quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Queijos e vinhos pelo mundo - Burrata



Queijo fresco produzido na Puglia - Itália, elaborado com leite integral pasteurizado de vaca ou como alternativa de búfala.
Possui massa de cor branca compacta e lisa no exterior, macia, cremosa e suave no interior.
O Burrata é como a Mozzarella, pois suas coalhadas são amassadas, esticadas e moldadas. Ao contrário do mozzarella, no entanto, o Burrata é moldado para formar um saco, que é preenchido com tiras obtidas a partir da mesma massa, cortadas à mão e adicionadas com creme, a última obtida por centrifugação do soro que separa durante a fase de produção da mozzarella. Diz-se que o Burrata é um queijo duplo. O interior é chamado de Stracciatella e também pode ser comercializado sozinho sem o envoltório de mozzarella que o cobre.
O queijo é amarrado para que pareça um pequeno saco.
Depois de ter fechado o saco e moldado o bocal em si, é imediatamente selado com água fervente ou amarrado no pescoço com fitas de folhas de asphodel. Posteriormente, estes queijos são arrefecidos em água e imersos em salmoura durante 2 a 3 dias.


Neste ponto o produto acabado tem de ser armazenado a uma temperatura entre 4 a 6 graus. Pois o Stracciatella, composto em parte de creme fresco, é muito delicado.
O sabor que se assemelha ao do leite é mais delicado na superfície do queijo e cada vez mais acentuado e amanteigado à medida que se aproxima do centro com uma vaga sugestão de fermentos lácteos.
Quando o assunto é vinho opte por vinhos italianos brancos e frescos como um Pinot Grigio ou um Frascati.


Você sabia...
O Burrata é considerado um queijo fresco, porque não segue um processo de amadurecimento após a sua produção, e também por isso deve ser consumido dentro de alguns dias, cinco no máximo.
Para saber se seu Burrata está realmente fresco, verifique se ao cortar o queijo o stracciatella flua no prato e que seu paladar seja fresco e não azedo.




Leia também:Queijos e vinhos pelo mundo Brillat Savarin

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Petit Manseng



Uva branca basicamente uada no vinho doce Juraçon, uma rara especialidade do sudoeste da França. Em geral essas uvas ficam na parreira até murcharem e o açúcar ficarr concentrado, embora a podridão nobre Botrytis também possa atacá-la.

Espumantes brasileiros e principais regiões - Bueno Estate


Foi em Candiota, na Campanha Gaúcha, que Galvão Bueno (narrador de eventos esportistas) concretizou o sonho de transformar sua paixão por vinhos num imenso campo de videiras.
Em 2009, nasce a Bellavista Estate que hoje tem a supervisão do renomado winemaker italiano Roberto Cipresso.
O portfólio conta com três Espumantes:
Bueno Bellavista Desirée Brut Rosé
Elaborado pelo método Charmat com as variedades Merlot, Cabernet Sauvignon e Pinot Noir

Bueno Moments Vic
Elaborado pelo método Charmat com as variedades Sauvignon Blanc, Pinot Noir e Cabernet Sauvignon.

Cuvée Prestige D.O
Elaborado pelo método tradicional com as variedades Pinot Noir e Chardonnay provenientes de Garibaldi - RS no Vale dos Vinhedos.

Leia também: Espumantes brasileiros e principais produtores - Aurora

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Principais vinhos da França Bordeaux - Parte 7



Graves
Ao sul da cidade de Bordeaux, Graves estende-se como uma manga pendente do braço do Médoc, recebe esse nome devido ao seu solo pedregoso, legado das geleiras da Idade do Gelo. Essas geleiras também depositaram minúsculas pedras de quartzo, facilmente encontradas em todos os melhores vinhedos. É a única região em Bordeaux onde a maioria dos Châteaux produzem tanto tintos quanto brancos.
Graves inclui uma subdenominação: Pessac-Léognan (uma área de 10 minúsculas aldeias agrupadas pelo governo francês em 1987) que inclui as melhores propriedades, tais como o vinhedo de primeira classe do Château Haut-Brion, única propriedade de Graves a figurar na famosa classificação de 1855
A denominação de Graves como um todo goza de boa reputação e mantém um alto padrão. Isso pode ser reflexo do seu próprio sistema de classificação, em que cada château é reexaminado a cada dez anos, e pode ser tanto classificado quanto desclassificado.
A Cabernet Sauvignon é a uva tinta ligeiramente dominante. As uvas Merlot e Cabernet Franc também são amplamente usadas. De todos os vinhos Premiers Crus, o Château Haut-Brion tem de longe a maior quantidade de Merlot (cerca de 30%) e de Cabernet Franc (cerca de 20%).
Os brancos de Graves, muito apreciados desde o início do século XX, passaram por enorme revolução de qualidade nas décadas de 1980 e 1990. Graças a novas práticas de viticultura e de produção de vinhos, muitos brancos de Graves estão mais cremosos, intensos e complexos do que nunca.
Classicamente, todos os brancos de Graves são cortes de Sémillon com Sauvignon Blanc.
Se você está interessado em experimentar bons vinhos Bordeaux Brancos de Graves, que inclui a subdenominação de Pessac-Léognan, procure por qualquer um dos seguintes produtores:  Château Haut-Brion, Château Laville Haut-Brion, Domaine de Chevalier Blanc e Château Pape Clément. Todos esses vinhos têm em comum um mineral acentuado, combinado com bom corpo e equilíbrio e sob uma delicada camada cítrica e de sabores florais.

