quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Espumantes brasileiros - Principais produtores - Vinícola Pedrucci


O enólogo Gilberto Pedrucci, adquiriu e restaurou um pavilhão centenário para abrigar a casa Pedrucci. Construído com pedra de basalto do início do século passado, reunia em sua simplicidade artesanal as condições de tempo, luminosidade e umidade perfeitas para elaborar segundo o site da vinícola, sonhos e borbulhas.
A vinícola está localizada em Garibaldi (RS) a capital brasileira do espumante devido ao pioneirismo na sua elaboração, com mais de cem anos de tradição e condições de clima e solo excepcionais, a região é a única em oferecer um terroir de exceção para elaboração dos espumantes da casa Pedrucci.
O portfólio conta com os seguintes Espumantes:
Premium
Casa Pedrucci Milléssime 2012
Elaborado pelo Método Champenoise com Pinot Noir e Riesling Itálico.
Maturação 48 meses em garrafa.
Casa Pedrucci Nature
Elaborado pelo Método Champenoise com Chardonnay, Pinot Noir e Riesling Itálico.
Maturação 30 meses em garrafa
Casa Pedrucci Reserva Brut
Elaborado pelo Método Champenoise com Chardonnay, Pinot Noir e Riesling Itálico.
Maturação 30 meses em garrafa
Tradicional
Casa Pedrucci Moscatel
Elaborado pelo Método Asti com Moscato e Malvásia Bianca
Casa Pedrucci Brut Rosé
Elaborado pelo Método Champenoise com Gamay, Merlot e Pinot Noir
Maturação 15 meses na garrafa
Casa Pedrucci Brut
Elaborado pelo Método Champenoise com Riesling Itálico, Chardonnay e Trebbiano
Maturação 15 meses na garrafa
Occasione
Occasione Brut
Elaborado pelo Método Charmat com Riesling Itálico, Chardonnay e Sauvignon Blanc
Occasione Brut Rosé
Elaborado pelo Método Charmat com Merlot e Pinot Noir

Leia também: Espumantes brasileiros - Principais produtores - Vinícola Panizzon






Scheurebe



É o segredo mais bem guardado da Alemanha; a Scheurebe tem um sabor incomum, condimentado e rico.
É um cruzamento de Riesling com Silvaner e não tem sabor de nenhuma das duas.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Queijos - Queijos e vinhos pelo mundo - Queijo Fourme d'Ambert



Fourme d'Ambert
É um dos queijos mais antigos da França, a fabricação remota a Idade Média na região Haut-Forez, que manteve um sistema agro-pastoral até a Segunda Guerra Mundial. A produção de Fourme, exclusivamente agrícola na época, era realizada em jasseries (equivalente a chalés alpinos).
No início do século XX, as fábricas de laticínios instalaram-se nas montanhas Forez e depois fora da área tradicional, a oeste de Puy de Dôme, depois no Cantal, no Vale do Dore e finalmente na planície do Loire, atualmente as áreas de Denominação de Origem. AOC desde 1972.
Embora os métodos de produção tenham evoluído, o Fourme continua sendo preparado respeitando a tradição de seu terroir.
O Fourme d'Ambert faz parte da família dos queijos de veio azul, é obtido através de leite de vaca integral pasteurizado.
Sua forma é cilíndrica de 19 cm de altura e 13 cm de largura. Apresenta crosta azul-acinzentada e uma massa brilhante de cor marfim polvilhada com mofo azul, textura suave e untuosa e delicados aromas de vegetação rasteira.
Sua maturação é realizada em adegas úmidas e frescas, o tempo mínimo de afinamento é 28 dias.
Fourme d'Ambert é um dos queijos azuis mais doces, deixando na boca uma agradável sensação frutada.
Quando o assunto é vinho opte por vinhos doces como um Sauternes, um Banyuls, se tiver oportunidade, opte por um vinho regional o Côtes d'Auvergne branco, com sua mineralidade equilibrada, vai harmonizar bem com a cremosidade e a gordura deste queijo.

Você sabia...
AOC Côtes d'Auvergne
Em Puy de Dôme, entre Riom, no norte, e Issore, no sul, os vinhedos de Auvergne se estendem por mais de 53 comunas. A denominação está localizada nas encostas limítrofes da planície de Limagne e nos flancos de Puys (montanhas vulcânicas de Auvergne), entre 350 e 500 metros de altitude..
Gamay é a variedade de uva mais difundida. De acordo com a situação e o tipo de solo, é vinificado em vermelho, principalmente em Chateaugay, ou em rosé em Corent. Também estão presentes a Pinot Noir, e Chardonnay.
Côtes d'Auvergne tem AOC desde 2011.
Os vinhos tintos e rosés podem ser feitos de uma única variedade de uva a Gamay ou de uma mistura de Gamay com Pinot Noir.
A proporção de Gamay deve ser pelo menos 50%.
Existem 5 sub-denominações, cada uma refletindo um terroir ligeiramente diferente.
Boudes - vinho tinto, branco e rosé.
Chanturgue - apenas vinho tinto.
Châteaugay - vinho tinto, branco e rosé.
Corent - vinho tinto, branco e rosé.
Madargues - apenas vinho tinto

Leia também: Queijos- Queijos e vinhos pelo mundo - Queijo Fontina

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Espumantes brasileiros - Principais produtores - Vinícola Panizzon


Segundo o site da vinícola, a Panizzon com sede em Flores da Cunha/RS, município maior produtor de vinhos do Brasil, foi fundada em 1960 por Ricardo Panizzon e filhos, hoje se apresenta como uma das maiores empresas do país no setor bebidas.
Os vinhos de uva vinífera entraram no portifólio em 1999.
É atualmente capitaneada pela terceira geração da família.
Os vinhedos Durans são o berço da produção das uvas dos Vinhos Panizzon.
O portfólio conta com os seguintes Espumantes:
Panizzon
Panizzon Moscatel
Panizzon Prosecco Brut
Panizzon Chardonnay Brut - Método Charmat
Panizzon Rosé Brut - Método Charmat com as variedades Cabernet Sauvignon e Merlot.

