terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Alicante



Variedade originária da Catalunha, onde é chamada de Monastrell, é conhecida internacionalmente com o nome de Mourvèdre.
É uma cepa ainda muito cultivada na Espanha, em menor extensão que a Grenache, porque se adapta bem ao clima quente. Com ela são produzidos os robustos vinhos tintos nas regiões de Alicante, Almansa, Valência, Juila e Yecia ( etas duas últimas são onde se adapta melhor). Com essa variedade se elabora em Alicante, um dos vinhos generosos mais curiosos, o Fondillón. Est vinho de cor dourada é, no início, um vinho tinto que evoluiu em consequência do envelhecimento em cubas de madeira.
Os vinhos alicante têm um aroma de amoras e violetas. paladar picante, mas sua textura e alto teor de taninos fazem que estejam no melhor ponto quando misturados co vinhos de outras variedades.
A Alicante ou Monastrell aparece agora mais associada com o Sul da França, lugar onde desempenha um papel na elaboração de vinhos robustos e frutados, apropriados para consumo cotidiano na região, da qual raramente são exportados.
Na parte baixa do vale do Rhône, é uma das 13 variedades autorizadas para o corte do Châteaunuf-du-Pape, proporcionando-lhe cor, sabor e estrutura.
Entre os muitos vinhos meridionais da França aos quais a Alicante fornece seu sabor de fruta fresca, os mais conhecidos são os de Bandol (que deve conter pelo menos 50%), Cassis, Corbières, Côtes du Roussillon, Côte du Rhône Village e Palette. Na maioria desses vinhos, a Alicante é combinada com a Cinsault, a Shiraz, a Carignan ou a Grenache.
Também conhecida como "Mataró", a Alicante ou Monastrell é encontrada tanto na Califórnia, onde produzem com ela interessantes vinhos varietais, quanto na Austrália.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Entendendo os descritivos do vinho - Parte 5



Maceração carbônica: mais precisamente chamada de maceração semicarbônica, é o tipo de fermentação em que se colocam numa cuba fechada cachos de uvas não esmagados. O peso dos cachos de cima esmaga os que estão no fundo, liberando o mosto que fermenta da maneira padrão. Entretanto, nos cachos intactos que estão em cima a fermentação ocorre em cada uva, produzindo um tipo de vinho extremamente frutado. A maceração carbônica é muito utilizada no Beaujolais, acentuando o sabor do vinho.

Madeirizado: termo que designa um vinho submetido a um longo período de oxidação, e em geral ao calor. O exemplo mais conhecido é o Madeira, de onde vem o termo madeirizado. Os vinhos de mesa comum não devem ser madeirizados.

Magro: vinho ao qual falta corpo. Um vinho extremamente magro é chamado aguado. Uma das causas de um vinho magro pode estar ligada a um alto rendimento do vinhedo.

Mastigável: termo utilizado para vinhos muito encorpados, tão corpulentos e viscosos que enchem a boca e parecem quase mastigavéis. Certas variedades de uvas, com a Zinfandel, produzidas em áreas muito quentes, como na Califórnia, muitas vezes adquirem esse caráter.

Meio seco: ligeiramente doce

Método Champenoise: processo de produção de espumante em que a segunda fermentação ocorre na própria garrafa. É o único processo permitido na região de Champagne.

Método Charmat: processo de produção de espumante em que a segunda fermentação ocorre em cubas de aço ou em outros grandes recipientes.

Mosto: o sumo e a polpa líquidos produzidos pelo esmagamento e pela prensagem das uvas antes da fermentação.

Mosto -flor: expressão que designa o mosto que escorre livremente,  como simples resultado do peso das uvas antes de se aplicar qualquer pressão mecânica com uma prensa.

Muito encorpado: vinho que deixa no palato um peso pronunciado.
Os vinhos muito encorpados estão para os vinhos pouco encorpados como o leite integral está para o desnatado. Quando todos os outros aspectos forem iguais, o vinho parecerá mais encorpado do quanto mais elevado for o seu teor de álcool.

Leia também - Entendendo os descritivos do vinho - Parte 4

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Vinhos que é sempre bom ter na adega - Parte 2



