terça-feira, 25 de outubro de 2016

Gewurztraminer


Embora cresça em toda Europa, é na Alsácia onde está mais bem adaptada. Nessa região se produz um vinho de cheiro doce, mas muito seco, de alta graduação , baixa acidez e uma grande variedade de aromas de especiarias. Em anos excepcionalmente bons, são produzidos vinhos com colheita tardia, as chamadas vendages tardives, e vinhos afetados pela podridão nobre, conhecidos como seléction de grains nobles.
Gewurz significa algo com "temperada" ou "especiarias" em alemão. O Gewurztraminer é muito apreciado na Alemanha, cresce bem na Nova Zelândia, embora também haja algumas plantações na Austrália, na Califórnia, Espanha, Itália e até mesmo aqui no Brasil.
Aromas principais: Lichias, pétalas de rosas mas também  especiarias, pêssegos e damascos.
Caráter: Aromática, sua baixa acidez e alta graduação alcoólica proporcionam ao vinho preparado com ela uma textura glicérica; não aceita bem o barril de carvalho. Seus vinhos doces (obtidos com uvas muito maduras) são envelhecidos em tonéis, os demais são bebidos jovens.
Regiões chave: Alsácia, Alemanha e Espanha

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Vinhos no Brasil


O Brasil segue evoluindo a largos passos na vitivinicultura, cada vez mais estamos descobrindo novas regiões, plantando novas variedades, contando com tecnologia e bons profissionais.
É claro que ainda nos deparamos com alguns entraves como, por exemplo, a boa adaptação das uvas em solo brasileiro, porém a jornada só está começando.
Segundo o Ibravin (Instituto Brasileiro do Vinho) o vinho nacional " Traz o frescor de uma indústria jovem formada por pequenos produtores, que fazem vinhos frutados, leves e com presença moderada de álcool."
Embora presente em vários estados a produção de vinhos em nosso país se concentra nessas áreas:
Estado do Rio Grande do Sul, a principal região produtora é a Serra Gaúcha e também a maior região produtora do país, chove muito na região cerca de 1700 mm distribuídos ao longo do ano, os solos tem drenagem difícil forçando o produtor, muitas vezes, a colher as uvas antes do tempo.
Dentre as variedades destacam-se a Moscato Branco, Riesling Itálico, Trebbiano e Chardonnay (Brancas); Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Merlot e Tannat (Tintas).
No Vale dos Vinhedos as uvas como Merlot e Chardonnay amadurecem cedo o suficiente para serem colhidas antes das chuvas de março. Foi a primeira região a buscar e conseguir a Denominação de Origem (DO) de vinhos no país, pela norma as variedades autorizadas são: Chardonnay (como principal) e Riesling Itálico como variedade auxiliar para corte (Brancas) e Merlot (como emblemática), Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc e Tannat (Tintas).
É desta região que saem os melhores espumantes do país.
Os produtores tem se deslocado cada vez mais para o Sul, na direção de Campanha no limite com o Uruguai e na vizinha Serra do Sudeste, que tem clima mais seco, dias menos longos e solos menos férteis.
Os produtores tem dado atenção especial à combinação do tipo de uva e de solo. As principais variedades são: Chardonnay, Riesling, Sauvignon Blanc, Trebbiano, Chenin Blanc e Sémillon (Brancas) e Cabernet Sauvignon, Merlot, Tannat, Tempranillo e Touriga Nacional (Tintas),
Santa Catarina , o Planalto alto e frio catarinense ao norte do Rio Grande do Sul, fica em elevações que variam de 900 a 1400 m acima do nível do mar, já mostrou bons resultados para o cultivo de variedades como a Sauvignon Blanc e a Pinot Noir, outras variedades em destaque são: Chardonnay e Gewurztraminer (Brancas) e Syrah, Merlot e Cabernet Sauvignon (Tintas).
Devido ao clima muito frio, até conseguimos produzir Icewine brasileiro (vinho do gelo). . Elaborado com a variedade Cabernet Sauvignon pela vinícola Pericó.
Vale do São Francisco, localizado entre a fronteira dos estados da Bahia e Pernambuco, o seco e quente Vale do São Francisco, é uma das mais novas e promissoras regiões do país, a menos de 10º do Equador, com sol o ano inteiro, os vinhedos são irrigados por gotejamento com as águas do Velho Chico.
Com duas colheitas por ano de castas diferentes a região vem produzindo bons vinhos baseados no conceito de viticultura tropical. As principai variedades são: Moscato Canelli, Chardonnay e Chenin Blanc (Brancas) e Cabernet Sauvignon, Syrah e Alicante Bouschet (Tintas).
Com menos produção mas não menos importante entram nesse panorama vitivinícola os estados de São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, Mato Grosso e Goiás.
Atualmente os vinhos nacionais tem bons exemplares que não ficam devendo em nada para alguns bons estrangeiros, mas sem dúvida alguma o destaque vai para os espumantes que tem sido reconhecidos mundialmente e estão cada vez melhores.

