeaux geralmente são uma mistura de duas a cinco variedades de uvas:  Cabernet Sauvignon, Merlot, Cabernet Franc, Malbec e Petit Verdot. Em Bordeaux, misturam-se essas uvas para dar força, complexidade e elegância Na França, essa arte de misturar é chamada assemblage.
A Merlot é a uva mais cultivada de toda a área e transmite sabor acentuado de cereja e suave frescor aos vinhos.
A Cabernet Sauvignon transmite aos vinhos alto nível de taninos e cassis, bem como potencial para envelhecimento. Em alguns casos, os vinhos com alta proporção de Cabernet Sauvignon, elaborados nos anos de boas safras por produtores de alta classe, podem melhorar na garrafa por mais de 50 anos.
Os vinhos brancos de Bordeaux são elaborados com Sémillon, Sauvignon Blanc e Muscadelle.
As grandes áreas de vinhos tintos são Médoc, ao norte da cidade de Bordeaux, e ao sul, o melhor de Graves, Pessac-Leógnan, na margem oeste do Garonne. Estes são os chamados vinhos de margem esquerda.
Os da margem direita consistem no St. Émilion e no Pomerol em seus vizinhos imediatos ao longo da margem norte do rio Dordogne. A região entre os dois rios é chamada Entre-Deux-Mers. No extremo sul do mapa encontra-se o centro de produção de vinho branco doce de Bordeaux.

Médoc
A maior e mais famosa região de Bordeaux, Médoc, começa na cidade de Bordeaux e se estende rumo ao norte por oitenta quilômetros ao longo da margem esquerda do rio Gironde.
O Médoc é constituído de duas denominações menores. Confusamente, uma também é chamada de Médoc (o terço superior ao norte) e a outra é chamada de Haut-Médoc (os dois terços inferiores ao sul). Em Haut-Médoc encontram-se as famosas comunas de Margaux, St.-Julien, Pauillac e St.-Estèphe. As quatro, todas situadas na margem de cascalho do rio, possuem o melhor terroir. Praticamente todos os châteaux mencionados na Classificação de 1855 espalham-se por essas quatro comunas. Mais no interior ficam as duas comunas menos importantes de Haut-Médoc: Listrac e Moulis. Ali, longe do rio, os solos mais pesados e não tão bem drenados muitas vezes produzem vinhos um pouco mais grosseiros.
Quase todos os vinhos Médoc são tintos. A uva dominante é a Cabernet Sauvignon (que forma 60% a 70% de todos os cortes), seguida da Merlot. Ambas se dão bem no solo pedregoso de Médoc, aqui e ali entremeado de argila.
Os vinhos da região do Médoc, são ranqueados de acordo com uma classificação elaborada em 1855. A classificação dispõe os vinhos em cinco divisões, chamadas cru classé ( Premiers Crus, Deuxièmes Crus, Troisièmes Crus, Quatrièmes Crus e Cinquièmes Crus) - classificados, que permanecem até hoje, como sendo dos principais produtores da região.
As duas únicas modificações desde a classificação original foram a adição do Château Cantermele, omitido por distração e adicionado alguns dias após a liberação da primeira lista, e a elevação do Château Mouton-Rothschild, em 1973, da segunda para a primeira classificação.
Os Premiers Crus são: Château Lafite-Rothschild, Château Latour, Château Margaux, Château Haut-Brion e Château Mouton-Rothschild.
Semana que vem vamos conferir juntos as comunas (pequenas cidades) de Médoc (Margaux, St.-Julien, Pauillac e St.-Estéphe e seus châteaux mais famosos).
Não percam!

Leia também: Principais vinhos da França - Bordeaux

Fonte:
Carolyn Hammond
Karen MacNeil
Hugh Johnson
Jancis Robinson

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Principais produtores da Argentina - Bodega Luigi Bosca



Em 1890 Leoncio Arizu chegou à Argentina , fundou a adega em Mendoza em 1901. Lá, decidiu unir forças com a família Bosca e, fundaram o que hoje conhecemos como Bodega Luigi Bosca - Família Arizu.
Após 116 anos, o legado de Leoncio Arizu continua nas mãos de seus netos e bisnetos.
Os Arizu foram um dos protagonistas das grandes mudanças da viticultura argentina, participando ativamente da fundação da primeira DOC, em 1989: a Denominação de Origem Luján de Cuyo.
A adega está localizada no departamento de Luján de Cuyo. Os oito vinhedos de Luigi Bosca estão localizados em Mendoza: Luján de Cuyo, Maípu e Valle de Uco.
As diferentes variedades que lá são colhidas foram trazidas da Europa na última década do século 19.
Buscando respeitar o terroir tanto quanto possível, a Bodega Luigi Bosca decidiu adotar alguns dos princípios do sistema de cultivo biodinâmico, a promoção da biodiversidade é uma das chaves desse cultivo, que são aplicadas na Bodega. A vinha nunca foi isolada para que assim se sinta parte de um sistema que coexiste e se fortalece com outras espécies. 
Vinhedos:
Finca Los Nobles - Calise - Luján de Cuyo -  As comportas - 50 hectares localizados a 1050 metros acima do nível do mar.
Variedades plantadas: Malbec, Cabernet Sauvignon, Petit Verdot, Cabernet Franc, Piot Noir, Chardonnay, Riesling.
Segundo site da vinícola é a fazenda onde nascem as uvas para os vinhos ultra premium da casa. Suas vinhas têm 90 anos e seu solo é arenoso, regado pelo manto, na maneira tradicional de Mendoza.
Finca La Linda - Viamonte - Luján de Cuyo - Vistalba -  32 hectares localizados 960 metros de Altitude.
Variedades plantadas: Malbec, Tannat, Chardonnay.
Segundo site da vinícola, devido ao seu caráter único, desta propriedade icônica da Vinícola Luigi Bosca, com vinhas com mais de 50 anos, nasceu o Luigi Bosca Malbec DOC.
Finca El Paraíso - Route 60 - Maipú - O paraíso - 296 hectares localizados a 780 metros acima do nível do mar.
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Variedades plantadas: Malbec, Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Petit Verdot, Pinot Noir, Syrah, Pinot Meunier, Chardonnay, Pinot Blanc, Sauvignon Blanc, Viognier, Gewurztraminer.
Segundo site da vinícola, é a extensão mais longa da adega de Luigi Bosca e aquela com maior variedade de vinhas. Possui sistema de irrigação mista, canais superficiais e gotejamento.
Finca Don Leoncio - Maipú - Barrancas -  220 hectares localizados a 820 metros acima do nível do mar.
Variedades plantadas: Malbec, Cabernet Sauvignon, Syrah, Tempranillo, Bonarda, Tannat, Chardonnay, Pinot Gris, Viognier.
Segundo site da vinícola, uma fazenda com vinhas com 20 anos de idade, com diferentes variedade européias. Fornece uvas de excelente qualidade para as diferentes linhas de vinhos da casa.
Finca La España - Rota 40 Sul - Luján de Cuyo -Carrodilla - 17 hectares localizados a 820 metros acima do nível do mar.
Variedades plantadas: Malbec, Petit Verdot, Pinot Noir, Merlot.
Segundo site da vinícola, Outra das antigas fazendas pertencentes à família Arizu (suas plantas têm 40 anos), com solo argiloso e muito boa drenagem. È plantado em sistema trellis e tem irrigação por gotejamento..
Finca Los Miradores - Carrillo Benigno Aguirre - Los Àrboles Tunuyán - Vale de Uco - 50 hectares localizados a 1.150 metros acima do nível do mar.
Variedades plantadas: Malbec.
Segundo site da vinícola, é a propriedade mais alta da família Arizu. Seus vinhedos têm mais de uma década plantadas e se adaptaram perfeitamente ao meio ambiente. Possui um moderno sistema de irrigação por gotejamento e suas uvas desfrutam de um caráter único.
Finca Miralejos - San Carlos - Altamira - 19 hectares localizados a 1120 de altitude.
Variedades plantadas: Malbec.
Segundo site da vinícola, localizado no coração do Vale de Uco, a 1120 metros acima do nível do mar, esta propriedade plantada na sua totalidade de Malbec tem um solo pedregoso que dá uvas de grande personalidade .
Finca Gualtallary Tupungato - Gualtallary - 15 hectares localizados a 1300 metros acima do nível do mar.
Variedades plantadas: Malbec
Segundo site da vinícola, essa propriedade é plantada na área mais importante do Departamento de Tupungato com 15 hectares de Malbec irrigados por gotejamento pressurizado.