San Martin
San Martin Moscatel
San Martin Moscatel Rosé
San Martin Demi-Sec
San Martin Prosecco Brut

Leia também: Espumantes brasileiros - Principais produtores - Vinícola Panceri


Terret Noir


Plantada no sul da França, no Languedoc-Roussillon e no sul do Ródano. De boa qualidade mas raramente excelente, a Terret Noir muitas vezes é uma parte pequena da mistura dos Côtes--du-Rhône e Châteauneuf-du-Pape.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Queijos - Queijos e vinhos pelo mundo - Queijo Fontina


Fontina é um queijo italiano produzido exclusivamente no Valle d'Aosta, protegido pelo selo DOP, que garante sua origem e autenticidade.
É um queijo semi-cozido e prensado, elaborado com leite cru de vaca da região.
Apresenta casca fina de cor marrom-alaranjada, sua massa varia de marfim a amarelo palha, é elástica, untuosa, com buracos de tamanho médio, distribuídos irregularmente.
Seu sabor é muito característico devido à grama e feno local que as vacas consomem. Varia de doce a mais intenso dependendo da cura.
A maturação mínima é 80 dias.
Nos primeiros 30 dias o Fontina é salgado e escovado. Isso favorece a típica coloração de sua crosta.
Amadurecem alinhados numa mesa de abeto, em ambientes naturais (cavernas escavadas nas rochas).
Dizem que a origem do nome Fontina, deriva de um pasto de produção chamado Fontin, outros ligam-no à aldeia de Fontinaz. Mas o nome pode derivar do termo francês  "fontis" que indica a capacidade específica deste queijo de derreter com o calor.
Originalmente, o queijo Fontina era produzido localmente por pequenos criadores de vacas.
Em 1957 foi fundada a Associação de fabricantes e Proteção DOP, que supervisiona a produção e comercialização do Fontina.
Hoje existem cerca de 300 membros entre empresas privadas e cooperativas de lacticínios.
Todos os anos são produzidos cerca de 400.000 formas de Fontina DOP, com um peso médio entre 7,5 e 12 kg.
Quando o assunto é vinho, este queijo tem aromas delicados e amanteigados quando jovem e assume tons mais frutados à medida que amadurece, com ligeira nuance de nozes.
Então, opte por brancos macios e não muito pesados.
Se tiver oportunidade combine com um branco local do Valle d'Aosta.

Você sabia...
Valle d'Aosta
Esta região alpina no extremo noroeste da Itália tem a menor produção de vinho do país. A paisagem é dominada pelos picos e glaciares do Mont Blanc e numerosos rios, o mais importante é o Dora Baltea
A DOC Valle d'Aosta abrange toda a região e é bastante ampla, engloba as margens esquerda e direita do rio Dora Baltea.
Blanc de Morgex e de La Salle (altitude 900-1300 metros acima do nível do mar)
Vinhas não enxertadas, o território é ligado exclusivamente à casta Priè Blanc.
Torrette ( Quart, Saint-Christophe, Aosta, Sarre, São Pedro, Charvensod, Gressan, Jovecan, Aymavilles e Villenenuve). Maior DOC do Valle d'Aosta, seus vinhos foram famosos no início do século passado, combinando uvas nativas como Fumin e Vien de Nus com as francesas Gamay e Pinot Noir.
Chambave (Chambave, Pontey, Verrayes, Saint-Denis, Châtillon e Saint-Vicent), a casta principal da área é a Moscato Bianco.
A versão flétri (murcha) deste vinho DOC é uma preciosidade (Muscat Flétri).
Donnas
(área mais baixa do vale)
A vinificação em Donnas tem tradições antigas.
As vinhas são caracterizadas pelo seu pequeno tamanho. A colheita começa em setembro com a Pinot Grigio, continua no início do outono com o famoso Vien de Nus, na segunda metade do outono com a Nebbiolo lá chamada Picotendro e termina em meados de novembro com a colheita tardia da Nebbiolo.
Enfer Arvier (área ao redor de Arvier)
Enfer obtèm-se usando pelo menos 85% de uvas Petit Rouge, além de Vien de Nus, Neyret, Dolcetto, Pinot Noir e Gamay.
A produção do vinho do Valle d'Aosta é quase totalmente consumida dentro da própria região, portanto, rótulos como "Donnas" ou Enfer d'Arvier estão destinados a permanecer obscuros. Até 1985 estes nomes eram os únicos DOCs da região, mas agora foram incorporados na denominação "Valle d'Aosta" que como vimos tem várias sub zonas.
O orgulho e a alegria do Valle é o Donnas, um vinho tinto suave que melhora substancialmente com a idade. Alega-se que suas origens remotam à Idade Média, quando um vinho similar foi produzido lá. Um branco notável, Blanc de Mongex La Salle, é outra das raridades da região, produzido a partir de alguns dos mais altos vinhedos da Europa e é maravilhoso acompanhado de Fondue de Fontina.

Leia também: Queijos - Queijos e vinhos pelo mundo - Queijo Feta