Dando continuidade ao post falaremos agora dos tintos indispensáveis em uma adega.
Abrindo a lista
Pinot Noir: É muito fácil se render aos encantos de um Pinot Noir com seus taninos macios, que combinam a acidez com sabores e aromas frutados e terrosos.
Tê-lo na adega  abre um leque de harmonizações pois o Pinot Noir é muito gastronômico, combinam com peixes, massas, risotos principalmente os que levam cogumelos ou trufas, com uma variedade de carnes (frango, coelho, codorna, pato), com quase todos os embutidos e com muitos queijos (menos os azuis).
Se puder tenha um exemplar da Borgonha, não há nenhum lugar no mundo onde essa uva faz tanto sucesso. Porém, a casta dá origem a vinhos bastante distintos, adquira também um Pinot Noir da Nova Zelândia, do Chile ou da Argentina.
Malbec: Um tinto fácil de agradar, amável, sedoso. Sugiro um argentino com seus aromas de frutas maduras como ameixa preta, amoras e notas florais (violeta), com boa acidez e taninos balanceados e macios para harmonizar com aquele churrasco ou mesmo com um carré de cordeiro se o vinho tiver passagem em carvalho, pois ai seus aromas ficam mais complexos aparecendo chocolate, café, couro e baunilha.
Chianti (Sangiovese): Esse não pode faltar, para aquele almoço de domingo onde o prato é uma massa com molho de tomate, ou simplesmente tê-lo para harmonizar com a pizza de sábado à noite com os amigos.
A Sangiovese da origem a vinhos bastante versáteis, de corpo médio a encorpado, os melhore vinhos tintos da Toscana são produzidos com ela.
No caso do Chianti a Sangiovese proporciona até 90% do corte.
O Chianti Clássico e o Chianti de melhor qualidade têm aromas e sabores de frutas vermelhas como cereja e ervas aromáticas.
E além das massas e pizzas vão bem com linguiça, frango e lombo de porco.
Cabernet Sauvignon: Não tem quem não conheça, todo mundo pelo menos, se não degustou, ouviu falar.
Este vinho é reconhecido logo que é vertido numa taça, por seu aroma e sabor frutado, sua estrutura, seus níveis de taninos e sua complexidade.
Você pode escolher entre tantos exemplares de países como: França (Bordeaux), Nova Zelândia, Califórnia, Chile, Austrália, pois é bem representado em quase todas as regiões vinícolas pelo mundo afora.
Porém, pelo fato de serem encorpados, com taninos pronunciados e alcoólicos, não são tão versáteis assim quando se trata de harmonização, por serem robustos não combinam com pratos delicados e por serem alcoólicos não combinam com pratos apimentados.
Tenha-o na adega e combine-o com pratos a base de proteína e gordura como um cordeiro ou uma picanha.
Nâo poderia deixar de fora da lista os vinhos fortificados e o de sobremesa, pois como estamos falando de uma adega com peças-chave o vinho a seguir é um claro exemplo disto.
Jerez Fino: Talvez um dos vinhos fortificados mais versáteis que conheço.
Refinado e complexo, o gosto e o aroma secos desse vinho são maravilhosos e inesquecíveis.
São parceiros ideais para frutos do mar, Jamón espanhol e azeitonas.
É um dos poucos vinhos que harmonizam com aqueles pratos que contém em suas preparações alimentos difíceis de harmonizar, como ovos, aspargos, verduras amargas, picles, alcachofra e sardinha escabeche.
Porto: Antigamente servido somente como digestivo, hoje um Porto na adega te possibilita algumas combinações.
Um Vintage, por exemplo, vai harmonizar muito bem com um queijo azul, um Ruby com um cheesecake de frutas vermelhas e um Tawny com chocolate amargo.
Por fim, um vinho de sobremesa, pode ser um Colheita Tardia, Vin Santo, Ice Wine , Sauternes ou Tokay, o importante é ter esse nectar  na adega para acompanhar sua sobremesa.
Sempre se atendo no nível de doçura e aroma de ambos.
Assim fecho a escolha dos meus vinhos curingas.
Mas a sua adega jamais poderá estar fechada para infinidade de rótulos que temos disponíveis.

Leia também - Vinhos que é sempre bom ter na adega

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Vinhos no Brasil - Parte 14



Vinícola Valmarino
Localizada na Serra Gaúcha - Pinto Bandeira (RS)
Produção: Vinhedos e vinificação própria.
Produz: Vinhos e Espumantes, Orval Salton, neto de Antônio, patriarca dos Salton, quis ter sua própria vinícola e  as obras de construção se iniciaram em 1991 e foram finalizadas em 1997. O nome da vinícola é uma homenagem à história da família Salton, que tem origem na localidade de Cison di Valmarina, na província de Treviso, Itália.
Destaque: Valmarino & Churchill Champenoise 2009
Valmaribo Reserva da Família 2008
Valmarino Asti Moscatel 2012





Vinícola Viapiana
Localizada nos Altos Montes - Flores da Cunha (RS)
Produção: Vinhedos e vinificação própria.
Produz: Vinhos e Espumantes, Vinícola familiar que investiu pesado em tecnologia e na bela arquitetura de sua cantina e de seus espaços públicos, numa área de 2.800 m. Vem modificando sua linha de vinhos e investindo também nos 30 hectares de vinhedos.
Destaque: Viapiana 143 dias Demi Sec
Viapiana Expressões Merlot 2011