Enólogos responsáveis: Pablo Cúneo e Vicente Garzia
Engenheiro Agrônomo Juan Sola

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Queijos e vinhos pelo mundo - Boursin



Boursin
É uma mistura de queijo e creme fresco, delicadamente temperado tendo a massa branca e cremosa, facilmente espalhável.
É industrializado na Normandia e produzido com leite de vaca pasteurizado.
Foi criado por François Boursin em 1964. Em 50 anos, a receita original permanece inalterada. Hoje, o queijo está disponível em vários sabores, cuja disponibilidade, varia de país para pais.
É apresentado em formato cilíndrico, embrulhado em papel alumínio plissado, em sua embalagem você encontra a distinção Gourmay (provando sua autenticidade).
Possui sabor suave, é macio delicado, doce e com traços de acidez, é muito versátil, servido com torradas como aperitivo, saladas, carnes em geral e vegetais.
Desde 2007, a Boursin pertence ao Bel Group.
Quando o assunto é vinho opte por brancos secos acídulos ou rosés secos.

Leia também: Queijos e vinhos pelo mundo - Blue Castello

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Plavac Mali



A mais célebre uva tinta nativa da Croácia, especialidade do litoral da Dalmácia, bem como de outras partes da antiga Iugoslávia. Pode ser geneticamente aparentada com a Zinfandel, com a qual tem alguma semelhança de sabor.

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Espumantes brasileiros e principais regiões - Vinícola Almaúnica



A vinícola Almaúnica está localizada no Vale dos Vinhedos - Bento Gonçalves (RS) e foi fundada em 2008 pelos irmãos Magda e Márcio Brandelli.
São quatro os espumantes produzidos , abaixo a descrição segundo site da vinícola:

Brut - Elaborado com 100% uvas Chardonnay. Seu processo de refermentação acontece na própria garrafa, como no método tradicional francês, por um período mínimo de 24 meses.

Moscatel - Elaborado com 100% uvas Moscato pelo mesmo processo italiano de Asti: A fermentação ocorre em autoclaves e, quando atinge a graduação alcoólica média de 7,50 GL a fermentação é interrompida através da redução brusca da temperatura (até 0  graus Celsius)  e da filtração esterilizante, restando cerca de 65 a 80 gramas de açúcar natural do mosto, que irá atribuir doçura ao espumante.

Nature - Vinho Espumante natural elaborado pelo processo clássico tradicional Champenoise de fermentação na própria garrafa e envelhecido  por no mínimo 48 meses sobre as próprias leveduras da fermentação. O vinho base é uma assemblage de 50% Chardonnay e 50% Pinot Noir.
Do volume total do vinho base 20% maturou em barricas de carvalho francês novas.

Cuvée Prestige Brut Rosé - Elaborado com uvas provenientes de vinhedos selecionados da variedade 1/3 Chardonnay, 1/3 Pinot Noir e 1/3 Malbec. Elaborado através do Método Tradicional de refermentação a garrafa, permanece por no mínimo 24 meses nas caves subterrâneas da vinícola obtendo maturação sobre leveduras.


sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Principais vinhos da França - Bordeaux



Bordeaux é a maior região vinícola do mundo com cerca de 16 mil produtores e dezenas de importantes propriedades e ainda, milhares de outras menos destacadas. Produz 700 milhões de garrafas de vinho por ano, inclusive muitos dos vinhos mais caros do mundo.
Pelo menos 1/3 da produção local é engarrafada e rotulada com o nome do próprio château, às vezes um pouco maior que um galpão.
A região abriga uma variedade de solos e climas.
Localizada ao longo do curso de três importantes rios, o Gironde e mais dois que o alimentam (Dordogne e Garonne) e tendo a oeste o oceano Atlântico, a região é por toda a parte atravessada por pequenos cursos d'água; toda essa água desempenha papel crucial, moldando a região e influenciando no vinho ali produzido.
Cerca de 80% da produção é de vinhos tintos. Cinco uvas tintas são usadas, quase sempre misturadas sendo as mais importantes a Cabernet Sauvignon e a Merlot.
Para entender os vinhos de Bordeaux e a razão da sua surpreendente variação de qualidade, precisamos passar pelas sub-regiões, entender suas Appellations e seu terroir.
Na próxima semana daremos início a isso.

Leia também: Principais vinhos da França - Alsácia

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Principais produtores da Argentina - Pascual Toso



Fundada em 1890 pelo italiano Pascual Toso é uma das mais antigas vinícolas da Argentina.
Os vinhedos Las Barrancas, localizados em Mendoza, no distrito de Maipú, nas montanhas do Rio Mendoza, ocupam 400 hectares de área a cerca de 750 metros acima do nível do mar.
Las Barrancas possuem excelentes condições climáticas, com dias quentes e noites frescas, baixa fração de umidade e calor elevado.
Um terroir heterogêneo, um terreno irregular que desce 7 metros, solos  rochosos com cobertura verde.
A água para irrigação vem da neve da montanha dos Andes através do rio principal do município "Rio Mendoza"
A Bodega tem como winemaker Felipe Stahlschmidt e como consultor Paul Hobbs.
Portfólio:
Pascual Toso Estate
As uvas para o Pascal Toso estate provêm de vinhas de 15 a 25 anos de idade, trellises altas.
As plantas são regadas por sistema de irrigação por gotejamento. Segundo o site da vinícola, são vinhos frutados, frescos, elegantes e fáceis de tomar.
O portfólio inclui as variedades Malbec, Cabernet Sauvignon, Syrah, Chardonnay e Torrontes.
Pascual Toso Selected Vines
A coleção Selected conta com vinhos feitos com uvas de vinhas selecionadas de 30 a 50 anos. Segundo site da vinícola, o solo rochoso e pobre, combinado com as condições climáticas produz vinhos de excelente cor e grande concentração de aromas e sabores. Com equilíbrio certo entre a expressão natural das uvas e o envelhecimento em barricas de carvalho.
O portfólio inclui Malbec e Cabernet Sauvignon.
Pascual Toso Alto
O primeiro vinho Premium da bodega. Feito com uvas da vinhas mais antiga e  de parcelas específicas da propriedade. Segundo site da bodega, a maior qualidade de cada varietal é expressa neles. Cada um foi envelhecido por 14 meses em barris de carvalho francês e americano e permaneceram 8 meses em garrafa antes de serem comercializados.
O portfólio inclui Malbec, Cabernet Sauvignon e Syrah.
Pascual Toso Finca Pedregal
Pascual Toso Finca Pedregal é um blend de 70% Malbec e 30% Cabernet Sauvignon, segundo o site da vinícola, é a expressão máxima de dois vinhedos únicos que a família Toso plantou em 1950. Envelhecem por 18 meses em barricas de carvalho (Cabernet Sauvignon carvalho americano e Malbec em carvalho francês).
Magdalena Toso
Segundo site da vinícola, a melhor qualidade de cada colheita, blend Extra Premium de Malbec e Cabernet Sauvignon. Seleção de uvas dos melhores vinhedos em Barrancas, colheita manual em pequenas caixas. Seleção de barricas de carvalho francês, escolhidas e combinadas pelo consultor Paul Hobbs.
Uma homenagem à mãe do fundador da Bodega.

