quinta-feira, 1 de agosto de 2019
Os diferentes estilos de vinho - Brancos
Temos como costume agrupar os vinhos apenas pela variedade da uva, mas conforme vamos degustando constatamos que, por exemplo, um Chardonnay pode ter diferentes estilos (sabor, textura, corpo).
Não é porque você degustou uma determinada variedade e não gostou, que vai aboli-la da sua lista.
Este post vai ajudar a entender que uma variedade de uva pode produzir diferentes estilos de vinho, dependendo de onde as uvas foram cultivadas e de como o vinho foi elaborado.
Identificando o estilo de vinho que mais aprecia, você verá que o mundo do vinho se abrirá num leque de opções, cada qual com suas características e seu momento certo para apreciação.
Comecemos pelos Brancos:
Brancos secos leves e refrescantes
O segredo de um vinho branco leve e refrescante está na sua acidez, que precisa ter presença suficiente para deixar o vinho refrescante.
São frescos e picantes, secos e revigorantes, delicadamente perfumados, têm aromas de maças, frutas cítricas, ervas e minerais.
Claros, com tons que variam do limão ao dourado leve; se forem de uma safra nova, podem ser esverdeados.
A medida de qualidade de um branco leve e refrescante está em seu final, que deve ser puro
Para experimentar: Vinho Verde (Portugal), Muscadet (França - Vale do Loire), Albariño (Rías Baixas - Espanha), Aligoté (França - Borgonha), Pinot Grigio (Itália), Frascati (Itália), Chenin Blanc (Àfrica do Sul), Chablis (França) .
Ótimos para beber puros, no calor, ou harmonizados com frutos do mar de sabor suave, como ostras cruas ou lulas grelhadas.
Sirva-os sempre resfriados.
Brancos suculentos e aromáticos
O segredo desses vinhos é sua exuberância , fruta vibrante combinada com delicada acidez e uma maravilhosa persistência.
Apresentam fortes aromas de frutos ou de flores, o que os torna mais complexos e menos fáceis de beber em grandes volumes. Podem exalar maracujá (como a Sauvignon Blanc do Chile), lichia e rosas (como a Gewurztraminer) ou pêssego (Viognier).
Quanto à cor, vão do limão ao ouro claro, dependendo principalmente da técnica de vinificação e das variedades utilizadas.
Para experimentar: Sauvignon Blanc (França - Loire) e depois os Sauvignon Blancs da Austrália, África do Sul e Nova Zelândia, especialmente os da região de Marlborough; Riesling da Alsácia, Alemanha, Austrália e Nova Zelândia; Gruner Veltliner (Áustria).
Frutos do mar ficam perfeitos com todos esses vinhos. os mais secos, como os Sauvignon Blancs da França ou da Nova Zelândia, são ótimos com peixes, os mais ricos como os Rieslings da Austrália ou Alsácia, harmonizam muito bem com a comida asiática.
Sirva-os sempre resfriados.
Brancos encorpados
Com estrutura firme, que quase podem ser "comidos".
Na maioria das vezes, trata-se de um branco que foi fermentado ou envelhecido em barril de carvalho.
Ele adquire aromas e sabores provenientes da madeira e da tosta da barrica: coco, baunilha, mel. desenvolve também notas de frutas tropicais como abacaxi e manga.
Quanto à cor vão do ouro claro ao amarelo-palha.
Os bons exemplares apresentam um final fresco, limpo e, uma vez ingeridos, não deixam você com a boca amanteigada.
Para experimentar: Chardonnay (Califórnia, Chile e Austrália), Sémillon (Austrália), Rioja branco (Espanha), Rhône branco (França).
Ótimos para acompanhar comidas como peixes , lagosta, carnes leves como frango, ou simplesmente tomados sozinhos.
Sirva-os não muito frio, entre 10 e 12 graus.
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