Vinícola Villa Francioni
Localizada na Serra Catarinense - São Joaquim (SC)
Produção: Vinhedos e vinificação própria.
Produz: Uma das mais bonitas vinícolas de Santa Catarina, que conta até com uma galeria de arte, nasceu do sonho do empresário Manoel Dilor em criar belos vinhos em um grande terroir, tornando-se assim um dos pioneiros na Serra Catarinense.
Destaque: Villa Francioni Sauvignon Blanc 2012
Villa Francioni 2006 corte de Cabernet Sauvignon, Merlot, Cabernet Franc e Malbec
Villa Francioni Rosé 2012





Vinícola Villaggio Bassetti
Localizada na Serra Catarinense - São Joaquim (SC)
Produção: Vinhedos e vinificação própria.
Produz: Vinhos e Espumantes
Destaque: Donna Enny 2012 Sauvignon Blanc
Primeiro 2009 Cabenet Sauvignon
Villaggio Bassetti Rosé 2012




Leia tambem - Vinhos no Brasil - Parte 13

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Viogner

O Viognier está na moda tanto entre os cultivadores de uvas quanto entre os consumidores de vinho. Conquistou seu prestígio quando foram obtidos alguns vinhos brancos secos e intensos nos minúsculos vinhedos de Château Grillet e Condieu, perto de Côte Rôtie, na região norte do Rhône.
Aromas principais: Pêssego, damasco, noz moscada.
Caráter: Alta graduação alcoólica , baixa acidez, textura excepcional, seu vinho está em seu maior momento quando é jovem ou com certa maturação, qualidades aromáticas peculiares.
Os bons Viognier têm muito corpo, um grande, mas fugaz, aroma de pêssego e damasco que os faz comparáveis ao Gewurztraminer pela força do aroma e do paladar. No entanto, os não tão bons são opressivos e sem elegância.
Regiões chave: Na Itália, na Austrália  e em algumas partes da França, como no Languedoc-Roussillon, seu cultivo é cada vez mais frequente . Nesta última região é produzida e comercializada como varietal única e com seu próprio nome e não com o da região de onde provém. Na Califórnia é atualmente muito popular, apesar de ser pouco cultivada.
Na Espanha, é cultivada em Penedès, no Baixo Aragão e em algumas regiões de Castela-La Mancha.
Harmonização: Um bom Viognier é perfeito acompanhante para um foie gras grelhado , um pâte de foie gras, uma terrine de fígado, e por seu aroma frutado e bom grau de acidez é um magnífico vinho para tomar só.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Entendendo os descritivos do vinho - Parte 4





Elegante: termo descritivo para o vinho dotado de finesse e equilíbrio, de sabor refinado e não rústico. É um termo bastante subjetivo.

Enjoativo: descreve-se um vinho de doçura insuportável.

Equilibrado: vinho em que acidez, álcool, tanino e açúcar estão em harmonia.

Estruturado: vinho com boa base de taninos e corpo para sustentar todos os demais elementos(álcool, ácidos, fruta etc) e mantê-los bem agregados.

Fechado: vinho que ainda não demonstra todos os seus aromas e sabores. Normalmente, logo ao serem servidos, os vinhos estão mais fechados, "abrindo" com o tempo em taça ou decanter.

Floral: termo usado para descrever aromas e sabores em geral presentes nos vinhos brancos, e que lembram flores.

Fresco: vinho com acidez  mais perceptível, porem de forma agradável, que lhe traz vivacidade.

Foxado: termo estranho (que nada tem haver com foxes, raposas), usado para descrever o sabor selvagem e de uvas associado aos vinhos provenientes das uvas nativas americanas da espécie Vitis labrusca, como a Concord. Esse sabor deriva de um éster, o metilantranilato (ou antranilato de metila).

Frutado: termo abrangente para designar o sabor ou aroma pronunciado, proveniente das próprias uvas. Em geral, os vinhos são mais frutados quando jovens. Além disso, certos varietais (Gewurztraminer, Gamay, Zinfandel) parecem mais frutados do que os outros.

Herbáceo: vinho em que se sentem  notas de grama, ervas etc. É um termo geralmente associado ao fresco.

Gaseificado: vinho com pequena quantidade de espuma proveniente da fermentação. Em geral indesejável num vinho não espumante.

Leve: vinho descompromissado, fácil de beber. Quando usada como sinônimo de "ligeiro", a expressão indica que o vinho tem pouca complexidade.

Limpo: vinho sem defeitos, tanto em seus aromas, quanto no sabor.


