quinta-feira, 20 de dezembro de 2018
Espumantes brasileiros - Principais produtores - Vinícola Pedrucci
O enólogo Gilberto Pedrucci, adquiriu e restaurou um pavilhão centenário para abrigar a casa Pedrucci. Construído com pedra de basalto do início do século passado, reunia em sua simplicidade artesanal as condições de tempo, luminosidade e umidade perfeitas para elaborar segundo o site da vinícola, sonhos e borbulhas.
A vinícola está localizada em Garibaldi (RS) a capital brasileira do espumante devido ao pioneirismo na sua elaboração, com mais de cem anos de tradição e condições de clima e solo excepcionais, a região é a única em oferecer um terroir de exceção para elaboração dos espumantes da casa Pedrucci.
O portfólio conta com os seguintes Espumantes:
Premium
Casa Pedrucci Milléssime 2012
Elaborado pelo Método Champenoise com Pinot Noir e Riesling Itálico.
Maturação 48 meses em garrafa.
Casa Pedrucci Nature
Elaborado pelo Método Champenoise com Chardonnay, Pinot Noir e Riesling Itálico.
Maturação 30 meses em garrafa
Casa Pedrucci Reserva Brut
Elaborado pelo Método Champenoise com Chardonnay, Pinot Noir e Riesling Itálico.
Maturação 30 meses em garrafa
Tradicional
Casa Pedrucci Moscatel
Elaborado pelo Método Asti com Moscato e Malvásia Bianca
Casa Pedrucci Brut Rosé
Elaborado pelo Método Champenoise com Gamay, Merlot e Pinot Noir
Maturação 15 meses na garrafa
Casa Pedrucci Brut
Elaborado pelo Método Champenoise com Riesling Itálico, Chardonnay e Trebbiano
Maturação 15 meses na garrafa
Occasione
Occasione Brut
Elaborado pelo Método Charmat com Riesling Itálico, Chardonnay e Sauvignon Blanc
Occasione Brut Rosé
Elaborado pelo Método Charmat com Merlot e Pinot Noir
Leia também: Espumantes brasileiros - Principais produtores - Vinícola Panizzon
Scheurebe
É o segredo mais bem guardado da Alemanha; a Scheurebe tem um sabor incomum, condimentado e rico.
É um cruzamento de Riesling com Silvaner e não tem sabor de nenhuma das duas.
quarta-feira, 12 de dezembro de 2018
Queijos - Queijos e vinhos pelo mundo - Queijo Fourme d'Ambert
Fourme d'Ambert
É um dos queijos mais antigos da França, a fabricação remota a Idade Média na região Haut-Forez, que manteve um sistema agro-pastoral até a Segunda Guerra Mundial. A produção de Fourme, exclusivamente agrícola na época, era realizada em jasseries (equivalente a chalés alpinos).
No início do século XX, as fábricas de laticínios instalaram-se nas montanhas Forez e depois fora da área tradicional, a oeste de Puy de Dôme, depois no Cantal, no Vale do Dore e finalmente na planície do Loire, atualmente as áreas de Denominação de Origem. AOC desde 1972.
Embora os métodos de produção tenham evoluído, o Fourme continua sendo preparado respeitando a tradição de seu terroir.
O Fourme d'Ambert faz parte da família dos queijos de veio azul, é obtido através de leite de vaca integral pasteurizado.
Sua forma é cilíndrica de 19 cm de altura e 13 cm de largura. Apresenta crosta azul-acinzentada e uma massa brilhante de cor marfim polvilhada com mofo azul, textura suave e untuosa e delicados aromas de vegetação rasteira.
Sua maturação é realizada em adegas úmidas e frescas, o tempo mínimo de afinamento é 28 dias.
Fourme d'Ambert é um dos queijos azuis mais doces, deixando na boca uma agradável sensação frutada.
Quando o assunto é vinho opte por vinhos doces como um Sauternes, um Banyuls, se tiver oportunidade, opte por um vinho regional o Côtes d'Auvergne branco, com sua mineralidade equilibrada, vai harmonizar bem com a cremosidade e a gordura deste queijo.
Você sabia...
AOC Côtes d'Auvergne
Em Puy de Dôme, entre Riom, no norte, e Issore, no sul, os vinhedos de Auvergne se estendem por mais de 53 comunas. A denominação está localizada nas encostas limítrofes da planície de Limagne e nos flancos de Puys (montanhas vulcânicas de Auvergne), entre 350 e 500 metros de altitude..
Gamay é a variedade de uva mais difundida. De acordo com a situação e o tipo de solo, é vinificado em vermelho, principalmente em Chateaugay, ou em rosé em Corent. Também estão presentes a Pinot Noir, e Chardonnay.
Côtes d'Auvergne tem AOC desde 2011.
Os vinhos tintos e rosés podem ser feitos de uma única variedade de uva a Gamay ou de uma mistura de Gamay com Pinot Noir.
A proporção de Gamay deve ser pelo menos 50%.
Existem 5 sub-denominações, cada uma refletindo um terroir ligeiramente diferente.
Boudes - vinho tinto, branco e rosé.
Chanturgue - apenas vinho tinto.
Châteaugay - vinho tinto, branco e rosé.
Corent - vinho tinto, branco e rosé.
Madargues - apenas vinho tinto
Leia também: Queijos- Queijos e vinhos pelo mundo - Queijo Fontina
segunda-feira, 10 de dezembro de 2018
Espumantes brasileiros - Principais produtores - Vinícola Panizzon
Segundo o site da vinícola, a Panizzon com sede em Flores da Cunha/RS, município maior produtor de vinhos do Brasil, foi fundada em 1960 por Ricardo Panizzon e filhos, hoje se apresenta como uma das maiores empresas do país no setor bebidas.
Os vinhos de uva vinífera entraram no portifólio em 1999.
É atualmente capitaneada pela terceira geração da família.
Os vinhedos Durans são o berço da produção das uvas dos Vinhos Panizzon.
O portfólio conta com os seguintes Espumantes:
Panizzon
Panizzon Moscatel
Panizzon Prosecco Brut
Panizzon Chardonnay Brut - Método Charmat
Panizzon Rosé Brut - Método Charmat com as variedades Cabernet Sauvignon e Merlot.
San Martin
San Martin Moscatel
San Martin Moscatel Rosé
San Martin Demi-Sec
San Martin Prosecco Brut
Leia também: Espumantes brasileiros - Principais produtores - Vinícola Panceri
Terret Noir
Plantada no sul da França, no Languedoc-Roussillon e no sul do Ródano. De boa qualidade mas raramente excelente, a Terret Noir muitas vezes é uma parte pequena da mistura dos Côtes--du-Rhône e Châteauneuf-du-Pape.
quinta-feira, 6 de dezembro de 2018
Queijos - Queijos e vinhos pelo mundo - Queijo Fontina
Fontina é um queijo italiano produzido exclusivamente no Valle d'Aosta, protegido pelo selo DOP, que garante sua origem e autenticidade.
É um queijo semi-cozido e prensado, elaborado com leite cru de vaca da região.
Apresenta casca fina de cor marrom-alaranjada, sua massa varia de marfim a amarelo palha, é elástica, untuosa, com buracos de tamanho médio, distribuídos irregularmente.
Seu sabor é muito característico devido à grama e feno local que as vacas consomem. Varia de doce a mais intenso dependendo da cura.
A maturação mínima é 80 dias.
Nos primeiros 30 dias o Fontina é salgado e escovado. Isso favorece a típica coloração de sua crosta.
Amadurecem alinhados numa mesa de abeto, em ambientes naturais (cavernas escavadas nas rochas).
Dizem que a origem do nome Fontina, deriva de um pasto de produção chamado Fontin, outros ligam-no à aldeia de Fontinaz. Mas o nome pode derivar do termo francês "fontis" que indica a capacidade específica deste queijo de derreter com o calor.
Originalmente, o queijo Fontina era produzido localmente por pequenos criadores de vacas.
Em 1957 foi fundada a Associação de fabricantes e Proteção DOP, que supervisiona a produção e comercialização do Fontina.
Hoje existem cerca de 300 membros entre empresas privadas e cooperativas de lacticínios.
Todos os anos são produzidos cerca de 400.000 formas de Fontina DOP, com um peso médio entre 7,5 e 12 kg.
