Beber, Comer e Amar...
Má na cozinha preparando Lulas recheadas acompanhadas de purê de batatas, vou harmonizar com um vinho rosé.
Artazuri Rosado, vinho espanhol da região de Navarra, elaborado com a uva Garnacha.
É saboroso, com aromas de frutas vermelhas, encorpado, mas sem taninos proeminentes e com uma boa acidez o que o torna equilibrado, tem um frescor maravilhoso e um final de boca agradável, harmonizou em textura e em sabor com as lulas recheadas.
Os vinhos rosés até pouco tempo tinham má fama, pois a maioria era produzido em grande escala, ou seja, muita quantidade e pouca qualidade.
Mas essa atitude vem mudando e o rosé está novamente se firmando. Com o aumento da demanda melhorou consideravelmente a qualidade e hoje podemos encontrar no mercado bons exemplares.
O bom rosé tem que mostrar alguma complexidade, o sabor tem que ser frutado e fresco, com equilibrada acidez e um final de médio para longo.
O estilo você escolhe, se gosta de rosés mais leves e fáceis de beber, procure os vinhos do Vale do Loire - França, agora se preferir vinhos mais encorpados como este que degustei hoje, que é da Espanha - Navarro, procure os desta região ou os produzidos no Sul da França (em Tavel ou em Côtes de Provence) ou os rosés italianos.
A título de curiosidade, o rosé não é apenas uma mistura de vinho tinto e branco como muitos pensam.
O vinho é elaborado com uvas tintas e vinificado com uma técnica chamada Saignée (Sangria) onde as uvas são maceradas delicadamente junto com as cascas ( onde está a matéria corante e os taninos), mas por pouco tempo, só para dar cor a bebida, que então é vinificada como o vinho branco (sem as cascas).
Quanto mais tempo as cascas ficarem no suco, mais escura será a cor do vinho.
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