Leia também - Entendendo os descritivos do vinho - Parte 3

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Vinhos que é sempre bom ter na adega



Hoje em dia temos tantas opções de rótulos que, para quem tem uma adega climatizada em casa, fica fácil preenche-la. Mas você sabe qual vinho escolher para te deixar preparado para as mais diversas ocasiões e agradar desde seu amigo enófilo até aquele que só bebe para te acompanhar?
Tenha em mãos ou melhor na adega, vinhos curingas. Aqueles vinhos que harmonizam com a maioria dos pratos e que são sempre uma carta na manga na hora de receber, agradando os mais variados paladares.
Comecemos por um espumante.
Espumante Brut - Tenha sempre uma garrafa de Espumante na adega, eles vão bem com aperitivos, entradas, pratos leves e frutos do mar em geral.
Não tem quem não se renda à um Espumante servido na temperatura correta, ele são super refrescantes e remetem sempre a celebração.
Pode ser um Espumante Nacional, ou um Cava e até mesmo um Champagne.
Sauvignon Blanc - O tipo de vinho que sempre agrada, vai bem num dia quente acompanhando uma salada e fica perfeito com peixes com ervas, frutos do mar, molho pesto e com queijo de cabra.
Se você gosta de um vinho mais frutado com aromas de melão, cítricos e maracujá opte por ter na adega um Sauvignon Blanc do Novo Mundo, se você tende para o lado mais vegetal com aromas de aspargos e azeitonas verdes opte por um Sauvignon Blanc francês.
Riesling - Um vinho muito versátil, os alemães e austríacos são mais leves e menos alcoólicos, harmonizam com comidas apimentadas como a chinesa e a tailandesa. Os Riesling do restante do mundo são, em sua maioria mais secos, com fruta mais madura (damasco, pêssego) e harmonizam com peixes, aves, frutos do mar, queijos salgados e embutidos.
Branco Aromático - ( Gewurztraminer,  Chenin Blanc, Viognier ou  Torrontés) tenha um deles na adega, são maravilhosamente aromáticos.
Como possuem aromas e sabores florais, com frutas maduras como pêssego, lichia, maça, pêra, laranja e especiarias doces.
Sempre tenho pelo menos um exemplar na adega para acompanhar os pratos a base de ovos como quiches, omeletes e tortillas.
Por fim mas não menos importante um Chardonnay.
Chardonnay com barrica -  Aqui aconselho um Chardonnay com passagem em carvalho pois o sem madeira é frutado e com boa acidez, acima já escolhemos um vinho de perfil semelhante.
Os Chardonnay barricados possuem mais textura, são mais untuoso, amanteigados, com frutas maduras. Nos Chardonnay do Velho Mundo, há ainda um carácter mineral.
Harmonizam com vários pratos, como aves, coelho, porco, frutos do mar, até mesmo com massas que levam na sua preparação creme, queijo e manteiga.
Com estas sugestões de brancos você não só vai ter uma adega com peças-chave, como também vai agradar gregos e troianos.
Semana que vem posto os tintos.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Vinhos no Brasil - Parte 13

Vinícola Sozo
Localizada em Campos de Cima da Serra - Vacaria (RS)
Produção: Vinhedos próprios.
Produz: O produtor José Sozo planta suas uvas a 1.000 metros acima do nível do mar, na fria região de Campos de Cima. De lá, suas uvas são vinificadas no Embrapa de Bento Gonçalves e seu espumante em Caxias do Sul.
Destaque Espumante Sozo Imagination





Vinícola Suzin
Localizada na Serra Catarinense - São Joaquim (SC)
Produção: Vinhedos e vinificação própria.
Produz: Os irmãos Suzin têm tradição em Santa Catarina como agricultores (maças e Batatas), As uvas chegaram depois
Destaques: Suzin Merlot 2010
Suzin Sauvignon Blanc 2012
Vinícola Tabocas
Localizada em Santa Teresa -Vale do Tabocas (ES)
Produção: Vinhedos e vinificação própria.
Produz: Os pioneiros Vinicios Corbellini, Divanir Pascoal Zottelle e Sandro Salvador, começaram em 2007, o projeto de elaborar um vinho fino de qualidade na região.
Com menos de 0,5 hectare da variedade Cabernet Sauvignon, adotando o ciclo de produção invertido (com produção em Agosto e Setembro e não em Fevereiro e Março) possibilitando assim colher a uva sem as chuvas (verão) que possam prejudicar a qualidade da uva, permitindo uma adequada e completa maturação.
Juntamente  a proteção total das videiras com telas apropriadas para evitar pássaros, além de uma boa amplitude térmica com mínimas abaixo de 10 graus e máximas acima de 30 graus.
A vinícola Tabocas produziu o primeiro " Vin de Garage" do Espírito Santo, um varietal de Cabernet Sauvignon
Destaque: Vale do Tabocas Cabernet Sauvignon OAK 2012





Vinícola Terrasul Vinhos
Localizada em Altos Montes - Flores da Cunha (RS)
Produção: Vinhedos e vinificação própria.
Produz: No ano de 1998, os sócios Paulo Roberto Tonet e Valmar José Salvador, adquiriram parte dos vinhedos e das instalações da extinta Cia. Vinícola Riograndense, lançando seus próprios vinhos em 2003.
Destaque: Espumante Terrasul Brut Método Charmat