Quando o assunto é vinho, este queijo tem aromas delicados e amanteigados quando jovem e assume tons mais frutados à medida que amadurece, com ligeira nuance de nozes.
Então, opte por brancos macios e não muito pesados.
Se tiver oportunidade combine com um branco local do Valle d'Aosta.
Você sabia...
Valle d'Aosta
Esta região alpina no extremo noroeste da Itália tem a menor produção de vinho do país. A paisagem é dominada pelos picos e glaciares do Mont Blanc e numerosos rios, o mais importante é o Dora Baltea
A DOC Valle d'Aosta abrange toda a região e é bastante ampla, engloba as margens esquerda e direita do rio Dora Baltea.
Blanc de Morgex e de La Salle (altitude 900-1300 metros acima do nível do mar)
Vinhas não enxertadas, o território é ligado exclusivamente à casta Priè Blanc.
Torrette ( Quart, Saint-Christophe, Aosta, Sarre, São Pedro, Charvensod, Gressan, Jovecan, Aymavilles e Villenenuve). Maior DOC do Valle d'Aosta, seus vinhos foram famosos no início do século passado, combinando uvas nativas como Fumin e Vien de Nus com as francesas Gamay e Pinot Noir.
Chambave (Chambave, Pontey, Verrayes, Saint-Denis, Châtillon e Saint-Vicent), a casta principal da área é a Moscato Bianco.
A versão flétri (murcha) deste vinho DOC é uma preciosidade (Muscat Flétri).
Donnas
(área mais baixa do vale)
A vinificação em Donnas tem tradições antigas.
As vinhas são caracterizadas pelo seu pequeno tamanho. A colheita começa em setembro com a Pinot Grigio, continua no início do outono com o famoso Vien de Nus, na segunda metade do outono com a Nebbiolo lá chamada Picotendro e termina em meados de novembro com a colheita tardia da Nebbiolo.
Enfer Arvier (área ao redor de Arvier)
Enfer obtèm-se usando pelo menos 85% de uvas Petit Rouge, além de Vien de Nus, Neyret, Dolcetto, Pinot Noir e Gamay.
A produção do vinho do Valle d'Aosta é quase totalmente consumida dentro da própria região, portanto, rótulos como "Donnas" ou Enfer d'Arvier estão destinados a permanecer obscuros. Até 1985 estes nomes eram os únicos DOCs da região, mas agora foram incorporados na denominação "Valle d'Aosta" que como vimos tem várias sub zonas.
O orgulho e a alegria do Valle é o Donnas, um vinho tinto suave que melhora substancialmente com a idade. Alega-se que suas origens remotam à Idade Média, quando um vinho similar foi produzido lá. Um branco notável, Blanc de Mongex La Salle, é outra das raridades da região, produzido a partir de alguns dos mais altos vinhedos da Europa e é maravilhoso acompanhado de Fondue de Fontina.
Leia também: Queijos - Queijos e vinhos pelo mundo - Queijo Feta
terça-feira, 20 de novembro de 2018
Queijos - Queijos e vinhos pelo mundo - Queijo Feta
Possui o rótulo DOP, de acordo com o regulamento da União Européia apenas a Grécia pode fazer uso do nome Feta. No interior da Grécia, o Feta é produzido nas regiões da Trácia, Macedônia, Tessália, Grécia Central, Peloponeso e na Ilha de Lesvos.
É produzido com leite de ovelha não pasteurizado, possivelmente adicionando leite de cabra (máximo 30%), cuja dieta deve basear-se na flora presentes nas áreas de pastagens das regiões de denominação de origem específica.
A firmeza, textura e o sabor diferem de região pra região, mas, em geral, os queijos da Macedônia e da Trácia são suaves, mais macios e cremosos, menos salgados e com menos buracos. Feta feito na Tessália e na Grécia Central tem um sabor mais intenso e robusto. O Feta de Peloponeso é mais seco na textura, cheio de sabor e mais aberto. Ambiente, raças de animais, culturas, todos têm um impacto sobre à textura, sabor e aroma do queijo Feta.
No geral, Feta é um queijo que tem um sabor salgado e picante, reforçado pela adição de salmoura. A textura depende da idade que pode ser extremamente cremosa ou friável.
Após a maturação de 2 meses, o Feta é vendido em blocos submersos em salmoura.
Infelizmente, devido à grande demanda por queijo Feta na Grécia e restrições ao leite não pasteurizado, você provavelmente terá dificuldade em encontrar Feta fora da Grécia, se encontrar terá um custo alto.
Quando o assunto é vinho, o salgado proeminente do Feta pede vinhos brancos encorpados e secos com caráter mineral como os gregos brancos da uva Assyrtikos.
Você sabia...
Assyrtiko é uma dessas raras variedades de uvas brancas que podem crescer em condições climáticas quentes e secas, mantendo ao mesmo tempo o alto teor de álcool em perfeito equilíbrio por sua acidez nítida. É mais uma variedade textural, enfatizando extrato, corpo e textura, ao invés de uma uva aromática.
Assyrtiko é originária da ilha vulcânica de Santorini (DOP Santorini), onde produz brancos magros, minerais e muito concentrados. No entanto, foi plantada na maioria das regiões vinícolas gregas, de outras ilhas do mar Egeu à Macedônia, na Grécia Central e até o Peloponeso. Nessas áreas, Assyrtiko mantém a nitidez e a mineralidade, mas também apresenta um maior nível de aromas de frutas primarias e uma estrutura menos densa.
Todos os vinhos Assyrtiko, envelhecidos em barril e aço inoxidável, podem envelhecer com confiança por cinco ou até dez anos, os vinhos doces de Assyrtiko são eternos.
Fonte: New Wines of Grece
Leia também: Queijos- Queijos e vinhos pelo mundo - Queijo Évora
Espumantes brasileiros - Principais produtores - Vinícola Panceri
Localizada em Tangará - Santa Catarina
Segundo o site da vinícola, até 1990, quando a vinícola foi fundada. Nilo Paceri e seus dois filhos,Celso e Luiz, tradicionalmente produziam vinhos para o consumo próprio, e tinham como principal atividade o cultivo das uvas para vender in natura. mas a fim de garantir uma renda menos sazonal que a da venda das uvas, que acontecia apenas uma vez por ano, decidiram industrializar e comercializar o produto.
Após investimentos em equipamentos, novas variedades de uvas, mão de obra especializada e estudos (que mais tarde comprovaram que a região onde a vinícola está localizada é privilegiada). Os resultados positivos não tardaram a chegar, em 2005 a empresa foi a primeira vinícola catarinense a exportar, vendendo seus rótulos para Praga, na República Tcheca e para a Carolina do Norte , nos EUA.
Em 1994, foi alvo de estudos para órgãos como Epagri e a Embrapa Uva e Vinho, que estavam curiosos para saber o que influenciava tão positivamente os produtos elaborados pela vinícola.
A uma altitude de aproximadamente mil metros acima do nível do mar, em encosta de solos arejado, com correntes de ar permanentes e um dos maiores índices de insolação do Estado, a região onde a Vinícola Panceri está localizada é privilegiada., garantindo frio e insolação na medida certa para os vinhedos produzirem a expressão máxima dessa terra.
Seu portfólio contem os seguintes Espumantes:
Espumante Brut - Elaborado a partir de Sauvignon Blanc, produzido pelo Método Tradicional.
Espumante Moscatel - Elaborado com Moscato Giallo, produzido pelo Método Asti
Espumante Rosé Demi-Sec
Cortes Espumante Niagara - Elaborado a partir de uvas da variedade Niagara, emblemática da região meio oeste catarinense.
Leia também: Espumantes brasileiros - Principais produtores - Vinícola Miolo
segunda-feira, 19 de novembro de 2018
quarta-feira, 14 de novembro de 2018
Queijos - Queijos e vinhos pelo mundo - Queijo Évora
Évora é um queijo curado semiduro (cura minima 30 dias) , feito com leite de ovelha não pasteurizado, proveniente da cidade de Évora, no sul de Portugal.
Conhecido pelo seu sabor único, o queijo Évora preservou a forma tradicional de produção e faz parte das principais tradições alentejanas de produção de queijo.