Fonte: Karen MacNell
Vincent Gasnier

Leia também: Principais vinhos da França Bordeaux - Parte 6

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Principais produtores da Argentina - Bodegas Nieto Senetiner



A história da Bodega Nieto Senetiner remota ao ano de 1888, quando imigrantes italianos fundaram e plantaram as primeiras vinhas em Vistalba, Lújan de Cuyo, província de Mendoza, sendo conduzida por diferentes famílias durante as primeiras décadas.
Em 1969 foi adquirida pelas famílias Nieto e Senetiner .
Em 1998, passou a ser parte do Grupo de Négócios da Molinos Río de La Plata..
Nieto Senetiner conta com três vinhedos, com 400 hectares de vinhas, localizados na área de Lújan de Cuyo, porém, em diversos vales com característicaas diferentes.
Finca Villa Blanca - Vistalba
Altitude 950 metros
Variedades: Malbec, Syrah e Cabernet Sauvignon
Irrigação; Superficial
Finca Agrelo - Las Tortugas
Altitude 1050
Variedades: Malbec, Syrah, Cabernet Sauvignon, Pinot Noir, Bonarda, Merlot, Tannat e Cabernet Franc
Irrigação: Gotejamento
Finca Alto Agrelo 
Altitude 1150 metros
Variedades: Malbec, Pinot Noir, Ancellota
Irrigação: Gotejamento
Os vinhos da Bodega Nieto Senetiner estão disponíveis em mais de 15 países.
Portfólio:
Linha Don Nicanor
Don Nicanor Malbec
Don Nicanor  Colheita Tardia (Malbec)
Don Nicanor Cabernet Sauvignon
Don Nicanor Bonarda
Don Nicanor Blend (Malbec, Cabernet e Merlot em partes iguais)
Don Nicanor Barrel Select
Linha Nieto Senetiner
Nieto Senetiner Torrontes
Nieto Senetiner Syrah
Nieto Senetiner Rose Nouveau
Nieto Senetiner Pinot Noir
Nieto Senetiner Petit Verdot
Nieto Senetiner Merlot
Nieto Senetiner Malbec DOC
Nieto Senetiner Malbec
Nieto Senetiner Chardonnay
Nieto Senetiner Cabernet e Syrah
Nieto Senetiner Cabernet Sauvignon
Nieto Senetiner Bonarda
Linha Emília
Emilia Malbec Rosé
Emilia malbec e Bonarda
Emilia Malbec
Emilia Chardonnay Viogner
Emilia Cabernet Sauvignon
Linha Benjamin
Benjamin Torrontes
Benjamin Tempranillo
Benjamin Syrah
Benjamn Natureza Malbec Syrah
Benjamin Merlot
Benjamin Colheita Tardia Rosé
Benjamin Colheita Tardia Branco
Benjamin Chardonnay
Benjamin Cabernnet Sauvignon

Leia também: Principais produtores da Argentina - Bodega Malma




quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Queijos e vinhos pelo mundo - Brillat-Savarin