Leia também - Vinhos do Brasil - Parte 12

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Chaptalização (adição de açúcar )



Chaptalização é o ato de corrigir o teor de açúcar do mosto acrescentando açúcar de cana ou açúcar de beterraba, antes ou durante a fermentação para que a levedura tenha mais açúcar para converter em álcool, aumentando assim o sua graduação.
A chaptalização é empregada em vários países onde as condições naturais do cultivo da videira não permitem o acumulo de quantidades adequadas de açúcar na uva madura.
A legalidade da chaptalização varia por país, por região e até pelo tipo de uva.
Na Europa, por exemplo, ela é regulada por zonas climáticas; quanto mais fria a região vinícola, mais generosa é a concessão de açúcar. Os níveis de álcool podem ser aumentados em  até 2,5% na maior parte da França e 3,5% na maior parte da Alemanha.
Porém é proibida em algumas regiões quentes do sul da França, na Itália, na Espanha, Austrália, Califórnia, África do Sul e Argentina.
Em 2007, a comissão de Agricultura do Parlamento Europeu, sugeriu que a chaptalização fosse mantida onde era tradicional mas que fosse abandonada progressivamente a partir de 2017.
Aqui no Brasil a legislação estabelece segundo o Decreto n 8.198, de 20 de Fevereiro de 2014; que para vinhos feitos de uvas viníferas com graduação alcoólica entre 10% e 13% o limite de correção é de 2% por 4 anos e passará a ser de 1% após 20 de Fevereiro de 2018.
Em situações excepcionais, em ano e regiões de produção com condições climáticas comprovadamente desfavoráveis à maturação das uvas e a partir da demanda do setor produtivo, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento poderá aumentar a correção prevista, respeitando-se o limite máximo de 3%.
Portanto não confunda chaptalização com preparo de vinhos ligeiramente doces ou de sobremesa. Não se sente gosto de açúcar num vinho chaptalizado, o processo não aumenta a doçura do vinho, aumenta o álcool gerando um vinho mais estável e com um mínimo de qualidade.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Cinsault



A variedade de uva Cinsault é a quarta mais plantada na França. É cultivada principalmente no Languedoc-Roussillon, onde tem alta produtividade, sendo utilizada, sobretudo, para a elaboração de vinhos de marcante acidez e pouca adstringência.
É utilizada principalmente para cortes, aos quais proporciona suavidade, gosto de especiarias, aroma e sabor frutado; embora também sejam produzidos com ela alguns rosés varietais.
Regiões chave: No Languedoc-Roussillon (especialmente em Aude, Hérault e Gard) é misturada normalmente com a Carignan ou a Grenache, e no Rhône meridional (onde produz vinhos mais concentrados e de cor mais escura) entra frequentemente no corte das Alicante, Grenache ou Shiraz. A Cinsault, uma das 13 variedades aprovadas para a elaboração do Châteauneuf-du-Pape, é também um ingrediente obrigatório do vinho básico Côtes du Rhône Villages.
Devido a seu elevado rendimento, a Cinsault foi plantada extensivamente na África do Sul, onde, é conhecida como Hermitage. A variedade autóctone sul-africana, chamada Pinotage, é um híbrido de Cinsault e Pinot Noir.
Esta uva combina particularmente bem com a Cabernet Sauvignon e a Shiraz, um corte que obteve um sucesso especial no sul da França, na Austrália e no Líbano, onde ficou célebre graças ao Château Musar.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Entendendo os descritivos do vinho - Parte 3



Chato: diz-se do vinho de sabor sem graça e desinteressante. Muitas vezes isso acontece porque falta acidez ao vinho.

Cheiro de caule: expressão descritiva para um vinho com odor verde de caules, ou às vezes de grãos molhados.

Complexo: vinho com várias nuances de sabores e de aromas, vindos do seu modo de produção, tempo de estágio em madeira e ou garrafa, etc.

Concentrado: vinho com sabor intenso, em que os taninos são mais pronunciados, a cor mais presente, aromas e sabores mais marcados.

Corpo: peso do vinho, percebido na boca. O corpo está ligado ao teor de polifenóis, ao álcool e ao extrato seco. Essa percepção depende da maior ou menor presença desses elementos. Como referência, imaginemos os pesos relativos do leite desnatado, integral e semidesnatado. Os vinhos pouco encorpados equivaleriam ao leite desnatado;  os meio-encorpados, ao leite semidesnatado; e os mais encorpados ao leite integral.