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Tempranillo



A Tempranillo está associada à Espanha, mas também pode ser encontrada em Portugal (onde na região do Douro é conhecida como Tinta Roriz, uma das variedades usadas na elaboração do Vinho do Porto), na Africa do Sul, Estados Unidos, na America do Sul, principalmente em Mendonza (Argentina), recentemente se adaptou muito bem aqui no Brasil.
Aromas principais: Morango, frutas vermelhas, couro, tabaco, café, baunilha, caramelo.
Caráter: Dá um vinho de médio corpo, com acidez e taninos moderados, aprimora-se no barril de carvalho.
Regiões chave: É cultivada em toda a Espanha, e apesar de também ser elaborada como vinho monovarietal, é normalmente  combinada com outras variedades. Em La Rioja Alta e La Rioja Alavesa, por exemplo, faz parte do corte das uvas Grenache, Mazuelo, Graciano e Viura. Em Ribeira del Duero, combinada com as variedades bordalesas, é preparado um dos melhores vinhos da Espanha, o Vega Sicilia. Em Valdepenãs e La Mancha é a principal variedade tinta. Na Catalunha é encontrada no Penedés.
O Tempranillo elaborado em La Rioja acompanha bem cozidos de carne, pato, cordeiro, assim como pratos mais simples como um espaguete à bolonhesa ou lasanha.
A Tempranillo recebe vários nomes dependendo do país e da região onde é cultivada.
Espanha: Tempranillo (Rioja), Tinto Fino ou Tinto del país (Ribeira del Duero), Tinta de Toro (Toro), Ull de Llebre (Catalunha e Barcelona), Cencibel (Valdepenãs e La Mancha), Tinto de Madrid (Toledo, Santander e Salamanca).
Portugal: Tinta Roriz (Douro), Aragonez (Alentejo), Arinha Tinto (Dão), Tinta de Santiago (Setúbal).
França: Escobera
Estados Unidos: Valdepenãs
Itália: Negretto