Queijo francês criado em 1930 por Henri Androvêt em homenagem ao famoso gastrônomo francês do século XVIII: Jean Anthelme Brillat-Savarin.
É um queijo de creme triplo, doce no paladar, é produzido nas regiões da Normandia e da Borgonha.
Elaborado a partir de leite de vaca cru que é enriquecido com creme de leite no início do fabrico, em uma proporção duas vezes maior do que o normal. Deve, portanto, incluir no mínimo 72% de gordura em matéria seca, que o classifica na família de "creme duplo", ou mesmo "creme triplo", quando essa taxa atinge 75%.
Sendo por isso, conhecido como " Foie Gras de queijo".
Porém, o Brillat-Savarin também contém muita umidade. É, portanto menos gordo, com igual peso, que um Gruyere ou Roquefort. É consumido fresco, com um sabor muito presente de creme e manteiga. Mas também pode ser consumido depois de amadurecer duas a três semanas, de modo que seu goto se torne mais complexo e ampliado.
Também pode ser aromatizado com especiarias, ervas e às vezes trufas.
Se apresenta em tamanho de 100 a 300 gramas ou em grandes quantidades de 500 gramas. Com massa firme e cremosa, com crosta branca suave e aveludada., aromas frescos e leitosos.
Possui IGP desde 2017.
Quando o assunto é vinho, a melhor pedida é um Champagne, um vinho branco da Borgonha também faz par perfeito.

Você sabia...
Jean Anthelme Brillat-Savarin  nascido em 1755, foi político, inventor, advogado, músico, poeta, mas em primeiro lugar ele era, um gourmet, um entusiasta, um precursor da gastronomia moderna.
Autor do livro The Physiology of Taste, livro este que influenciou muitas gerações e, que é considerado um marco de seu gênero, que exerceu e ainda exerce uma influência extraordinária na literatura da culinária em todo o mundo.
Jean Anthelme Brillat-Savarin nos deixou alguns famosos aforismos, que hoje são bem conhecidos.
"Diga-me o que você come: eu vou te dizer o que você é."
"Uma refeição sem queijo é como uma bela mulher com apenas um olho."

Leia também: Queijos e vinhos pelo mundo - Brie de Meaux






terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Catawba



Uva tinta,cruzamento americano, serve para preparar vinhos leves e vinhos Rosés e principalmente Espumantes devido a sua alta acidez natural especialmente no estado de Nova York.

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Espumantes brasileiros e principais regiões - Aurora



Vinícola Aurora
Em 14 de fevereiro de 1931, dezesseis famílias de produtores de uvas do município de Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha, reuniram-se para lançar o que viria a se transformar no maior empreendimento do gênero no Brasil. A Cooperativa Vinícola Aurora.
Hoje, bem no coração de Bento Gonçalves, a vinícola é a maior do Brasil. Segundo o site da Aurora, são mais de 1.100 famílias associadas à cooperativa.
Contam com três enólogos: Flávio Zílio, Nauro Morbini e Jurandir, este responsável técnico pela elaboração dos espumantes Aurora.
Linha de Espumantes que leva o nome da empresa:
Linha Aurora Procedências é composta por três Espumantes:
Chardonnay Brut - elaborado por associados da comunidade de Lajeadinho.
Pinot Noir Branco Brut - é feito com uvas das famílias estabelecidas em Tuiuty, sendo o primeiro espumante 100% Piot Noir vinificado em Branco do Brasil.
Rosé Brut - um corte de Pinot Noir vinificada em Rosé e de Riesling Itálico. Identifica a produção de Monte Belo do Sul (Riesling) e Tuiuty (Pinot Noir).

Aurora Moscatel - elaborado com Moscato Bianco e Moscato Giallo
Aurora Moscatel Rosé - elaborado com Moscato Hamburgo e Moscato Bianco
Aurora Prosecco - elaborado com Prosecco
Aurora Brut - elaborado com Chardonnay
Aurora Demi-sec - elaborado com Chardonnay e Moscato.

Espumantes  Marcus James
Marcus james Espumante Demi-se - elaborado com Chardonnay e Moscato
Marcus James Brut - elaborado com Chardonnay

Espumantes  Saint Germain
Saint Germain Espumnte Demi-sec - corte de uvas viníferas
Saint Germain Espumante Brut - corte de uvas viníferas

Espumantes  Conde de Foucauld
Conde de Foucauld Espumante Rosé Demi-sec - elaborado com Merlot, Pinotage e Cabernet Franc
Conde de Foucauld Espumante Brut Rosé - elaborado com Merlot, Pinotage e Cabernet Franc
Conde de Foucauld Espumante Branco Demi-sec - elaborado com Riesling e Semillon
Conde de Foucauld Espumante Branco Brut - elaborado com Riesling e Semillon.