Cozido: termo negativo, empregado quando o aroma e/ou sabor de um vinho parece demasiado maduro, semelhante a caramelo, ou até mesmo queimado. Vinhos mal produzidos, que ficaram expostos demais ao calor ou à oxidação, muitas vezes adquirem um gosto cozido. No entanto, em alguns vinhos como o   e o Madeira, um certo "cozimento" é considerado correto e positivo, especialmente se combinado a um certo aroma de nozes.

Curto: vinho que não deixa sabor persistente na boca, com pouco retrogosto.

Defeituoso: descrição negativa para um vinho de sabor e odor inadequados em decorrência de uma produção falha. Indicação de que nesse vinho existe algo que não deveria existir.

Defumado: cheiro e gosto de fumaça encontrados em alguns vinhos brancos e tintos. Embora os vinhos possam adquirir características de fumaça dos barris onde são envelhecidos, alguns têm um caráter naturalmente defumado em decorrência do terroir. Por exemplo, muitos Pouilly-Fumé e Sancerre do Vale do Loire, na França, são defumados.

Demi-sec: literalmente, meio seco, em francês. Termo usado para vinho espumante ou Champagne moderadamente doce.

Doce: Vinho com teor elevado de açúcar residual. A doçura é percebida na ponta da língua.

Duro: geralmente se refere a vinhos jovens, que apresentam acidez pronunciada e taninos marcantes.

Leia também - Entendendo os descritivos do vinho - Parte 2

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Vinho Tempos Philosophia - Cabernet Franc - Vinícola Goes um vinho 100% Paulista


Domingo passado fomos em busca de um vinho que há tempos estava curiosa para degustar.
Assim, aproveitamos o dia para fazer um passeio pela Estrada do Vinho, na cidade de São Roque, à apenas 50 quilômetros aqui da capital, rumo a Vinícola Goes.
Fundada em 1938 a vinícola Goes tem duas unidades fabris na cidade, onde são produzidos os vinhos de mesa, os frisantes e o Grape Cool.
Além da moagem das uvas, fermentação, maturação e engarrafamento, a empresa mantém ainda um campo experimental, onde são testadas diversas variedades de uvas, desde as europeias Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Shiraz e Touriga Nacional, até as desenvolvidas no Brasil pela Embrapa, como a Lorena, Violeta, Margot, entre outras.
Atualmente, a quarta geração da família, sob o comando da Cláudio José Goes, produz 8 milhões de litros por ano. Desse total 90% são vinhos de mesa e 10% são vinhos finos.
O vinho em questão é o Tempos Philosophia Cabernet Franc Reserva 2014, produzido exclusivamente com uvas paulistas, cultivadas na cidade.
Um 100% Cabernet Franc, rótulo inédito na região, que já na sua primeira safra (2014) foi escolhido como uma das 16 melhores amostras do ano na Vigésima Segunda Avaliação Nacional de Vinhos.
"A Avaliação Nacional de Vinhos é um evento de grande importância na vitivinicultura, especialmente pelo seu caráter educativo. Experts, enólogos, sommeliers, jornalistas especializados e apreciadores de vinho de vários países se reúnem para conhecer os melhores vinhos de cada safra, participando de degustações juntamente com um painel de comentaristas do mundo inteiro.
A Avaliação apresenta a radiografia  do setor, servindo de termômetro para diagnosticar e comparar a evolução do Brasil na elaboração de vinhos. Um público superior a 700 pessoas participa anualmente do evento., ela é realizada pela Associação Brasileira de Enologia - ABE, sob a chancela da Organisation Internationale de la Vigne et du Vin - OIV e da Union Internationale des OEnologues - UIOE."
O clima de São Paulo em 2014 passou por uma estiagem severa, com quase nada de chuva e isso ajudou muito na maturação ideal da Cabernet Franc.
Então, como o melhor Cabernet Franc da safra 2014 vem de São Paulo, não poderia deixar de degustá-lo!
Com apenas 6000 garrafas produzidas, o Tempos Philosophia - Cabernet Franc - 2014, foi uma grata surpresa.
O vinho possui uma cor linda purpura brilhante, logo de cara a alta intensidade aromática te envolve com notas de frutas vermelhas, jabuticaba, pimenta preta, tabaco, couro e menta.
Na boca é agradável, de corpo médio, o álcool, madeira e fruta estão bem integrados, a acidez se faz presente, para mim, um pouco presente demais, mas nada que chegue a ofuscar o brilho deste exemplar Paulista.
Aconselho a aeração (em decanter) por uma hora, para assim poder desfrutá-lo por completo com a temperatura entre 16 e 18 graus.