É amplamente consumido por lá e também em Lisboa, que tem uma grande população que migrou do Alentejo.
Foi criado como forma de conservar o leite de ovelha para consumo posterior, os queijos eram armazenados em Talhas de barro, que eram muito comuns nas Quintas alentejanas do distrito de Évora.
O queijo Évora é protegido pela DOP, o leite usado para sua elaboração é o de ovelhas Merina branca. A produção deste queijo começa em novembro e tem seu pico em março e abril quando a produção de leite está no auge.
O queijo é de cor amarela clara, com uma casca amarelada que escurece com o contato com o ar.
O corte revela uma pasta amarela macia, fechada e bem ligada.
Os sabores espelham as pastagens verdes e a flor de cardo usada para coagular o leite.
Ela passa um sabor ligeiramente amargo, mas não desagradável para o queijo. Isto é contrastado por notas salgadas e frutadas e um sabor cítrico. À medida que o Évora envelhece, estes sabores tornam-se mais distintos e dominantes.
Quando o assunto é queijo opte por um branco do Alentejo como os brancos de Évora.
Você sabia...
Évora
Durante o final do século XIX, Évora gozou de um grande prestígio, tendo sido reconhecida como uma das sub-regiões mais vistosas e admiradas do Alentejo, berço de muitos dos vinhos mais cobiçados da região. A filoxera e a campanha cerealífera do Estado Novo quase suprimiu por inteiro a vinha na sub-região.
No final da década de 80 Évora renasceu para a viticultura. A paisagem é dominada pelos solos pardos mediterrânicos, numa paisagem quente e seca.
No vinho branco de Évora, você encontra frescura e tropicalidade, complementadas por aspectos de complexidade que o estágio em madeira e a composição de castas confere, ideal para queijos da região.
Fonte: CVRA.
Leia também: Queijos - Queijos e vinhos pelo mundo - Queijo Emite
terça-feira, 13 de novembro de 2018
Espumantes brasileiros - Principais produtores - Vinícola Miolo
A história da família Miolo no Brasil começou com a chegada de Giuseppe Miolo no país, já em 1897 começou a plantar uvas, dando início a tradição vitícola da família.
Segundo site da vinícola, na década de 70, a família foi pioneira no plantio de uvas finas, fazendo com que os netos de Giuseppe Miolo, Darcy, Antonio e Paulo, ficassem muito conhecidos na região pela qualidade de suas uvas.
No final da década de 80, uma crise atingiu as cantinas dificultando a comercialização de uvas finas e forçando a família Miolo, a partir de 1989, a produzir seu próprio vinho para venda a granel para outras vinícolas.
Surge a vinícola Miolo, com apenas 30 hectares de vinhedos .
Em 1992 a primeira garrafa assinada pela família foi um Merlot safra 1990, que na partida inicial teve 8 mil garrafas.
Falando de Espumantes, a Miolo foi pioneira brasileira em realizar imersão de garrafas de Espumantes no mar.
Um lote garrafas do Miolo Cuvée Tradition Brut foram imersos no mar da província de Bretagne, no Atlântico Norte, na França.
Em seu portfólio constam os seguintes espumantes:
Miolo Millésime Brut D.O
produzido pelo Método Tradicional, somente em safras excepcionais com as uvas Chardonnay e Pinot Noir, cultivadas nos vinhedos em São Gabriel - Garibaldi.
Envelhecimento mínimo de 18 meses sobre as leveduras.
Miolo Cuvée Tradition Brut - Tiragem 2015
Elaborado pelo Método Tradicional com as uvas Chardonnay e Pinot Noir permanece 12 meses sobre as borras.
Miolo Cuvée Tradition Brut Rosé - Tiragem 2015
Elaborado pelo Método Tradicional com as uvas Chardonnay e Pinot Noir. Este espumante Brut rosado permanece 6 meses sobre borras.
Miolo Cuvée Tradition Demi-Sec- Tiragem 2015
Elaborado pelo Método Tradicional com as uvas Chardonnay e Pinot Noir, permanece 12 meses sobre as borras.
Espumante Seival by Miolo Brut
Elaborado pelo Método Charmat com uvas Chardonnay e Pinot Noir provenientes da Campanha Meridional - RS
Espumante Seival by Miolo Brut Rosé
Elaborado pelo Método Charmat com as uvas Pinot Noir e Pinot Gris provenientes da campanha Meridional - RS
Espumante Terranova Brut
Elaborado pelo Método Charmat com uvas Chenin Blanc, Sauvignon Blanc e Verdejo plantadas em vinhedos próprios na região do Vale do São Francisco - Bahia.
Espumante Terranova Brut Rosé
primeiro espumante brasileiro elaborado com a uva Grenache, cultivada em vinhedos próprios na região tropical do Vale do São Francisco - Bahia. Elaborado pelo Método Charmat.
Espumante Terranova Demi-Sec
Elaborado pelo Método Charmat com uvas Chenin Blanc, Sauvignon Blanc e Verdejo de vinhedos próprios do Vale do São Francisco - Bahia.
Espumante Terranova Moscatel
Elaborado pelo Método Asti com Moscato cultivado no Vale do São Francisco - Bahia.
Espumante Almadén Brut
Elaborado pelo Método Charmat com Chenin Blanc cultivada em vinhedos próprios, na região árida do Vale do São Francisco - Bahia,
Espumante Almadén Brut Rosé
Elaborado pelo Método Charmat com Shiraz proveniente do Vale do São Francisco - Bahia
Espumante Almadén Demi-Sec
Elaborado pelo Método Charmat com uva Chenin Blanc.
Leia também: Espumantes brasileiros - Principais produtores - Vinícola Maximo Boschi
Cot
Uva tinta um tanto comum em Bordeaux, também conhecida como Malbec. Dá-se melhor mais ao sul, em Cahors, onde tem um terceiro nome Auxerrois
domingo, 11 de novembro de 2018
Francesinha e Portonic - Porto de Verão
Beber, Comer e Amar...
Má na cozinha preparando Francesinha, prato típico e originário da cidade do Porto - Portugal.
A Francesinha é composta de duas fatias de pão de forma, recheadas com carne e embutidos, uma cobertura de queijo e molho picante, é sempre acompanhada de batatas fritas.
Segundo o restaurante A Regaleira a Francesinha foi inventada por Daniel David da Silva, português de Bouro que foi trabalhar no estabelecimento após retornar da França. Inspirado pela receita francesa do "Croque Monsieur" resolve criar um sanduíche aproveitando as carnes e os embutidos portugueses, inventando um molho picante para finalizá-lo.
Daniel dizia que seu prato foi uma homenagem as mulheres francesas que considerava "picantes".
A invenção de Daniel foi um sucesso instantâneo, em pouco tempo as pessoas começaram a fazer fila à porta do restaurante. Uma febre que virou um clássico, sendo replicada em todos os bares, cafés e restaurantes do Porto.
Durante muitos anos só os homens comiam Francesinhas devido ao picante do molho, pois a sabedoria popular considerava que o picante provocava alterações comportamentais, por isso as mulheres não podiam comê-las ou arriscavam ficar com má fama.
Hoje a iguaria é apreciada por todos, já não é somente servida no Porto. Por todo o país abriram espaços que servem Francesinha, e todos dizem ter a melhor.
O molho é o segredo do prato, os principais ingredientes são caldo de carne, cerveja e Vinho do Porto. O Vinho do Porto é que faz o molho brilhar.
Em 2011, o Aol Travel, site norte-americano de viagens, considerou a Francesinha um dos melhores sanduíches do mundo.
O restaurante A Regaleira fechou as portas em junho deste ano, mas serviu a receita original da Francesinha até o fim.
A iguaria portuense dá nome a diversos festivais que se realizam por todo país. O "Francesinha na Baixa", que vai para sua sexta edição, é um dos mais procurados.
Ai você me pergunta: E o vinho?
Então, antes da Francesinha ser servida recomenda-se um Portonic, um drinque à base de Vinho do Porto White, uma excelente forma de experimentar o vinho da região.
Você pega um copo Long Drink coloca 3 pedras de gelo, uma dose de Porto Branco, uma rodela de limão e completa com água tônica, mexa e aproveite.
Que tal prepara um Francesinha para o final de semana?