sábado, 15 de outubro de 2016

Vinho Frascati San Carlo - Lázio - Itália harmonizado com Pasta Cacio e Pepe



Beber, Comer e Amar...
Os chefes italianos costumam dizer que as receitas aparentemente mais simples na verdade são aquelas mais difíceis de se realizar, essa máxima vale para esse prato.
Má na cozinha, preparando Pasta Cacio e Pepe, símbolo da cozinha romanesca, uma massa simples preparada com apenas dois ingredientes, queijo Pecorino Romano DOP e pimenta-do-reino moída na hora.
O segredo do prato está na emulsão entre a água do cozimento da massa, o queijo e a pimenta; não pode ficar nem sólido e nem muito líquido e sim cremoso.
Vou harmonizar com um exemplar também de Roma, o Frascati San Carlo - Lázio - Itália.
O Frascati é um vinho típico de Lázio, feito com uvas Malvásia e Trebbiano que abastece as adegas e restaurantes de Roma. Um vinho fresco, leve, versátil, vinho para o dia a dia.
Este tem aromas de frutas cítricas, um leve floral, bem refrescante e com uma boa acidez que desengordurou o paladar e acompanhou perfeitamente a massa cheia de técnicas que o Marcelo preparou com maestria.
Por falar em maestria, você sabe como os italianos comem suas massas?
"Observe os italianos comerem massas finas como o espaguete e não os verá enrolando os fios em garfos apoiados no bojo de colheres. Os italianos comem massas apenas com garfos. A técnica certa é espetar a massa perto da borda da tigela, em geral na posição de meio-dia ( e não no centro do montículo) e depois girar o garfo firmando-o contra a borda interna da tigela. Considera-se apropriado deixar algumas tiras de macarrão pendentes no garfo, quando se leva a boca.
Imagina-se que o hábito de girar o garfo contra uma colher de sopa originou-se no início do século XX, quando migrantes italianos pobres foram para os Estados Unidos e encontraram generosas quantidades de comida disponível, com o aumento da proporção de molho em relação à massa, foi preciso apanha-lo com colher. Inevitavelmente alguém teve a brilhante ideia de usar a colher para também ajudar a comer a massa."

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Novo Mundo e Velho Mundo, você sabe a diferença?


Tudo começou em meados dos anos 70, quando os Estados Unidos entraram firmes no ramo do vinho e para diferenciar os vinhos da desconhecida Califórnia vinícola das centenárias regiões vinícolas europeias, introduziram a moda dos vinhos varietais, colocando no rótulo o nome da uva que elaborava o vinho.
Hoje o termo Novo Mundo é utilizado para denominar vinhos originados nos seguintes países: Estados Unidos, África do Sul, Austrália, Chile, Nova Zelândia, Uruguai, Brasil, Argentina, México, Canadá, China e Índia.
E o termo Velho Mundo é utilizado para denominar vinhos originados dos países produtores da Europa.
Mas as diferenças não param por aí, o que difere um do outro é tecnologia versus tradição.
O Novo Mundo além de introduzir a moda dos varietais, utilizam tecnologia no processo de fabricação, com vinificação moderna, que permite vinhos mais maduros, concentrados, alcoólicos, frutados e com aroma de carvalho, para serem bebidos jovens.
O Velho Mundo prima pelo estilo clássico, com suas tradições milenares baseadas no terroir.
Para eles, bem antes da variedade o mais importante para o vinho é sua origem.
São vinhos com teor alcoólico não muito alto, equilibrados, não muito encorpados e elegantes, a maioria da produção é destinada para consumo não imediato.
Antes as diferenças entre um estilo e outro eram fortemente definidas, hoje estão se tornando cada vez mais estreitas.
O Velho Mundo está adaptando truques do Novo Mundo para renovar seus vinhedos, e o Novo Mundo tentando imprimir uma influência regional maior na garrafa.
Porém, cada qual procurando manter suas características e personalidades.
Fique à vontade para viajar entre esses dois mundos.

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Riesling



Aromas principais: Floral, mineral, maças verdes, lima. Ao envelhecer, petróleo e mel.
Caráter: Graduação alcoólica média ou baixa, elevada acidez, não suporta bem o barril de carvalho (especialmente de madeira de carvalho nova), com ela são produzidos vinhos secos ou doces se a vindima é adiada, susceptível á podridão nobre, aromática.
Regiões chave: Alemanha (Mosela, Pfalz, Nahe, Rheingau, Rhemhessen) a cepa cresce especialmente bem na Alemanha, cuja os melhores vinhos, tanto doces quanto secos, são Riesling. Os vinhos doces são afetados com frequência pelo fungo da podridão nobre e sua doçura vai do Auslese e do Beerenauslese ao Trockenbeerenauslese. Geralmente, os Riesling alemães tem baixa graduação alcoólica e envelhecem muito bem, já que a passagem do tempo vai acentuando o sabor de mel; França (Alsácia) é surpreendente que na França a Riesling somente seja encontrada na Alsácia, já que esta uva é considerada como uma das melhores, se não a melhor, do mundo. A Alsácia produz vinhos frescos e alegres que, apesar de delicados, são de mais alta graduação que os alemães; Áustria, também se difundiu com facilidade onde produz um vinho seco e concentrado.
A uva Riesling cresce na área de Marlborough da Nova Zelândia, onde dá vinhos de excelente delicadeza e acidez, e também no Chile e na Argentina.
Também é cultivada na Austrália, nos vales de Barossa, Eden e Clare. Na Espanha, somente encontramos seu cultivo em Penedés.
Os Riesling alemães mais secos vão bem com as culinárias condimentadas, enquanto os mais doces acompanham com perfeição as frutas, os frutos secos e as sobremesas em geral.