Leia também  Espumantes brasileiros e principais regiões Vinicula Aracuri

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Principais vinhos da França Bordeaux - Parte 6



St. Estéphe está localizada mais ao norte de Médoc, um córrego separa a comuna de sua vizinha Pauillac, drenando por um lado os vinhedos de Château Lafite e, por outro, três dos cinco Crus Classés de St. Estéphe (Chãteau Cos d'Estournel, Cos Labory e Labon Rochet)
Apesar de St.Estéphe só possuir cinco Crus Classés, quarenta vinhedos, porém, possuem o status Cru Bourgeois, que é inferior ao Cinquemè Cru, porém melhor do que Cru, sem classificação.
Duro e de cor escura, com muito tanino e acidez, o St. Estèphe do tipo tradicional é surpreendentemente muito diferente dos de sua vizinha Pauillac, apesar de ambas as appellations compartilharem o solo de cascalho e cultivarem tradicionalmente sobretudo uvas Cabernet Sauvignon. O solo de St. Estèphe, entretanto, além de cascalho, tem muita argila, levando a cepa a produzir vinhos que demandam intenso amadurecimento para não ficar duros.
As principais  propriedades da comuna são:  Cos d'Estournel (Cru Classè) que tem um edifício excêntrico em forma de templo chinês, atualmente a sede de uma adega com tecnologia de ponta.
Nos grandes anos Cos d'Estournel faz um vinho ostensivamente sensual (cerca de 38% de Merlot), com notas de chocolate e groselhas pretas terrosas que muitas vezes parecem explodir. Mesmo nos anos menos importantes, o vinho Cos d'Estournel parece sempre relativamente rico e expressivo.
O  Château Montrose (Cru Classè) com seus vinhos intensos, tânicos, profundamente aromatizado.As safras do Montrose clássico levam vinte anos para amadurecer,
Dos outros Crus classificados temos Château Cos Labory, que muitas vezes parece priorizar o pleno sabor frutado numa idade bastante precose. O Château Lafon Rochet, que foi um dos primeiros Châteaux Médoc a ser reconstruído no século XX, e agora faz vinhos especialmente confiáveis; e o Calon Dégur, ao norte da comuna de St.Estèphe e o mais setentrional dos Crus Classès.
Alguns dos melhores Crus Bourgeois e dos vinhos não classificados também provém de St. Estèphe, inclusive o Château de Pez, com o seu perfeito controle e com o seu sabor de geléia, e o Château Meyney, cheio de aromas de sela de couro e sabores de cogumelos grelhados.

Fontes: Atlas Mundial do Vinho
Bíblia do Vinho
Vinhos franceses

Leia também: Principais vinhos da França  Bordeaux - Parte 5

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Principais produtores da Argentina - Bodega Malma



A Bodega Malma nasceu como parte do novo desenvolvimento do projeto vitivinícola em San Patrício del Chañar, província de Neuquén - Patagônia.
A Bodega introduziu seus vinhos no mercado em 2004. Pertence às famílias Viola e Eurnekian e tem como Enólogo Sergio Pomar e Enólogo Consultor Roberto de La Mota.
San Patrício del Chañar está localizada a 39 graus sul, tendo uma grande amplitude térmica que permite o amadurecimento lento da uva, favorecendo um melhor acúmulo de açúcares, níveis de acidez, aromas e sabores, enquanto as brisas constantes mantêm os vinhedos sadios.
Sã 127 hectares plantados com diferentes variedades, as quais contam com um sofisticado sistema de irrigação por gotejamento. As variedade são: Pinot Noir, Malbec, Merlot, Cabernet Sauvignon, Sauvignon Blanc, Chardonnay e outras pequenas parcelas com outras variedades com as quais elaboram lotes especiais.
Segundo site da vinícola a Adega é uma síntese entre a tecnologia vitícola e a estética da paisagem patagônia. Com capacidade para 18000.000 litros é integrada à paisagem através de diferentes taludes que a ligam com as formações montanhosas da região conhecidas como "bardas".
O complexo tem 5800 metros quadrados, e conta com adega, escritórios, restaurante Malma, Casa Malma (pousada) e o centro de visitas.
Portfólio
Malma Universo
Malbec
Blend  (Malbec e Cabernet Sauvignon)
Malma Reserva de Família
Malbec
Cabernet Sauvignon
Pinot Noir
Merlot
Malma Finca La Papay
Malbec
Cabernet Sauvignon
Pinot Noir
Merlot
Sauvignon Banc
P 15
Malbec
Cabernet Sauvignon
Chardonnay
Malma Cuvee Reserve  Extra Brut