Eu como sempre, contribuo com a receita:
Ingredientes do molho (para 4 sanduíches)
Azeite
1 cebola grande
1 folha de louro
1 1/2 copo de vinho branco
4 copos de água
1 caldo de carne
7 colheres (sopa) de popa de tomate
2 colheres (sopa) de ketchup
2 colheres (sopa) de Tabasco
1 colher (chá( de molho inglês
1 cerveja branca
1 cálice de Whisky novo
1 cálice de Vinho do Porto White
1 colher (sopa) de maisena para engrossar.
Leite q.b (para dissolver a maisena)
Preparo:
Cobrir o fundo da panela com azeite, juntar a cebola picada e a folha de louro.
Deixar dourar a cebola e nessa altura começar acrescentar os ingredientes. Um a um. Todos eles devem ferver muito bem para que as suas propriedades sejam completamente absorvidas pelo molho que estamos a criar.
Depois de colocados todos os ingredientes e quando começar a ferver, retire a folha de louro, e com um fouet homogenize o molho para que fique tudo bem diluído, acrescente a maisena diluia em leite e mexa.
Acerte o sal e deixe ferver por cerca de 60 minutos em fogo baixo.
O molho da Francesinha nunca deve ser muito líquido nem muito grosso. Ele deve apresentar textura consistente, encorpada e diluída, e deve ser jogado quente em cima do sanduíche.
Ingredientes para 1 sanduíche:
2 fatias de pão de forma
4 fatias de queijo
1 bife de vaca fino
1 salsicha fresca ( aqui no Brasil linguiça fresca)
1 chouriço (aqui no Brasil linguiça defumada portuguesa)
1 fatia de fiambre ( aqui no Brasil presunto)
Sal e pimenta q,b
Preparo:
Corte a salsicha fresca ao meio, depois novamente ao meio no sentido do comprimento. Corte também o chouriço da mesma maneira.
Tempere o bife com sal e pimenta.
Grelhe o bife, a salsicha fresca e o chouriço.
Torre ligeiramente as fatias de pão de forma e distribua em dois pratos.
Coloque uma fatia fina de fiambre, o bife grelhado, a salsicha fresca cortada e o chouriço cortado, cubra com uma fatia de queijo e feche com a outra fatia de pão torrado. cubra o sanduíche com mais 3 fatias de queijo, e leve ao forno 200 graus somente para derreter este queijo, retire sirva logo em seguida regado com o molho que também deve estar quente. Acompanhado de batatas fritas.
Você sabia...
As principais castas para elaboração do Vinho do Porto Branco são: Viosinho, Malvasia Fina, Gouveio, Rabigato, Côdega, Donzelinho Branco, Esgana Cão e Folgazão.
O Vinho do Porto Branco varia em estilo de acordo com seu período de envelhecimento mais ou menos prolongado e seu grau de doçura.(Extra Seco, Seco, Meio-Seco, Doce e Lágrima)
Quase sempre, o Porto Branco é jovial e fresco.
Porém os mais raros podem ostentar as menções:
Indicação de idade: (10,20, 30 ou + 40 anos)
Colheita: Vinhos provenientes de uma só colheita de um só ano, envelhecidos em balseiros.
quarta-feira, 7 de novembro de 2018
Queijos - Queijos e vinhos pelo mundo - Queijo Ermite
Ermite - Queijo canadense de Quebec.
A abadia de Saint-Benoit-du-Lac foi fundada em 1912 por um grupo de monges beneditinos exilados da França.
Em 1943, construíram uma instalação de produção de queijos, o Ermite foi o primeiro queijo criado pela Abadia e ainda está em alta demanda hoje.
Ermite também chamado de Bleu Ermite, é um queijo prensado e não cozido, de mofo azul, elaborado com leite de vaca pasteurizado.
Tem casca úmida e fina e pasta cremosa com distribuição uniforme de veios azuis esverdeados profundos.
O aroma é gramíneo, herbáceo, cogumelos, com notas de doçura e terrosidade. O sabor é a incorporação de seus aromas, além de ser um pouco picante.
Ermite é envelhecido por cinco semanas, período durante o qual, desenvolve sua casca natural. Pouco antes de ser liberado para venda esta casca é lavada.
Quando o assunto é vinho, opte por um Icewine canadense pois o queijo que é inerentemente salgado combinado com a doçura de um Icewine, cria um equilíbrio perfeito.
Você sabia...
Icewine
Acredita-se que o primeiro Icewine tenha sido inventado na Alemanha no final dos anos 1700, a descoberta foi acidental.
Devido a um inverno muito rigoroso em 1794, os produtores de vinho da Francônia, Alemanha, em virtude da necessidade, colheram e vinificaram as uvas congeladas.
Somente em 1800, no entanto, que o Icewine foi intensionalmente produzido, na região de Rheingau.
A Alemanha continua produzindo Icewine, mas seus invernos moderados nem sempre fornecem o tempo frio necessário para congelar as uvas.
Hoje, o Canadá é reconhecido como o maior produtor mundial de Icewine, alguns dos melhores exemplares vêm de lá, principalmente da província de Ontário.
A produção do Icewine só pode acontecer em áreas com condições meteorológicas abaixo de zero. Para produzir o Icewine, as uvas são deixadas nas videiras até uma temperatura sustentada de -8 graus Celsius ou abaixo, momento em que são colhidas manualmente. De lá, elas devem ser pressionadas antes de descongelarem,.
O resultado é um suco rico em açúcar e ácidos.
As variedades de uvas mais populares para fazer Icewine no Canadá são Riesling, Vidal e Cabernet Franc. Você também pode encontrar Chardonnay, Cabernet Sauvignon e Gewurztraminer usadas em alguns lotes pequenos.
Para ser rotulado como Icewine, existem certos requisitos que devem ser atendidos, que são monitorados pela VQA , e se relacionam com variedade de uvas, procedimento de colheita e produção do vinho.
Icewines feito a partir da variedade Vidal são conhecidos por sua afinidade com os sabores de mel. Além de aromas de tangerina, damasco e abacaxi; quando envelhecem em carvalho, Vidal assume tons ricos de baunilha, amêndoas e pão fresco.
Icewines à base de Riesling são conhecidos pela sua acidez e notas minerais. Seus tons alaranjados e cítricos vívidos combinam com uma variedade de texturas e sabores.
Icewines feitos à base de Cabernet Franc produz os aromas clássicos de morango assado.
Leia também: Queijos - Queijos e vinhos pelo mundo - Queijo Epoisses
terça-feira, 6 de novembro de 2018
Espumantes brasileiros - Principais produtores - Vinícola Maximo Boschi
Localizada no Vale dos Vinhedos, Bento Gonçalves , a vinícola é fruto da sociedade dos experientes enólogos Renato Savaris e Daniel Dalla Vale e tem como propósito elaborar vinhos de qualidade e que tenham condições de evoluir muito bem com o tempo.
No portfólio contam com 6 Espumantes:
Maximo Boschi Racconto Brut
Elaborado pelo Método Tradicional com 75% Chardonnay e 25% Pinot Noir
12 meses em contato com as leveduras
Vezzi Moscatel
Elaborado pelo Método Asti com Mosacato Branco e Moscato Giallo.
Vezzi Brut
Elaborado pelo Método Charmat com 25% Chardonnay, 55% Riesling Itálico e 20% Merlot
72 dias em contato com as leveduras.
Vezzi Brut Rosé
Elaborado pelo Método Charmat com 25% Chardonnay, 55% Riesling Itálico e 20% Merlot
72 dias em contato com as leveduras.
Maximo Boschi Biografia Brut 2011
Elaborado pelo Método Tradicional com 60% Chardonnay e 40% Pinot Noir, a fermentação malolática, durante o preparo dos vinhos, confere complexidade exclusiva, presente apenas nos maiores e mais reconhecidos espumantes do mundo.
36 meses de repouso nas caves, em contato com as leveduras
Maximo Boschi Biografia Extra Brut 2011
Esta versão contém apenas 3,1 g/l.
Leia também: Espumantes brasileiros - Principais produtores - Vinícola Luiz Argenta
quarta-feira, 31 de outubro de 2018
Queijos - Queijos e vinhos pelo mundo - Queijo Epoisses
Epoisses é um queijo de pasta mole com casca lavada e leite de vaca integral. É produzido em torno a cidade de mesmo nome, em uma área que se estende por uma grande parte da Côtes d'Or, bem como algumas comunas de Haute Marne e Orne. Obteve sua DOP em 1991.