 Leia também: Principais produtores da Argentina - Bodega Lagarde

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Queijos e vinhos pelo mundo - Blue Castello



Blue Castello é um queijo dinamarquês criado na década de 1960 por uma das mais antigas empresa produtoras de queijos do país - Tholstrup Cheese Company.
Produzido com leite de vaca pasteurizado, apresenta veios de mofo azuis em seu interior originados pela adição de fungo Penicillium Glaucum, é enriquecido com creme de leite.
Este queijo de massa cremosa, rico e amanteigado tem textura semelhante à do Brie, notas picantes e doces provenientes de seu mofo azul, um aroma reminiscente de cogumelos e um sabor que se desenvolve sutilmente sem se tornar muito poderoso.
Quando o assunto é vinho, opte por brancos de  Sauvignon Blanc , Chenin Blanc ou mesmo Gewurztraminer.

Por falar em queijo Brie, como as Festas de Fim de Ano estão logo ai, nada mais justo depois de semanas aprendendo sobre queijos do mundo todo. Deixar aqui uma receitinha prática e muito saborosa feita com Brie, para servir de entrada na sua ceia ou almoço de Natal.
Você vai precisar:
2 queijos Brie (bem novinhos pois são mais moles)
100 gramas de pistache sem sal
100 gramas de nozes
100 gramas de avelãs
100 gramas de damascos
100 gramas de passas

Preparo:
Retire a casca dos queijos por completo, coloque-os em uma tigela e deixe descansar em temperatura ambiente por meia hora, ou até ficarem macios.
Enquanto isso, pique grosseiramente os pistaches, as nozes, as avelãs e os damascos e misture-os juntamente com as uvas passas inteiras.
Separe 1/3 desse mix e misture ao queijo Brie que já deve estar amolecido, depois de tudo incorporado, faça uma bola.
Coloque os outros 2/3 do mix em um prato ou tigela e vá cobrindo cuidadosamente a "bola de queijo" até que fique toda impregnada com a mistura.
Leve a "bola de queijo" já pronta para a geladeira para que firme ao ponto que possa cortá-la sem se desmanchar por inteiro.
Sirva com torradas.

Leia também: Queijos e vinhos pelo mundo - Boule de Lille

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Espumantes e principais regiões -Vinícola Adolfo Lona



Fundada em 2004 pelo enólogo Adolfo Lona está localizada na Serra Gaúcha - Garibaldi (RS)
Produz  espumantes

Brut Charmat
A diferença deste espumante, segundo site da vinícola é a forte predominância de Chardonnay misturado à uma pequena quantidade de vinho Pinot Noir, e a tomada de espuma a baixa temperatura que prolonga o processo, O resultado é um espumante de destacado aromas frutais, intensos e persistentes e um sabor marcante de frutas e moderada quantidade de açúcar, situada quase no piso da categoria, com 8 gramas por litro. Logo após a tomada de espuma repousa durante um período na própria garrafa em condições especiais.
A proposta é oferecer ao mercado um produto frutado, jovem e alegre.

Brut Rosé Charmat
O vinho base deste espumante é um assemblage de vinhos provenientes de uvas tintas (blanc de noir) e brancas (blanc de blanc). A predominância é de blanc de noir, que lhe confere aromas e sabores mais marcantes e típicos.
O vinho branco é proveniente da uva Chardonnay que aporta a mistura sua elegância e frescor.
O vinho "blanc de noir" é feito com uva Pinot Noir, e constitui o "andaime" do sabor deste espumante, que tem cor característica que lembra casca de cebola, aroma frutado intenso e sabor onde a uva tinta e branca  convivem harmoniosamente.

Demi-sec Charmat
A necessidade de atender o mercado de apreciadores de espumantes com moderados teores de açucares, fez com que Adolfo lona desenvolvesse este produto, Demi-sec elaborado exclusivamente com a variedade Moscatel da Serra Gaúcha.
A proposta é oferecer um produto diferenciado, com teor de álcool semelhante aos espumantes traicionais e conteúdo de açúcares entre 22 25 gramas por litro.

Nature Tradicional
Nature é o resultado de um assemblage de vinhos elaborados com as uvas Chardonnay e Pinot Noir e uma parcela menor de Merlot vinificado em branco, que cumpriu a função de reduzir ligeiramente a acidez e torná-la mais amável.
O desafio dos espumantes com carência total de açúcares é lograr o perfeito equilíbrio de sabor.

Orus Tradicional
O espumante Orus Rosé Pas Dosé, elaborado pelo método tradicional, tem um ciclo de produção de 24 meses, doze maturando sobre as leveduras onde ganha a complexidade aromática e gustativa que tempo possibilita devido a autólises das leveduras, e doze envelhecendo com a rolha definitiva quando ganha sutileza, elegância e potência.
O vinho base é resultante de um assemblage de vinhos de três variedades, Chardonnay, Pinot Noir e uma pequena parcela de Merlot em rosado, que complementa com sua elegância amenizando a acidez.

Brut Tradicional
Este Brut é elaborado através do método Tradicional com ciclo total de produção de 18 meses, que possibilita a maturação lenta sobre as leveduras, o resultado de tão longa espera é um espumante exuberante, de cor dourada pálida, aromas intensos e persistentes e um gosto longo e agradável onde o equilíbrio entre acidez, álcool e açúcares é perfeito.

Fonte: Vinícola Adolfo Lona

Leia também: Espumante e principais regiões do mundo- Vinícolas brasileiras




sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Principais vinhos da França - Alsácia



Alsácia
Localizada a 483 quilômetros a leste de Paris os vinhedos se estendem de norte a sul, numa faixa longa e estreita sobre as colinas do flanco oriental dos Montes Vosges.
É uma das raras regiões vinícolas do mundo dedicadas quase exclusivamente aos vinhos brancos. Mais de sete variedades diferentes são comuns ali; e com poucas exceções são vinhos brancos raramente feitos em outras partes da França.
Embora a Alsácia seja uma região francesa, durante vários períodos do passado pertenceu à Alemanha. A disputa do território por alemães no leste e franceses no oeste deixou a Alsácia com língua, cozinha e vinhos parte germânicos, parte gauleses e 100% alsacianos.
As variedades mais importantes são: Riesling, Gewurztraminer, Pinot Gris (antes chamada Tokay), Muscat e Pinot Blanc. Todas brancas, a única variedade tinta plantada em pouca quantidade é a Pinot Noir.
A Alsácia é a única grande Appellation Contrôleê que imprime nos rótulos o nome das cepas.
Os vinhos da Alsácia são predominantemente brancos e secos. Dito isso, há dois tipos de vinho de colheita tardia: vendange tardive e sélection de grains nobles.
Além desses, muitos produtores também fazem um Pinot Noir ou um espumante, que são chamados de Crémant d'Alsace, e produzidos pelo método tradicional, usando uma mistura de uvas que inclui Pinot Blanc, Auxerrois, Pinot Noir, Pinot Gris e/ou Chardonnay.
Uma filosofia única e apaixonada permeia a produção de vinhos na Alsácia: criar vinhos com sabores puros da fruta. O carvalho novo quase nunca é usado.
Graças ao clima único, setentrional porém ensolarado, os vinhos da Alsácia são bastante encorpados, superconcentrados e muitas vezes com traço dramático de acidez.