Leia também: Principais produtores da Argentina - Finca Quara

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Queijos e vinhos pelo mundo - Brie de Meaux




Brie de Meaux é um queijo francês produzido na DOP (Aube, Loiret, Marne, Haut Marne, Meuse, Seine-et-Marne e Yonne).
Apresenta massa macia de cor amarela a palha, cremosa e untuosa com casca fina e aveludada.
Seu aroma é terroso e floral com sabores sutis de manteiga e avelã.
É elaborado com leite cru de vaca que, tem uma alimentação diferente de acordo com as estações do ano. Daí as variações do sabor do Brie de acordo com os períodos.
O Brie de Meaux é um queijo de grande molde. Conhecido desde a Idade Média.
Desfrutado por muitos reis da França e celebrado por muitos escritores. Foi coroado "Rei dos Queijos" no Congresso de Viena, em 1815. Num grande banquete organizado por Talleyrand (Ministro francês) para as principais potências monárquicas europeias do período.
São moldados a mão usando uma "Pá Brie", os moldes são preenchidos (36 a 37 cm de diâmetro).
Depois de drenados (drenagem espontânea) são desmoldados e salgados. Após a salga, são armazenados na sala de gotejamento e inclinados de modo a evacuar as últimas gotas de água. Depois são pulverizados com Penicilium, o que lhes conferi sua preciosa casca.
Amadurecem por 4 a 8 semanas. Quanto mais tempo o amadurecimento mais sabor adquirem.
Quando o assunto é vinho para harmonizar opte por um Champagne, um Brut Rosé ou um branco um pouco mais encorpado da Borgonha.

Você sabia...
Uma questão que sempre parece surgir é a dúvida de comer ou não a casca do queijo Brie.
Se você come a casca ou não é uma escolha pessoal, não há uma maneira correta ou errada de comer Brie.
Porém às vezes, a casca apresenta um gosto de amoníaco, o que torna necessário cortá-la, pelo menos na minha opinião. Uma boa maneira de remediar isso é armazenar o queijo em um papel dentro de um Zip lock na geladeira, caso você não o consuma por inteiro.

Leia também : Queijos e vinhos pelo mundo - Brick







terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Sauvignon Vert


Uva branca ligeiramente floral plantada principalmente no Chile, onde também é conhecida como Sauvignonasse.
Confusamente, os vinhos chilenos rotulados de Sauvignon Blanc, na verdade, podem ser Sauvignon Blanc ou Sauvignon Vert

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Espumantes brasileiros e principais regiões - Vinícola Aracuri




Aracuri foi fundada em 2005 por Henrique Aliprandini e João Meyer dois produtores de maça da região dos Campos de Cima da Serra, Estado do Rio Grane do Sul, que resolveram unir o conhecimento e a paixão e iniciaram o plantio dos vinhedos da Aracuri. O município escolhido foi Muitos Capões - RS, hoje com 11 hectares com as variedades Cabernet Sauvignon, Merlot, Pinot Noir, Chardonnay e Sauvignon Blanc.
Os vinhedos estão numa região de altitude, a 960 metros acima do nível do mar. No processo de elaboração dos vinhos optam por serem mais artesanais do que tradicionais e, embora não tenham ainda vinícola própria, só vinificam a uva que produzem conduzidos pela enóloga Paula Guerra Schenato.
O portfólio contém três  Espumantes:
Aracuri Collector Blanc de Noir - Segundo site da vinícola é elaborado apenas em safras especiais e em quantidades limitadas, expressando ao máximo as características do terroir e da safra.
Elaborado com 100% Pinot Noir pelo método tradicional - categoria nature.
Coloração amarelo dourado. Apresenta perlage fina, constante e elegante. No nariz se destacam os aromas de fermentação com notas tostadas e de frutas secas. No paladar é cremoso, com toque mineral e tostado. Além do volume de boca e acidez equilibrada
Aracuri Brut Chardonnay - Segundo o site da vinícola é elaborado com 100% Chardonnay pelo método Charmat.
Espumante elegante e refrescante de perlage fina e abundante. No aroma destacam-se as notas de damasco, raspas de limão e pão fresco. O paladar é envolvente e cremoso com acidez cativante.
Aracuri Brut Rosé - Segundo o site da vinícola é elaborado com 90% Pinot Noir e 10% Chardonnay pelo método Charmat.
Espumante de cor elegante e perlage fina e constante. No aroma se destacam as notas de fermento e damasco. No paladar traz o frescor das frutas vermelhas com toque mineral. Apresenta volume de boca e acidez equilibrada.

