Queijo e vinho! Um casamento perfeito!
Mas apesar de "serem felizes para sempre" você pode tornar a felicidade ainda mais plena, combinando o vinho certo com o queijo certo.
Basta entender um pouco mais do seu queijo e do seu vinho.
O queijo é um produto fresco ou maturado, obtido por coagulação e separado do soro de leite, nata, leite parcialmente desnatado, ou por uma mistura desses produtos.
Antigos textos encontrados em sítios arqueológicos confirmam que o queijo era normalmente produzido pelos sumérios há cerca de 3.000 a.C, onde descrevem mais de 20 tipos diferentes.
No período Romano já era produzido com habilidade pois já se conhecia o processo de amadurecimento.
Na Idade Média os frades foram grandes produtores, inovando em técnicas, e seus queijos ainda hoje são fabricados segundo seus processos.
Na época do Renascimento o queijo foi considerado não saudável para o corpo humano.
No século XIX aconteceu o grande boom no consumo do queijo.
Falando de Brasil, aqui o queijo chegou no século 18, na região de Serro Frio, Minas Gerais, quando os portugueses tentaram obter um alimento igual ao Tipo Serra. Só que ao invés de leite de ovelhas, utilizaram o leite de vaca e assim surgiu o famoso queijo de Minas.
Hoje, produzimos inúmeras variedades de queijos, que refletem a nossa própria formação cultural. Há queijos mais tipicamente brasileiros e há outros inspirados nos conhecimentos queijeiros trazidos ao país por franceses, dinamarqueses, italianos dentre outros.
Há milhares de tipos de queijos no mundo.
De maneira geral eles são classificados em oito classes, sejam eles de leite de vaca, ovelha ou cabra.
1. Queijo fresco
2. Queijo cremoso mofado
3. Queijo cremoso com casca lavada
4. Queijo cremoso com casca natural
5. Queijo prensado de massa não cozida
6. Queijo prensado de massa cozida
7. Queijo mofado azul
8. Queijo fundido ou processado
Da mesma forma que o terroir é fundamental para o vinho, os leites produzidos em diferentes regiões influenciam o aroma e o gosto dos queijos, assim como as rações, pastos e forragens oferecidos alteram seus sabores.
As variedades de queijos e vinhos possuem características semelhantes, mas é preciso prestar atenção as combinações para chegar ao ponto ideal, conhecer as características de cada um para então buscar uma harmonia de sabores.
O sabor do queijo persiste mais na boca do que o do vinho, especialmente se for um queijo forte.
Prefira os Vinhos Brancos
segunda-feira, 12 de abril de 2021
Queijos e Vinhos
O frescor do vinho branco, as notas perfumadas e a combinação de doçura e acidez combinam com muitos queijos. No entanto, é importante emparelhar o vinho certo com o queijo certo.
Os vinhos brancos podem ser doces e ácidos ao mesmo tempo, e esta combinação geralmente harmoniza muito bem com o queijo.
Uma dica, tente evitar servir vinhos brancos muito secos com queijos, melhor escolher exemplares com um pouco de açúcar residual. O açúcar do vinho combina bem com o sal do queijo, enquanto a acidez lava o palato, compensando a gordura do mesmo.
Opte por Riesling alemães como Kabinett ou Spátlese que possuem um bom equilíbrio entre doçura e acidez.
Outra dica é servir queijos encorpados com vinhos carnudos e queijos antigos com vinhos antigos. Assim, um queijo leve, como o queijos cremosos, harmonizam melhor com um vinho branco jovem e crocante.
Já os queijos mais fortes pedem um vinho mais robusto, então deixe para servir aquele branco envelhecido com seus queijos curados.
O que cresce junto come-se junto!
Um dos melhores exemplos é o Loire que é conhecido pelos seus famosos queijos de cabra que combinam perfeitamente com os vinhos brancos de Sauvignon Blanc, cultivados na mesma região.
E por fim, a última dica o contraste (doce e sal)
Os queijos muito salgados como os queijos azuis, harmonizam melhor com brancos doces, opte por um colheita tardia.
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