Foi sem dúvida uma comunidade religiosa ( Monges Cistercienses) instalada em Epoisses no século XVI que transmitiu aos camponeses deste canto da Borgonha os ensinamentos para a elaboração deste queijo, que Brillat-Savarin (eminente gourmet e conhecedor) consagrou o "Rei dos Queijos"
Sua crosta torna-se pegajosa e lustrosa com lavagens regulares de água salgada misturada com Marc de Bourgogne. O queijo amadurece por 6 a 8 semanas.
Este queijo vem em uma caixa de madeira, sua crosta é lisa ou levemente enrugada e brilhante, laranja marfim a vermelho tijolo, dependendo do seu grau de maturidade.
Esta cor deve-se exclusivamente á pigmentação das bactérias da superfície, sendo proibido o uso de corantes.
O nariz é forte, com aromas de vegetação rasteira, no palato, a massa é flexível, untuosa.
Seu sabor é franco, sutil, equilibrado, com leves notas de frutas secas,
Quando o assunto é harmonização, opte por um vinho branco seco da Borgonha como um Côtes de Beaune
Você sabia...
Os vinhedos da Côte de Beaune estão localizados ao sul da Côte de Nuits, entre Ladoix-Serrigny e as colinas de Maranges, estendendo-se por 20 quilômetros no sentido norte-sul. Eles passam por Beaune e por outros 20 vilarejos que integram a prestigiosa Route des Grands Crus, totalizando uma superfície de 5,980 hectares.
Originadas durante os grandes movimentos tectônicos que provocaram a formação dos Alpes e da Planíce Bressane, as dobras do relevo da Côte de Beaune fizeram aflorar, há 15 milhões de anos, vários estratos de solos oriundos do período jurássico, estes datados de cerca de 135 milhões de anos. de mesma base geológica, esses solos revoltos, posteriormente, sob efeito da erosão provocada pela Era Glacial, deram origem a finas e diferentes camadas de calcário e de marga, as quais passaram a se sobrepor e se alternar.
O resultado dessa evolução está na rica diversidade de cada parcela de terreno local, onde as videiras precisam lançar suas raízes metros abaixo das diferentes camadas em busca de nutrientes, o que confere mais complexidade, personalidade e sabor a seus vinhos.
O clima é oceânico de influência semicontinental, com verões quentes, e invernos amenos., com temperatura média de 10 graus. A precipitação é de 675 milímetros.
A uva Chardonnay, que se dá melhor nos terrenos calcários e nas margas bem argilosas, produz vinhos brancos excepcionais, como acontece, por exemplo, em Puligny-Montrachet ou na zona de Corton-Charlemagne. Ela também é cultivada em pequenas parcelas da Colina de Corton e ao sul, a partir de Meursault, originando excelentes brancos de grande diversidade aromática. Entre eles estão denominações míticas, como os Grands Crus de Montrachet, e alguns tesouros menos conhecidos, como Saint-Aubin, Saint-Romain e também Santenay.
Ao redor de Beaune, a predominância é de Pinot Noir. E há também, em pequenas superfícies, a Pinot Blanc e a Pinot Gris, em AOC de categoria Village, além da Gamay e da Aligoté, estas em AOCs da categoria Regionale.
Fonte: Vinhos da Borgonha - Jean Claude Cara e Ligia maria Salomão Cara
Leia também: Queijos - Queijos e vinhos pelo mundo - Queijo Emmental
terça-feira, 30 de outubro de 2018
Espumantes brasileiros - principais produtores - Vinícola Luiz Argenta
Segundo o site da vinícola , em 1999 os irmãos Deunir e Neco, filhos de Luiz Argenta, adquiriram a propriedade da antiga Granja União, onde foram plantadas as uvas viníferas que deram origem aos primeiros varietais de vinhos finos do Brasil, desde 1929. Um terroir reconhecido pelas suas excelentes características. Onde, em homenagem ao patriarca da família construíram uma moderna vinícola de arquitetura singular.
Os vinhedos e a vinícola Luiz Argenta estão localizados na pequena cidade de Flores da Cunha, na Serra Gaúcha. A região possui selo de Indicação Geográfica Altos Montes, que faz jus ao nome, pois possui as áreas de uso vitícola mais altas da Serra Gaúcha.
É nesse terroir, considerado um dos melhores do Brasil devido a sua localização, topografia e insolação, que Luiz Argenta cultiva 55 hectares de videiras, dispondo atualmente de 16 variedades diferentes, como por exemplo: Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Merlot, Pinot Noir, Gewurztraminer, Sauvignon Blanc, Chardonnay, Ancelota, entre outras.
Conta com os seguintes Espumantes em seu portfólio:
LA JOVEM
Brut Charmat
Elaborado com 80% Chardonnay e 20% Riesling pelo Método Charmat - Maturação sobre as borras por aproximadamente 4 meses.
Brut Rosé Charmat
Elaborado com 25% Shiraz - 25% Merlot e 50% Pinot Noir pelo Método Charmat.
Moscato Asti
Elaborado com 100% Moscato Giallo - Pelo Método Asti
Fermentação é interrompida quando atingir a graduação alcoólica desejada - açúcar residual é proveniente das próprias uvas.
LA CLÁSSICO
Brut - Elaborado com 70% Chardonnay e 30% Pinot Noir pelo Método Tradicional - Maturação por 24 meses nas leveduras.
Brut Rosé - Elaborado com 100% Pinot Noir pelo Método Tradicional - Maturação 18 meses nas leveduras.
LUIZ ARGENTA CAVE
Brut 48 meses - Elaborado com 100% Chardonnay - vindima 2010 - pelo Método Tradicional - Maturação 48 meses nas leveduras
Rosé Nature - Elaborado com 100% Pinot Noir - vindima 2013 - pelo Método Tradicional - Maturação 36 meses nas leveduras.
Leia também: Espumantes brasileiros - Principais produtores - Vinícola Larentis
Xinomavro
É a uva tinta mais intensa e respeitada da Grécia. Serve para elaborar o Naoussa, um dos melhores vinhos gregos.
quarta-feira, 24 de outubro de 2018
Queijos - Queijos e vinhos pelo mundo - Emmental
O queijo Emmental nasceu na Suíça, leva o nome do Vale Emme, que tem sua nascente no sudeste do cantão de Berna para entrar no Aart, depois da cidade de Solothurn, na Suíça de língua alemã. Há traços de produção neste vale desde o século 13.
É produzido com leite cru de vaca, cerca de 150 produtores suíços produzem Emmental AOC. As especificações exigem que as vacas sejam alimentadas apenas com capim fresco no verão e feno no inverno, sem silagem, sem cereais transgênicos.
Seu peso varia entre 80 kg e 120 kg, seus sabores e texturas são inconfundíveis.
É caracterizado por buracos onipresentes no coração de sua massa, que é resultado das emissões de gases durante o processo de fermentação.
Possui AOC e só pode ser produzido em uma área muito limitada em torno dos cantões de Lucerna, Glarona, Solothurn, St Gallen, Zug, Zuriche, Argóvia, Berna e parte do cantão de Friburgo.
Dependendo do seu amadurecimento são classificados como:
Classic - Massa cor marfim - maturação mínima 4 meses - aroma doce, noz - crosta natural, firme, amarela dourado.
Reserve - Maturação mínima 8 meses - aroma picante - crosta natural, firme, amarela escura - maturação exclusivamente em caves ou cavernas
Extra - maturação mínima 12 meses - aroma picante - crosta natura, firme, castanha escura.
Refinado - Maturação mínima 12 meses - muito aromático - crosta natural, firme, marrom escura a preta - maturação em adegas. máximo 12 meses incluindo 6 meses em adega natural (gruta).
Orgânico - maturação mínima 4 meses - aroma doce, picante, avelã - crosta natural, firme, amarela dourada a castanha escura.
Gotthelf (homenagem ao vigário Albert Bitzius, conhecido como Jeremias Gotthelf) maturação mínima 12 meses - aroma picante, encorpado - crosta natural, firme, castanha escura.