Fontes: Vinícola Goes
 Município de Bento Gonçalves

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Vinhos no Brasil - Parte 12

Vinícola Salton
Localizada na Serra Gaúcha - Tuiuty (RS)
Produção: Vinhedos e vinificação própria.
Produz: Vinhos e Espumantes, é a mais antiga vinícola familiar do Brasil, construída em 1910,
Destaques: Espumante Salton Évidence
Espumante Salton Gerações Antonio Domenico
Salton Intenso Merlot 2009
Salton Talento 2007
Salton Gerações Paulo Salton 2009
Salton Volpi Merlot 2009
Salton Intenso Chardonnay (Vinho doce)




Vinícola Salvador
Localizada em Altos Montes - Flores da Cunha (RS)
Produção: Vinificação própria
Produz: Vinhos e Espumantes
Destaques: Salvattore Merlot 2009
Salvattore Chardonnay 2011




Vinícola Sanjo
Localizada na Serra Catarinense - São Joaquim (SC)
Produção:Vinhedos e vinificação própria.
Produz: A vinícola nasceu dentro de uma cooperativa, em sua maioria imigrantes e descendentes de imigrantes japoneses (produtores de maça). Bem orientados, alguns dos cooperados concordaram em produzir uvas viníferas para aproveitar o potencial da região.
Destaque: Sanjo Maestrale Rosé Brut 2008
Núbio Cabernet Sauvignon 2007




Vinícola Santa Augusta
Localizada em Videira (SC)
Produção: Vinhedos e vinificação própria.
Produz: A empresa atualmente realiza o manejo de seus vinhedos de forma biodinâmica, sendo a primeira colheita em 20012.
Destaque: Imortali 2012 Um blend de Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc e Merlot ( 90 pontos Guia Adega)

Vinícola São João
Localizada na Serra Gaúcha - Farroupilha (RS)
Produção: Vinificação própria.
Produz: A Cooperativa foi fundada em 1931. Seus produtos são feitos com as uvas cultivadas pelos 390 associados em vinícola localizada na Vila Jansen, em Farroupilha. Sua linha de vinhos finos se chama Castellamare.
Destaque: Castellamare Tannat 2011
Castellamare Chardonnay 2012





Vinícola Seival Estate
Localizada na Campanha Gaúcha - Candiota (RS)
Produção: Vinhedos e vinificação própria.
Produz: Um dos mais belos vinhedos brasileiro está localizado na propriedade da Miolo na Campanha Gaúcha, cobrindo suaves coxilhas em direção ao Uruguai. A moderna vinícola, vinifica boa parte dos vinhos tranquilos da Miolo.
Destaque: Sesmarias 2011 blend Cabernet Sauvignon, Merlot, Petit Verdot, Tannat, Tempranillo e Touriga Nacional, com fermentação e estágio de 18 meses em carvalho francês ( 92 pontos Guia Adega).
Quinta do Seival Alvarinho 2012
Quinta do Seival Castas Portuguesas 2008




Leia também - Vinhos do Brasil - Parte 11

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Xarello



Esta variedade foi introduzida na Catalunha pelos navegantes da época antiga (gregos e cartagineses) que viajavam pelo Mediterrâneo.
Aromas principais: Seus vinhos não se destacam pelos aromas frutados, em geral muito discretos mas seu potencial gustativo é notável, possíveis aromas cítricos como laranja e limão.
Carater: São vinhos fortes, gulosos com boa graduação alcoólica. Sua boa estrutura faz que seja conveniente sua maturação em carvalho.
Regiões chave: Seu cultivo principal situa-se na Catalunha, e faz parte do triunvirato de variedades de uvas tradicionais do espumantes Cava, junto com a macabeu e a Parellhada, proporcionando-lhe sua estrutura. As denominações de origem onde seu cultivo é autorizado na Espanha são Alella (onde é conhecida como Pansá), Costers del Segre, Penedés e Tarragona.
Harmonização: a melhor maneira de tomar um Xarello é numa mesa de pratos fortes de peixe ou com guisados suaves de carne vermelha.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Entendendo os descritivos do vinho - Parte 2



Borra: resíduos das células de levedura que se depositam no fundo de um recipiente depois de completada a fermentação. Deixar o vinho fermentado em contato com a borra (sur lie), em vez de remover essa borra imediatamente, muitas vezes acrescenta complexidade e matiz,

Botrytis cinerea: fungo que pode atacar benéficamente a uva acarretando o fenômeno denominado podridão nobre, necessário para produzir muitos dos mais importantes vinhos doces do mundo, inclusive os Sauternes. Em certos anos,  quando o grau de umidade é perfeio, a botrytis cinerea ataca as uvas cobrindo-as com um bolor cinza. Esse bolor sobrevive penetrando na casca das uvas e usando a água disponível na uva. Isto concentra o açúcar, o sabor e o ácido, de modo que pode ser produzido um vinho complexo, de doçura excepcional. A botrytis é única nesse aspecto e, diferente de outros bolores, produz sabores que se harmonizam com os sabores de certas uvas.

Botritizado: atacado pela botrytis cenerea.