Leia também;Espumantes e principais regiões - Vinícola Antonio Dias

sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Principais vinhos da França Bordeaux - Part 5



Pauillac é o coração da península do Médoc, é o centro da agitação da região de Bordeaux. Três dos cinco Premiérs Crus nasceram nesse solo. Château Lafite Rothschild, Château Mouton Rothschild e Château Latour.
Ao todo Pauillac possui 18 dos 61 vinhos classificados, seus vinhos estão entre os mais longevos e atraentes do mundo.
Os vinhos de Puillac têm tendências variáveis. Alguns são muito encorpados; outros têm uma estrutura definida; outros ainda têm um refinamento sutil e preciso.. Os melhores são sempre complexos, com ricos sabores de groselha preta , muitas vezes recobertos com toques de cedro. Segundo a Bíblia do Vinho, a variedade de estilo nessa aldeia deve-se ao terroir variável e a diferenças marcantes  na composição dos cortes de cada château. Ao norte, o Lafite Rothschild repousa em calcário espalhado sobre cascalho. O vinho em geral é 70% Cabernet Sauvignon e 20% Merlot, e o restante é composto de uma ou mais das três outras tintas de Bordeaux. Mais aos ul, o Pichon Longueville Comtesse de Lalande (muitas vezes chamado simplesmente de Pichon Lalande) repousa num solo mais de cascalhos e argila. O vinho em geral é 45% Cabernet Sauvignon e 35% Merlot. Comparado ao Lafite, o Lalande muitas vezes é mais redondo, carnoso e sutil.
Outros vinhos importantes incluem: Château Lynch Bages (Cinquième Cru), Château Haut Batailley (Cinquième Cru)., Château Grand Puy Lacoste, Château Pontet Canet e Chateau Haut Bages Liberal.

Leia também: Principais Vinhos da França Bordeaux (Parte 4)

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Principais produtores da Argentina - Finca Quara



Finca Quara
Segundo site da vinícola no final do século XIX, Jose Fortunato Lavaque chegou a Buenos Aires do Líbano, foi então que em Cafayate logo começou a operar sua bodega, produzindo cerca de 1.500 hectolitros de vinho.
O negócio familiar continuou ao longo do século seguinte. Assim, foi na década de 80 que Rodolfo Lavaque, da quarta geração, foi colocada a frente da bodega.
Poucos anos depois, a família Lavaque adquiriu a Finca El Recreo, que pertenceu à família Michel Torino. Rodolfo Lavaque inaugurou ali a Finca Quara. Hoje comandada por seus descendentes.
Finca Quara está localizada no coração do Vale Calchaqui, estratégicamente localizado entre as vinhas de cabra Corral, El Buen Retiro, San Miguel, La Esperanza, San José, El Bordo.
Com alturas imponentes que variam de 1600 a 2000 metros acima do nível do mar. O Vale Calchaquin é um dos territórios mais altos do mundo. O clima seco e ensolarado da à uva um sabor forte e a amplitude térmica que prevalece nessas latitudes, permite a elaboração de vinhos de qualidade.
Portfólio
Alpaca
Brut Nature - Blend - Malbec - Torrontés
Quara Single Vineyard
Malbec - Cabernet Sauvignon - Tannat - Torrontés
Quara Reserva
Malbec - Cabernet Sauvignon - Bonarda - Torrontés - Chardonnay - Sauvignon Blanc
Quara Varietales
Malbec - Cabernet Sauvignon - Syrah - Tannat - Merlot - Torrontés - Torrontés Dulce - Rosado
Pecado Reserva
Malbec - Cabernet Sauvignon - Torrontés
Dolce Pecado
Tinto - Branco- Rosado
Pecado Varietal
Malbec - Cabernet Sauvignon - Syrah - Torrontés - Consecha Tardia

Leia também: Principais produtores da Argentina - Bodega Sottano









quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Queijos e vinhos pelo mundo - Brick



Brick é um queijo americano do estado de Wisconsin, elaborado pela primeira vez em 1877 por John Jossi, um fabricante de queijos imigrante nascido na Suíça que se instalou em Wisconsin, trabalhando em fábricas de Limburger. Durante esse período, ele concebeu um queijo que seria um intermediário entre o Cheddar branco e o Limburger.
O nome Brick é derivado do processo de elaboração onde se usava tijolos de barro para pressionar a coalhada, o que também dava seu formato.
O queijo Brick original é elaborado a partir de leite pasteurizado de vaca e, é amadurecido com duas bactérias a Corynebacterium e a Arthrobacter, a medida que o queijo amadurece, o sabor suave e doce do Brick jovem, muda para pungente e picante com toques de avelãs.
Embora existam centenas de queijos tijolos sendo feitos hoje, apenas uma pequena porcentagem é autêntica. O resto é apenas uma produção de queijos de grandes fábricas que tem o nome Brick, mas não possui nenhum sabor distintivo tradicional.
Quando o assunto é harmonização opte por brancos como Sauvignon Blanc, Chardonay, Riesling, rosés secos ou espumantes brut.