O Emmental encontrado em outro lugar é um "genérico"
O queijo "Emmental "francês, apareceu na França em meados do século XIX, quando os fabricantes de queijos suíços alemães migraram para a França. Também é um queijo prensado e cozido, mas de um tamanho mais modesto (cerca de 80 kg), também possui buracos em sua massa que é mais flexível e mais doce que o Emmental suiço.
Na França o Emmental pode ser produzido em quase todos os lugares com qualquer tipo de leite, na maioria das vezes de maneira industrial, Bretanha e o Ródano-Alpes são os principais produtores.
Porém dois Emmentais franceses ostentam a Indicação Geográfica Protegida (IGP), o Emmental de Savoy e o Emmental East- Central e ambos são feitos com leite cru de vacas.
Quando o assunto é vinho para o Emmental suíço opte por brancos secos, ou se tiver oportunidade por um branco suíço de Valais
Você sabia...
Wallis (Valais)
Localizado no sudoeste da Suíça, o cantão de Valais, é o maior cantão vinícola da Suíça, tem imenso potencial de qualidade. Em diferentes terroirs e altitudes.
Clima seco semelhante ao Mediterrâneo. As videiras desfrutam de mais de 2000 horas de sol por ano.
Encostas íngremes dominam na viticultura do Valais e, portanto, é difícil trabalhar mecanicamente. O verão é seco e quente. O outono é caracterizado por grandes diferenças de temperatura entre dia e noite. Isso promove os componentes aromáticos do vinho.
Essa ampla variedade de qualidade de solo e condições climáticas permite ao viticultor cultivar diferentes variedades de uvas. Em Valais, você pode encontrar de tudo, desde vinhas nativas antigas como Amigne, Cornalin, Humagne ou Petite Arvigne até variedades tradicionais como Chardonnay, Pinot Gris, Sylvaner e Syrah.
No caso dos vinhos brancos, a escala varia do leve Fendant até as especialidades Spatlese
complexas e doces.
Alguns números:
AOC introduzida em 1991
Vinhedos - 5000 hectares de vinhas dos quais 38% são brancos e 62% tintos. Todos os vinhedos de Valais juntos, correspondem a 33,43 % dos vinhedos da Suíça.
Variedades de uvas cultivadas - mais de 50
Leia também: Queijos - Queijos e vinhos pelo mundo Ekte Gjetost
terça-feira, 23 de outubro de 2018
Espumantes brasileiros - Principais produtores - Vinícola Larentis
Segundo o site da vinícola, em 1876 Arcangelo Gabriele Larentis, então com 19 anos, deixou a região de Trento, na Itália, para vir ao Brasil. Estabelecido no Vale dos Vinhedos, Serra Gaúcha, casou-se com Luígia Baratto, formando uma das primeiras famílias da região a cultivar variedades nobres, como as uvas Chardonnay, Merlot e Cabernet Franc. Nesta época, a família Larentis produzia vinhos para consumo próprio e vendia suas uvas para vinícolas.
Em 2001, Cilo Larentis (neto de Arcangelo) e seus filhos Olivar, Larri e Celso realizaram o sonho: inauguraram a Vinícola Larentis.
Hoje André, filho de Larri Larentis é formado em viticultura e enologia e contribui com seus conhecimentos para inovar os produtos Larentis.
Os vinhedos,estão localizados no Vale dos Vinhedos, a primeira região a obter Indicação Geográfica para vinhos no Brasil e que hoje ostenta a Denominação de Origem.
Conduzidas pelo sistema de espaldeira, as 4 mil plantas por hectares, têm seus processos realizados quase todos manualmente.
Uma moderna vinícola que atualmente oferece visitação e degustação de sua linha.
O portfólio conta com os seguintes Espumantes:
Espumante Larentis Brut - Não safrado - Elaborado com 100% Chardonnay pelo Método Charmat, com três meses de autólise.
Espumante Larentis Moscatel - Não safrado - Produzido com uvas Moscatéis pelo Método Asti.
Leia também: Espumantes brasileiros - Principais produtores - Vinícola Kraz
segunda-feira, 22 de outubro de 2018
Verdelho
A uva branca mais plantada na Ilha da Madeira.O nome é usado no rótulo para indicar um estilo de Madeira meio-seco e com gosto de nozes.Também é plantada na Austrália.
sábado, 20 de outubro de 2018
Champagneday - Dia Mundial do Champagne!
Hoje 20 de Outubro comemora-se o Champagneday, dia Mundial do Champagne, a data foi criada em 2010 pelo blogueiro americano Chistian Oggenfuss. A idéia é que nesse dia os amigos juntem-se para provar um Champagne e compartilhar em suas redes sociais fotos e vídeos com a hashtag #champagneday, contando suas experiencias.
Separei quatro artigos sobre Champagne, bem pequenos para você ficar um ás no assunto.
Confira:
Vinhos Espumantes e Regiões Produtoras - Como é feito o Champagne
Vinhos Espumantes e Regiões Produtoras - Champagne - curiosidades
Vinhos Espumantes e Regiões Produtoras - Champagne Millésime
Vinhos Espumantes e Regiões Produtoras - Champagne
quarta-feira, 17 de outubro de 2018
Queijos - Queijos e vinhos pelo mundo - Queijo Ekte Gjetost
Queijo norueguês, seu nome significa "puro cabra", possui sabor ligeiramente adocicado e caramelado, mas um tanto picante e salgado. A cor varia de marrom claro a castanho profundo, e a textura pode variar de fudge a consistência de manteiga de amendoim rígida.
A cor marrom e a doçura são resultado de um processo antigo chamado primost, que consiste em cozinhar lentamente o leite até que a umidade evapore e os açúcares caramelizem.
Como não há maturação, o sabor do leite de cabra fresco ainda é perceptível.
Quando o assunto é vinho, é difícil recomendar qualquer vinho em particular, mesmo porque em seu país de origem o Ekte Gjetost é consumido no café da manhã.
Talvez um Jerez Fino com seu sabor aveludado funcionaria bem com a doçura inerente do queijo.
Você sabia...
O Jerez Fino é derivado da fermentação total do mosto de uva palomino. O vinho base assim obtido é fortificado a 15% de álcool por volume, com o objetivo de favorecer o desenvolvimento do filme Flor, a proteção natural constituída por leveduras que impedem a oxidação do vinho durante o processo de envelhecimento, ao mesmo tempo que proporciona certas características organolépticas muito especiais.
O processo de envelhecimento biológico tem duração de pelo menos 2 anos e é realizado dentro de barricas de carvalho-americano por meio do tradicional sistema criaderas e solera.
Fonte: Sherry - Vinhos de Jerez
Leia também: Queijo - Queijos e vinho pelo mundo - Queijo Edam
terça-feira, 16 de outubro de 2018
Vinhos do Alentejo 2018
Ontem 15/10, o Beber, Come e Amar esteve presente no evento Vinhos do Alentejo Brasil 2018, promovido pela CVRA (Comissão Vitivinícola Regional Alentejana) que aconteceu no Hotel Unique aqui em São Paulo.
Foram ao todo 19 vinícolas participantes, que trouxeram suas safras recentes e também seus rótulos dignos de serem lembrados.
Pudemos conferir alguns exemplares das vinícolas: Adega de Borba, Adega do Redondo, Cartuxa-Fundação Eugênio de Almeida, Casa Agrícola HMR - Cavedor, Casa Relvas, Comenda Grande, Cortes de Cima, Dona Maria - Júlio Bastos, Esporão, João Portugal Ramos, José Maria da Fonseca, Herdade dos Coteis, Herdade da Malhadinha Nova, Monte Capela, Ségur Estates, Sogrape Vinhos, Tapada do Fidalgo, Torre de Palma, Vinhos Folha do Meio.
Tintos, Brancos e Rosés representando o terroir alentejano, com seus vales e planíces, onde se encontram as seguintes Sub-Regiões DO: Portalegre, Borba, Redondo, Reguengos, Vidigueira, Évora, Moura e Granja/Amareleja.
Cada vinícola trouxe pelo menos dois rótulos brancos, onde a casta Arinto imperou, seja no corte clássico alentejano junto com Antão Vaz, Roupeiro, etc, resultando em vinhos com aromas intensos, frutados e bem harmônicos, seja num corte com 50% Arinto e 50% Alvarinho resultando em vinhos ricos em fruta, refrescantes, secos e minerais.