Bouchoné: termo francês empregado para descrever um vinho com cheiro de cachorro molhado, ou às vezes de papelão molhado. Os vinhos ficam bouchonés quando certas bactérias da células da rolha interegem com minúsculas quantidades de resíduos químicos que podem permanecer nas rolhas ou nas garrafas de vidro depois de lavadas. Um vinho bouchoné tem aroma e sabor imperfeitos, embora não cause danos a quem o bebe. Não se pode prever se um vinho está bouchoné. Qualquer vinho independentemente da qualidade ou do preço, pode estar bouchoné.

Brix: Medida do conteúdo de açúcar das uvas antes de serem colhidas. É usada para calcular o teor de álcool do vinho resultante.

Brut: Termo francês que indica um champagne ou espumante seco ou muito seco , com menos de 1,5% de açúcar residual.

Buquê: tecnicamente, refere-se aos aspectos específicos dos aromas do vinho, derivados da uva, do processo de produção e do envelhecimento em garrafa.

Leia tambem - Entendendo os descritivos do vinhohttps://bebercomeramar.blogspot.com.br/2017/01/entendendo-os-descritivos-do-vinho.html

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Batismo de Navios



No terceiro milénio antes de Cristo, um marinheiro da Babilônia, esperando aplacar os Deuses e garantir uma viagem a salvo, derramou um líquido escuro desconhecido, num navio recém-lançado à água. A missão do navio deve ter tido sucesso, porque o batismo dos navios não apenas continuou, mas eventualmente foi assumido por egípcios, gregos e romanos.
Assim como pela Marinha dos Estados Unidos.
Com o passar dos séculos, as bebidas para o batismo variaram do uísque à água benta, O old Ironsids ,o primeiro navio de guerra americano a ser consagrado, foi lançado à água com uma garrafa de fino vinho Madeira. O Champagne tornou-se particularmente popular no fim do século XIX, porém a Lei Seca efetivamente acabou com essa extravagância e o Champagne foi substituído por Cidra ou água.
Hoje o vinho voltou a ser utilizado nos batismos da Marinha. Pode ser Espumante ou não, mas é sempre um vinho nacional. Entretanto, a escolha da marca compete ao construtor naval, que pode ter (ou não) um gosto pelos vinhos caros.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Vinhos no Brasil - Parte 11

Vinícola Quinta da Neve
Localizada na Serra Catarinense - São Joaquim (SC)
Produção: Vinhedos e vinificação própria.
Produz: Foi a primeira no cultivo de uvas viníferas na região de São Joaquim e tem, em seu bem cuidado vinhedo, 22 variedades de uvas, boa parte delas em experimentação para novos vinhos.
Destaque: Quinta da Nve Chardonnay 2011
Quinta da Neves Sauvignon Blanc 2011




Vinícola Quinta Don Bonifácio
Localizada na Serra Gaúcha - Caxias do Sul (RS)
Produção: Vinhedos e vinificação própria.
Produz: Os vinhos e espumantes começaram a ser produzidos em 2007 e são elaborados somente com uvas dos vinhedos Santa Lúcia e São Francisco.
Destaque: Habitat Champenoise Rosé 2009
Habitat Chardonnay 2012
Quinta Don Bonifácio Brut Charmat






Vinícola RAR
Localizada em Campos de Cima da Serra - Muitos Capões (RS)
Produção: Vinhedos próprios
Produz: O empresário Raul Anselmo Rondon (RAR), seguindo um desejo antigo de ter seu próprio vinho, comprou terras na região alta e fria de Campos de Cima da Serra. Suas uvas são vinificadas em associação com o grupo Miolo.
Destaque: RAR Collezione Gewurztraminer 2011
RAR Collezione Merlot 2010






Vinícola Ravanello
Localizada em Carrazal (RS)
Produção: Vinhedos e vinificação própria.
Produz: Localizada no coração de Gramado, a vinícola foi fundada em 2005 e conta com ampla infraestrutura para receber visitantes. A vinificação em vinícola própria teve início em 2010 .
Destaques: Ravanello Regiões Emblemáticas Merlot 2010
Ravanello Teroldego 2011






Vinícola RH
Localizada em Mariópolis (PR)
Produção: Vinhedos e vinificação própria.
Produz: O casal Herget cultiva 9,6 hectares de vinhas de Chardonnay para produzir espumantes de método tradicional.
Destaque: RH Demi-sec
RH Brut






Vinícola Routhier & Darricarrère
Localizada na Camoannha Gaúcha - osário do Sul (RS)
Produção: Vinhedos e vinificação própria.
Produz: A pequena e jovem vinícola nasceu dentro de uma importante empresa produtora de frutas em 2002 pelos irmão franceses Pierre e Jean Darricarrèr, criados no Uruguai, que depois tiveram a companhia do canadense Michel Routhier.
Destaque: Se beber, vá de carona (nome curioso para o blend de Cabernet Sauvignon e Merlot).





Leia também : Vinhos no Brasil Parte 10