Leia também: Queijos e vinhos pelo mundo -Brebis du Lavort

terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Dornfelder



Promissora uva tinta alemã de sabor semelhante à Beaujolais, cruzamento de duas uvas raras: helfensteiner e heroldrebe, ambas também cruzamentos.

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Espumantes brasileiros e principais regiões = Vinícola Antonio Dias



A vinícola Antonio Dias está localizada na região do Alto Uruguai - Três Palmeiras (RS) ,onde se caracteriza por um relevo de coxilhas, solos bem drenados, pedregosos e de média fertilidade. Devido a proximidade do Rio Uruguai, o ciclo da videira inicia-se alguns dias antes do que nas regiões vitivinícolas tradicionais do Sul do Brasil, consequentemente a colheita se dá também algumas semanas antes. Devido a essa precocidade na produção das uvas, as mesmas fogem da época das chuvas dessa região, que ocorrem, normalmente, a partir do mês de abril.
A vinícola  foi fundada em 2007 sendo uma das pioneiras da região, elabora seus vinhos somente a partir de vinhedos próprios. A vinícola é construída em pedra de basalto, que mantém a temperatura interna amena e constante.
Tem como enólogo Silvanio Antonio Dias
Seu portfólio conta com dois Espumantes
Antonio Dias Brut Champenoise
Segundo site da vinícola o Espumante apresenta cor amarelo palha. Com perlage muito fina e persistente. Com aromas complexos, de fruta, especiarias e pão torrado. Na boca apresenta-se persistente e muito equilibrado, com uma acidez que transmite um ótimo frescor.
Antonio Dias Moscatel
Segundo site da vinícola é um vinho Espumante para sobremesas e aperitivos, para ser apreciado jovem, apresenta cor esverdeada com reflexos palha. Com perlage fina e persistente. Com aromas característicos da própria uva, frutas maduras, flores e mel. Paladar leve, doce e refrescante.


Leia também: Espumantes e principais regiões produtoras - Almaúnica

sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Principais vinhos da França Bordeaux (Parte 4)



St. Julien
Bem ao norte de Margaux, fica St. Julien a menor comuna de todas da chamada margem esquerda, mas seus vinhos baseados na Cabernet Sauvignon representam a qualidade mais consistente de toda a região. Nenhuma das Appellations de Bordeaux apresenta proporções de vinhos realmente bons maior do que St. Julien, a combinação do solo de cascalho com vinicultores determinado tem resultado numa produção de vinhos que desafia alguns dos maiores nomes da região de Bordeaux.
De todas as comunas St. Julien é a que tem a mais alta percentagem de Grands Crus, cerca de 80% dos seus vinhos são Deuxième, Troisième ou Quatrième Crus, embora não haja Premier Cru nem Cinquième.
Entre os mais famosos vinhos de St. Julien estão os três Léoville: Léoville-Barton, Léoville-Las Cases e Léoville-Poyferré, todos classificados como Deuxiéme Cru. (antigamente os três Léovilles eram uma única propriedade, agora dividida em três).
Segundo o Atlas Mundial do Vinho " A principal glória da comuna é a vasta propriedade de Léoville, na fronteira com Pauillac. Château Léoville Las Cases tem os vinhedos mais extensos dos três, com quase 100 ha, embora o núcleo da propriedade seja o Grand Enclos, de 53 ha. Seu vinho denso, quase austero e longevo, é tão claramente clássico, e a família Delon que administra a propriedade  é tão astuta, que o Léovilles Las Cases às vezes alcança um preço quase ao nível dos Premiers Crus. Léovilles Barton é um administrador atento e pertence à antiga família comerciante irlandesa de Barton, que se mudou para Bordeaux no início do século XVIII.
Antony Barton vive no belo Château Langoa Barton do século XVIII, e faz seus dois vinhos lado a lado no mesmo chai. Em geral, Langoa é considerado um pouco mais inferior entre os dois, mas ambos estão ente os melhores claretes à maneira tradicional e nunca deixam de ter uma excelente relação custo-benefício, mesmo em anos difíceis. Léovilles  Poyferré talvez tenha mais condições e merece, mais do que nunca o status de Deuxiéme Cru."
Há outros dois vinhedos a considerar Château Dugu- Beaucaillou (Deuxième Cru) e Château Gruaud Larose (Deuxiéme Cru).
A qualidade da vinicultura em St. Julien faz valer a pena comprar "Segundos Vinhos". Existem também excelentes propriedades não classificadas produzindo vinhos notáveis como o Château Gloria.
Em geral, o St. Julien é seguramente complexo e cheio de caráter.