Leia também: Principais vinhos da França

Fonte: Robert Joseph
Karen MacNell

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Principais produtores da Argentina - Bodega Lagarde



Bodega Lagarde
Fundada em 1897, a Bodega Lagarde foi adquirida em 1969 pela família pescarmona.
Hoje, a Bodega é liderada pelas jovens Sofia e Lúcia Pescarmona, terceira geração da família.
A inovação sempre foi um pilar fundamental para Lagarde, tornando-a um dos primeiros produtores a plantar na América latina cepas não tradicionais como Viognier ou Moscato Bianco.
Os vinhedos da Bodega Lagarde estão localizados principalmente em Luján de Cuyo (Agrelo, Mayor Drummond e Perdriel), Tupungato e Tunuyán.

Finca Drummond
É a finca principal onde está a bodega e o restaurante. Seus vinhedos foram plantados em 1906,1983, 1986 e 1999.
Variedades plantadas: Semillon, Cabernet Sauvignon, Malbec e Merlot.

Finca La Jacintana - Pedriel, Luján de Cuyo
É a maior e mais moderna finca que Lagarde possui.
Variedades plantadas: Malbec, Cabernet Sauvignon, Syrah, Merlot, Cabernet Franc, Viognier, Chardonnay, Moscato Bianco, Sauvignon Blanc.

Finca La Vieja
Adjacente a Finca La Jacintana é também uma das fincas de Malbec mais antigo (1930).
Variedade plantada: Malbec

Finca Pircas - Vista Flores, Tunuyàn
Os espumantes e rosés do portfólio sao elaborados com Pinot Noir proveniente dos vinhedos desta finca.
Variedades: Syrah, Bonarda, Malbec, Piot Noir e Cabernet Sauvignon.

Finca las bateas - Agrelo, Lujàn de Cuyo
Desta finca provém o Lagarde Dolce, um espumante 100% Moscato Bianco.
Variedades plantadas: Malbec, Mosato Bianco, Petit Verdot

Finca Águas Verdes
Localizada em Gualtallary, é a finca com vinhedo de maior altitude que Lagarde possui 1380 metros.
Variedades plantadas: Malbec

Portfólio
Linha Henry
Linha Primeiras Vinas
Linha Guarda
Linha Lagarde
Espumantes

Leia também: Principais produtores da Argentina - Bodega DiamAndes

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Queijos e vinhos pelo mundo - Boule de Lille



Boule de Lille
Produzido em torno da cidade de Lille, na região de Flandres, Pas-de-Calais, no norte da França. Recebe também o nome de Mimolette que seria uma derivação de "mi-mou" que significa meio macio e refere-se a textura bastante oleosa deste queijo.
Produzido com leite pasteurizado de vaca, possui massa prensada, não cozida, com casca natural de cor cinza a marrom.
Apresenta-se em forma de esfera achatada, pesando entre 2,5 e 4 kg, a coloração de sua massa vem de um corante natural chamado Roccou (um suco extraído  das sementes de Roccouyer, que é uma planta), e sua textura varia de firme a dura.
É classificado em quatro categorias diferentes com base no seu tempo de envelhecimento.
Durante o envelhecimento os queijos são escovados regularmente. Após 3 a 4 semanas os Cirons (família dos ácaros) são pulverizados na crosta do queijo, ali se alimentam , fazendo pequenos orifícios que permitem que o queijo respire e absorva a umidade.
No entanto, deve-se monitorar esse envelhecimento para que os Cirons não "cavem" verdadeiras crateras no mesmo.
A escovação destina-se a espalhar esta evolução.
As notas de avelã e aromas frutados, se desenvolvem com o amadurecimento. A maturação mínima é de seis semanas, altura em que os queijos ainda estão muito úmidos e não tiveram tempo de desenvolver muito sabor. No lado extremo, os queijos podem ser amadurecidos por até 24 meses, nesta fase, a casca é muito densa, dura, e muitas vezes se estenderá até meia polegada na massa do queijo que é firme e quebradiça.  Embora comestível a casca não é muito atraente.
Confira as quatro categorias:
Mimolette Jeune (2 meses)
Mimolette Demi-Vielle (6 meses)
Minolette Vielle (12 meses)
Minolette tre vielle (18-24 meses)
Quando o assunto é vinho opte por vinhos de sobremesa como Porto, Banyls ou com tintos mais leves como Pinot Noirs.

Você sabia...
Não está claro se o Mimolette é de origem francesa ou holandesa! Parece, no entanto, que os franceses começaram a fazer o Mimolette no século XVII, quando os produtos estrangeiros incluindo o queijo, eram proibidos no território por ordem do ministro Colbert.
Alguns também dizem que a cor vermelha alaranjada seria, originalmente usada para diferenciar os queijos franceses dos queijos holandeses.

Leia também: Queijos e vinhos pelo mundo - Bergader Edelpilz


terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Counoise



Uma das uvas tintas mais comuns  do Vale do Ródano, sul da França.
Usada em Gigondas e às vezes em Châteauneuf-du-Pape.
Também cultivada na Califórnia.

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Espumantes e principais regiões do mundo - Vinícolas brasileiras



Já vimos aqui em Espumantes e principais regiões do mundo um panorama dos países e seus respectivos vinhos espumantes até chegarmos ao Brasil, daqui por diante veremos uma sequência de posts que detalhará a nossa produção.
Toda segunda-feira listarei uma vinícola que tenha em seus portfólio vinhos espumantes, para que assim, possamos ficar a par de toda a produção nacional.
Os descritivos dos respectivos vinhos, serão informações da própria vinícola para que você tenha uma descrição imparcial e atualizada.

Vinícola Abreu Garcia
Localizada na região de Campo Belo do Sul - Santa Catarina.
Fundada em 2008 tem como enólogo Jean Pierre Rosier. Elabora três vinhos espumantes.
Abreu Garcia Festividad Brut
Elaborado com Chardonnay e Pinot Noir, colheita manual, produzido pelo método Tradicional.
Dados da vinícola: Obtido através do tradicional método de fermentação Champenoise, tem sua fase final de elaboração que ocorre na própria garrafa, favorecendo o frescor e os aromas das uvas Chardonnay e Pnot Noir. Essa maravilhosa combinação com permanência sobre as borras em cave por pelo menos 1 ano resulta em um vinho espumante complexo, amplo e sofisticado, cujas características revelam um produto alegre, perfeito para coroar uma festividade.
Abre Garcia Rosé Brut
Elaborado com Cabernet Sauvignon, Merlot, Pinot Noir e Sangiovese, colheita manual, produzido pelo método Charmat.
Dados da vinícola: A complexidade gustativa e a elegância da coloração deste espumante são derivadas à mescla de quatro variedades: Pinot Noir, Merlot, Cabernet Sauvignon e Sangiovese, colhidas antecipadamente e prensadas com grande seletividade, de modo a valorizar a acidez que emprestará ao produto um frescor marcante. O processo Charmat desenvolve e preserva aromas de goiaba e frutas vermelhas, que o caracterizam como produto leve e harmônico ao paladar.
Espumante Geo Brut
Elaborado com Vermentino, colheita manual, produzido pelo método Tradicional.
Dados da vinícola: Elaborado pelo método Champenoise com vinificação de uvas da variedade Vermentino. De coloração amarelo claro com tons esverdeados, possui aromas florais e frutados intensos, cuja espontaneidade se revela também em boca, produzindo um produto alegre, macio e persistente. A Abreu Garcia é pioneira na elaboração de espumante pelo Champenoise com esta variedade. O projeto está sendo realizado em parceria com a Vinícola Geisse, reconhecida nacional e inter-nacionalmente pelo alto padrão de qualidade dos seus espumantes..

