sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017
Vinhos que é sempre bom ter na adega - Parte 2
Dando continuidade ao post falaremos agora dos tintos indispensáveis em uma adega.
Abrindo a lista
Pinot Noir: É muito fácil se render aos encantos de um Pinot Noir com seus taninos macios, que combinam a acidez com sabores e aromas frutados e terrosos.
Tê-lo na adega abre um leque de harmonizações pois o Pinot Noir é muito gastronômico, combinam com peixes, massas, risotos principalmente os que levam cogumelos ou trufas, com uma variedade de carnes (frango, coelho, codorna, pato), com quase todos os embutidos e com muitos queijos (menos os azuis).
Se puder tenha um exemplar da Borgonha, não há nenhum lugar no mundo onde essa uva faz tanto sucesso. Porém, a casta dá origem a vinhos bastante distintos, adquira também um Pinot Noir da Nova Zelândia, do Chile ou da Argentina.
Malbec: Um tinto fácil de agradar, amável, sedoso. Sugiro um argentino com seus aromas de frutas maduras como ameixa preta, amoras e notas florais (violeta), com boa acidez e taninos balanceados e macios para harmonizar com aquele churrasco ou mesmo com um carré de cordeiro se o vinho tiver passagem em carvalho, pois ai seus aromas ficam mais complexos aparecendo chocolate, café, couro e baunilha.
Chianti (Sangiovese): Esse não pode faltar, para aquele almoço de domingo onde o prato é uma massa com molho de tomate, ou simplesmente tê-lo para harmonizar com a pizza de sábado à noite com os amigos.
A Sangiovese da origem a vinhos bastante versáteis, de corpo médio a encorpado, os melhore vinhos tintos da Toscana são produzidos com ela.
No caso do Chianti a Sangiovese proporciona até 90% do corte.
O Chianti Clássico e o Chianti de melhor qualidade têm aromas e sabores de frutas vermelhas como cereja e ervas aromáticas.
E além das massas e pizzas vão bem com linguiça, frango e lombo de porco.
Cabernet Sauvignon: Não tem quem não conheça, todo mundo pelo menos, se não degustou, ouviu falar.
Este vinho é reconhecido logo que é vertido numa taça, por seu aroma e sabor frutado, sua estrutura, seus níveis de taninos e sua complexidade.
Você pode escolher entre tantos exemplares de países como: França (Bordeaux), Nova Zelândia, Califórnia, Chile, Austrália, pois é bem representado em quase todas as regiões vinícolas pelo mundo afora.
Porém, pelo fato de serem encorpados, com taninos pronunciados e alcoólicos, não são tão versáteis assim quando se trata de harmonização, por serem robustos não combinam com pratos delicados e por serem alcoólicos não combinam com pratos apimentados.
Tenha-o na adega e combine-o com pratos a base de proteína e gordura como um cordeiro ou uma picanha.
Nâo poderia deixar de fora da lista os vinhos fortificados e o de sobremesa, pois como estamos falando de uma adega com peças-chave o vinho a seguir é um claro exemplo disto.
Jerez Fino: Talvez um dos vinhos fortificados mais versáteis que conheço.
Refinado e complexo, o gosto e o aroma secos desse vinho são maravilhosos e inesquecíveis.
São parceiros ideais para frutos do mar, Jamón espanhol e azeitonas.
É um dos poucos vinhos que harmonizam com aqueles pratos que contém em suas preparações alimentos difíceis de harmonizar, como ovos, aspargos, verduras amargas, picles, alcachofra e sardinha escabeche.
Porto: Antigamente servido somente como digestivo, hoje um Porto na adega te possibilita algumas combinações.
Um Vintage, por exemplo, vai harmonizar muito bem com um queijo azul, um Ruby com um cheesecake de frutas vermelhas e um Tawny com chocolate amargo.
Por fim, um vinho de sobremesa, pode ser um Colheita Tardia, Vin Santo, Ice Wine , Sauternes ou Tokay, o importante é ter esse nectar na adega para acompanhar sua sobremesa.
Sempre se atendo no nível de doçura e aroma de ambos.
Assim fecho a escolha dos meus vinhos curingas.
Mas a sua adega jamais poderá estar fechada para infinidade de rótulos que temos disponíveis.
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