Os tintos elaborados com Trincadeira, Touriga Nacional, Castelão, Aragonez, Alicante Bouschet, Cabernet Sauvignon, Syrah, Petit Verdot etc, apresentavam suas cores intensas e seus aromas de frutas maduras, versões com ou sem madeira.
Rosés com cores mais claras "casca de cebola".
E por fim, os vinhos de Talha que sem tanta fruta e nem tanto carvalho, apresentaram seus sabores minerais e vegetais, frescos e muito gastronômicos.
Você sabia...
"Em Portugal, o Alentejo tem sido o grande guardião dos vinhos de talha, tendo sabido preservar até os dias de hoje este processo de vinificação desenvolvido pelos romanos.
O essencial da vinificação em talha pouco mudou em mais de dois mil anos. Em traços gerais, as uvas previamente esmagadas são colocadas dentro das talhas de barro e a fermentação ocorre espontaneamente.
Durante a fermentação, as películas de uvas que sobem à superfície e formam uma camada sólida são mexidas com um rodo de madeira e obrigadas a mergulhar no mosto, para assim transmitir ao vinho mais cor, aromas e sabores.
Terminada a fermentação, essas massas assentam no fundo.
Na parede da talha, perto da base, existe um orifício onde se coloca uma torneira. O vinho atravessa o filtro formados pela massa de uvas e sai puro e límpido para o exterior. É um processo simples e natural, tanto quanto o vinho que ele resulta."
Fonte: Vinhos do Alentejo
Espumantes brasileiros - Principais produtores - Vinícola Kranz
Filho e neto de imigrante que vieram no primeiro grupo de austríacos da região do Tirol, em 1942, Walter Melk Kranz nasceu em 1949, na cidade de Treze Tílias (SC)
Após uma longa trajetória profissional, em 2007 fundou a Vinícola Kranz, investiu em boa tecnologia e por conta disso faz não apenas seus próprios vinhos, ma também de outros produtores catarinenses.
Produz o Espumante Brut Rosé Kranz pelo Método Charmat com 100% uvas Cabernet Sauvignon.
Leia também: Espumantes brasileiros - Principais produtores - Vinícola Irmãos Basso - Monte Paschoal
Tazzelenghe
Em italiano a expressão significa "cortar a língua" - uma referência a forte acidez do vinho produzido com esta uva tinta. Especialidade da região de Friuli-Venezia Giulia.
quarta-feira, 10 de outubro de 2018
Queijos- Queijos e vinhos pelo mundo - Queijo Edam
O queijo Edam tem sua origem nas aldeias rurais ao redor da cidade de Edam, no norte da Holanda.
No século XIV, a cidade de Edam tornou-se um importante porto de exportação de produtos lácteos, incluindo o queijo.
Alemanha, Inglaterra e França, em particular, eram grandes mercados de exportação. O queijo Edam, pequeno e esférico, de apenas 1,7 quilos, era ideal para ser transportado de barco e de navio. Esta é provavelmente a razão pela qual o queijo recebe também o nome de Edammer.
Hoje, o queijo é feito em toda a Holanda, não há restrições geográficas. O nome é usado para indicar um estilo de queijo, em vez de um local de origem.
Em 2010, a U.E concedeu o status IGT para o Edam feito na Holanda, que passa se reconhecido como Edam Holland.
Qualquer queijo Edam feito em outro país é portanto um Edam genérico e deve ser rotulado como "tipo Edam".
O Edam é um queijo semi-duro, amarelo pálido com sabor levemente picante e ligeiramente salgado.
É feito com leite pasteurizado parcialmente desnatado. E deve amadurecer cerca de 6 a 8 semanas antes de ir para as lojas.
Após a maturação é envolto em uma capa de parafina vermelha ou amarela.
Quando o assunto é vinho opte por vinhos brancos secos e ácidos ou por um Champagne de Vignerons.
Você sabia...
Champagne de Vignerons
Os Vignerons são artesãos de Champagne que cultivam, colhem, vinificam e comercializam seus próprios exemplares.
São em sua maioria vinícolas familiares que produzem em pequenas quantidades e que expressam um sabor real do terroir.
O rótulo coletivo "Les Champagnes de Vignerons" foi criado em 2001 pelo Syndicat Géneral des Vignerons de la Champagne", a fim de desenvolver a reputação dos vinhos de Champagne produzidos pelos vinicultores. Reúne 5.000 vinicultores que comercializam Champagne e partilham um conjunto de valores em comum.
Champagne de Vignerons representa apenas 30% das vendas totais de Champagne no mundo. E do total desses vinhos 45% do produto não sai da França. É vendido no mercado interno.
Em suma, há um mundo novo para descobrir. Nem todos os Champagnes de Vignerons são bons, mas há razões objetivas para eles serem.
Leia também: Queijos e vinhos pelo mundo - Ecir de L'Aubrac
segunda-feira, 8 de outubro de 2018
Espumantes brasileiros - Principais produtores - Vinícola Irmãos Basso - Monte Paschoal
Vindo da Itália, no final do século XIX, Vitório Basso aportou no Brasil com algumas mudas de videiras. No local denominado Mato Perso, hoje Município de Flores da Cunha.
Mais tarde em 1940, Hermindo Basso fundou a primeira vinícola da família, denominada Cantina Rural, que hoje constitui a Basso Vinhos e Espumantes, sediada em Monte Bérico Segundo Distrito de Farroupilha.
Seu portfólio conta com os seguintes Espumantes:
Espumaantes Monte Paschoal
Monte Paschoal Prosecco - Elaborado pelo Método Charmat.
Monte Paschoal Brut Rose - Elaborado com 199% Pinot Noir.
Monte Paschoal Moscatel - Elaborado com uvas aromáticas Moscatéis pelo Método Asti.
Monte Paschoal Moscatel Rose - Elaborado com as uvas aromáticas Moscato Bailey pelo Método Asti.
Monte Paschoal Brut - Elaborado com Chardonnay e Riesling Itálico.
Espumantes Dedicato
Para cada colheita, a Vinícola elabora um vinho espumante de edição limitada, selecionando uvas dos melhore vinhedos daquele ano.
Espumante Dedicato Brut Champenoise - Elaborado com Chardonnay e Pinot Noir pelo Método Tradicional.
Espumante Virtus (linha mais descontrída da vinícola)
Virtus Demi-Sec
Virtus Brut
Virtus Brut Rosé
Virtus Doce
Leia também: Espumantes brasileiros e principais produtores - Vinícola Hermann
Viura
A mais importante variedade branca da região de Rioja, na Espanha, onde é a fonte de vinhos secos simples. Também conhecia como Macabeo.
quarta-feira, 3 de outubro de 2018
Queijos e vinhos pelo mundo - Ecir de l'Aubrac
Queijo francês produzido ao sul do Maciço Central, nos planaltos de Aubrac.
Queijo pequeno - 180 gramas, elaborado com leite de vaca cru integral das raças Aubrac e Simental, que pastam nos platôs de Aveyron, cuja vegetação dá um sabor especial aos leites.
O Ecir de l'Aubrac é um queijo de fazenda, cuidadosamente moldado à mão, caracterizado pela sua fina crosta branca mofada e sua massa amarela cremosa.
Seu amadurecimento dura 6 a 8 semanas.
Seus aromas são ao mesmo tempo poderosos e sutis e seu sabor sugere mel e flores da montanha.
Este queijo faz parte dos queijos Aubrac desde 1987.
"Jean-Marie Cayla em 1987, lançou um queijo de leite cru chamado Ecir, batizado com o nome de um vento gelado que, quando soprava nas terras de Aubrac, criava nevascas muito brancas.
Em 2012 Jean-Marie Cayla se aposentou, mas o Ecir de Aubrac não parou de ser produzido, a fábrica de queijos foi passada para a Cooperativa Jeaune Montagne, que manteve a oficina, o pessoal e os métodos de produção."
Quando o assunto é vinho, para harmonizar opte por um Condrieu
Você sabia...