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Principais vinhos da França




Nossa sequencia de posts agora percorre as principais regiões da França.
No decorrer das semanas falaremos desse país que, como nenhum outro, possui uma enorme variedade de estilos de vinhos.
A qualidade e o caráter dessas regiões são ditados por terroir e tradição.
Mesmo pequena em tamanho, a França possuí mais de 2,2 milhões de acres plantados com parreiras e produz mais vinho do que qualquer outro país, exceto a Itália.
Climática e geograficamente, pode-se dizer que a França é dividida em três partes: ao norte, regiões como Champagne e Borgonha possuem um clima continental, com invernos rigorosos e chuvas frequentes, significando que as uvas talvez não amadureçam plenamente produzindo vinhos que podem ser delicados e até mesmo frágeis. Em compensação, o sul da França tem um clima mediterrâneo. Chegar ao amadurecimento não constituí um problema, e os vinhos são mais encorpados na boca. Finalmente, na costa atlântica, as regiões vinícolas de Bordeaux e do oeste do Loire têm um clima marítimo. Ali a Corrente do Golfo tempera um ambiente que de outro modo seria muito agreste.
Cerca de 90% dos vinhos franceses se baseiam em 36 variedades de uva que produzem vinhos do seco ao doce, do tranquilo ao espumante.
Legislação francesa, um sistema de classificação que embora tenha se tornado modelo para países produtores de vinho em todo o mundo, também tem sido criticado por ser rígido demais e estabelecer uma importante barreira para a criatividade. Porém, é fato que nem todo o vinho francês tem qualidade superior, a legislação francesa, contudo é de grande valia  para escolha dos exemplares.
No sistema AOC, as três principais categorias de vinhos estão em ordem decrescente de qualidade.

Vins d'Appéllation d'Origine Contrôlée (Vinhos de Denominação de Origem Controlada)
A categoria AOC inclui os melhores vinhos da França. Cada vinho precisa obedecer a um conjunto de regras, entre as quais:
Área de produção: cada área é definida com precisão. Só os vinhos feitos com uvas de videiras que crescem nos limites dessa denominação têm direito de usar essa denominação.
Variedade de uva: cada área tem variedades de uvas permitidas e que só podem ser usadas em determinadas porções. Se um produtor preparar vinhos com uvas não permitidas, ou se usar uma proporção não permitida, perderá a denominação.
Rendimento por hectare: o rendimento básico permitido é estabelecido, embora em alguns anos possa aumentar.
Práticas dos vinhedos: regulamenta como e quando as parreiras podem ser podadas, quais os tipos de sistemas de plantio permitidos, e se é permitido o uso da irrigação.
Teor alcoólico: todos os vinhos AOC têm um nível mínimo de álcool, e alguns, um nível máximo.
Práticas de produção: práticas de produção, como a chaptalização e, em certos casos, as exigências de envelhecimento obedecem a regra.
Degustação e análise: todos os vinhos AOC devem ser submetidos a uma análise química e passar por um teste de degustação de tipicidade - ou seja, devem ter o sabor verdadeiro do seu tipo. Os vinhos que falharem serão desclassificados.
Rotulagem varietal: as leis que governam a rotulagem varietal começam a mudar, mas em geral é proibido incluir no rótulo o nome da variedade de uva, a menos que o produtor obtenha permissão especial. Essa lei não se aplica a áreas como a Alsácia, onde a rotulagem varietal é tradicional.

Vins Délimités de Qualité Supérieure (Vinhos Delimitados de Qualidade Superior)
O grupo de vinhos da categoria VDQS fica ligeiramente abaixo dos AOC. Os rendimentos podem ser mais elevados e os níveis de álcool mais baixos.

Vins de Pays (Vinho Regionais)
Os hamados Vins de Pays são definidos pela região. Assim como os vinhos AOC, devem obedecer a certas regras, embora em geral menos rigorosas do que as dos vinhos AOC.
Os rendimentos permitidos são mais elevados, e as regras referentes às variedades de uva são mais flexíveis. No entanto, podem-se encontrar vins de pays muito bons.


Fonte: A Bíblia do Vinho
            Vinhos Franceses Robert Joseph

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Principais produtores da Argentina - Bodega DiamAndes



Bodega DiamAndes
Em 2005, a família Bonnie, proprietária do Château Malantic-Lagraviere (Grand Cru Classé de Graves) e Château Gazin Rocquencourt (Pessac-Léognan), partiu em busca de novos horizontes no mundo do vinho. Tudo começa com a aquisição , com seus associados, de 130 hectares no coração do Vale de Uco, onde nasceu a Bodega DiamAndes, que faz parte do prestigioso Clos de los Sietes (projeto iniciado por Michel Rolland) fruto de uma empresa liderada por um grupo de vinicultores franceses (7 parceiros incluindo Rolland). A propriedade está localizada no Sopé da Cordilheira dos Andes, no coração do Vale de Uco, no distrito de Vista Flores, Tunuyán. A vinha cobre 850 hectares a uma altitude de 1000-1200 metros.
O clima da região caracteriza-se pela grande amplitude entre as temperaturas diurnas (quentes e secas) e noturnas (frescas devido à altitude), o que favorece a concentração de taninos..
A Bodega DiamAndes abrange uma área total de 130 hectares, principalmente de variedades tintas, incluindo 7 hectares de Chardonnay e Viognier.
Na vinha tudo é feito a mão para garantir a melhor qualidade da fruta.
Os vinhos da Bodega DiamAndes são vinificados em pequenas cubas termorreguladas dupla, depois envelhecidos em barricas de carvalho francês, onde descansam  em condições de temperatura controlada e fria. Após 10 a 24 meses de envelhecimento, os vinhos são engarrafados na propriedade.

Portfolio:
Grande Reserve Malbec - Cabernet
Grande Reserve Chardonnay
DiamAndes de Uco Malbec
Diam Andes de Uco Cabernet Sauvignon
DiamAndes de Uco Viognier
DiamAndes de Uco Chardonnay
Perlita Malbec-- Syrah
Perlita Chardonnay
Perlita Rosé

Leia também: Principais produtores da Argentina - Finca El Origen

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Queijos e vinhos pelo mundo - Bergader Edelpilz


Produzido pela empresa alemã Bergader, famosa por suas diferentes variedades de queijos Bávaros tradicionais.
A empresa foi fundada por Basil Weixler em 1927, que com seu apurado senso para gostos populares, desenvolveu um queijo similar ao Roqueford francês, dando origem ao Bergader Edelpilz.
Desde então,  o queijo é feito a partir de leite de vaca fresco da região Alpina conforme a mesma receita inalterada.


O Bergader Edelpilz é um queijo cremoso com fungo azul.
Elaborado a partir de leite da mais alta qualidade dos Alpes Bávaros. As vacas se alimentam da relva das pastagens plenas de ervas aromáticas, o que concede ao Bergader Edelpilz o seu sabor único.
Curado num processo natural, o que se reflete nas nuances de cor na superfície do queijo.
Casca comestível, macio, sabor e aroma picante.
Quando o assunto é vinho, opte por brancos adocicados, como Sauternes, Passito, Tokay, Porto.


Leia também: Queijos e vinhos pelo mundo - Bel Paese

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Huxelrebe


Desenvolvido na Alemanha, este cruzamento incomum de Gutedel e da obscura uva Courtilier Musque serve para vinhos aromáticos, especialmente os das regiões alemãs de Pfalz e Rheinhssen.