Leia também:Principais vinhos da França - Bordeaux (Parte 3)

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Principais produtores da Argentina - Bodega Sottano



Bodega Sottano
A vinícola está localizada aos pés da Cordilheira dos Andes, em Perdriel, localidade de Lujan de Cuyo, Mendoza.
Em 1890 Don Floravante Sottano chegava da Itália para morar em Mendoza, virando um percursor na produção, na promoção e na exportação dos vinhos na região de Cuyo. A sua paixão pelo vinho foi retomada em 1998 pelo seu neto Ricardo Sottano que tem transmitido seu legado aos filhos Diego, Pablo e Maurício. Em 2016 a família Vicentin adquire esta vinícola.
Vinhedos:
Perdriel - Luján de Cuyo - Segundo site  da vinícola é o principal vinhedo e está localizado na área mais alta do rio mendoza. Situado a 980 metros acima do nível do mar, possuindo uma importante amplitude térmica, resultando em uvas com intensas cores, e de grande peso na boca devido a seus solos aluviais, complexos e profundos, de rochas pequena e argila, proveniente do Rio Mendoza.
Vista Flores -  Valle de Uco - O vinhedo está localizado a 1050 acima do nível do mar. Segundo site  da vinícola, as noites frias e dias quentes favorecem a formação de aromas de frutos vermelhos, cores brilhantes e taninos firmes. O solo pedregoso entrega rendimentos muito baixos, o que naturalmente da boa estrutura e forte acidez nos vinhos produzidos neste vinhedo.
Altamira - Valle de Uco - Segundo site da vinícola a região de Altamira permite a obtenção de vinhos com características muito particulares, com cores, complexos e de grande persistência na boca. Por causa do solo arenoso, com carbonato de cálcio profundamente incrustado de notas minerais como a grafita e a pólvora, e frutas vermelha e preta típicas desta área.
Gualtallary - Valle de Uco - Segundo o site da vinícola é o vinhedo mais alto, localizado a 1440 metros acima do nível do mar. Este solo tem pedras com pequenas quantidades de carbonato de cálcio, o que permite obter vinhos mais concentrados e estruturados. Potentes e de uma importante explosão aromática com boa acidez que são produzidos graças à área fresca e de grande amplitude térmica.

Portfólio
Judas 
Malbec
Blend
Reserva de Família
Malbec
Cabernet Sauvignon
Reserva
Malec
Cabernet Sauvignon
Blend
Sottano
Malbec
Cabernet Sauvignon
Merlot
Torrontés
Espumante
Extra Brut

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quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Queijos e vinhos pelo mundo - Brebis du Lavort




Brebis du Lavort é um queijo francês da região de Auvergne, criando recentemente em 1988 por Patrick Baumont e apadrinhado pelo Chef Pierre Troisgros.
É uma produção exclusiva que é muito popular entre os amantes de queijos.
Produzido com leite de ovelha não pasteurizado da raça Lacaune, sua forma redonda, de origem medieval, é conferida por moldes de madeira provenientes de um mosteiro do sul da Espanha.
Tem uma crosta cinza natural, ligeiramente encerada. Sua massa prensada e não cozida tem cor amarelo marfim e, é pontilhada com pequenas aberturas, de textura muito macia que derrete no palato.
Tem um diâmetro de 20 cm e uma espessura de 15 cm, pesa cerca de 2 quilos.
Seu amadurecimento dura cerca de 3 a 6 meses em uma adega natural úmida.
Tem um fino sabor lácteo, com notas de avelã que se intensificam com a idade.
Seu aroma é ligeiramente lenhoso.
Quando o assunto é harmonização, opte por vinhos brancos secos como um Sancerre (oeste da França- Loire) variedade Sauvignon Blanc; ou um Juraçon Blanc (sudoeste da França) variedades Manseng e Petit Manseng.

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