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Vinhos para celebrar


Este post foi sugerido por nossa amiga Regina que tem a alma festeira e que transforma o mais simples encontro em sua casa num momento especial.
Quando pensamos em celebração tão automática é a associação com o vinho espumante que muitos consideram uma heresia duvidar dela, afinal o espumante reúne frescor, alegria e versatilidade, tudo que precisamos quando pensamos em reunir amigos e familiares.
Que vinho espumante escolher? Isso vai depender do tipo de ocasião e do tipo de convidados.
Se vai dar um almoço especial para celebrar as Bodas de Ouro de seus pais, está será a ocasião ideal para servir algo especial, como um Champagne.
Por outro lado os mais de cem convidados na sua maioria com a mesma idade da sua filha que vai comemorar o aniversário de vinte e um anos, provavelmente vão adorar tomar na festa um vinho espumante mais acessível, leve e refrescante.
Vai fazer um jantar romântico no estilo do Beber, Comer e Amar e quer adular o seu amado ou amada? Vá de Champagne rosé.
Para uma festa numa tarde de verão sirva um Prosecco.
Em um casamento, por exemplo, para não arruinar o seu orçamento, poderá servir um espumante de qualidade (como os nacionais que são maravilhosos) durante a recepção e guardar o Champagne ou o espumante ilustre para o brinde.
Celebrar a vida fazendo um piquenique e surpreender abrindo um espumante...
Celebrar uma promoção, um novo emprego, uma conquista, uma notícia inesperada; de algum modo o vinho espumante parece feito para esses momentos, são por si mesmos uma celebração!
É quase uma lei universal não há comemoração sem um brinde e uma taça de espumante.
Já dizia Madame Lily Bollinger
Eu bebo Champagne quando estou feliz e quando estou triste. Por vezes eu bebo quando estou sozinha. Mas quando tenho visitas é imprescindível. Eu beberico se não tenho fome e bebo, se tenho. Caso contrário, eu nunca bebo.
Então como sugeriu a nossa amiga Regina,Vamos "bebemorar".
Abaixo dicas de alguns espumantes que degustei e gostei.
Espumante Maria Valduga Brut - Casa Valduga
Espumante Hermann Lírica Brut - método clássico - vinícola  Hermann
Espumante Miolo Millésime Brut - método tradicional - Miolo
Espumante Charlotte Brut - método tradicional - Pizzato
Masottina Prosecco Superiore Millesimato Le Rive di Ogliano DOC - Itália
Filipa Pato 3B Rosé - método tradicional - Portugal
Champagne Drappier Carte d'Or - França