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Espumantes e principais regiões produtoras - Brasil medalha de ouro e prata no Effervescents du Monde



Semana passada nos dias 15 a 17 de novembro, os Espumantes brasileiros brilharam no 15th Effervescents du Monde, na França.
O concurso cujo o nome quer dizer "Espumantes do Mundo" acontece anualmente e está na sua décima quinta edição. Um dos maiores concursos de Espumantes do Mundo, onde a fidelidade dos resultados são coisas levadas extremamente a sério pelo organizadores.
Nossos Espumantes foram premiados com 1 medalha de ouro e 8 de prata.
O concurso reuniu 548 amostras de 21 países, com avaliação de mais de 100 degustadores altamente gabaritados com foco em princípios como a qualidade, a diversidade e o rigor metodológico.
Confira os premiados:

Medalha de Ouro
Aurora Espumante Brut - Cooperativa Vinícola Aurora

Medalha de Prata
Aurora Espumante Moscatel - Cooperativa Vinícola Aurora
Garibaldi Espumante Prosecco - Cooperativa Vinícola Garibaldi
Miolo Almadem Espumante Brut - Miolo Wine Group
Panizzon Espumante Prosecco Brut - Sociedade de Bebidas Panizzon
Peterlongo Elegance Brut Champenoise - Estabelecimento Vinícola Armando Peterlongo
Peterlongo Presence Moscatel - Estabelecimento Vinícola Armando Peterlongo
Ponto Nero Blanc de Blanc Espumante Brut - Domno do Brasil
Salton Espumante Prosecco - Vinícola Salton

Leia também: Espumantes e principais regiões produtoras - Brasil

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Principais vinhos da Espanha - Astúrias



As Astúrias são uma região do norte da Espanha, embora nunca tenham se concentrado especialmente na produção de vinho, em 2009 a região recebeu sua primeira Denominação de Origem, a Cangas.
Até agora, os vinhos produzidos localmente são tintos e brancos feitos com Carrasquin, Syrah, Mencia, Albillo, Gewurztraminer e Godello.

Leia também: Principais vinhos da Espanha Somontano

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Produtores e vinhos da Argentina - Finca El Origen



Finca El Origen é a vinícola argentina do cluster de vinícolas do grupo Carolina Wine Brands, quarto maior grupo no Chile em volume, também composto por Vinâ Santa Carolina (estabelecida em 1875), Vinâ Casablanca, Ochagavía e Antares.
A empresa de Mendoza começou em 1996 com a plantação dos primeiros vinhedos de Vista Flores, Vale de Uco,  ao pé da Cordilheira dos Andes. Durante os primeiros anos, o negócio foi focado na comercialização de uvas ultra premium de uma área que ganhava cada vez mais prestígio, até se tornar a mais famosa do país. Em 2002, depois de ter adquirido experiência na gestão da vinha, começaram a produzir os próprios vinhos da vinha, com conceito de boutique e espírito de vinha única.
O enólogo Gonzalo Bertelsin é também gerente geral e engenheiro chefe da Finca el Origen.
Vinhedos e Vinhos:
Finca La Esperanza - Vale de Uco  o berço das Linhas Reservas, Estate Blend, Gran Reserva e Phi
Finca las Pintadas - é o berço da Linha Finca el Origen Estate, localizada em Colonia las Rosas, no Vale de Uco.
A linha é composta por cinco vinhos jovens e varietais (Malbec; Cabernet Sauvignon; Syrah; Malbec Rosé; Chardonnay)
Salta - Vale de Cafayate, no norte da Argentina, onde é produzido o Reserve Estate Torrontés.

Leia Também: Produtores e vinhos da Argentina:Finca Flichman

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Queijos e vinhos pelo mundo - Bel Paese



Queijo italiano originário da Lombardia, produzido com leite de vaca pasteurizado.
Foi formulado por Egidio Galbani em 1906 que queria inventar um produto que competisse com os queijos franceses alpinos. O nome Bel Paese é derivado de um livro do abade Antonio Stoppani "ll Bel Paese", publicado em 1873, onde o abade descrevia meticulosamente as características geofísicas italianas.
Queijo semi-macio de textura suave e cremosa, cor amarelo pálido, tem aromas lácteos e sabores amanteigados e doce. O sabor pode ser comparado como Mozzarella. O queijo é difícil de espalhar, mas suave o suficiente para cortar. Está envolvido em uma casca de cera, folha ou plástico.
Sua maturação é de 6 a 8 semanas, e vem em vários tamanhos diferentes.
Um Bel Paese original pode ser identificado por um mapa da Itália e uma foto de Antonio Stoppani no rótulo do queijo.
Vai bem com frutas como figos e peras e como tem boa capacidade de derretimento, é frequentemente usado em pizzas.
Quando o assunto é vinho opte por tintos leves e frutados, quem prefere os brancos experimente com um Chardonnay pouco amadeirado.

Leia também: Queijos e vinhos pelo mundo - Beaufort


terça-feira, 21 de novembro de 2017

Aglianico



Antiga uva tinta levada pelos gregos para o sul da Itália, produz tintos carnudos com taninos firmes e bom potencial de envelhecimento.
É na Campanha e na Basilicata que a Aglianico enconttra sua máxima expressão e fama.
Taurasi na Campanha e Abutre em Basilicata são as duas principais áreas das quais nascem os dois principais vinhos produzidos com Aglianico.
Taurasi DOCG produzido na província de Avellino (Campanha) e elaborado com uvas Aglianico presentes pelo menos 85%.
Em Basilicata, o único vinho DOCG na região, Aglianico del Vulture, é produzido a partir de uvas Aglianico cultivadas nas encostas vulcânicas do Monte Vulture.

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Espumantes e principais regiões produtoras - Brasil



O espumante começou a ser produzido no Brasil por volta de 1912, na cidade de Garibaldi, no estado do Rio Grande do Sul, de forma bem artesanal, na base do pioneirismo e utilizando variedades como Trebbiano, Peverella e as Moscatos e, com poucos recursos tecnológicos que pudessem levar a obtenção de produtos uniformes e límpidos como desejado.
Hoje, o desenvolvimento de novas tecnologias, a matéria-prima e todo o processo de produção do espumante tem muito mais qualidade, com variedades emblemáticas na elaboração da bebida (Chardonnay, Pinot Noir e Riesling Itálico), variedades estas que se adaptaram muito bem nas regiões produtoras.
Hoje a produção brasileira de espumantes já possui um conceito internacional, com uma qualidade que impressiona pela cor, aroma e paladar. Esta qualidade vem de fatores naturais, humanos e de todo o aporte tecnológico realizado.
A principal região produtora é a Serra Gaúcha , detêm mais de 90% da produção, com excelente condições de terroir, onde as condições climáticas (micro-clima local temperado e de noites frescas) costumam comprometer a maturação ideal das uvas e acabam se tornando muito adequadas quando o destino das uvas é o espumante, pois eles necessitam de maior acidez nas uvas, esta lenta maturação também resulta em bons níveis de açúcar, estas são características que, mais tarde darão origem à fineza aromática e ao frescor do produto.
Dentro da Serra Gaúcha foi regulamentada a Denominação de Origem (DO) Vale dos Vinhedos, que determina o uso das variedades Pinot Noir, Chardonnay e Riesling Itálico.
O vale de São Francisco no nordeste brasileiro é focado mais no Moscatel espumante que é mais aromático e com maior doçura.
Santa Catarina, com uma colheita de até 4 meses mais tarde que a do Rio Grande do Sul, utiliza as variedades Pinot Noir, Chardonnay, Cabernet Sauvignon e Merlot, originando espumantes frescos, acidez crocante e ótima estrutura.
O vinho espumante brasileiro vem se destacando em concursos no exterior. Já conquistou centenas de medalhas e distinções em concursos internacionais, alguns realizados inclusive na França; premiações importantes como as recebidas nos concursos: Effervecents du Monde, na França, e o International Wine Challernger (IWC), em Londres.
O Brasil produz anualmente 10 milhões de litros de espumantes sendo 95% da produção consumida no mercado interno.