Condrieu
Localizado na margem direita do Rio Ródano, mais precisamente na região vinícola do norte do Rhône nas comunas de Condrieu, Chavanay, Saint-Pierre-de-Boeut, Limony, Saint-Michel-Sur-Rhone, Curé e Malleval., o terroir do Condrieu é famoso pelos seus vinhos brancos feitos 100% de Viognier.
Seco, rico em álcool e com um maravilhoso e inesperado perfume de flores de pêssego, damasco e violetas, os brancos de Condrieu são os melhores do Rhône e adquiriram há pouco status quase cult. Plantados desde os primeiros séculos da era cristã, os vinhedos de frente para o sul, em torno da cidade de Condrieu, na parte leste da Appellation, geraram por muito tempo vinhos semidoces, em geral com Botrytis, de colheita tardia, agora revividos com sucessos. Da perfumada mas temperamental cepa Viognier, nos anos 60 os vinhedos de Condrieu cobriam apenas 10 hectares.
Hoje, graças ao recente boom do Rhône, á febre global da Viognier e a alguns produtores de talento, a área tem 105 hectares.
As baixas produções e a pesada colheita nas encostas íngremes de Condrieu explicam em parte os preços altos dos vinhos de grande sucesso da Appellation
Leia também: Queijos e vinhos pelo mundo - Danish Blue
Fonte: Vinhos Francese -Robert Joseph
terça-feira, 2 de outubro de 2018
Espumantes brasileiros e principais produtores - Vinícola Hermann
A família Hermann, proprietários da importadora Decanter, compraram em 2009 um vinhedo de grande vocação em Pinheiro Machado, os 21,2 hectares estão situados a 430 metros de altitude, na Serra do Sudeste - Rio Grande do Sul.
O portfólio conta com 7 Espumantes:
Bossa 1 - Elaborado com 100% Chardonnay pelo Método Charmat.
Bossa 2 - Elaborado com 100% Chardonnay pelo Método Charmat
Bossa 3 - Elaborado com Pinotage, Cabernet Franc e Merlot pelo Método Charmat.
Bossa 4 - Elaborado com Moscato Bianco, Moscato Gialo e Malvasia pelo Método Asti.
Bossa 5 - Elaborado com 100% Prosecco pelo Método Charmat.
Lírica Crua - Elaborado com 80% Chardonnay, 10% Goveio, 10% Pinot Noir - Tomada de espuma pelo método Clássico. Não passa pelo processo de dégorgement, mantém, portanto, a sua pureza e essência tornando-a ainda mais rica pela presença das leveduras no interior da garrafa.
Lírica Brut - Elaborado com 75% Chardonnay, 25% Gouveio pelo Método Tradicional.
Leia também: Espumantes brasileiros e principais produtores - Vinícola Guatambu
Blaufrãnkisch
Variedade austríaca altamente considerada. Produz um vinho ardente e terroso. Também cresce na Hungria.
terça-feira, 25 de setembro de 2018
Queijos e vinhos pelo mundo - Danish Blue
Danish Blue é um queijo azul dinamarquês semi-macio com leves veios azul esverdeados, de textura cremosa e às vezes quebradiça, pequenos orifícios são indicadores onde a cultura do mofo foi injetada no queijo jovem. Seu sabor é forte, fresco, picante e quase amargo.
Conhecido como Danablu em sua terra natal.
Hanne Nielsen (1829-1903) foi a pioneira na história do queijo Danish Blue.
Em 1874, produziu o primeiro queijo azul dinamarquês inspirado no francês Roquefort, que conheceu em uma de suas muitas viagens de estudo ao exterior.
Cerca de 40 anos depois que Hanne Nielsen fez seu queijo azul. Marius Boel desenvolveu o Danablu em Funen. Hoje um dos maiores sucessos de exportação da Dinamarca, reconhecido pela UE como IGP dinamarquês.
Danablu é hoje fabricado a partir de leite de vaca e cremes homogeneizados, aos quais se acrescentam cultura de mofo naturais. O queijo fresco é perfurado com agulhas, porque a cultura do mofo precisa de muito oxigênio para se desenvolver.
Os queijos amadurecem por 5-6 semanas e são cuidadosamente virados a cada 3 dias.
Às vezes pode se apresentar quebradiço, o que não diminui seu sabor ou qualidade.
Quando o assunto é vinho, para harmonizar opte por vinhos fortificados como um Jerez Oloroso.
Você sabia...
"Vinhos Generosos de Jerez são definidos pelos Regulamentos do Consejo Regulador como vinhos secos (com uma quantidade máxima de açúcar residual de cinco gramas por litro) produzidos a partir da fermentação total do mosto, normalmente produzido a partir e uvas Palomino, ao fim do qual um filme de levedura conhecida como "flor" aparece sobre a superfície do vinho base.
A decisão do bodegueiro de fortalecer o teor alcoólico do vinho base a 15 ou 17% do volume determina o tipo de envelhecimento que o vinho sofrerá mais tarde. A partir deste ponto aparecem os diferentes tipos de vinhos Generosos.
Manzanilla - Fino - Amontillado - Oloroso - Palo Cortado
O Oloroso vinho indicado para a harmonização de hoje é produto da fermentação completa do mosto de uva Palomino , os Olorosos são vinhos "vocacionais" cujas estruturas especiais, aparentes desde o início, indicam aos provadores que o seu destino é o envelhecimento oxidativo. Uma fortificação inicial a 17% em volume previne o desenvolvimento do filme flor, e assim o vinho envelhece lentamente em contato constante com oxigênio à medida que desce pelo tradicional sistema de criaderas e solera. A perda gradual de água através das paredes de madeira do barril facilita um processo de concentração que permite ao vinho ganhar estrutura, maciez e complexidade."
Fonte : Sherrywines - Vinos de Jerez
Leia também: Queijos e vinhos pelo mundo - Danbo
Espumantes brasileiros e principais produtores - Vinícola Guatambu
A vitivinicultura na região da Campanha remota à década de 70, quando pesquisadores da Universidade de Daviz, na Califórnia, juntamente com pesquisadores da Universidade Federal de Pelotas identificaram uma larga faixa de terra na fronteira do Brasil com o Uruguai, de aproximadamente 270 mil hectares, naturalmente vocacionadas para o cultivo de uvas viníferas. Desta forma, a empresa americana NationalvDistillers investiu US$ 25 milhões no Projeto Almadém e foi pioneira na implantação da atividade em 1974, em Santana do Livramento.
Segundo o site da vinícola.
Contando com administração familiar e visando diversificar seus produtos, a cinquentenária Estância Guatambu, tradicional empresa do agronegócio, sendo referência na agricultura e pecuária, iniciou em 2003 o projeto de produção de uvas viníferas de Dom Pedrito, com a implantação do vinhedo com mudas importadas da França e Itália, visando aproveitar o excelente clima da Campanha Gaúcha.
Em 2007 firmou uma parceria com a Embrapa Uva e Vinho, com o objetivo de estudar e caracterizar o potencial da região da Campanha para a vitinicultura,.
A família Hermann Pötter lançou, com a consultoria do enólogo uruguaio Alejandro Cardoso, sua linha de Espumantes, que no primeiro ano 20111 já arrebatou a primeira Medalha de Ouro para o Poesia do Pampa Brut, no Oitavo Concurso Mundial Bruxelas Brasil.
Em 2013, a Guatambu inaugura a sua estância enoturística, a 14 Km da cidade de Dom Pedrito.
Seu portfólio conta com 7 Espumantes:
Linha Poesia do Pampa
Poesia do Pampa Brut - Elaborado com 80% Chardonnay e 20% Sauvignon Blanc pelo Método Tradicional.
Poesia do Pampa Demi-sec - Elaborado com Gewurztraminer e Chardonnay pelo Método Tradicional.
Linha Guatambu
Guatambu Rosé Brut - Elaborado com Gewurztraminer e Pinot Noir pelo Método Tradicional.
Guatambu Extra Brut - Elaborado com 100% Chardonnay pelo Método Tradicional.
Guatambu Nature - Elaborado com 100% Chardonnay pelo Método Tradicional
Linha Noite do Pampa
Guatambu Noite do Pampa Nature Brut - Elaborado com 100% Merlot pelo Método Tradicional.
Linha Angus
Angus Extra Brut - Lote especial criado pela Guatambu para a Associação Brasileira da raça Angus, feito com 100% Chardonnay pelo Método Tradicional.
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