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Jerez - Breve resumo



 "Qualquer restaurante ou loja que leva o Jerez a sério obviamente leva o vinho a sério". (Jancis Robinson).
O Jerez é um vinho fortificado produzido na localidade espanhola de Jerez de la Fronteira, a maioria do Jerez é feita com duas castas de uvas, individualmente ou combinadas.
Palomino, que responde por 90% da produção e faz um vinho seco e delicado e a Pedro Ximénez (PX) que é seca ao sol após a colheita, para concentrar seus açúcares e então produzir um vinho escuro, rico e encorpado.
Existem duas categorias básicas: Fino e Oloroso.
A linha divisória entre as duas é uma levedura chamada flor.
Quando a flor se desenvolve na superfície do vinho como um "lençol" (protegendo-o da oxidação e criando um sabor delicado e característico) temos um Fino.
Se essa flor não desenvolve, o Jerez fica mais profundo com sabor de nozes, temos um Oloroso.
Quando termina a fermentação, o vinho seja ele Fino ou Oloroso é fortificado a 15,5% para um Fino, nível que a flor irá florescer durante a maturação, ou para 18% para o Oloroso, evitando que a flor se forme durante a maturação.
A partir daí os vinhos são maturados em barris, num sistema de mistura fracionada chamado soleira (que nada mais é do que um empilhamento progressivo de  barris mais velhos e mais novos do mesmo estilo)
Dependendo do modo pelo qual o vinho se move através da soleira podem-se produzir diferentes tipos de Jerez.
Entre as categorias Fino e Oloroso, situam-se sete tipos específicos de Jerez.
Manzanilla: Jerez altamente reverenciado, leve e elegante, feito exclusivamente na cidade marítima de Sanlúcar de Barrameda, tem um gosto salgado, bem como aroma de brisa do mar, depende totalmente da flor. Devem ser bebidos gelados e novos.
Fino: O ápice do refinamento e da complexidade do Jerez, de cor pálida; o gosto e o aroma secos desse vinho são inesquecíveis, tornando-o um dos melhores vinhos do mundo para acompanhar frutos do mar.
Também depende da flor e deve ser servido gelado.
Amontillado: É o Fino mais velho, depois que esse vinho se movimentou através da soleira, é então fortificado para que o teor de álcool aumente um pouco mais do que um Fino; em seguida coloca-se o vinho em uma outra série de barris, onde não mais será protegido pela flor. Como consequência, oxidará um pouco mais, adquirindo cor mais profunda e ricos sabores de nozes ( poucos produtores fazem Amontillado secos: a maioria mistura uma pequena porcentagem de PX doce para preparar um vinho meio-seco).
Palo Cortado: Um tipo de Amontillado seco, raro e excêntrico. Às vezes é um Amontillado amadurecido por muito tempo e cujo o corpo começa a adquirir a exuberância e a concentração de um Oloroso seco.
Oloroso: Um fantástico Jerez aromático, bastante velho, e que tradicionalmente não foi protegido e nem influenciado pela flor, exposto ao oxigênio o que escurece o vinho e lhe confere um profundo sabor de nozes.
Cream: Originalmente criado para ser exportado para o mercado britânico, com o nome de Cream Sherry, o Jerez é feito adoçando-se os Olorosos com doses substanciais de PX.
Pedro Ximénez (PX): Um Jerez doce, escuro, denso como melado, feito com uvas do mesmo nome.



terça-feira, 4 de outubro de 2016

Shiraz



Os vinhos Shiraz são imediatamente identificados pelos aromas de pimenta e especiarias que sobem ao nariz combinados com intensos aromas  de amora e ameixa. São carregados de taninos e podem ser conservados por décadas.
Aromas Principais: pimenta-do-reino, groselha, amora, tabaco, borracha queimada, fumaça.
Caráter: alta graduação alcoólica, elevada quantidade de taninos, acidez moderada, aceita bem o barril de carvalho novo, serve para preparar vinhos monovarietais e em corte, apropriada para vinhos de envelhecimento em tonel.
Regiões Chave: O norte do vale do Rhône (Cote Rótie e Hermitage) e o sul (especialmente em corte do Chateauneuf-du-Pape); Austrália (Barrosa Valley, Hunter Valley e McLaren Valley); na Espanha:: Domínio del Valdepusa,(Toledo), Jumilla, Priorat e Montsant.
O vinho Shiraz em todas as formas vai muito bem como acompanhamento de carnes refogadas, churrascos e assados. Seu sabor condimentado completa pratos de gosto forte, como a pizza calabresa.