Leia também:

Espumantes e principais regiões produtoras - Argentina e Chile

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Produtores de vinhos da Argentina - Finca Flichman








Finca Flichman é uma adega argentina com mais de 100 anos de história no mercado local e internacional. Comercializa e distribui suas marcas em mais de 60 países.
Localizada em Mendoza, possui mais de 400 hectares de vinhas cultivadas em duas regiões: Barrancas, Maipú e Tupungato, Vale de Uco.
Finca Flichman é membro desde 1998 do grupo português Sogrape, distinguido como "Best World Wine Producer" pela associação dos Escritores e Jornalistas de Vinhos e Licores (WAWJ) nos dois últimos anos consecutivos.
Equipe: Gastón Lo Russo (CEO), German Berra (Diretor de Enologia).
Portifólio:
Tanguero Malbec
Tanguero Cabernet Sauvignon
Tanguero Chardonnay
Finca Flichman Roble Malbec
Finca Flichman Roble Cabernet Sauvignon
Finca Flichman Roble Syrah
Finca Flichman Roble Merlot
Finca Flichman Roble Chardonnay
Finca Flichman Roble Rosé
Finca Flichman Roble Sauvignon Blanc
Finca Flichman OAK Extra Brut
Misterio Cabernet Sauvignon
Mistery Sweet Chardonnay
Misterio Red Blend
Misterio Chardonnay
Misterio Malbec
Cabellero de la cepa Malbec
Caballero de la cepa Cabernet Sauvignon
Cabellero de la cepa Syrah
Cabellero de la cepa Chardonnay
Cabellero de la Cepa Sauvignon Blanc
Caballero de la Cepa Extra Brut
Caballero de la Cepa Reserva Malbec
Caballero de la Cepa Reserva Cabernet Sauvignon
Gran Caballero de la Cepa Malbec
Gran Caballero de la Cepa Malbec - Cabernet Sauvignon
Dedicado Gran Malbec
Corte de Gran Dedicado
Dedicado Tupungato Malbec
Dedicado Tupungato Blend
Dedicado Barracas Blend
Dedicado Tupungato Chardonnay

Leia também: Produtores de vinhos da Argentina - Bodega Terrazas de los Andes

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Queijos e vinhos pelo mundo- Beaufort



Beaufort é um queijo francês produzido na região de Haute-Savoie, que se estende através de Beaufortain, Tarintaise, Maurienne e parte das regiões de Val d'Arly.
Seu nome não aparece até o século 19, mas sua origem remota à época romana.
Elaborado com leite de vacas não pasteurizado das raças Tarine e Abondance, apresenta massa cozida e prensada.
Três características lhe conferem sabor único, a variedade da flora alpina, vacas leiteiras com qualidade de montanha e o conhecimento ancestral dos queijeiros da região.
AOC desde 1968, seu sabor excepcional e sua autenticidade lhe renderam o apelido de "Prince of Gruyères".
O Beaufort é reconhecido pelo seu calcanhar côncavo e sua placa de caseína azul que identifica a oficina de produção.
O queijo é amadurecido por pelo menos 5 meses e, em seguida pode continuar a amadurecer por mais 24 meses a uma temperatura inferior a 15 graus e umidade elevada.
Uma roda pesa cerca de 40 kg (sendo necessários 400 litros de leite para produzi-la).


De casca amarela a marrom, massa lisa de cor marfim a amarelo pálido, seu sabores são salgados, herbáceos e frutados com notas de manteiga, grama e sal sustentados por uma doçura granular.
É comercializado em três versões; Beaufort AOP, Beaufort d'etè AOP (Beaufort Verão) e Beaufort Chalet d'alpage ( Beaufort Chalé alpino). À medida que as estações do ano passam, os produtores seguem a grama com seus rebanhos.
O queijo feito de 1 de julho a 30 de outubro é rotulado de Beaufort d'etè AOP.
É feito a partir de leite produzido nas pastagens onde as vacas se alimentam com várias ervas e flores (Trevo alpino, Orelhas de Urso, Violetas ...).
O Beufort d'etè (Beufort verão) é de cor amarelo pálido, com sabor muito frutado.
O queijo feito de 1 de novembro a 31 de maio é chamado Beaufort AOP.
Feito de leite produzido na fazenda.
As vacas são abrigadas do inverno nos estábulos e se alimentam do feno recolhido durante o verão.
Beaufort AOP é amarelo mais claro e tem sabor mais suave.
O Chalet d'Alpage Beufort é apenas uma pequena parte da produção de verão, que é feita nos moldes tradicionais, 2x ao dia, em Chales alpinos acima de 1500 metros e produzido com leite de um único rebanho.
Quando o assunto é vinho, para harmonizar opte por Champagne, Riesling, Sauvignon Blanc de Sancerre ou para quem prefira tintos um Beaujolais.

Leia também: Queijos e vinhos pelo mundo - Banon

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Arneis



Uma das três uvas brancas mais importantes da região do Piemonte, Itália. As outras duas são Cortese e Moscato. Produz um vinho refrescante e seco.

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Espumantes e principais regiões produtoras - Argentina e Chile



Na Argentina e no Chile ainda se produz uma quantidade modesta de vinho espumante.
O grupo Moét et Chandon está presente com sua bodega Domaine Chandon da Argentina.
Valdivieso é o líder no Chile.
Tanto a Argentina como o Chile, com suas capacidades de atraírem os consumidores, é apenas questão de tempo para que cheguem a penetrar também no mercado de espumantes com força total.


Leia também: Espumantes e principais regiões produtoras - América do Norte

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Principais vinhos da Espanha- Somontano



Localizada nas proximidades dos Pirineus a região conta com mais de 75 vinhedos.
Denominação de Origem desde 1980.
Seu microclima é altamente favorável para o amadurecimento das uvas, com elevados índices de chuva, ótima exposição solar, variação de temperatura entre dia e noite e solos bem drenados.
Na região são cultivadas mais de 15 variedades de uvas, as tintas de mais destaque são as autóctones Moristel e Parreleta juntamente com Merlot, Cabernet Sauvignon, Syrah, Garnacha Tinta e Temprenillo. Entre as brancas destacam-se Chenin Blanc e Gewurztraminer.
Hoje, os vinhos Somontano não se equiparam ao melhor Ribera del Duero, Rioja e Priorat, porém estão entre os mais sólidos e melhores em termos de valor na Espanha. Três entre quatro garrafas são enchidas  pela Viñas del Vero, pela empresa privada Enate ou pela ex-cooperativa Pirineos, agora integrada por diversas outras bodegas, como Blecua, Dalcamp, Irius e Olvena.

Leia também: Principais vinhos da Espanha - La Mancha

Fonte: Atlas Mundial do Vinho

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Produtores de vinhos da Argentina - Bodega Terrazas de los Andes



Rodeados pelos picos dos Andes, os vinhedos ficam nos vales de Luyán de Cuyo e Uco, bem no coração de Mendoza.
A configuração em terraços possibilita que trabalhem não apenas com um terroir, mas oito "micro-terroir", o que ajuda a criar uma expressão extremamente diversificada dos vinhos.

El Yaïma
Localizado no departamento de San Carlos, na região do Vale de Uco, seu nome significa "grande canal" por causa de um canal de irrigação que leva água aos vinhedos.
1020 metros. As parcelas aqui prosperam com a grande amplitude térmica, que confere perfil aromático, e muito frescor.
Solo arenoso com rochas na superfície e argila em níveis mais profundos.
Variedades plantadas: Malbec, Cabernet Sauvignon, Petit Manseng e Syrah.

Los Cataños - Parcel 2 W
Localizado em Paraje Altamira, no distrito de La Consulta, ao sul do Vale de Uco. Plantado em 1945, desfruta de muito prestígio por produzir um Malbec expressivo.
Grandes árvores de castanheiras crescem ao longo do caminho, o que serviu de inspiração para o nome da propriedade.
1.100 metros. O vinhedo prospera em dias fresquinhos e noites frias. Uma brisa fresca chega pelo rio Tunuyãn.
Solo rochoso e arenoso, contém cálcio e bastante diversidade de minerais e pouca retenção hídrica.
Variedade plantada: Malbec

El Pedregal
É possível ver grandes rochedos por todo o terreno, a propriedade fica localizada em Paraje Altamira, no distrito de La Consulta e no departamento de San Carlos - Vale de Uco.
1080 metros. A amplitude térmica extrema favorece a produção, gerando mais cor, aroma concentrado e a preservação da acidez.
O solo é arenoso e aluvial. Ele contém uma diversidade mineral caracterizada pelo calcário e é famoso por dar origem aos vinhos de Altamira.
Variedade plantada: malbec

Lican
Seu nome faz referência às pedras soltas que descem pelas montanhas. Localizado no distrito de Chacayes, que fica no departamento de Tunuyan do Vale de Uco, é a maior parcela.
1250 metros. O clima extremo realça taninos fortes, peculiares para a Malbec.
Solo arenoso e seco, força a planta a desenvolver raízes longas e profundas.
Variedade plantada: Malbec

Caicayen
O vinhedo está localizado no distrito de Gualtallary no departamento de Tunuyán - Vale de Uco.
1200 metros. A altitude e a amplitude térmica das noites de verão preservam a acidez e o frescor, necessários principalmente no cso do Chardonnay.
Solo arenoso e permeável, cascalho em abundância e argila, nível bastante elevado de calcário.
Variedades plantadas: Malbec, Chardonnay e Pinot Noir.

Los Aromos
Vinhedo antigo que produz Cabernet Sauvignon há mais de 20 anos. Ela é reconhecida no mundo inteiro por sua expressão continental (sem nenhuma influência marítima)
Localizado no distrito de Perdriel, no departamento de Luyán de Cuyo.
980 metros. Temperatura fresca que gera um amadurecimento excelente e taninos bem redondos para o Cabernet.
Solo arenoso com pedra, cascalho e argila (irrigação limitada)
Variedade plantada: Cabernet Sauvignon.

Las Compuertas
Plantada em 1929, é a parcela mais antiga e prestigiada, dedicada à produção de Malbec mais elegante e expressivo.
Localizada no distrito de Las Compuertas - Luján de Cuyo
1070 metros. Por ser o vinhedo mais alto da margem esquerda do rio Mendoza, a altitude do local possibilita um clima mais fresco durante o dia,
Solo com pouca matéria orgânica e níveis elevados de cálcio,
Variedade plantada: Malbec.

Los Cerezos Parcel 10 W
O nome faz referência às cerejeiras que compartilham o espaço com plantas antigas de Malbec.
Localizada no vinhedo de Las Compuertas - Luján de Cuyo.
1070 altitude ideal para Malbec.
Solos co bons níveis de drenagem, o controle de ervas daninhas evita o uso de herbicidas.
Variedade plantada: Malbec
Cafayate
Localizada perto de Salta, uma das regiões mais altas do mundo para o cultivo de uvas, essa parcela tem altitude extrema, aridez e exposição ao sol.
Essa é a terra do Torrontés Riojano, um vinho bastante frutado que é considerado a expressão mais elegante dessa província.
1800 metros. Nessa latitude, o vinhedo é banhado pela luz do sol durante todos os dias do ano.
Solo fino  arenoso com presença de pedrinhas redondas .
Casta plantada: Torrontés.

Equipe:
Hervé Birnie-Scott (Diretor da propriedade)
Philippe Moureau (Diretor técnico)
Gustavo Ursomarso (Agrônomo)
Gonzalo Carrasco (Viticultor coordenador)
Nicolas Diaz (Operador de processos enológicos)

Portfolio -

Reserva
Reserva Malbec
Reserva Cabernet Sauvignon
Reserva Chardonnay
Reserva Torrontés
Reserva Syrah

Single Vineyard
Single Vineyard Las Compuertas
Single Vineyard Los Aromos

Parcel
Parcel Los Castaños
Parcel Los Cerezos

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quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Queijos e vinhos pelo mundo - Banon



Banon é um queijo francês originário da comuna de Banon - Alpes-de-Haute-Provence.
É um queijo muito antigo, textos autenticam a presença do queijo de cabra nessa região desde a idade média, com o nome de Tome (Toumo in Provençal), que é a forma do Banon antes de ser inserido em folhas.
Banon é produzido apenas com leite de cabra não pasteurizado e integral, tem AOC desde 2003.
De massa mole, tem cor amarelo palha, forma redonda, seu peso médio é mais ou menos 100 gramas, é envolto em folhas de castanheiras e amarrado com fios de ráfia natural.
As folhas de castanheiras são mergulhadas em aguardente para conferir um sabor único ao queijo. Essas folhas impedem que a casca se forme, e que o queijo resseque, contribuindo assim para a untuosidade da sua massa, o tanino das folhas muitas vezes cora o exterior do queijo de marrom e adiciona ao queijo um sabor especial. Se algum mofo azul ou cinza se formar sob as folhas, esse mofo é comestível.
O queijo é amadurecido entre 5 a 10 dias antes de ser envolto em folhas e, depois maturado em folhas de castanheira por pelo menos 10 dias, desenvolvendo assim seus sabores específicos.
A medida que amadurece, o queijo macio e pegajoso vai ficando com sabores fortes e intensos.
Banon tem um sabor frutado ,"arborizado" e aromas fortes.
Quando o assunto é harmonização por ser um queijo aromático e salgado opte por um Chenin Blanc, que tem alta acidez e tons doces, ou por um Rosé de Provence.


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terça-feira, 7 de novembro de 2017

Jaen



Importante uva para misturas dos vinhos tintos da região do Dão, Portugal.
Ali a Jaen é cultivada pelo menos desde os meados do século passado.
Depois da praga da filoxera difundiu-se por toda a região, graças à sua boa produtividade e prematuridade, que permitiam a produção de vinhos de boa graduação, e de boa cor.
Os vinhos a que dá origem são elegantes, com teor alcoólico regular, intensos de cor e macios, dado a sua fraca acidez. Mas é o seu perfume intenso e delicado, lembrando um pouco framboesa, que torna esta casta preciosa.

Fonte: Comissão Vitivinícola Regional do Dão.

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Espumantes e principais regiões produtoras - América do Norte



O norte da Califórnia possui condições climáticas quase perfeitas para o cultivo das uvas clássicas para Champagne. Os consideráveis investimentos realizados por empresas como Moét et Chandon, Roederer, Mumm (Cuvée Napa), Freixenet e Codorniu proporcionaram o aparecimento de um bom mercado, com diferentes estilos de espumantes. A maior parte deles chega ao mercado a preços razoáveis, embora as melhores cuvées, como o Domaine Carnero's Le Reve (propriedade da Taittinger) e L'Ermitage de Roederer alcancem preços equivalentes ao do Champagne de safra.
A Califórnia desfruta de um dos turismos do vinho mais bem organizados do mundo; muitas adegas de Sparkling Wine (vinho espumante) oferecem excelentes restaurantes e instalações para degustação. Em algumas delas é possível até se casar.
Entre o resto dos estados americanos, o Oregon representa uma boa promessa. No Canadá também se produz uma razoável quantidade de vinho espumantes, inclusive alguns exóticos e caros vinhos de gelo espumante (Sparkling Ice Wine).